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Goiania, 22 de outubro de 2020 Aluna: Sarah Wendy Maia Rêgo Furlani Matrícula: UP 19147321 Turma: Sala 14 4° período enfermagem Silicose O que é silicose? Trata-se de uma pneumoconiose (doenças pulmonares causadas pelo acúmulo de poeira nos pulmões) causada pela inalação de partículas de sílica. A sílica (ou óxido de silício) é o principal componente da areia e matéria prima para a fabricação do vidro e do cimento. As consequências da inalação dessa substância (principalmente se muito duradoura), limita muito a capacidade respiratória da pessoa afetada, tanto no que diz respeito à capacidade de oxigenação do sangue quanto à expansão pulmonar, com repercussão em outras funções orgânicas, sobretudo cardíaca. É uma doença profissional e geralmente afeta os mineiros que trabalham em túneis e galerias e todas as demais pessoas expostas ao pó de sílica. A sílica se deposita nos alvéolos pulmonares, causando graves danos a eles e levando a uma fibrose pulmonar nodular irreversível. Quais são as causas da silicose? Ela é causada pela inalação geralmente crônica de partículas de sílica e leva alguns anos para manifestar sintomas, os quais são, no entanto, inevitáveis, a menos que a inalação seja precocemente interrompida. A princípio podem aparecer nos pulmões pequenas áreas cicatriciais, que são conhecidas como silicose nodular simples, as quais posteriormente evoluem para áreas mais extensas de fibrose pulmonar. Quais são os principais sinais e sintomas da silicose? A intoxicação maciça e aguda por sílica pode provocar dificuldades respiratórias, febre e cianose. A silicose crônica causa uma fibrose progressiva dos alvéolos pulmonares, o que leva a dificuldades respiratórias e baixa oxigenação do sangue, provocando tontura, fraqueza e náuseas e, muitas vezes, incapacitando o trabalhador. O coração é submetido a um esforço maior que o normal porque tem que trabalhar com mais intensidade para garantir a oxigenação do organismo e disso decorrem consequências sobre esse órgão (insuficiência cardíaca, por exemplo). Deve-se estar atento para o fato de que a silicose favorece o aparecimento da tuberculose pulmonar. Como o médico diagnostica a silicose? RX DE TÓRAX COM SILICOSE PULMONAR O diagnóstico da silicose é feito mediante o histórico clínico e ocupacional do paciente e por meio de exames de imagens do tórax e espirometria. https://telemedicinamorsch.com.br/blog/espirometria-clinica-e-ocupacional Como é feito o tratamento? Uma vez estabelecida, ela não tem cura, mas a evolução da doença pode ser detida se a exposição ao pó de sílica for interrompida. Contudo, deve-se tratar sintomaticamente as queixas existentes.As pessoas com dificuldades respiratórias, por exemplo, podem ser aliviadas com dilatadores brônquicos e com medicamentos que procuram eliminar as secreções das vias aéreas. Se houver insuficiência cardíaca ou tuberculose concomitantes, essas doenças devem ser tratadas com os meios adequados a elas. Como prevenir a silicose? A melhor maneira de prevenir a doença é evitar expor-se ao pó de sílica, mas se isso for de tudo impossível, procure adotar as medidas de segurança do trabalho, adequadas para o caso, já que a silicose é uma doença profissional. Como evolui a silicose? A silicose pode vir a causar incapacidade para o trabalho. Os pacientes com esse problema são mais sujeitos à tuberculose e por isso devem ser submetidos a controles periódicos. Algumas vezes a doença pode causar a morte do paciente, ou por si mesma ou pelas complicações que acarreta Causas e Sintomas da Silicose A causa principal da silicose é a exposição ao pó de sílica. Um ano de exposição intensa ao pó de sílica já pode causar a silicose. Porém, na maioria dos casos, os sintomas surgem após 10 anos de exposição. O primeiro sintoma da silicose é a dificuldade respiratória. Os demais sintomas variam conforme o tipo de silicose apresentada pelo paciente. Existem três tipos de silicose: • Silicose Aguda: Os sintomas surgem após meses até dois anos de exposição intensa ao pó de sílica. Nesta forma, há o risco de rápida evolução para o óbito. Os sintomas são dispnéia, astenia, perda de peso e hipoxemia. • Silicose Acelerada: É o tipo que ocorre entre as formas aguda e crônica. Ela se manifesta entre dois a dez anos de exposição ao pó de sílica. • Silicose Crônica: É a forma mais comum que desenvolve-se com mais de dez anos de exposição ao pó de sílica. Nesta forma, os sintomas não se manifestam no início da doença. Por isso, quando é descoberta, o paciente já está em estágio avançado de silicose, com risco de morte. Os doentes afetados pela silicose possuem mais chances de adquirir tuberculose e câncer. A evolução da silicose é lenta e irreversível. Tratamento de Silicose Não existe um tratamento específico para silicose, então, o objetivo neste caso é diminuir os sintomas. Dentre as opções estão: • Medicações para tosse • Antibióticos para infecções respiratórias • Inalação com remédios para abrir as vias aéreas • Uso de máscaras de oxigênio (em alguns casos) • Transplante de pulmão (para pacientes com a doença muito avançada). Também é importante que pessoas diagnosticadas com silicose evitem qualquer tipo de contato com pó de sílica e que, se fumam, parem de fumar. Além disso, como estão no grupo de risco para contrair tuberculose, é importante que o paciente seja testado para essa doença regularmente. https://www.todamateria.com.br/tuberculose/ Bibliografia https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806- 37132006000800008 https://telemedicinamorsch.com.br/blog/silicose-o-que-e https://www.todamateria.com.br/silicose/ https://www.minhavida.com.br/saude/temas/silicose https://telemedicinamorsch.com.br/blog/silicose-o-que-e https://www.todamateria.com.br/silicose/ https://www.minhavida.com.br/saude/temas/silicose
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