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EFEITOS DO TREINAMENTO AERÓBICO SOBRE A SAÚDE DO IDOSO E

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EFEITOS DO TREINAMENTO AERÓBICO SOBRE A SAÚDE DO IDOSO: UM 
ESTUDO DE REVISÃO SISTEMÁTICA 
 
Karoleen Mattoso dos Santos1 
Vitória Raquel da Silva Loreto2 
Ana Paola Beltrão Montes3 
Victor Gonçalves Corrêa Neto4 
Paulo Pimentel5 
Victor Hugo do Rosário6 
Felipe Triani7 
 
 
RESUMO 
Os exercícios físicos podem ajudar as pessoas a manterem o maior vigor possível, 
melhorar a função em diversas atividades e assim, aumentar a qualidade de vida na 
medida que envelhece, além disso, à medida que um indivíduo envelhece, sua 
qualidade de vida é fortemente determinada por sua habilidade de manter autonomia 
e independência e, portanto, dependente do controle das prováveis doenças 
crônicas já presentes. Desse modo, o objetivo desse trabalho é analisar por meio de 
uma revisão na literatura os efeitos do treinamento aeróbico sobre a saúde do idoso. 
Foram pesquisados artigos no Google Acadêmico e SciELO, que abordassem a 
importância e benefícios dos exercícios aeróbicos para idosos. Foram usadas 
palavras-chave no mecanismo de busca, são essas: “idoso”, “exercícios aeróbicos”, 
“treinamento aeróbico”, “atividade física”, “exercícios”, “hidroginástica”. Foram 
encontrados 24 estudos que demonstram a duração do programa de atividade física 
(semanas/meses) variou entre dez semanas e seis meses; a duração das sessões 
(horas/ minutos) entre 45 minutos a uma hora e a frequência (número de vezes por 
semana) de uma a três vezes por semana. Foi percebido que os exercícios de 
dança aeróbica, andar de bicicleta, caminhada, natação e hidroterapia são 
benéficos para a saúde do idoso. 
 
Palavras-chave: Idoso; Saúde; Autonomia; Terceira idade; Educação Física. 
 
INTRODUÇÃO 
O envelhecimento da população brasileira está relacionado a um fenômeno 
mundial. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), em seu último relatório 
técnico “Previsões sobre a população mundial”, elaborado pelo Departamento de 
Assuntos Econômicos e Sociais, nos próximos 43 anos o número de pessoas com 
 
1
 Faculdade Gama e Souza, Bacharelado em Educação Física 
2
 Faculdade Gama e Souza, Bacharelado em Educação Física 
3
 Faculdade Gama e Souza, Fisioterapia 
4
 Faculdade Gama e Souza, Mestre em Educação Física 
5
 Faculdade Gama e Souza, Mestre em Ciências da Motricidade Humana 
6
 Faculdade Gama e Souza, Mestre em Educação 
7
 Faculdade Gama e Souza, Mestre em Ciências Humanas 
 
mais de 60 anos de idade será três vezes maior do que o atual. Os idosos 
representarão um quarto da população mundial projetada, ou seja, cerca de 2 
bilhões de indivíduos (no total de 9,2 bilhões). No critério da Organização Mundial da 
Saúde (OMS), é considerado idoso o habitante de país em desenvolvimento com 60 
anos ou mais e o habitante de país desenvolvido com ou acima de 65 anos. Em 
2050, a expectativa de vida nos países desenvolvidos será de 87,5 anos para os 
homens e 92,5 para as mulheres (contra 70,6 e 78,4 anos em 1998). Já nos países 
em desenvolvimento, será de 82 anos para homens e 86 para mulheres, ou seja, 21 
anos a mais do que os 62,1 e 65,2 atuais (FELIX, 2007). 
Os exercícios físicos podem ajudar as pessoas a manterem o maior vigor 
possível, melhorar a função em diversas atividades e assim, aumentar a qualidade 
de vida na medida que envelhece, além disso, à medida que um indivíduo 
envelhece, sua qualidade de vida é fortemente determinada por sua habilidade de 
manter autonomia e independência e, portanto, dependente do controle das 
prováveis doenças crônicas já presentes. (OLIVEIRA, 2010). 
Homens e mulheres idosos com menor atividade física têm também menor 
massa muscular e maior prevalência de incapacidade física (PÍCOLI et al, 2011). 
Incapacidade funcional é comumente definida como a restrição da capacidade do 
indivíduo de desempenhar atividades normais da vida diária. Refere-se também a 
limitações específicas no desempenho de papéis socialmente definidos e de tarefas 
dentro de um ambiente sociocultural e físico particular (RABELO; CARDOSO, 2007). 
Uma velhice bem sucedida revela-se em idosos que mantém autonomia, 
independência e envolvimento ativo com a vida pessoal, com a família, com os 
amigos, com o lazer com a vida social (NERI, 2004). 
Existe uma série de estudos que ressaltam os benefícios do exercício físico 
para com a saúde, mostrando melhoras nos quadros de hipertensão arterial, 
diabetes, osteoporose e significativo aumento na qualidade de vida dessas pessoas, 
desta forma, o exercício físico pode e deve ser encarado como uma das principais 
ferramentas do processo saúde doença, pois a contribuição que ele traz beneficia 
tanto o indivíduo idoso, principal alvo para esta relação, quanto o poder público com 
os gastos no sistema público de saúde (ZAGO, 2010). 
A American College Sports Medicine (ACSM) em 2003 disse que mesmo que 
a participação em programas de atividade física não aumente os níveis de 
performance fisiológica, ela aumenta o status de saúde, reduzindo os fatores de 
 
