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Como o corona virus mudará as empresas e os consumidores!

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SERVIÇO SOCIAL
Trabalho realizado pelas alunas:
DULCINÉIA SOARES DE JESUS PEREZ
ISABELA CRISTINA DE MELO PAULA
JAQUELINE SCHNEIDER VASCONCELLOS
LILIANE CAROLINA CYRINO
PATRICIA SAMPAIO PALHARES DE JESUS
A QUESTÃO SOCIAL E A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO EM TEMPOS DE PANDEMIA NO BRASIL.
 
 MATÃO
2020
DULCINÉIA SOARES DE JESUS PEREZ
ISABELA CRISTINA DE MELO PAULA
JAQUELINE SCHNEIDER VASCONCELLOS
LILIANE CAROLINA CYRINO
PATRICIA SAMPAIO PALHARES DE JESUS
A QUESTÃO SOCIAL E A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO EM TEMPOS DE PANDEMIA NO BRASIL.
TRABALHO APRESENTADO À FACULDADE ANHANGUERA, COMO REQUISITO PARCIAL À APROVAÇÃO NO 3° E 4° SEMESTRE DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL.
MATÃO
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................ 3
DESENVOLVIMENTO ................................................... 4
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................ 11
REFERÊNCIAS ................................................................ 12
Introdução
Com a nova pandemia do Coronavírus, o desemprego e a precariedade aumentaram, estudiosos refletiram sobre o mercado de trabalho e falaram sobre o surgimento de novas classes sociais no mundo e no Brasil. São trabalhadores em um estado proletário instável. É essa classe que está perdendo seus direitos culturais, civis, sociais, políticos e econômicos.
Esta classe é caracterizada pelo emprego temporário, informal e instável. Trabalhadores sem assistência social e governamental. São trabalhadores sem carteira assinada. Agora, na pandemia, o número de trabalhadores baseados em aplicativos cresceu muito, aqueles que trabalham na entrega e aqueles que fornecem serviços de baixo valor.
Com o aumento do distanciamento social e a necessidade de os trabalhadores ficarem em casa, o trabalho remoto conhecido como home office também se expandiu. Essa é uma nova forma de trabalhar, e muitas empresas vêm fazendo ajustes, a partir de agora deve ampliar seu escopo de uso. Muitas empresas vão modernizar suas atividades de trabalho. A tendência é que com as mudanças tecnológicas no trabalho remoto, reuniões, comunicação e tomada de decisões, isso signifique que os trabalhadores deixem de vender sua jornada de trabalho, mas passem a trabalhar em casa. Sem precisar manter os escritórios para empresas e empreiteiros, o custo é menor. Porém isso também reduz os direitos dos trabalhadores.
O desemprego aumentou, assim como a informalidade. Atualmente, não há planos ou ações para garantir que a economia possa se recuperar de forma estável no curto prazo. Portanto, a instabilidade do emprego fará com que mais pessoas precisem de proteção social.
Neste trabalho discutiremos os efeitos da pandemia de Covid-19 no trabalho atual e futuro, como a situação atual precarizou o trabalho e como o futuro do trabalho pode continuar incerto. Aqui também abordaremos a questão educacional e como o fechamento de escolas durante o isolamento social pode causar impactos sociais.
Como o Coronavírus mudará as empresas e os consumidores?
Essa insegurança pode desencadear proteção individual, desejos coletivos e mudanças de comportamento ou necessidades. O primeiro já se refletiu na sociedade ou pelo menos nas redes sociais: nacionalismo, xenofobia para defender a reindustrialização local, aversão ao chamado “globalismo”, liberalização da liberdade para melhor controle da saúde e rejeição ao comportamento racial (SOLUTIS, 2020).
Segundo o site Solutis (2020), serão dez mudança principais que o Coronavírus trará ao mundo.
1) Menos “Globalismo”
O modelo da cadeia de suprimentos transoceânica está começando a ser discutido novamente. Para suprir a carência e evitar a dependência, apesar do alto preço pago, ainda é possível fazer grandes investimentos em infraestrutura local.
