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FACULDADE MAURICIO DE NASSAU CURSO DE FISIOTERAPIA DISCIPLINA DE ELETROTERMOFOTOTERAPIA Estudo das Correntes Profª Jessica Gondim ELETROTERAPIA CORRENTE CONTÍNUA • Fluxo contínuo de partículas carregadas em uma única direção. • Não aplica-se parâmetros de Ton, Toff, Trise, Tdecay; • Exemplo: Corrente Galvânica CORRENTE ALTERNADA •Pulsos bifásicos CORRENTE GALVÂNICA •É uma corrente unidirecional e com fluxo constante de elétrons em uma só direção; •Uma corrente que trabalha com polaridade; • Fases da aplicação: •PERÍODO DE FECHAMENTO DO CIRCUITO; •PERÍODO DE ESTADO; •PERÍODO DE ABERTURA DO CIRCUITO. CORRENTE GALVÂNICA ELETRODOS E POLARIDADE POLO NEGATIVO • TAMBÉM É CHAMADO DE CÁTODO • Convencionalmente é o cabo preto • Reação Alcalina com característica úmida e macia; • Elevação de PH; • Cataforese: Rejeição de Íons negativos; • Cateletrotonus: Excitação elétrica nervosa; • Vasodilatação. POLO POSITIVO • TAMBÉM É CHAMADO DE ÂNODO • Convencionalmente é o cabo vermelho • Reação ácida e com excesso de carga; • Redução do ph; • Anaforese :rejeição de íons positivos; • Aneletrotonus : sedação elétrica nervosa; • Vasoconstrição. GALVANOTERAPIA TÉCNICA DE APLICAÇÃO • 1) Desengordurara pele que receberá os eletrodos; • 2) a pele deve ser sem lesão e bem hidratada; • 3) Escolher de preferencia uma região que favoreça o contato dos eletrodos de forma igual; • 4) Manter o paciente em uma posição cômoda e relaxada; • 5) Certifica-se que o equipamento esteja com a intensidade zerada; • 6) umedecer os eletrodos em agua corrente; • 7) aumentar a intensidade progressivamente até atingir a amplitude determinada previamente; • 8) os eletrodos devem ser metálicos revestidos de esponjas umedecidas; • 9) não levar em consideração o relato do paciente sobre a intensidade, entretanto obedecer os valor pré-estabelecido. GALVANOTERAPIA INDICAÇÕES X CONTRA-INDICAÇÕES •Eliminação de líquidos (edema); •Analgesia; •Excitação Nervosa. • Próteses metálicas GALVANOTERAPIA CUIDADOS DE MANEIRA GERAL • Eletrodos deverão ser do mesmo tamanho, formato e composição; • Eletrodos deverão ser de material de aço inoxidável, revestido por um tecido ou esponja umedecida; • Jamais utilizar eletrodo auto-adesivo, devido o risco de lesão cutânea, conhecido como “queimadura química”; • Lembrar sempre que independente da resposta do paciente em dizer que “não está sentindo a corrente”, não devemos aumentar a intensidade; IONTOFORESE • Conceito: Introdução de íons medicamentosos no tecido através da corrente galvânica; • Os íons penetram no tecido pela repulsão de polo do mesmo sinal e por atração do polo oposto; IONTOFORESE CORRENTES •Farádica; •Impulso exponencial; •Corrente de Bernard; •Corrente interferencial; •Trigger points; •Ecor; •Eletrodiagnóstico. FARÁDICA Primeira a produzir movimento a partir da estimulação e objetivo de contração. Corrente de baixa frequência e alternada; Produz movimento devido a variação brusca de intensidade TÉCNICA DE APLICAÇÃO MonoPolar Bipolar IMPULSO EXPONENCIAL – DEFINIÇÃO E GÊNESE Corrente de baixa frequência Impulsos de maior tempo de duração e pausa Estimulação de músculos desnervados IMPULSO EXPONENCIAL CLASSIFICAÇÃO Técnica de aplicação Modo de uso Objetivo Monopolar Eletrodos de tamanhos diferentes. Estimulam a contração. Usam-se em pontos motores