Buscar

avaliação em bariátrica 2020

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 58 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 58 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 58 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Aspectos Psicológicos da Cirurgia Bariátrica
Marianna Carla M. D. de Lucena
Psicóloga – CRP 17/1961
Doutoranda pelo PPGCS - UFRN
Especialista em Psicologia da Saúde: Desenvolvimento e Hospitalização - UFRN
Obesidade como doença Biopsicossocial
Visão multidisciplinar
Critérios IMC
IMC ˃ 40, independentemente de comorbidade.
IMC entre 35 e 40 na presença de comorbidades.
IMC entre 30 e 35 na presença de comorbidade considerada grave e constatada por médico especialista.
Comorbidade a 2 anos, sem sucesso com tratamentos para perda de peso anteriores, exceção nos casos de superobesidade.
(Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, 2008)
Critérios - Idade
Liberadas cirurgias pelo SUS a partir dos 16 anos
Abaixo de 18 anos, sempre que houver indicação e consenso entre equipe e família.
 18 a 65 anos, sem restrições quanto à idade.
 Acima de 65 anos, avaliação por parte da equipe multidisciplinar.
(Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, 2008)
Contra Indicações
Limitação Intelectual significativa, sem suporte familiar.
Quadro clínico de transtorno psiquiátrico não controlado, incluindo uso de álcool ou drogas ilícitas. Quando psiquiátrico controlado, não é contra indicação suficiente para a cirurgia. 
Doenças genéticas. Ex: Prader-Willi 
Equipe Multidisciplinar
Cirurgião bariátrico
 Médico clínico: endócrino, cardiologista, geral ou intensivista.
 Médico Anestesiologista
 Endoscopista
 Psiquiatra
 Psicólogo
 Fisioterapeuta
 Enfermeiro
 Assistente Social
 Educador físico
 Fonoaudiólogo
Nutricionista
Técnicas Cirúrgicas
Cirurgias Restritivas (Banda gástrica ajustável)
Cirurgias Malabsortivas
Cirurgias Mistas (Bypass)
Preparo pré-operatório
Conjunto de condutas e cuidados que visem otimizar os resultados e a segurança da cirurgia.
 