risco para doenças cardiovasculares mantendo também a funcionalidade física, 
podendo ter grande impacto sobre a qualidade de vida do idoso. Após sabermos 
tudo isso, percebemos que para o idoso a sua independência, com o ato de poder 
caminhar sem ajuda, sentar-se sem dificuldade e poder cuidar de si gera nela uma 
qualidade de vida psicológica e física notavelmente satisfatória. 
Segundo Matsudo (2001), os efeitos do processo de envelhecimento sobre a 
capacidade aeróbica são: redução do VO2máx após a chegada dos 50 anos, a cada 
ano se reduz em 10%; 1,5ml.kg.min em idosos acima do 80 e diminuição do débito 
cardíaco. 
Em se tratando dos efeitos do exercício sobre a saúde do idoso, o 
posicionamento oficial da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia sobre 
atividade física para o indivíduo idoso estabeleceu algumas recomendações de 
treinamento, envolvendo os exercícios de força, aeróbicos e de flexibilidade 
(NÓBREGA et al., 1999). No entanto, essas recomendações foram feitas no final do 
século XX. Dessa maneira, considerando os avanços científicos, se faz necessário 
fazer uma revisão na literatura para atualização dessas recomendações. Desse 
modo, o objetivo desse trabalho é analisar por meio de uma revisão na literatura os 
efeitos do treinamento aeróbico sobre a saúde do idoso. 
 
METODOLOGIA 
 
Este é um trabalho de revisão sistemática que pode ser definido como uma 
revisão planejada para responder uma pergunta específica e que utiliza métodos 
explícitos e sistemáticos para identificar, selecionar e avaliar criticamente os 
estudos, e para coletar e analisar os dados destes estudos incluídos na revisão 
(ATALLAH, 1998). 
Foram pesquisados artigos no Google Acadêmico e SciELO, que abordassem 
a importância e benefícios dos exercícios aeróbicos para a terceira idade. Foram 
usadas palavras-chave no mecanismo de busca, são essas: “idoso”, “exercícios 
aeróbicos”, “treinamento aeróbico”, “atividade física”, “exercícios”, “hidroginástica”. 
Foram excluídos aqueles datados antes do ano 2000, com idade inferior a 60 
anos, sem capacidade para andarem sozinhos, com auxílio de órteses e 
comprometimentos cardiopulmonares diagnosticados. Foram encontrados pouco 
mais de 8.210 artigos que tratassem de exercícios aeróbicos para idosos, também 
 
foram excluídos aqueles que apenas abordavam outros tipos de atividade física que 
não incluísse atividades aeróbicas. 
Após a análise dos títulos e resumos de alguns destes artigos, muitos foram 
excluídos por não fazerem parte dos critérios utilizados. Os artigos escolhidos foram 
aqueles que trabalhavam com testes físicos em idosos que envolviam algum tipo de 
atividade aeróbica. Idosos que tinham uma independência física moderada ou 
nenhuma, que optavam pela atividade em questão por determinações médicas ou 
gosto pessoal. Foram analisados resultados benéficos que associassem as 
atividades aeróbicas á melhoriasda capacidade funcional, ou capacidade aeróbica, 
ou flexibilidade, ou fortalecimento muscular, ou melhora da autoestima, ou melhora 
do social, ou melhora da independência para atividades diárias. Conforme os 
critérios de inclusão predeterminados, foram escolhidos 24 artigos sobre o assunto 
em questão. Todos os presentes estudos utilizaram de exercícios aeróbicos com ou 
sem outros tipos de atividades físicas. 
 
