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1 Nome da acadêmica: Francine Lislei de Vargas Konzen Rizzi 
2 Nome do Professor tutor externo: Juliana Mendes Marques 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (FLX2259) – Prática do Módulo I - 27/06/2020 
 
 
 
Francine Lislei de Vargas Konzen Rizzi¹ 
Juliana Mendes Marques² 
 
RESUMO 
 
O presente paper tem por objetivo compreender a função e importância das linguagens 
documentárias no processo de análise documentária, compreender a função e importância das 
linguagens documentárias no processo de análise documentária, diferenciar o uso e aplicação das 
linguagens documentárias alfabéticas: lista de cabeçalho de assunto e tesauro, caracterizar a 
estrutura e funcionalidade das linguagens documentárias alfabéticas. Entre as linguagens 
documentárias temos a Classificação Decimal Universal (CDU) e a Classificação Decimal de 
Dewey (CDD), o Tesauro e suas principais características no que se refere à validação de termos. 
O Cabeçalho de Assunto como linguagem de indexação. Sendo assim, a pesquisa foi realizada por 
meio de revisão de literaturas em livros e artigos científicos de autores que abordam tal temática, 
dentro da área de Biblioteconomia e na Ciência da Informação. 
 
Palavras-chave: Linguagens documentárias. Tesauros. Lista de Cabeçalho de Assunto. Indexação. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A pesquisa tem por temática compreender os Aspectos teóricos e metodológicos das 
linguagens documentárias e tipologia das linguagens documentárias. 
Para contextualizar nosso problema de pesquisa no tema Aspectos teóricos e metodológicos 
das linguagens documentárias e tipologia das linguagens documentárias é necessário o enfoque em 
três aspectos específicos: 
• Linguagens Documentárias: Características, funções e representação documentária; 
• Tesauros: Funções e a Sua Construção; 
• Linguagem de Indexação: Cabeçalhos de Assunto. 
As linguagens documentárias alfabéticas, caracterizadas como 
sistemas de organização do conhecimento e correspondentes às listas de 
cabeçalhos de assunto e aos tesauros, têm como primeira função representar 
o conteúdo dos documentos contidos em um sistema de informação – 
função pelo conteúdo - e como segunda função, mediar a recuperação da 
informação por meio da representação das perguntas formuladas pelos 
usuários – função pelo uso (BOCCATO, 2008). 
 
As linguagens documentárias têm se configurado como recursos indispensáveis aos 
bibliotecários, que utilizam essas ferramentas para facilitar o processo de identificação dos 
conceitos e dos conteúdos de um acervo. As linguagens documentárias, mediante seus produtos, 
podem possibilitar a comunicação sistema-usuário, tendo em vista que funcionam como 
instrumentos auxiliares no processo da representação da informação. 
Os sistemas mais utilizados no mundo são Classificação Decimal de Dewey (CDD), e 
Classificação Decimal Universal (CDU) e dos vocabulários controlados, como tesauros. Os tesauros 
servem para auxiliar o bibliotecário / indexador a optar por termos que melhor representem os 
conteúdos registrados dos livros e outros suportes de informação. 
Aspectos teóricos e metodológicos das linguagens 
documentárias e tipologia das linguagens documentárias 
2 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
2.1 - LINGUAGENS DOCUMENTÁRIAS: CARACTERÍSTICAS, FUNÇÕES E 
REPRESENTAÇÃO DOCUMENTÁRIA 
 
As linguagens documentárias – LD, são linguagens estruturadas e controladas, “construídas 
para indexação, armazenamento e recuperação da informação e correspondem a sistemas de 
símbolos, destinadas a “traduzir” os conteúdos dos documentos.” (CINTRA et al., 2002, p.33). 
Segundo Cintra et al. 2002, Linguagem natural – LN (linguagem que usamos no nosso 
cotidiano), com a proposta de representar para recuperar a informação documentária, estabelecendo 
mecanismo para a estruturação de campos semânticos, de campos associativos e de categorias 
funcionais. 
Segundo GARDIN, uma Linguagem Documentária é um conjunto de termos, providos ou 
não de regras sintáticas, utilizado para representar conteúdos de documentos técnico-científicos, 
com fins de classificação ou busca retrospectiva de informações (GARDIN ct al., 1968). 
 