2) Mais Automação
Agora, não só para buscar precisão, escala e produtividade, mas também para reduzir a dependência de mão de obra, a automação deve ser acelerada. O coronavírus tem causado escassez de mão de obra e aumenta a possibilidade de aumento dos custos de produção (por licença médica) e redução da produtividade por absenteísmo (não apenas pela continuidade do isolamento).
3) Redução do contato desnecessário
A maioria dos países reduziu as doenças infecciosas e seu impacto nos sistemas de saúde por meio de medidas de distância ou distanciamento social. De acordo com a velocidade das vacinas ou tratamentos para reduzir a mortalidade e quanto pagaremos pelo medo de novas epidemias, as viagens devem ser reduzidas;
4) Privacidade revista
Em nome da segurança coletiva, a privacidade pessoal pode ser discutida novamente. Agora, na China, os drones rastrearão pessoas sem máscaras e as autoridades as condenarão (pelo aviso de voz, esclareceremos primeiro). Alemanha, Áustria, Itália e Bélgica estão usando dados (embora anonimamente) para rastrear as atividades das pessoas.
5) Novo modelo de trabalho
Acorde, prepare-se, caminhe e sente-se em frente a uma máquina que conecta você ao mundo, dados e sistemas. Este modus operandi de BackOffice, vendas, atividades não fabris ou intelectuais especializados será reavaliado. Não agregando mais valor à empresa, apenas aumentando os custos, a enorme estrutura de escritório distrativa não fará mais sentido. Ao contrário de salas com nomes nas portas, a honra da cooperação, como WeWork, ou outras formas de ocupação de espaço sob demanda.
6) Mais digital
A imprensa vem disponibilizando dados e reportagens que mostram que a maioria das empresas e empresas não estão preparadas. O mundo se tornará mais digital e muitas tecnologias serão adotadas em ritmo acelerado para que as empresas possam adotar modelos de trabalho mais ágeis, flexíveis e dinâmicos.
7) Novos modelos, serviços e canais
Tecnologia não é mudança. Eles são pessoas que têm suas próprias necessidades e necessidades. A tecnologia é apenas um facilitador e uma resposta à sociedade. O consumidor é o camaleão. A Coresight Research divulgou um estudo com 2.000 consumidores americanos. Claro, com medo e incerteza, 58% disseram que começariam a evitar reuniões. Isso representará um desafio para shoppings, cinemas, performances e outras indústrias. Outros 27,5% disseram que passarão a evitar restaurantes e cinemas. Até agora, tudo o que precisa de uma presença física para ser consumido precisa ser reconsiderado, pelo menos podem ser criados canais de venda alternativos ou serviços complementares.
8) Incerteza acelerando comodidade
Por ser impossível ou preocupado fazer compras, os consumidores optam pelas compras online. A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico destacou que, nos primeiros 15 dias de março, as vendas pela Internet no Brasil aumentaram 40% em relação ao mesmo período de 2019.
9) Ascensão dos “intocáveis”
Os pequenos varejistas perceberam e improvisaram, incentivando as transferências bancárias como forma de pagamento, como o uso de plataformas de cash back. Este é o primeiro sinal de que é necessário procurar toque, digitação e contato físico entre pessoas e dispositivos em qualquer lugar (incluindo sistemas, métodos de pagamento).
10) Mudança no perfil de consumidor
Com o passar do tempo, seja no momento atual ou em um home office próximo, depois que a crise passar, o consumidor deverá reduzir seus gastos e investimentos em roupas, cosméticos e automóveis. EM uma pesquisa com 1000 famílias chineses, a empresa de consultoria descobriu que 67% das famílias reduziram suas compras de roupas e 56% das famílias reduziram suas compras de cosméticos.
O site Redecovida aponta desigualdade no impacto educacional da pandemia.