RESULTADOS 
 
Após a análise dos estudos, que foram selecionados para compor a presente 
revisão, foi elaborado um quadro que sintetisa os principais achados da 
investigação, conforme segue no quadro 1: 
 
Quadro 1 - Características dos artigos selecionados nesta revisão sistemática. 
ESTUDO OBJETIVO MÉTODO RESULTADO 
Alves, Mota, Costa e 
Alves ( 2001) 
Verificar o efeito da 
prática de 
hidroginástica sobre 
a aptidão física do 
idoso associada à 
saúde. 
- 74 mulheres 
37 – 2X na semana 
(3 meses) 
37 - Grupo controle 
- Não praticantes de 
atividade física 
- Testes de RIKLI e 
JONES, testes de 
força e resistência. 
Observou-se no grupo 
da hidroginástica um 
melhor desempenho 
em todos os pós-
testes, quando 
comparados com os 
resultados do próprio 
grupo no pré-teste e 
com o controle no pós-
teste. 
Amorim, e Dantas 
(2002) 
O objetivo geral 
centra-se na 
influência do 
treinamento da 
capacidade aeróbica 
sobre a autonomia 
- 26 ambos os sexos 
- 60 á 69 anos 
- Não praticantes de 
atividade física 
- Testes Canadian 
Aerobic Fitness. 
Os resultados 
respondem à 
necessidade de 
comprovação do 
objetivo do trabalho 
que consiste em 
 
funcional e qualidade 
de vida num grupo de 
idosos submetidos a 
um programa de 
condicionamento 
físico com duração 
de 12 semanas 
provar que o 
condicionamento 
aeróbico aplicado a 
um grupo de idosos 
influencia 
significativamente na 
autonomia e na 
qualidade de vida 
desta população. 
Carvalho, Mota e 
Soares (2003) 
Avaliar a tolerância 
cardiovascular de 
dois programas de 
treino Ginástica de 
Manutenção e 
Musculação. 
- 12 mulheres 
- 7 homens 
- 65 á 81 anos 
-Exame 
eletrocardiográfico. 
Os resultados 
mostram que as 
diferenças nos valores 
da FC, PAS e PAD 
entre os dois regimes 
de treino não foram 
estatisticamente 
significativas, sendo a 
intensidade do esforço 
em ambas as sessões 
de atividade física 
considerada como 
adequada e com boa 
tolerância 
cardiovascular. 
Caromano, Ide, 
et al(2006) 
Investigar os efeitos 
de dois programas de 
treinamento na 
manutenção na 
prática de exercícios 
em idosos. 
- 18 mulheres 
- 2 homens 
- Média de 68,7 ± 3,5 
anos 
- Não praticantes de 
atividade física 
- G.A (grupo de 
exercícios gerais.) 
- G.B (caminhada) 
- 16 semanas de 
programa de 
treinamento 
- 2x por semana 
- 1h de caminhada ou 
exercícios gerais. 
De forma geral, a 
manutenção da prática 
de atividade física, 
independente da 
atividade treinada, 
preservou ou melhorou 
as funções estudadas, 
enquanto o abandono 
produziu piora dessas 
funções sem, no 
entanto, os 
participantes que 
abandonaram a prática 
de exercícios físicos 
não perderam 
totalmente os ganhos 
obtidos com o 
treinamento. 
Krinski, Elsangedy, 
et al.(2006) 
 
 
Analisar os efeitos do 
exercício aeróbio e 
resistido no perfil 
antropométrico e 
respostas 
cardiovasculares de 
idosos portadores de 
hipertensão arterial 
- 53 idosos ambos os 
sexos 
- Idade média de 
64,28 ± 4,7 anos 
- Portadores de HA 
- Não praticante de 
A.F 
- Questionário IPAQ, 
Treinamento resistido 
de intensidade baixa a 
moderado, associado 
ao exercício aeróbio, 
podem ser usados 
como tratamento não 
farmacológico em 
indivíduos hipertensos. 
 
(HA). 
 
balança digital, 
estadiômetro de 
madeira, IMC, 
compasso científico. 
 
Miranda e Rabelo 
(2006) 
Verificar os efeitos de 
um programa de 
atividade física na 
capacidade aeróbia 
de mulheres idosas, 
assim como 
comparar a 
capacidade aeróbia 
de mulheres idosas 
praticantes de 
atividade física, com 
valores referenciais. 
- 20 Mulheres 
- 60 á 64 anos 
- Praticantes de 
atividade físicas 
aeróbicas por 3 
meses. 
- Teste de caminhada 
de seis minutos. 
Descobriram que não 
houve diferença 
significativa ao nível 
de em relação as 
medias. Acredita-se 
que pelo fato das 
voluntárias deste 
estudo terem um 
histórico de atividade 
física, realizando 
treinamento aeróbicos, 
localizados, danças, 
alongamentos, entre 
outros, constatou-se a 
importância do 
exercício físico, 
possibilitando ao idoso 
manter uma qualidade 
de vida. 
Zarpellon, Cardoso e 
Aguiar (2006) 
Verificar a auto-
estima e a auto-
imagem e a sua 
relação 
com os fatores 
motivacionais de 
ingresso e de 
permanência de 
idosos em um 
programa de 
hidroginástica. 
- 53 mulheres 
- 7 homens 
- 60 á pouco mais de 
80 anos 
- Praticantes e não 
praticantes de 
atividade física 
- Teste de Steglich. 
De acordo com os 
resultados, verifica-se 
que a maioria dos 
idosos possui alta 
auto-estima e alta 
auto-imagem 
concluindo que a 
participação em 
programa regular de 
atividades físicas, 
contribui de forma 
significativa, para a 
melhoria da 
autoimagem 
e auto-estima de 
idosos. 
Mattos e Farinatti 
(2007) 
Verificar os efeitos de 
um programa de 8 a 
10 semanas de 
treinamento aeróbio, 
com volume e 
intensidade 
reduzidos, sobre a 
aptidão físico-
funcional de 
mulheres idosas. 
- 16 mulheres 
8 – G. Controle 
8- G. Experimental 
- 68 á 82 anos 
- 2 á 3x na semana 
-Teste de autonomia 
funcional; teste de 
exercício submáximo 
em cicloergómetro. 
Não foram 
encontradas 
diferenças no Indice 
de Autonomia 
Exprimida em pré e 
pós-teste. Porém em 
Ind. de autonomia 
Potencial e Ind. Senior 
da autonomia da ação, 
houve mudanças 
estatisticamente 
 