dos músculos, feridas ou úlceras ( porque aumenta o fluxo sangüíneo), pontos gatilhos ( pontos de dor ), pontos de acupuntura. Bipolar 2 eletrodos do mesmo tamanho. Fecham o circuito. Usam-se para atrofia por desuso, facilitação neuromuscular ( inibir um músculo para facilitar outro), limitações do movimento. Multipolar Aparelhos com 8, 12 ou 16 eletrodos IMPULSO EXPONENCIAL CONSIDERAÇÕES- INDICAÇÃO • Lesões de nervos periféricos: paralisia facial periféricas, lesão do nervo ciático ( poplíteos internos) e lesão de plexo braquial; • Hipertrofia por desuso; • Fortalecimento muscular; • Inibição da espasticidade; • Neurites periféricas. CONSIDERAÇÕES CONTRA-INDICAÇÕES • Paciente incapaz de indicar as sensações produzidas pela corrente; • Cardiopatas; • Prótese; • Gestante; • Tromboflebites ( pois o coágulo pode se desprender) • Sobre o seio carotídeo ( pois o nervo vago pode ser estimulado ); • Fraturas; • Paciente com marcapasso; CORRENTE DE BERNARD – DEFINIÇÃO E GÊNESE. Corrente de baixa frequência (50-100 Hz) São correntes alternadas senoidais Tem o poder de trocar sempre de frequência. CLASSIFICAÇÃO E INDICAÇÃO- BERNARD A corrente difásica (DF): proporcionando analgesia temporária, pois eleva o limiar de excitação das fibras nervosas sensitivas; A corrente monofásica (MF): possui uma predileção no sentido de atenuar a tonicidade vascular simpática e estimular o metabolismo do tecido conjuntivo; A corrente de curtos períodos (CP): indicada para situações que necessitem de aumento de circulação local ou segmentar; A corrente de longos períodos (LP): indicada para o tratamento de diferentes formas de mialgias e neuralgias; A corrente de ritmo sincopado (RS): provoca contrações rítmicas das fibras musculares, melhorando a hipotonia muscular associada, porém, é extremamente desagradável. CONSIDERAÇÕES- BERNARD Eletrodos metálicos Método bipolar e monopolar É uma corrente que visa a contração muscular CORRENTE INTERFERENCIAL Trata-se de uma corrente com princípios curativos ou de resolução tecidual; 1 Utiliza-se 2 canais, ou seja, quatro eletrodos na aplicação da corrente; 2 Duas correntes de média frequência, resultará em uma terceira corrente de baixa frequência (não ultrapassa 150 Hz); 3 CORRENTE INTERFERENCIAL •“Ao utilizar campos elétricos cruzados e sobrepostos de dois circuitos elétricos de média frequência produzidos em dois circuitos distintos, a excitação máxima possível não se produz na área próxima aos eletrodos transcutâneos e sim em certa distancia e profundidade”. CORRENTE INTERFERENCIAL MÉTODOS DE APLICAÇÃO Tetrapolar • 4 eletrodos e dois circuitos distintos Fixa • Certeza do local do tratamento; Varredura automática • Dificuldade em definir exatamente onde desencadeia o quadro álgico (dores à distancia ou difusas). MÉTODO TETRAPOLAR CORRENTE INTERFERENCIAL INDICAÇÕES • Síndrome de túnel do carpo; • epicondilite.; • Lombalgia e cervicalgia; • Entorse articular; • Trigger point; • Contraturas; • Processos inflamatórios; • Edemas; • fibromialgia CORRENTE INTERFERENCIAL CONTRA -INDICAÇÕES • Usuários de marca-passo; • Pacientes incapazes de relatar dor ou desconforto; • Na região dos olhos, seio da carótida ou trans- cerebral; • Na região lombar de gestantes; • Sobre tumores, insuficiência circulatória ou com risco de hemorragia.
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