Uma LD deve integrar três elementos básicos: - 
um léxico, identificado com urna lista de elementos 
descritores, devidamente filtrados e depurados; - urna 
rede paradigmática para traduzir certas relações essenciais 
e, geralmente estáveis, entre os descritores. Essa rede, 
organizada de maneira lógico-semântica, corresponde a 
uma organização dos descritores numa forma que, Lato 
sensu, se poderia chamar classificação; e - uma rede 
sintagmática destinada a expressar as relações 
contingentes entre os descritores, relações essas que só 
são válidas no contexto particular onde aparecem. (Cintra 
et al., 2002, p.35 -36). 
 
Lara (2004) afirma que a denominação linguagem documentária refere-se aos instrumentos 
de tratamento da informação bibliográfica (sistemas de classificação), mas também designa mais 
amplamente, a linguagem construída para organizar e favorecer a transferência da informação, o 
que implica dizer que a linguagem documentária funciona como interface entre a pergunta do 
usuário e a resposta do sistema, já que sua principal característica é promover o acesso aos estoques 
documentais. 
 
FIGURA 1 – LINGUAGENS DOCUMENTÁRIAS 
 
 
 
 
 
FONTE: MATTOS, Miriam de Cassia do Carmo Mascarenhas. Representação temática: classificação. Indaial: 
UNIASSELVI, 2019. 
3 
 
Atualmente, na biblioteconomia, são utilizados dois sistemas de representação temática da 
informação: a Classificação Decimal de Dewey (CDD) e a Classificação Decimal Universal (CDU). 
Vejamos agora um pouco desses dois sistemas de classificação. 
 
A Classificação Decimal de Dewey - CDD foi criada em 1876 pelo Melvil Dewey, e divide 
o conhecimento em nove classes; contém ainda uma décima para as obras gerais. 
 
A Classificação Decimal Universal – CDU, as primeiras linhas gerais deste sistema foram 
apresentadas em 1876 também por Melvil Dewey, que no decorrer dos anos sofreram algumas 
alterações, pelo Paul Otlet e Henry La Fontaine. É um sistema de classificação bibliográfica que 
abarca a totalidade dos conhecimentos em dez classes principais, ramificadas até ao infinito. As 
classes são um conjunto de elementos que têm características comuns. Esta classificação funciona 
no mínimo com três dígitos, que podem ser acompanhados por extensões, as subdivisões são 
acompanhadas por símbolos. 
 
Vejamos a baixo as classes principais: 
 
QUADRO 1 – AS DEZ CLASSES PRINCIPAIS DA CDD 
E AS NOVE CLASSES PRINCIPAIS DA CDU 
 
Classificação Decimal de Dewey (CDD) Classificação Decimal Universal – CDU 
000 - Generalidades 0 - Ciência e conhecimento. Organização. Ciência 
da computação. Em formação. Documentação. 
Bibliotecas. Instituições. Publicações 
100 - Filosofia 1 - Filosofia. Psicologia 
200 - Religião 2 - Religião. Teologia 
300 - Ciências sociais 3 - Ciências Sociais 
400 - Línguas 5 - Matemática. Ciências Naturais 
500 - Ciências puras 6 - Ciências Aplicadas. Medicamento. Tecnologia 
600 - Ciências aplicadas 7 - As Artes. Lazer. Entretenimento. Esporte 
700 - Artes 8 - Língua. Linguística. Literatura 
800 - Literatura 9 - Geografia. Biografia. História 
900 - História e geografia 
FONTE: A autora 
 