significativa. Enfim, 
houve aumento no 
tempo total em que o 
grupo experimental 
realizou as sessões de 
treinamento no 
período observado. 
Coelho e Carmo 
(2007) 
Comparar os 
benefícios da prática 
regular da caminhada 
e de hidroginástica 
em um grupo de 
idosas. 
- 30 idosos 
15 – Caminhada 
15 – Hidroginástica 
- Teste PAR-Q 
- 60 á 75 anos 
-Não praticante de 
atividade física 
- 3x na semana 
- 60% da Intensidade 
Máxima 
. 
Ambas as atividades 
apresentam 
resultados positivos no 
pós-teste. No entanto 
na caminhada 
observa-se maiores 
ganhos se 
comparados à 
hidroginástica. Quanto 
às atividades de treino, 
por serem aeróbicas, 
estudos afirmam 
melhoria no 
condicionamento 
geral. 
Carmo, Mendes e 
Brito (2008) 
Comparar a 
capacidade funcional 
de idosas sedentárias 
e de idosas 
fisicamente ativas em 
relação às atividade 
da vida diária, pelo 
protocolo de 
avaliação GDLAM. 
- 30 mulheres 
15 – IFA (ativas) 
15 – ISS (não ativas) 
- Idade média de 67,4 
± 1,4 anos 
-C10M, LPDV, LCLC, 
LPS. 
Idosas fisicamente 
ativas apresentou 
melhores resultados 
em todos os testes do 
GDLAM em relação ao 
grupo de controle. 
Hallage(2008) Analisar os efeitos de 
um programa de 12 
semanas de 
treinamento com 
DASt nos 
componentes da 
aptidão funcional de 
mulheres idosas. 
- 13 mulheres 
- 60 á 70 anos 
- Não praticante de 
atividade física 
- Testes de pressão 
arterial. 
Dentre os efeitos do 
treinamento com 
DASt, foi observado 
um aumento da força, 
do equilíbrio dinâmico 
e agilidade, da 
flexibilidade e da 
aptidão cárdio-
respiratória, sugere-se 
que a modalidade de 
DASt seja utilizada 
como uma estratégia 
para promover a 
melhora da aptidão 
funcional de mulheres 
idosas aparentemente 
saudáveis. 
Lanuez e Filho (2008) Avaliar o efeito dos 
exercícios na aptidão 
- 40 idosos de ambos 
os sexos 
Todos os 
determinantes de 
 
motora por meio de 
dois diferentes 
programas: o grupo 
dos exercícios 
aeróbios e o grupo 
que realizou 
exercícios de 
flexibilidade e 
equilíbrio. 
- 60 á 90 anos 
- Não praticantes de 
A. F. Por no mínimo 6 
meses. 
- Testes de Romber, 
Teste de Berg. 
aptidão motora 
apresentaram melhora 
significativa no grupo 
de exercícios de 
flexibilidade e 
equilíbrio, como no 
grupodos exercícios 
aeróbios, observou-se 
que o grupo de 
exercícios obteve 
resultados satisfatórios 
no teste da 
caminhada, na 
diminuição da pressão 
arterial sistólica, 
quando comparado ao 
grupo controle. 
Borges e Moreira 
(2009) 
Verificar a influência 
da prática regular de 
atividades físicas nos 
níveis de autonomia 
para o desempenho 
nas AVDs (atividades 
da vida diária) e 
AIVDs (atividades 
instrumentais da vida 
diária) em idosos. 
- 44 idosos 
24 – Praticantes de 
AF (12 – atividades 
recreativas e 
rítmicas, 12 – 
musculação) 
24- Não praticante de 
AF 
- Testes com escala 
de Katz, escala de 
Lawton. 
Os resultados 
encontrados apontam 
que os indivíduos 
sedentários 
apresentam nível 
inferior de autonomia 
para o desempenho 
nas AVDs e AIVDs 
quando comparados 
aos indivíduos ativos 
fisicamente, tendo 
maior incidência entre 
os idosos avançados. 
E.S. Nunes e Santos 
(2009) 
Com o intuito de 
avaliar o impacto na 
capacidade funcional 
de idosos de 
diferentes programas 
de actividade física. 
- 113 mulheres 
38 – Hidroginástica 
38 – Caminhada 
37 – Lian Gong 
- Praticantes de 
atividade física há 3 
anos. 
- Testes de RIKLI e 
JONES, caminhar 6 
minutos. 
Os participantes da 
atividade de LG, 
possuem um IMC 
inferior comparado 
com os outros grupos. 
O grupo de caminhada 
mostrou ter mais força 
nos MMII, enquanto o 
grupo de 
hidroginástica tem 
mais força nos MMSS. 
Nos testes de 
flexibilidade não foram 
encontradas 
diferenças 
significativas. Com o 
resultado final dos 
outros testes, 
concluiram que o 
grupo Hidroginástica é 
 
