Buscar

Oferta x Demanda estudo de caso (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Oferta x Demanda: o caso da 
Ferrari roxa 
Por Fernando Mantovani 
Outro dia entrei na loja da Ferrari. Meu sonho era poder sentar num carro 
desses. Conversa vai, conversa vem com o vendedor e saímos para fazer um 
test drive. Eu já estava no lucro: não só sentei, como dirigi uma Ferrari! Mas tinha 
um problema, como sair da loja com estilo? Para quem não sabe, a Ferrari só 
fabrica carros em cores limitadas. Pensei rápido: “legal, vou levar, mas quero 
uma roxa”. “Roxa não fabricamos, senhor”. Então, eu fui embora, já que a 
empresa não poderia atender à minha necessidade. 
Esta história é apenas para ilustrar a questão de oferta e demanda. No meu caso, 
eu não tinha intenção de comprar o carro e se ele dissesse que faria uma Ferrari 
roxa especialmente para mim, eu estaria encrencado. Porém, forço a reflexão 
de que não adianta você ter um produto de alto nível, se ele não atender à 
demanda do consumidor. 
Oferta x Demanda 
Ouvimos o tempo todo as empresas falarem do apagão de mão de obra 
qualificada no mercado. Por outro lado, muitos profissionais com qualificação 
não conseguem emprego. Por que há esse descasamento entre oferta e 
demanda? 
Primeiro, é preciso entender o que é essa qualificação que as companhias 
procuram. Ter um diploma de uma faculdade respeitada, um MBA no currículo 
e falar russo fluente não vai garantir a vaga, se o que a empresa procura é 
alguém que conheça sobre impostos estaduais do norte e nordeste e 
tenha inglês intermediário. Isso não faz de você um profissional desqualificado 
ou menos valioso, simplesmente não é o que o mercado demanda no momento. 
A qualificação que empresas buscam, muitas vezes, não vem acompanhada de 
títulos acadêmicos. Ela pode estar muito mais relacionada com a prática da 
https://www.roberthalf.com.br/submit-resume
https://www.roberthalf.com.br/blog/recolocacao-profissional-o-que-se-deve-fazer
https://www.roberthalf.com.br/blog/recolocacao-profissional-o-que-se-deve-fazer
https://www.roberthalf.com.br/blog/6-obstaculos-para-sua-fluencia-em-ingles
função, com o conhecimento adquirido no uso diário de um sistema, com 
resultados reais em experiências anteriores. Quem tem pouco tempo de 
mercado ou não teve oportunidade de atuar em seu emprego, atual ou anterior, 
com o que está sendo pedido agora, pode, por exemplo, fazer um trabalho 
temporário ou mesmo pro bono para aprender a lidar com a nova ferramenta e, 
assim, estar apto para próximas oportunidades. 
No mercado de trabalho, é preciso ter a visão do todo. Em alguns momentos, 
precisamos ser uma Ferrari roxa. 
* Fernando Mantovani é diretor de operação da Robert Half. Este artigo foi 
publicado em primeira mão no blog Sua Carreira, Sua Gestão, da Exame.com. 
 
 
https://www.roberthalf.com.br/blog/profissionais-temporarios-sao-cada-vez-mais-demandados-pelo-mercado
https://www.roberthalf.com.br/blog/profissionais-temporarios-sao-cada-vez-mais-demandados-pelo-mercado
http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/sua-carreira-sua-gestao/2016/02/19/minha-ferrari-roxa/
http://exame.abril.com.br/

Continue navegando