 
2.2 – TESAUROS: FUNÇÕES E A SUA CONSTRUÇÃO 
 
Tesauro, também conhecido como thesaurus, é uma lista de palavras com significados 
semelhantes, dentro de um domínio específico de conhecimento. 
Segundo Roget, o Thesaurus é organizado em duas partes: a primeira, com uma estrutura 
classificatória, ou, como o autor chama, um sistema de classificação das idéias; a segunda, um 
índice alfabético dos" cabeçalhos: sob os quais ocorrem as palavras e frases" (CAMPOS 2001 apud 
ROGET,1925, p.383). 
Já para Vickery, nos anos 60, demonstra quatro significados diferentes usados na literatura 
de Ciência daInformação para o termo "tesauro", sendo a interpretação mais comum à de uma lista 
alfabética de palavras, onde cada palavra é seguida de outras que a ela se relacionam (VICKERY. 
Apud FOSKEIT,1985, p.270). 
A partir de 1940, o termo tesauro começou a ser utilizado na esfera da Ciência da 
Informação e, em especial, no processo de recuperação da informação. (DODEBEI p.68, 2014) 
 
4 
 
O emprego de tesauros nas tarefas de indexação e recuperação 
de informações tenta resolver o problema da alocação de documentos 
em classes de assuntos, não só por sua capacidade de controlar o 
vocabulário, mas porque é um instrumento que relaciona os 
descritos/termos de forma mais consistente, apresentando uma 
estrutura sintética simplificada e uma complexa rede de referências 
cruzadas. (DODEBEI p.69, 2014) 
 
Segundo Foskett (1972 apud DODEBEI 2014), o principal objetivo do tesauro é o de 
controle terminológico. 
 
2.3 - LINGUAGEM DE INDEXAÇÃO: CABEÇALHOS DE ASSUNTO 
 
Historicamente, o cabeçalho de assunto surge da extração de palavras do título. De acordo 
com Cesarino (1978, p. 271): 
Todo o procedimento de recuperação de informações é ligado à 
manipulação de ‘classes’. Quando indexamos um documento, estamos 
colocando-o em uma classe determinada. Para facilitar o processo, cada 
classe recebe ‘um nome’, que é chamado ‘termo indexador’. Ao conjunto de 
termos indexadores chamamos Linguagens de Recuperação de Informações 
ou Linguagens de Indexação. 
 
Nas palavras de FRAGOSO (2006), O uso do controle de vocabulário é instrumento valioso 
na construção de cabeçalhos de assunto, pois o mesmo deve ser elaborado conforme as áreas de 
interesse do usuário final da biblioteca - Cesarino (1985 apud FRAGOSO 2006) afirma que não há 
linguagem perfeita, mas sim, uma que melhor se adapta ao sistema e às necessidades de seus 
usuários - de características peculiares. Vejamos um exemplo clássico: 
 
De “casamento” e “matrimónio”, que, não querendo dizer exatamente a mesma coisa, são 
usados normalmente como sinónimos. Se tivéssemos dois documentos na biblioteca sobre o tema e 
aplicássemos a um o termo “casamento” e a outro “matrimónio”, um leitor que fizesse uma 
pesquisa por um dos termos só recuperaria um dos documentos e não os dois. Para evitar esta 
ambiguidade, a biblioteca deverá adoptar apenas um dos termos e utilizar sempre o mesmo critério, 
elaborando uma lista de descritores e indicando a forma como os respectivos sinónimos e quase-
sinónimos deverão ser reconvertidos nos termos adoptados. 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
 
A pesquisa foi realizada por meio de revisão de literaturas em livros e artigos científicos de 
autores que abordam tal temática, dentro da área de Biblioteconomia e na Ciência da Informação. 
Demonstração de sistemas de classificação bibliográfica. 
 
 
 
 
 
 
Classificação Decimal de Dewey (CDD) Classificação Decimal Universal – CDU 
000 - Generalidades 0 - Ciência e conhecimento. Organização. Ciência da computação. Em 
formação. Documentação. Bibliotecas. Instituições. Publicações 
100 - Filosofia 1 - Filosofia. Psicologia 
200 - Religião 2 - Religião. Teologia 
300 - Ciências sociais 3 - Ciências Sociais 
400 - Línguas 5 - Matemática. Ciências Naturais 
500 - Ciências puras 6 - Ciências Aplicadas. Medicamento. Tecnologia 
600 - Ciências aplicadas 7 - As Artes. Lazer. Entretenimento. Esporte 
700 - Artes 8 - Língua. Linguística. Literatura 
800 - Literatura 9 - Geografia. Biografia. História 
900 - História e geografia 
 
5 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
As linguagens documentárias desempenham um papel crucial na comunicação sistema-
usuário, pois por meio dela, os usuários vivenciem com mais autonomia na busca e recuperação da 
informação possibilitando, assim, um atendimento de qualidade e rapidez. 
Através da pesquisa, percebes que existem muitas linguagens documentárias disponíveis. 
Com a revisão de literatura e artigos, constatamos como cada uma delas funciona, trazendo uma 
pequena amostra sobre cada uma delas e identificando suas principais características conceituais. 
 
