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Aula 12_POLUIÇÃO DO SOLO E RESÍDUOS (1)

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09/11/2020
1
POLUIÇÃO DO SOLO E RESÍDUOS
Prof. Dsc. Michelle Machado Rigo
Juazeiro-BA
“Um corpo natural, diferenciado em horizontes, de constituintes minerais e 
orgânicos, usualmente não consolidado, de espessura variável, e que difere 
do material originário subjacente pela morfologia, propriedades e 
constituição físico-químicas e biológicas" (DEMOLON, 1952).
Particulas
Inorgânicas
Particulas
Orgânicas
❑Biomassa
❑Matéria
Orgânica
❑Argila
❑Silte
❑Areia
UFG/IESA - CURSO DE ECOLOGIA E ANÁLISE AMBIENTAL (2010)
Solo: definição, formação
Poluição do solo 
A introdução de substâncias, organismos biológicos, ou de energia para o solo, 
resultando numa alteração da qualidade do solo, que é susceptível de afetar a 
utilização normal do solo ou pôr em perigo a saúde pública e do ambiente de 
vida. 
Tipos de degradação
EROSÃO METAIS PESADOS
DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS AGROTÓXICOS
FUNÇÕES: 
❑ Filtro biológico
❑ sustentar a atividade biológica, diversidade e produtividade;
❑ regular o fluxo de água e solutos;
❑ filtrar e tamponar, degradando, imobilizando resíduos;
❑ armazenar e ciclar nutrientes e água;
❑ prover o suporte de estruturas socioeconômicas e proteção
para tesouros arqueológicos associados com habitações
humanas;
❑ Outras...
(PEIXOTO, 2008).
Poluição natural 
Não associada à atividade humana, pode dar-se por meio de:
❑erosão;
❑desastres naturais (inundações, terremotos, maremotos, vendavais, 
etc.);
❑atividades vulcânicas;
❑áreas com elementos inorgânicos (principalmente metais) ou com 
irradiação natural;
Pahoehoe derrame de lava no Havaí. O derrame
acontece a partir de um canal principal de lava.
09/11/2020
2
Solo como filtro biológico: relação com a poluição 
Fonte: TERADA et al.,1985.
Origem natural (terremotos, vendavais)
Origem antropogênica
- Resíduos de sólidos domésticos, hospitalares e industriais;
- Resíduos líquidos sanitários e industriais;
- Urbanização e ocupação do solo;
- Atividades agropastoris;
- Atividades extrativas e de mineração;
- Poluição acidental devido ao transporte de carga.
Agrotóxicos
“A poluição do solo reflete diretamente na qualidade do 
mesmo 
(nutricional,biológico, física e quimicamente)”
“Poluição do solo 
está relacionada 
à poluição dos 
corpos hídricos” 
RESIDUOS SÓLIDOS, MEIO AMBIENTE E 
SAÚDE 
➢ Produção de resíduos sólidos de acordo com o modo de
vida, ritmo de ocupação dos espaços, aumento de consumo;
➢ Alimento e abrigo para vetores de doenças (manejo
inadequado);
➢ Decomposição de resíduos, formação de lixiviados que
levam a contaminação do solo, de aguas subterrâneas.
➢ Os problemas dos resíduos sólidos entre as décadas de 1940
a 1970: infraestrutura não acompanhou o ritmo de
crescimento da população urbana.
RESIDUOS SÓLIDOS, MEIO AMBIENTE E 
SAÚDE 
O gerenciamento de resíduos na cidade se baseou
historicamente na coleta e afastamento dos resíduos.
Sensação mágica de 
desaparecimento dos resíduos 
Administração municipal responsável 
Tempo para a sociedade entender a 
relevância do gerenciamento de 
resíduos sólidos 
Oportunidade econômica? 
Questão de saúde pública 
09/11/2020
3
Os resíduos sólidos [...] compreendem todos 
os restos domésticos e resíduos não 
perigosos, tais como os resíduos comerciais 
e institucionais, o lixo da rua e os entulhos 
de construção. Em alguns países, o sistema 
de gestão dos resíduos sólidos também se 
ocupa dos resíduos humanos, tais como 
excrementos, cinzas de incineradores, 
sedimentos de fossas sépticas e de 
instalações de tratamento de esgoto. Se 
manifestarem características perigosas, 
esses resíduos devem ser tratados como 
resíduos perigosos.