Desde fevereiro deste ano, o Brasil enfrenta uma das maiores crises em diversas situações sociais. O documento acredita que, dado que o mundo vive uma pandemia, é necessário tomar medidas para suspender as aulas para reduzir a propagação do vírus e o aumento da infectividade. No entanto, ele enfatizou que devido à situação ocorrida durante a epidemia de Ebola (2014-2016),a estratégia terá um impacto significativo na educação e em outros campos, pois o fechamento de escolas aumentará muito o índice de evasão e afetará as crianças da família. Violência, trabalho infantil, gravidez na adolescência e diferenças socioeconômicas. Em geral, os cursos nas redes pública e privada estão suspensos. De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), desde o início da pandemia do coronavírus, 188 países fecharam completamente seus sistemas de ensino e salas de aula. São mais de 1,5 bilhão de estudantes estrangeiros, incluindo brasileiros da educação básica ao ensino superior (SCHNEIDER, 2020).
A Internet
Considerada por muitos como uma ferramenta democrática, de fato, a Internet está se tornando cada vez mais acessível e considerada uma estratégia para a implantação da educação a distância (Ead). Em comparação com as áreas urbanas e rurais, além das diferenças de classe, existe uma diferença real: mais de 70% nas áreas urbanas.
Portanto, o mundo virtual ainda é uma extensão da nossa vida real, reproduzindo a desigualdade e a exclusão por meio da tecnologia da informação. Quando as escolas fecham por mais de algumas semanas, os casamentos prematuros aumentam, a milícia recruta mais filhos, a exploração sexual de meninas e adolescentes aumenta, a gravidez entre jovens aumenta e o trabalho infantil aumenta. O inverso também é verdadeiro: a educação não só melhora significativamente as perspectivas de vida pessoal, mas também melhora significativamente a estabilidade e a prosperidade de toda a sociedade (SCHNEIDER, 2020).
EaD
Além do acesso à Internet ser restrito, há que se considerar o processo de ensino e aprendizagem dessa forma, que além da formação docente está diretamente relacionada à autonomia e disciplina do aluno. Na cultura do ensino, é necessária uma espécie de formação, onde se ensina o aluno a se responsabilizar pela própria aprendizagem e o professor a lidar com a tecnologia digital e a acompanhar o aluno a distância.
Dentre esses problemas, está a questão básica de como manter a atenção dos alunos na EAD, pois apesar do recente aumento da EAD, os dados do INEP (2018) mostram que comparada ao ensino. O comportamento evasivo também é maior pessoalmente. A primeira é que as escolas públicas do país foram além da questão educacional, pois também está diretamente relacionada à alimentação diária dos alunos, pois a alimentação escolar é comum em todas as escolas públicas do país. Estudos têm mostrado que as escolas fornecem a milhares de alunos a refeição mais importante ou mais importante todos os dias, e as interrupções na dieta refletem diretamente no estado nutricional de muitas crianças e adolescentes. (SCHNEIDER, 2020).
Tempos incomuns e difíceis exigem todas as oportunidades possíveis para tornar o compartilhamento uma luta contra as pandemias e a desigualdade. Doações para esportes, instituições e atividades sociais sérias de prestígio podem ajudar milhões de pessoas a sobreviver a este período extremamente difícil de crise econômica e de saúde para evitar que contraiam o coronavírus e se sustentar. Também propôs uma campanha contra o entorno e favelas da cidade, que enfrentam habitações precárias, falta de água e desemprego, e enfrentam enormes dificuldades em relação a outras classes sociais e territórios (SINESP,2020).
Apoio necessário
Nesta época do ano, com a chegada da frente fria a São Paulo, essa população é a mais afetada e muitas vezes corre risco de morte devido às baixas temperaturas. Diante de uma pandemia, as doações são sempre necessárias, especialmente agora. Moradores das favelas e bairros mais populares da cidade estão enfrentando duras realidades. Eles sofrem com moradias instáveis, falta de água e saneamento básico, e grande número de pessoas se reúne em ruas estreitas e casas muito pequenas. Entre eles estão as pessoas mais pobres da cidade, em sua maioria desempregadas, subempregadas e informais. Além dos que estão empregados e continuam a trabalhar pessoalmente, indo e voltando do transporte público, também precisam ir às ruas para garantir a alimentação diária (SINESP,2020).
Reconhecer e tratar o estresse na pandemia
Diante do aumento de novos casos de coronavírus no Brasil e principalmente em São Paulo (SP), a orientação do órgão de saúde é isolar em casa. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o número de atendimentos na rede pública de secretaria da secretaria de saúde do governo do estado do Ceará aumentou 3,5%.