o grupo mais ativo. 
Pedrinelli, Garcez-
Leme , et al (2009) 
Explicar como a 
atividade física pode 
trazer benefícios ao 
aparelho 
musculoesquelético 
dos idosos e expor 
quais são os 
exercícios 
usualmente indicados 
para essa população, 
numa revisão da 
literatura atual. 
- Avaliação pré-
participação; 
Alongamentos (3 á 5 
repetições, 
aumentando 
gradualmente até 10; 
mantendo o músculo 
de 10 á 30 
segundos); 
Fortalecimento 
muscular (uso de 
pesos ou faixas 
elásticas; 30% da 
força máxima 
aumentando 
gradativamente até 
75%; contrações de 6 
á 10 segundos no 
máximo com 
repetições de 8 á 10); 
Aeróbicos ( 50 e 75% 
da Fcmáx, mínimo de 
20 á 30 min por dia, 
3-4x na semana). 
Cada vez maior de 
associar exercícios 
aeróbios com 
exercícios resistidos. 
Os programas de 
exercícios devem ser 
individualizados 
conforme as 
necessidades 
específicas do idoso. A 
aderência a longo 
prazo ao programa 
proposto é necessária 
para que se 
mantenham os 
benefícios ganhos pela 
prática da atividade 
física. 
Gularte, Gonçalves, 
et al.(2010) 
Avaliar o risco de 
quedas em idosas 
que praticam 
atividades físicas e 
idosas sedentárias. 
- Grupos com 
mulheres idosas 
ácima dos 60 anos 
- Praticantes e não 
praticantes de 
atividade física 
- Testes de Timed Up 
and Go (TUG), 
Escala Funcional de 
Berg, Performance 
Oriented Mobility 
Assessment. 
Concluiu-se que as 
idosas sedentárias 
apresentaram menor 
mobilidade funcional, 
maiores déficits no 
equilíbrio e alterações 
na marcha quando 
comparadas a idosas 
que praticavam 
exercício físico 
regularmente. Dessa 
forma, concluímos que 
a prática de exercício 
físico contribuiu para a 
redução do risco de 
quedas. 
Monteiro, Fiani, et 
al.(2010) 
Verificar os efeitos de 
13 semanas de 
treinamento aeróbico 
sobre a pressão 
arterial, o índice de 
massa corpórea e a 
glicemia em idosas 
com diabete tipo 2. 
- 22 mulheres 
11- com treinamento 
aeróbico 
11- sem treinamento 
aeróbico 
- Idade média de 61,0 
± 9,1) 
- Não praticantes de 
A.F 
Os resultados do 
presente estudo 
demonstraram que 13 
semanas de 
treinamento aeróbico é 
capaz de promover 
reduções significativas 
na glicemia e na 
pressão arterial em 
 
