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AVALIAÇÃOA2-APARELHO UROGENITALPROFA. GLAUCIA VILAR–2020-1CASOSCLÍNICOS CASO CLÍNICO 1 Homem, caucasiano, 48 anos se apresenta no departamento de emergência com dor incessável no flanco direito. Ele relata náusea significativa sem vômitos, disúria, polaciúria, hematúria. Ao exame está afebril, e sua pressão arterial é de 160/80mmHg com uma frequência cardíaca de 110/min. Ele está se contorcendo na maca por dor, incapaz de achar posição confortável. Seu flanco direito está levemente doloroso à palpação, e o exame abdominal é benigno. O exame de urina é significativo por 1+ de sangue, e a microscopia revela 10-20 hemácias por campo grande de aumento. O paciente é hidratado por via intravenosa e recebe medicação para dor com alívio temporário. a) Qual o diagnóstico e causa mais provável para os sintomas do paciente? R: Diagnóstico Urolitíase, causada por Infecção Urinária. b) Quais seriam os fatores que contribuem para esta patologia? R: Fatores: Baixa Ingestão de água/ Retenção Urinária / Atividades Sexuais / Infecção Intestinal e Alto consumo de Sódio e Proteínas. c) Quais os exames/ procedimentos necessários para sua confirmação diagnóstica? R: Exames: Bioquímica sérica (cálcio e Ácido úrico) / Bioquímica Urinária (Urina Tipo I sedimentos e Urocultura) d) Em que condição de saturação de urina pode representar o histórico do paciente? R: O histórico do paciente pode ser representado na condição de saturação metaestável, devido à infecção urinária e a possível existência de cristais no aparelho urinário, porém os inibidores podem ainda atuar. e) Em conclusão, você deve sugerir condutas ou estratégias que sejam necessárias para o tratamento da condição patológica. R: - Medidas dietéticas · Ingestão hídrica para promover volume urinário maior que 1 L. / dia. · Aumento do consumo de cálcio - Controle de sal e proteínas CASO CLÍNICO 2 Mulher, 65 anos, menopausa há 15 anos. Há 12 anos: aumento da frequência urinária (+ 10x/dia), que interfere no padrão de sono, noctúria (+3x/noite). Paciente relata a necessidade de ir imediatamente ao banheiro ou a perda urinária certamente ocorrerá, urgência miccional: 3 absorventes por dia, várias micções com pequeno volume. Na anamnese sem evidências de antecedentes patológicos, sobre diabetes e insuficiência cardíaca que podem influenciar o comportamento do sistema urinário. Não há antecedentes de cirurgias. Paciente relata ter tido Acidente Vascular Cerebral (AVC) há 10 anos. Sinais clínicos: (PA = 110 x 70mm Hg; FC = 102 bpm; FR = 20 ipm; T = 36,8 °C). a) Qual o diagnóstico mais provável para a paciente? R: Incontinência Urinária de Urgência b) Cite possíveis causas desta afecção. R: Idade =>60anos / AVC e Menopausa; c) Descreva de forma resumida a fisiopatologia desta afecção. R: A fisiopatologia da Incontinência urinária é definida como uma unidade funcional que sofre influência de vários fatores, tais como: - Posição anatômica do colo vesical em relação à sínfise púbica em repouso e esforço; composição da matriz extracelular, a distribuição e a proporção de seus componentes; musculatura vesical e uretral e vasos periuretrais; trofismo da mucosa vesical e uretral; integração do sistema nervoso central e periférico e fibras sensitivas vesicais; sensibilidade do detrusor a acetilcolina, entre outros. Segundo a teoria integral, as formas de Incontinência urinária são decorrentes da frouxidão da parte sub uretral da vagina e/ou de seus ligamentos de sustentação. De acordo com tal teoria, sem a integridade anatômica do assoalho pélvico, ocorre um desequilíbrio entre as forças que determinam a abertura e o fechamento do colo vesical e da uretra proximal, ocasionando a perda urinária. Esses defeitos anatômicos podem ainda levar à ativação prematura do reflexo de micção, representada clinicamente pela hiperatividade do detrusor. d) Analise um possível diagnóstico diferencial que possa compartilhar certos sinais e sintomas e caracterize as diferenças. R: Vaginite e Uretrite atróficas relacionadas à menopausa; Síndrome da Bexiga Neurogênica relacionada ao acometimento do AVC e) Em conclusão, você deve sugerir condutas ou estratégias que sejam necessárias para o tratamento da condição patológica. R: Fisioterapia para fortalecimento do assoalho pélvico / Terapia medicamentosa /Eletroestimulação ou Terapia Comportamental
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