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TAQUIARRITMIAS ACLS

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*Paciente TEM PULSO! 
Taquicardia ventricular pode ser um ritmo de parada 
ou uma arritmia – o que diferencia é o pulso! Sem 
pulso = parada. Com pulso = arritmia. 
*Verificar se a taquicardia é uma causa ou uma 
consequência; se for uma consequência, temos que 
tratar a causa! (ex: choque pode causar taquicardia – 
aqui devemos tratar o choque!). 
 
*Automatismo: geração do impulso elétrico fora do 
nó sinusal (ex: cicatriz). 
*Reentrada: via anômala; via de mão dupla. 
 
*Taqui QRS estreito: 
- Sinusal ou atrial (tem onda P) – causas secundárias. 
-Fibrilação atrial (sem onda P, R-R variável). 
-Flutter atrial (sem onda P, R-R fixo, onda F). 
-Supraventricular/Reentrada nodal (R-R fixo, sem onda P 
visível). 
-Átrio-ventricular/Wolff-Parkinson-White (R-R fixo). 
 
*Taqui QRS largo: 
-Ventriculares (80%). 
-Supraventriculares com condução aberrante (20%). 
 
OBS: Critérios de Brugada para diferenciação – ACLS 
não recomenda uso no PS pela dificuldade. 
 
 
 
*Morfologia muito semelhante. 
*Taqui sinusal: onda P sinusal. 
*Taqui atrial: onda P não sinusal. 
*No PS não precisamos necessariamente diferenciar 
as duas – têm causas secundárias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Múltiplos focos de reentrada atrial (ausência de 
onda P e R-R irregular). 
*Mais frequente em cardiopatas. 
 
 
 
 
 
 
*Ondas F (circuito de macro-reentrada nodal). 
*Em geral rítmico. 
 
 
 
 
 
 
*Taqui regular e sem onda P. 
*Intervalo PR >RP (onda P “cai” depois ou dentro 
do QRS – final do QRS meio estranho). 
 
*Pode acontecer em pacientes jovens e hígidos. 
*”TRN é para quem pode” (Paciente tem uma via 
anômala no Nó AV). 
*Dupla via de condução no Nó AV: 
-Alfa: via de condução rápida e período refratário 
longo. 
-Beta: via de condução lenta e período refratário 
curto. 
*Quando o paciente tem uma extrassístole – ela 
pega a via Beta. 
 
*Interrupção da reentrada: medidas que alterem 
velocidade de condução e período refratário 
(manobra vagal, adenosina, cardioversão). 
 
 
 
 
 
FFF 
 
TAQUIARRITMIAS 
OBSERVAÇÕES INICIAIS 
MECANISMOS PRINCIPAIS 
TIPOS DE TAQUIARRITMIAS 
TAQUICARDIA SINUSAL E ATRIAL 
FIBRILAÇÃO ATRIAL (FA) 
FLUTTER ATRIAL 
TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR 
REENTRADA NODAL (TRN) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Onda Delta (sugere pré-excitação ventricular). Pode ser 
descoberto em ECG de rotina em pacientes que não estão 
em taquicardia. 
 
*Intervalo PR>RP, R-R regular, sem onda P visível, 
RP>0,08”. 
 
*Existe um feixe anômalo comunicando eletricamente 
átrios e ventrículos (feixe de Kent). 
*A reentrada ocorre pelo Nó AV e pelo feixe anômalo. 
 
 
 
 
 
 
*Taquicardia de QRS largo, monomórfica, regular, 
mecanismo de reentrada nos ventrículos. 
*Doença estrutural cardíaca. 
 
 
 
1-Sala de emergência (MOVE): monitorização, O2 se SpO2 
<90%, ECG, acesso IV periférico, exames. 
 
2-Sinais de instabilidade: hipotensão, dispneia, choque, dor 
torácica, alteração do nível de consciência. (CRITÉRIOS 
DEFINEM INSTABILIDADE SE FOREM CAUSADOS PELA 
TAQUI!). 
 
3-COM sinais de instabilidade: CARDIOVERSÃO ELÉTRICA 
SINCRONIZADA (sedação; considerar uma dose de 
adenosina antes se QRS estreito – taqui supra responde 
muito bem à adenosina). 
 
 
 
 
*ESASC: explicar o procedimento ao paciente, 
sedação, ambu e proteção de via aérea, 
sincronizar. 
 
*Analgesia (IV bolus): morfina 1-2 mg, fentanil 1-
2 mcg/kg. 
 
*Sedação (IV bolus): midazolam 3-5 mg, 
etomidato 20 mg, propofol 30-50 mg. 
 
*Cargas iniciais: 
-QRS estreito regular: 50-100 J 
-QRS estreito irregular: 120-200 J 
-QRS largo regular: 100 J 
-QRS largo irregular: desfibrilação (PCR) 
 
*Cardioversão pode dar 2 choques seguidos – 
aumentar a carga (na desfibrilação só pode dar 1 
choque e tem que voltar a reanimar). 
 
4-SEM sinais de instabilidade: analisar QRS. 
 
*QRS estreito: manobras vagais (massagem do 
seio carotídeo – cuidado em pessoas com 
aterosclerose, Valsalva), adenosina 6 mg IV (sem 
melhora: adenosina 12 mg IV → beta-bloqueador 
ou bloqueador do canal de cálcio). 
 
OBS: explicar ao paciente que a adenosina pode 
causar mal-estar; infusão em bolus da adenosina, 
seguido do SF e elevação do membro do 
paciente. 
 
*QRS largo: anti-arritmico (amiodarona); 
considerar uma dose de adenosina antes 
(possibilidade de TSV com aberrância). 
 
 
 
 
*Se forem crônicas (> 48h) há risco de formação 
de coágulos no átrio → embolização → AVCi. 
 
*COM instabilidade: cardioversão elétrica 
sincronizada. 
 
*SEM instabilidade + duração > 48h ou 
desconhecida: ECO transesofágico ou 
Anticoagulação por 3 semanas → cardioversão 
elétrica (ou química) → anticoagulação por 4 
semanas. 
 
 
 
 
TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR 
ÁTRIO-VENTRICULAR POR FEIXE ANÔMALO 
(SÍNDROME DE WOLFF-PARKINSON-WHITE) 
 
TAQUICARDIA VENTRICULAR 
MONOMÓRFICA 
 
TRATAMENTO DAS TAQUIARRITMIAS 
CONDUTA 
FA E FLUTTER ATRIAL

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