- 13 semanas de 
treinamento aeróbico. 
idosas diabéticas. 
Caromano e Kerbauy 
(2011) 
Propõe a discutir 
detalhadamente a 
evolução do 
desempenho físico 
de quatro pessoas 
idosas, previamente 
sedentárias, que 
participaram de um 
treinamento físico em 
grupo e 
apresentaram 
evoluções 
significativamente 
diferentes. 
- 4 mulheres 
- 67 á 69 anos 
- Testes com ficha de 
avaliações de 
desempenho para 
idosos, teste de 
desemprenho motor 
manual. 
Para os quatro 
participantes , o 
programa de 
treinamento produziu 
melhores índices em 
várias medidas 
estudadas, embora 
com intensidades 
diferentes segundo a 
modalidade praticada. 
Os efeitos da 
manutenção variaram 
em intensidade em 
alguns testes, mas, de 
maneira geral . 
produziram melhora ou 
preservação do quadro 
funcional. 
Moraes, Souza, et al 
(2011) 
Investigar os efeitos 
de um programa de 
TF multicomponente 
(treinamento 
aeróbico, força, 
flexibilidade e 
equilíbrio) na PA, 
aptidão física e 
capacidade funcional 
de idosos com HA. 
- 36 idosos com HA 
 - 12 semanas de 
programa 
- 2x na semana (60 
min cada) 
- Teste de força, 
flexibilidade, 
capacidade aeróbica, 
capacidade funcional. 
Houve melhora da 
capacidade aeróbica, 
além de efeitos 
indiretos, como 
melhora no 
metabolismo da 
glicose e redução da 
massa corporal, o TF 
promove redução da 
resistência vascular 
periférica, do débito 
cardíaco, da atividade 
nervosa simpática, do 
volume plasmático e 
da função endotelial. 
Locks, Ribas, et al. 
(2012) 
Verificar os efeitos da 
associação do 
treinamento aeróbio e 
resistido nas 
respostas 
cardiovasculares de 
idosos. 
- 11 ambos os sexos 
- Idade média de 70 ± 
5 anos 
-Exercícios 2x na 
semana 
- 12 semanas de 
programa 
- Mínimo de 4 
semanas sem 
atividade física antes 
dos testes 
- Testes Baseline, 
avaliação da aptidão 
cárdiorespiratória. 
Observou-se que, 
entre 8 e 12 semanas 
de treinamento aeróbio 
e resistido, houve 
aumento na distância 
percorrida pelos 
idosos, observaram 
melhor desempenho 
no teste de caminhada 
em mulheres idosas 
após 12 semanas de 
hidroginástica duas 
vezes por semana, 
que incluía exercícios 
aeróbios e para força e 
 
resistência dos 
membros superiores, 
inferiores e 
abdominais. 
Ueno, Gobbi, 
Teixeira, et al. (2012) 
 
 
Analisar e comparar 
o efeito de três 
diferentes 
modalidades de 
atividade física 
sistematizada: dança, 
atividade física geral 
e musculação, na CF 
de idosos. 
 
- 80 mulheres 
- 14 homens 
- Idade média 64,06 ± 
7,38 
- Praticantes de 
atividade física 
49 – G. Ativ. Fís. 
Geral 
16 – G. De Dança 
29 – G. Musculação 
- Testes motores da 
American Alliance for 
Health, Physical 
Education, 
Recreation and 
Dance. 
 
Os participantes do 
grupo atividade física 
geral obtiveram 
melhora dos 
resultados nos 
componentes: 
resistência de força, 
agilidade e equilíbrio 
dinâmico. 
Coelho, Souza, 
Bortoluzzi, et al. 
(2014) 
Comparar a força e a 
capacidade funcional 
entre idosos 
praticantes de 
musculação, 
hidroginástica e não 
praticantes de 
exercícios físicos. 
- 36 idosos 
12-musculação 
12-hidroginástica 
12-sem A.F. 
- Média de 63,6±4,1 
anos 
- Questionário 
Internacional de 
Atividade Física 
(IPAQ). A avaliação 
da força máxima 
(1RM). 
O grupo praticante de 
musculação 
apresentou os maiores 
valores de força 
máxima, quando 
comparado ao 
praticante de 
hidroginástica e não 
praticante de 
exercícios físicos. 
Além disso, os grupos 
praticante de 
hidroginástica e não 
praticante de 
exercícios físicos não 
apresentaram 
diferenças na força. 
Santos, Cotta 
Carvalho, et al. 
(2016) 
Analisar os 
parâmetros da 
marcha e o equilíbrio 
corporal dos idosos 
após um programa 
de exercícios 
aeróbicos e 
terapêuticos. 
- 24 idosos 
12 – Exer. Aeróbicos 
12 – Exer. 
Terapêutico 
- 60 á 74 anos 
- 3x na semana 
- 16 semanas de 
programa 
- Escala de Berg, 
protocole de Cerny. 
Descobriu-se 
benefícios de ambos 
os programas de 
exercícios, um 
programa de 
exercícios aeróbios 
também beneficiou a 
velocidade e o 
equilíbrio desses 
indivíduos, mas o 
programa que 
priorizou a 
 
coordenação motora e 
o equilíbrio corporal 
demonstrou maiores 
benefícios em relaçãoa velocidade da 
marcha e o equilíbrio 
corporal dos idosos. 
Fonte: os autores 
 