 
5. CONCLUSÃO 
 
O objetivo principal, compreender a função e importância das linguagens documentárias no 
processo de análise documentária, compreender a função e importância das linguagens 
documentárias no processo de análise documentária, diferenciar o uso e aplicação das linguagens 
documentárias alfabéticas: lista de cabeçalho de assunto e tesauro, caracterizar a estrutura e 
funcionalidade das linguagens documentárias alfabéticas. Entre as linguagens documentárias temos 
a Classificação Decimal Universal (CDU) e a Classificação Decimal de Dewey (CDD), o Tesauro e 
suas principais características no que se refere à validação de termos. O Cabeçalho de Assunto 
como linguagem de indexação. 
Nesta pesquisa, foi abordado a construção das linguagens documentárias, e a aplicação na 
biblioteconomia. Como se sabe essas linguagens, são de suma relevância para a organização e 
recuperação da informação, para que a informação alcance sua principal função que é atender as 
necessidades dos usuários. 
Portanto, foi possível aprofundar no campo das linguagens documentárias e observar o 
quanto são de suma relevância para a biblioteconomia, uma vez que formam a ponte entre o usuário 
e a informação por ele desejada. Sendo assim, as linguagens documentarias, juntamente com o 
bibliotecário, têm um papel importantíssimo, na recuperação da informação. 
 
 
 
6 
 
REFERÊNCIAS 
BOCCATO, Vera Regina Casari; Fujita, Mariângela Spotti Lopes. O uso de linguagem 
documentária em catálogos coletivos de bibliotecas universitárias: um estudo de avaliação 
sociocognitiva com protocolo verbal. Perspectivas em Ciência da Informação. Escola de Ciência da 
Informação da UFMG, v. 15, n. 3, p. 23-51, 2010. Disponível em: 
<http://hdl.handle.net/11449/10559>. Acesso em: 04 jul. 2020. 
 
CAMPOS, Maria Luiza de Almeida. Linguagem documentária: teorias que fundamentam sua 
elaboração. Niterói; RJ: Ed. UFF, 2001. 
 
CINTRA, Ana Maria et al. Para entender as linguagens documentarias. São Paulo: Polis: APB, 
1994. 
 
DODEBEI, Vera Lucia Doyle. Tesauro: linguagem de representação da memória documentária. 
Niterói: Intertexto; Rio de Janeiro: Interciência, 2014. 
 
FRAGOSO, Juliane Görgen, Laan, Regina Helena Van der. Cabeçalhos de assunto: estudo 
avaliativo. Porto Alegre, 2006. 69 f.: il. Disponível em: <http://hdl.handle.net/10183/18705>. Acesso em: 
04 jul. 2020. 
 
GARDIN, J.-C. (1973). Document Analysis and Línguistic theory. The Joumal of 
Docume11tation, v.29, n.2, pp.137-168. 
 
MATTOS, Miriam de Cassia do Carmo Mascarenhas. Representação temática: classificação. 
Indaial: UNIASSELVI, 2019. 
 
SALES, Fernanda de. Indexação e resumos. Indaial: Uniasselvi, 2019. 
 
UDC - UNIVERSAL DECIMAL CLASSIFICATION. Summary. [s.l]: UDC 
CONSORTIUM, 2008. Disponível em: <http://www.udcsummary.info/php/index.php> 
. Acesso em: 6 jul. 2020. 
 
VICKERY, B.C. Classificação e indexação nas ciências. Rio de Janeiro: 
BNG/Brasilart,1980.274p 
 
 
 
 
%3chttp:/hdl.handle.net/11449/10559%3e.
http://hdl.handle.net/10183/18705
http://www.udcsummary.info/php/index.php

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