RESIDUOS SÓLIDOS
DEFINIÇÃO DE ACORDO COM A AGENDA (1997): 
RESÍDUOS SÓLIDOS: SISTEMA DE RS
➢ Solucionar o manejo e a destinação de resíduos de forma adequada,
ambientalmente segura e viável economicamente.
➢ Atividade básica do sistema são: coleta, acondicionamento, transporte,
tratamento e disposição final.
➢ Geração e características dos resíduos (padrões de consumo)
➢ Classificação por origem (domiciliares, industriais, comerciais, serviço de saúde,
transporte, construção civil)
➢ Classificação por periculosidade (Norma NBR 1004): resíduos perigosos, inertes e
não inertes.
• ATERROS SANITÁRIOS Política Nacional de Resíduos Sólidos
LEI Nº 12.3051, DE 2 DE AGOSTO DE 2010
http://autossustentavel.com/2018/11/politica-nacional-de-residuos-solidos-pnrs-e-reciclagem.html
Diretrizes para o Gerenciamento de Resíduos RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS)
Os resíduos de serviços de saúde (RSS) são
parte importante do total de resíduos sólidos urbanos,
não necessariamente pela quantidade gerada (cerca
de 1% a 3% do total), mas pelo potencial de risco que
representam à saúde e ao meio ambiente.
O descarte inadequado de
resíduos tem impactado no meio
ambiente, sendo capaz de colocar
em risco e comprometer os
recursos naturais e a qualidade de
vida das atuais e futuras gerações.
y2mate.com - politica_nacional_de_residuos_solidos_lei_1230510_TPaRa8eruvc_1080p.mp4
http://autossustentavel.com/2018/11/politica-nacional-de-residuos-solidos-pnrs-e-reciclagem.html
09/11/2020
4
Os resíduos dos serviços de saúde - RSS se inserem dentro desta
problemática e vêm assumindo grande importância nos últimos
anos.
RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE - RSS QUEM SÃO OS GERADORES DE RSS?
1. Todos os serviços relacionados com o atendimento à saúde humana
ou animal (inclusive assistência domiciliar e trabalhos de campo);
2. Laboratórios analíticos de produtos para saúde;
3. Necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem atividades de
embalsamamento;
4. Serviços de medicina legal;
5. Drogarias e farmácias inclusive as de manipulação;
6. Estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde;
7. Centros de controle de zoonoses;
8. Distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, distribuidores e
produtores de materiais e controles para diagnóstico in vitro;
9. Unidades móveis de atendimento à saúde;
10. Serviços de acupuntura;
11. Serviços de tatuagem, dentre outros similares.
CLASSIFICAÇÃO DOS RSS 
(RDC 33/03 – ANVISA) 
➢ VOLUME DE RSS GERADO – GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
➢ MANUSEIO E DESCARTE – PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS 
Todo gerador deve elaborar um Plano de
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde –
PGRSS;
O PGRSS a ser elaborado deve ser compatível com as
normas locais relativas à coleta, transporte e
disposição final dos resíduos gerados nos serviços de
saúde, estabelecidas pelos órgãos locais responsáveis
por estas etapas:
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de 
Saúde 
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de
Saúde: LEGISLAÇÃO DE NORMAS
• ANVISA-RDC nº 306/12-2004, que dispõe sobre o Regulamento Técnico para o
gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde.
• CONAMA - Resolução nº358/04-2005, que dispõe sobre o tratamento e
disposição final desses resíduos.
Ambas estabelecem diretrizes para o manejo adequado dos
resíduos além de fornecerem informações sobre o programa de
gerenciamento e a quem cabe às responsabilidades.
DE QUEM É A RESPONSABILIDADE?
Manejo é entendido como a ação 
de gerenciar os resíduos em seus 
aspectos intra e extra 
estabelecimento, desde a geração 
até a disposição final, incluindo as 
seguintes etapas
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5
1. SEPARAÇÃO OU SEGREGAÇÃO
Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua
geração, de acordo com as características físicas, químicas,
biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos.
2. ACONDICIONAMENTO
• Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou
recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de
punctura e ruptura. A capacidade dos recipientes de
acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de
cada tipo de resíduo.
GRUPO E
• É expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para
o seu reaproveitamento;
• As agulhas descartáveis devem ser desprezadas juntamente com as
seringas, quando descartáveis, sendoproibido reencapá-las ou
proceder a sua retirada manualmente;
• Os recipientes coletores têm capacidade que varia de 3 a 13 litros,
são confeccionados em material resistente (papelão couro);
• Estes recipientes só devem ser preenchidos até os 2/3 de sua
capacidade.