DISCUSSÃO 
 
No primeiro estudo de Miranda e Rabelo (2006), pode-se observar que com 
um único programa de treinamento aeróbico não houve ganhos ou mudanças 
significativas, talvez pelo fato das voluntárias deste estudo terem um histórico de 
atividade física, realizando treinamento aeróbicos, localizados, danças, 
alongamentos, entre outros. Deste modo constatou-se a importância do exercício 
físico, para se obter mais saúde, prevenir doenças e minimizar a degeneração 
provocada pelo envelhecimento, possibilitando ao idoso manter uma qualidade de 
vida ativa. 
No estudo de Silva Coelho e Carmo Coelho(2007), mostrou que mesmo com 
um período de 12 semanas, notou-se alterações positivas no que se refere a 
melhoria da autonomia do idoso e as atividades de treino, por serem aeróbicas, os 
estudos afirmaram melhoria no condicionamento geral. Ambas as atividades 
possuem benefícios e dão ao idoso uma maior capacidade de realização das 
atividades diárias. Já no estudo de Tatiane Hallage(2008), em 12 semanas de 
treinamento com dança aeróbica e step de baixo impacto sobre a aptidão funcional 
de mulheres idosas, houve uma redução da circunferência da cintura, uma melhor 
aptidão cardiorrespiratória, melhora da flexibilidade, aumento da força, agilidade e 
equilíbrio dinâmico. Acredita ser uma das melhoras estratégias de treinamento 
aeróbico para se trabalhar no Brasil, devido ao fato de suportar grande número de 
pessoas dependendo do tamanho do ambiente. Amorim e Dantas(2002), em seu 
estudo observaram que na capacidade aeróbica, após os testes houve, 
estatisticamente, uma melhora significativa, o que corrobora com a literatura, que 
revela que idosos submetidos a um condicionamento aeróbico regular, tendem a 
produzir melhoras fisiológicas mensuráveis. Pode-se concluir também que o 
 
condicionamento físico aeróbico colabora para a melhoria da autonomia do idoso 
sendo assim, melhorando a qualidade de vida do indivíduo. 
Matos e Farinatti (2007), perceberam um treinamento aeróbico com volume e 
intensidade reduzidos dá melhoras significativas na autonomia potencial e maior 
tempo em sessões de treinamento. Pedrinelli, Garcez-Leme et al(2009), concluíram 
que, fragilidade óssea, dores articulares e decréscimo da função podem ter seu 
efeito minimizado por meio da prática regular de exercícios que não sobrecarreguem 
as articulações, como: andar de bicicleta, natação, caminhada, dança, e 
hidroterapia. E.S Nunes e Santos (2009), dizem que a caminhada e hidroginástica 
aumentaram a capacidade motora dos idosos e que são atividades que podem ser 
consideradas complementares. Zarpellon, Cardoso, et al(2006), em sua pesquisa 
viram que a prática de hidroginástica traz melhorias da saúde mental, convívio social 
e o gostar de atividades físicas no meio líquido. Os idosos que praticam esta 
atividade apresentam elevada autoestima e autoimagem. 
Terumi, Teixeira et al(2012), concluíram que idosos que fizeram treinamento 
de atividade física geral, obtiveram melhoras significativas nos componentes: 
agilidade e equilíbrio dinâmico e resistência de força. Gularte, Gonçalves et al(2010), 
viram que idosas sedentárias apresentaram menor mobilidade funcional, maiores 
déficits no equilíbrio e alterações na marcha quando comparadas a idosas que 
praticavam exercício físico regularmente. Concluíram que a prática de exercício 
físico contribuiu para a redução do risco de quedas. Caromano, Ritomy et al(2006), a 
manutenção da prática de atividade física, independente da atividade treinada, 
preservou ou melhorou as funções estudadas, viram que mesmo que haja abandono 
das atividades, não se perde totalmente os ganhos obtidos. Coelho, Souza (2014), 
em seu estudo observaram que os ganho de força dos idosos foi maior nas 
atividades de força comparado aos praticantes de hidroginástica. Caromano e 
Kerbauy (2011), o programa de treinamento produziu melhores índices em várias 
medidas estudadas. Os efeitos da manutenção variaram em intensidade em alguns 
testes, mas, de maneira geral . produziram melhora ou preservação do quadro 
funcional. A força dos músculos dos membros inferiores estudados manteve-se ou 
melhorou para os praticantes de atividade física. Locks, Romanovitch et al(2012), A 
combinação do treinamento aeróbio e resistido, apenas duas vezes por semana, 
pode ser uma estratégia eficiente para a redução dos riscos para doenças 
 
coronarianas e cardiovasculares, em curto e médio prazos, em idosos 
independentes. 
 