Consultas pré-operatórias: cirurgião, clínico, psicólogo e/ou psiquiatra e nutricionista.
 Fornecer informações aos pacientes sobre a cirurgia (riscos, benefícios, opções de técnicas, cuidados pós-operatórios).
Por que eu preciso de um psicólogo?
Recomendação da SBCBM
Identificação de possíveis comorbidades de condições mentais.
Aspectos Psicossociais.
Trabalho com a família.
Intervenções Psicoterápicas e Educação Pré-operatória.
Acompanhamento Pós-operatório para monitoramento da adaptação.
Atuação em prol da adesão ao tratamento.
Instrumentos Utilizados
Entrevistas clínicas (98,5%)
Inventários de sintomas (68,6%)
Testes objetivos de personalidade e psicopatologia* (63,4%)
Testes de funções cognitivas (38,1%)
Testes projetivos de personalidade (3,6%)
(Fabricatore et.al, 2006)
Pontos a serem abordados na entrevista
Início da doença
Comorbidades 
Casos de obesidade na família
Tratamentos anteriores e motivos de fracasso
Informações e percepções sobre a cirurgia e pós-operatório
Receios do procedimento e pós-operatório
Cuidados pós-operatórios
Motivações para emagrecer
Limitações da obesidade
Estilo de vida e costumes
Relacionamento com a doença
Percepção de imagem corporal
Relacionamento familiar
Relacionamento social
Expectativas de perda de peso
Expectativas de ganhos pessoais
Mecanismos de reações frente à adversidades
Preferências alimentares
Horário e frequência das refeições
Locais das principais refeições
Pontos a serem abordados na entrevista
Aspectos Psicológicos no Pré e Pós Cirúrgico.
Transtornos de Humor
Transtorno Depressivo
Transtorno Bipolar
Necessidade de acompanhamento psicológico e psiquiátrico contínuo.
Efeito na perda de peso ainda controverso
Transtornos Alimentares
Compulsão Alimentar Periódica
Síndrome do Comer Noturno
Bulimia
Anorexia
Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica
A – Episódios recorrentes de compulsão alimentar. Um episódio de compulsão alimentar se caracteriza por:
1 – Ingestão em curto período de tempo de uma quantidade de alimento definitivamente maior do que a maioria dos indivíduos consumiria no mesmo período e circunstâncias semelhantes.
2 – Sensação de falta de controle sobre a ingestão durante o episódio
B – Episódios de TACP estão ligados a pelo menos 3 dos seguintes aspectos:
1 – Comer mais rapidamente que o normal
2 – Comer até se sentir desconfortavelmente cheio
3 – Comer sem estar com sensação física de fome
4 – comer sozinho por vergonha
5 – Sentir-se deprimido ou culpado em seguida.
C – Sofrimento em virtude da compulsão
D – Compulsão por pelo menos 1 vez por semana durante 3 meses
E – Compulsão sem comportamentos compensatórios.
Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica
Síndrome do Comer Noturno
A síndrome do comer noturno é uma alteração mista entre transtorno do sono e transtorno do humor. 
O paciente ingere mais de 50% da quantidade de calorias no período da noite.
Pode aparecer em associação com sonambulismo. 
Pela manhã, perdem o apetite e alimentam-se pouco, o que pode gerar um estado de fraqueza, mudança de humor e ansiedade ao longo do dia.
Sintomas:
Hiperfagia.
Insônia.
Inapetência durante o dia.
Bulimia
A – Episódios recorrentes de compulsão alimentar. Um episódio de compulsão alimentar se caracteriza.
B – Comportamento compensatórios recorrentes para impedir ganho de peso (vômitos, laxantes, diuréticos, jejuns, exercícios físicos excessivos)
C - Compulsão e comportamentos compensatórios ocorrem ao menos uma vez por semana.
D – A autoavaliação é indevidamente pela forma e peso corporais.
Bulimia – Nível de gravidade
Nível de gravidade:
Leve: 1 a 3 episódios compensatórios por semana
Moderada: 4 a 5 episódios compensatórios por semana
Grave: 8 a 13 episódios compensatórios por semana
Extrema: mais de 14 episódios compensatórios por semana
Anorexia
A – Restrição da ingesta calórica em relação às necessidades, levando a um peso corporal significativamente baixo no contexto de idade, gênero e saúde física. Peso significativamente baixo = peso inferior do mínimo normal
B – Medo intenso de ganhar peso ou de engordar.
C – Perturbação no modo como o próprio peso ou a forma corporal são vivenciados, influência indevida do peso ou forma corporal na autoavaliação ou ausência persistente de reconhecimento da gravidade do baixo peso corporal atual. 
Estados e/ou Comportamentos Desadaptativos
Tristeza
Ansiedade
“Beliscar”
Alimentos hipercalóricos
Ingestão de Bebidas Alcoólicas 
Sedentarismo 
Dificuldade de Seguir Orientações da Equipe de Saúde
Comer muito rápido ou em locais muito movimentados
Horários das Refeições
Expectativas Pós-operatórias
Saúde
Imagem Corporal
Aceitação Social
Melhora da Disposição
Ofertas de Emprego
Relacionamentos Afetivos
Opções de Roupas
Conclusão da Avaliação Psicológica
INDICAÇÃO FAVORÁVEL
INDICAÇÃO FAVORÁVEL CONDICIONADA À CONDUTA:
Avaliação psiquiátrica
Revisão da orientação sobre o procedimento cirúrgico.
Avaliação pelo serviço social
Indicação de apoio psicológico pré-cirúrgico e reavaliação.
Indicação de apoio psicológico pós-cirúrgico.
INDICAÇÃO DESFAVORÁVEL
	Relatório ou laudo psicológico
Apresentação descritiva acerca de situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais, pesquisadas no processo de avaliação psicológica.
Deve ser subsidiado em dados colhidos e analisados, à luz de um instrumental técnico (entrevistas, dinâmicas, testes psicológicos, observação, exame psíquico, intervenção verbal), consubstanciado em referencial técnico-filosófico e científico adotado pelo psicólogo.
Finalidade do laudo/relatório psicológico
Apresentar resultados e conclusões da avaliação psicológica.
No entanto, seu objetivos podem ser diversos: encaminhamento, intervenção, diagnóstico, prognóstico, parecer, orientação, solicitação de acompanhamento psicológico, prorrogação de prazo para acompanhamento psicológico.
Estrutura do laudo/relatório psicológico
O Relatório Psicológico deve conter:
1.Cabeçalho ou Identificação; 
2.Introdução ou Histórico; 
3.Descrição/Desenvolvimento ou Análise; 
4.Conclusão.
Cabeçalho
É a parte superior da primeira parte do Relatório Psicológico com a finalidade de identificar:O autor/relato – quem elabora o Relatório Psicológico;
O interessado – quem solicita o Relatório Psicológico;
O assunto/finalidade – qual a razão/finalidade do Relatório Psicológico.
No identificador AUTOR/RELATOR, deverá ser colocado o(s) nome(s) do(s) psicólogo(s) que realizará(ão) a avaliação, com a(s) respectiva(s) inscrição(ões) no Conselho Regional;
No identificador INTERESSADO, o psicólogo indicará o nome do autor do pedido (se a solicitação foi da Justiça, se foi de empresas, entidades ou do cliente); 
No identificador ASSUNTO, o psicólogoi ndicará a razão, o motivo do pedido (se para acompanhamento psicológico, prorrogação de prazo para acompanhamento ou outras razões pertinentes a uma avaliação psicológica).
Introdução ou histórico
Destinada à narração histórica e sucinta dos fatos que produziram o pedido do Relatório Psicológico.
Inicia-se com as razões do pedido, seguida da descrição do processo ou procedimentos utilizados para coletar as informações, contextualizando fatos e pessoas neles envolvidos e a metodologia empregada.
Possibilitando assim, para quem lê, a compreensão do ocorrido, o que se está analisando, solicitando e/ou questionando.
Portanto, a introdução tratará da narração:
Dos fatos motivadores do pedido;
Dos procedimentos e instrumentos utilizados na coleta de dados (número de encontros, pessoas ouvidas, instrumentos utilizados), à luz do referencial teórico-filosófico que os embasa.
Descrição/Desenvolvimento/Análise
Exposição descritiva de forma metódica, objetiva e fiel dos dados colhidos e das situações vividas.
Respeitar a fundamentação teórica que sustenta o instrumental técnico utilizado, bem como princípios éticos, como as questões relativas ao sigilo das informações.
Somente deve ser relatado o que for necessário para o esclarecimento do caso.
Poderá se valer de citações ou transcrições, visando reforçar as conclusões de sua análise.
Conclusão
Espelhar e dar ênfase às evidências encontradas na análise dos dados a partir das referências adotadas, que subsidiaram o resultado a que o psicólogo chegou, sustentando assim a finalidade a que se propôs.
Escrita logo após a descrição, o psicólogo deve expor o resultado e/ou considerações.
Ao final colocar indicação do local, data de emissão, assinatura do psicólogo e sua inscrição no CRP

Continue navegando