David Martins, psiquiatra e coordenador do residente de psiquiatria do HSM, explica que as mudanças no modelo de emergência hospitalar são causadas por distúrbios adaptativos ou adaptativos, que são um dos distúrbios relacionados ao estresse.
Observe seu comportamento em busca de sinais de ansiedade e depressão, como dor, solidão, depressão, irritabilidade, insônia e sintomas físicos como pressão no peito, taquicardia, sudorese e dores de cabeça. Normalmente a resposta é sim, o que O que aconteceu foi que os sintomas de ansiedade e depressão eram semelhantes aos do Covid-19, manifestando-se principalmente como dores de cabeça, dores nas costas, tensão muscular e pressão no peito, que evidenciavam o medo da doença e a chegada de crises de ansiedade ”, afirma. Resolvendo todos esses problemas e A melhor maneira de prevenir doenças relacionadas ao estresse é encontrar maneiras de aliviar essas doenças conversando e compartilhando preocupações. "Se necessário, é importante procurar ajuda profissional, pois em alguns casos, recomendamos psicoterapia e aplicação farmacológica de ansiolíticos e antidepressivos”. Indica que a doença atinge pessoas com dificuldade de adaptação ou que estão estressadas por outros motivos (SAUDE.CE, 2020).
Conclusão
Para concluir podemos dizer que a pandemia do novo Corona vírus trouxe grandes problemas sociais que devem ser bem trabalhados para que seus impactos econômicos sejam reduzidos. 
Além dos impactos econômicos sofridos pela pandemia, houve também um agravamento do sistema educacional, com o isolamento social e o fechamento das escolas a educação infantil sofreu uma grande perda, muitas crianças estão desemparadas no momento mais importante de sua vida escolar, o período de alfabetização, este atraso pode causar grandes problemas para a futura vida escolar destas crianças. Este impacto é grande na primeira fase do ensino fundamental, mas também é prejudicial para crianças na segunda fase, que deixam de assimilar muitos temas que podem não ser abordados com a mesma profundidade durante os anos vindouros. O Ensino EAD pode ser melhor assimilado para estudantes universitários e de ensino médio, mas este isolamento social pode prejudicar as relações sociais destes estudantes, causar estresse e transtornos de ansiedade.
Com relação aos transtornos de ansiedade, vimos que este não está presente apenas nos estudantes, mas também acometeu uma boa parcela da população, que se sente amedrontada com a doença e a perda de contatos sociais causada pelo isolamento social aumenta o estresse destas pessoas.
Com isso podemos dizer que o trabalho para aumentar as vagas de empregos formais, deve ser intenso, para que se possa reduzir os problemas sociais, assim como deve ser prestada uma atenção maior na educação. Nossa sociedade sofreu um grande golpe, e o trabalho para reverter este trauma deve ser intenso.
Referências
SOLUTIS. A pandemia nunca vai acabar. [S.I.] 2020. Disponível em: <https://solutis.com.br/2020/04/08/a-pandemia-nunca-vai-acabar/> Acesso em: 11 set. 2020.
REDECOVIDA. Documento aponta desigualdade no impacto educacional da pandemia. Salvador. 2020. Disponível em: <https://redecovida.org/2020/05/11/1508/> Acesso em: 11 set. 2020.
SINESP. SINESP divulga ajuda para os mais vulneráveis e necessitados enfrentarem a pandemia. São Paulo. 2020. disponível em: <https://www.sinesp.org.br/noticias/aconteceu-no-sinesp/9940-sinesp-incentiva-ajuda-para-moradores-perifericos-de-favelas-e-de-rua-de-sao-paulo-enfrentarem-a-pandemia> Acesso em: 11 set.2020.
SAUDE.CE. Transtornos relacionados ao estresse durante pandemia devem ser identificados e tratados. Fortaleza. 2020. Disponível em: <https://www.saude.ce.gov.br/2020/05/13/transtornos-relacionados-ao-estresse-durante-pandemia-devem-ser-identificados-e-tratados/> Acesso em: 11 set. 2020.

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