2. ACONDICIONAMENTO IDENTIFICAÇÃO
• Conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos
resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo
informações ao correto manejo dos RSS.
• A identificação deve estar nos sacos de acondicionamento, nos
recipientes de coleta interna e externa, nos recipientes de
transporte interno e externo, e nos locais de armazenamento, em
local de fácil visualização, de forma indelével, utilizando-se
símbolos, cores e frases, de acordo com cada grupo de resíduos
(NBR 7.500 da ABNT).
3. COLETA (INTERNA E EXTERNA)
• Consiste no traslado dos resíduos
dos pontos de geração até local
destinado ao armazenamento
temporário ou armazenamento
externo com a finalidade de
apresentação para a coleta.
• (Carros coletores)
3. ARMAZENAMENTO 
(temporário e externo) 
• Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os
resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de
geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e
otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto
destinado à apresentação para coleta externa.
• Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização
da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso
facilitado para os veículos coletores.
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6
• Consistem na remoção dos RSS do abrigo de resíduos
(armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou
disposição final, utilizando-se técnicas que garantam a
preservação das condições de acondicionamento e a integridade
dos trabalhadores, da população e do meio ambiente, devendo
estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza
urbana.
4. COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS 5. TRATAMENTO
• Consiste na aplicação de método,
técnica ou processo que modifique
as características dos riscos
inerentes aos resíduos, reduzindo
ou eliminando o risco de
contaminação, de acidentes
ocupacionais ou de dano ao meio
ambiente.
• Solução segura e eficiente para
esses resíduos é um problema
mundial, pois não tem
cientificamente o melhor método;
• Deve ser planejado seguindo a
PNGRS do país, estado e município.
• Resíduos infectantes não são
reciclados.
• Tipos de tratamentos para RSS
• Desinfecção química: adição de produtos aos resíduos a fim de
matar ou inativar os microorganismos. Indicação: resíduos
líquidos biologicamente contaminados;
• Autoclavagem por calor úmido: resíduos expostos a alta
temperatura mediante vapor e alta pressão. Necessário o
reacondicionamento em embalagens em sacos plásticos de
polietileno. Indicação: bancos de sangue, análise clínica;
• Autoclavagem com solidificação: estufa vertical cilíndrica de aço
que faz fusão a 250ºC e redução do volume por prensagem.
Indicação: grupo E e A;
5. TRATAMENTO
• Radiação ionizante: radiação gama pelo cobalto para promover
a morte dos microorganismos por radiólise. Indicação: grupo C;
• Incineração: processo de combustão, resultando em cinzas,
gases e resíduos incombustíveis. Com custo de manutenção de
temperaturas elevadas (850 º, 1200ºC). Indicação: grupo A, B, E.
5. TRATAMENTO
6. DISPOSIÇÃO FINAL
• Consiste na disposição de
resíduos no solo, previamente
preparado para recebê-los,
obedecendo a critérios
técnicos de construção e
operação, e com
licenciamento ambiental de
acordo com a Resolução
CONAMA nº.237/97
• Aterros sanitários
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7
MANEJO INADEQUADO DOS RSS
• Riscos para a saúde
(trabalhadores e
população)e para o
meio ambiente devido
ao manejo inadequado
do “lixo hospitalar
• Medidas de segurança
• Oneração dos cofres
públicos – bombonas;
• Os profissionais da saúde devem não só segregar
seus resíduos e garantir que tenham uma
disposição final adequada, mas também orientar
a população para dispor corretamente os
resíduos perigosos produzidos fora dos
ambientes dos serviços de saúde no intuito de
promover a saúde de toda a comunidade;
• O melhor caminho para solucionar essa questão
é o exercício do bom-senso, aliado com a
educação e o treinamento dos profissionais de
saúde e o esclarecimento da população. Dessa
forma, poderá garantir mais qualidade de vida no
presente e um futuro mais saudável para as
próximas gerações.
BIBLIOGRAFIA 
PHILIPPI, Arlindo Jr. 2005. Saneamento, saúde e ambiente: fundamentos para
um desenvolvimento sustentável. Manole. Cap. 8 e 9.
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/gerenciamento-residuos-servico-
saude.htm
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/manual_gerenciamento_residuos.pdf
https://portalresiduossolidos.com/tratamento-de-residuos-de-servicos-de-saude/
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/gerenciamento-residuos-servico-saude.htm
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/manual_gerenciamento_residuos.pdf
https://portalresiduossolidos.com/tratamento-de-residuos-de-servicos-de-saude/

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