Dias Borges e Moreira (2009), um estilo de vida ativo pode retardar os 
impactos associados ao envelhecimento, mantendo assim os idosos independentes 
para a realização das tarefas cotidianas por mais tempo. Com isso foi possível 
concluir que o sedentarismo pode acelerar o decréscimo da capacidade funcional, 
levando a dependência para o desempenho das atividades cotidianas. Observaram 
também que o fato de já ter praticado atividade física com regularidade, por um curto 
período de tempo em algum momento da vida, não acrescenta benefícios marcantes 
a capacidade funcional. Desta forma, constatou-se que a prática deve ser contínua 
ao longo dos anos bem como manter uma frequência semanal adequada. Neste 
aspecto, verificou-se ainda que, mesmo quando a prática regular de atividades 
físicas for iniciada em uma fase tardia da vida, seus adeptos conquistam uma melhor 
qualidade de vida e recuperam ou mantêm sua autonomia funcional. M. de Moraes, 
R. M. Souza, et al (2011), o protocolo de exercícios físicos foi eficiente para melhorar 
quantitativamente o desempenho dos testes de força muscular, de equilíbrio e de 
capacidade aeróbica, e também aumentou a frequência de indivíduos que 
alcançaram a faixa de valores de referência para força muscular e capacidade 
aeróbica. Um programa de TF multicomponente com frequência semanal reduzida 
pode contribuir para a redução do IMC, da glicemia, da PA e para a melhora da 
aptidão física e da capacidade funcional de idosos hipertensos em tratamento 
farmacológico. Lanuez e Jacob(2008) concluíram que a caminhada realizada em 
ambiente aberto, com terreno irregular, possibilita melhora importante da 
flexibilidade e do equilíbrio em idosos com depressão maior. 
Krinski, Elsangedy, et al (2006), concluíram que a utilização de um programa 
de treinamento físico baseado em exercícios aeróbios associados a exercícios de 
resistência, resultou em reduções significativas na PAM e FC de repouso, sendo 
acompanhados de uma redução linear no %GC de idosos hipertensos. É importante 
comentar que após os dois primeiros meses estes valores foram menos evidentes 
em relação aos meses subsequentes de exercícios, tornando o ajuste das cargas de 
treinamento importante no resultado final. Em suma, podemos relatar que este tipo 
de treinamento pode ser utilizado como estratégia para prevenção e tratamento do 
quadro de HA, proporcionando uma melhora na saúde de indivíduos hipertensos. 
 
Carvalho, Mota e M. C. Soares (2003), apesar do exercício aeróbio ser aquele que, 
tradicionalmente, é o mais recomendado para aumentar a aptidão física, o treino de 
força é também, hoje, considerado um componente fundamental do programa geral 
de exercício. A força muscular, para além de se constituir como elemento importante 
na integridade do sistema muscular esquelético, serve também de suporte para 
outras capacidades físicas, como, por exemplo, a resistência aeróbia. Zaranza 
Monteiro, Vaz Fiani, et al.(2010) em seu estudo demonstraram que 13 semanas de 
treinamento aeróbico é capaz de promover reduções significativas na glicemia e na 
pressão arterial em idosas diabéticas. Uma atividade aeróbica de intensidade 
moderada (como a caminhada), por no mínimo 30 minutos, de 3-5 vezes por 
semana, já traz benefícios para a saúde cardiovascular. Carmo, Mendes e Brito 
(2008), programasde orientações e incentivo sobre os benefícios da atividade física 
são recomendados para que os idosos mantenham sua capacidade funcional e, 
consequentemente, tenham melhor qualidade de vida, pois idosas que permanecem 
inativas fisicamente ao longo da vida sofrerão os efeitos do envelhecimento com 
maior impacto; em oposição, as que se mantiverem ativas fisicamente tenderão a 
prolongar a sua autonomia funcional e qualidade de vida. Ramos Santos, Cotta 
Carvalho, et al. (2016), um programa de exercícios focado em coordenação motora 
e equilíbrio pode melhorar significativamente a velocidade da marcha e o equilíbrio 
corporal em idosos. Assim como um programa de exercícios aeróbios também 
beneficia a velocidade e o equilíbrio desses indivíduos. Porém, o aumento na 
velocidade de marcha foi mais acentuado no programa de atividade física focado na 
coordenação motora e equilíbrio. Dessa forma, torna-se necessário a inclusão de 
exercícios focados no ganho de coordenação motora e equilíbrio corporal para 
melhora da qualidade de vida dos idosos. 
Este artigo se limitou a investigar somente nas bases Google Acadêmico e 
SciELO. Além disso, somente foram selecionados artigos em português. Não foi 
utilizado nenhum tipo de instrumento para avaliar a qualidade dos artigos. 
 
CONCLUSÃO 
 
Inicialmente conclui-se que há evidência limitada a respeito dos benefícios de 
exercícios aeróbicos e de um programa composto por treino aeróbico associado a 
exercícios de coordenação e fortalecimento para a saúde dos idosos. Foi percebido 
 
que os exercícios de dança aeróbica, andar de bicicleta, caminhada, natação e 
hidroterapia são benéficos para a saúde do idoso, através destes exercícios se 
reflete uma melhora da capacidade aeróbia, ganho de força muscular, flexibilidade, 
agilidade, combate à obesidade, redução do risco de osteoporose e diabetes, 
aumento da autoestima, autonomia e combate à depressão. 
Sugere-se, ainda, que futuros estudos descrevam com mais detalhes as 
intervenções empregadas, para que elas possam ser replicadas tanto na prática 
clínica quanto em futuras pesquisas. 
 
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