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P R O F ª . M S C . A D R I A N A S O R A Y A A R A Ú J O Curso de Nutrição Técnica Dietética CONCEITO • É um corpo unicelular formado no ovário dos animais, composto de protoplasma, vesículas germinativas e envoltórios. • Possui uma diversidade de aplicações devido ao ser bom teor de PTNs de elevada solubilidade e capacidade de formação de espuma presença de lecitina e gordura na gema. ESTRUTURA ESTRUTURA E VALOR NUTRITIVO • Formado praticamente por casca, clara e gema; • Mais usado na alimentação é o de galinha, pesando cerca de 50g (35g da clara e 15g da gema; • Proteínas, Vitaminas A, D, E, K e complexo B; • Cálcio, ferro e enxofre. Casca ◦ Composta de carbonato de cálcio + sais de Mg e PTN = ESTRUTURA POROSA, para troca de gases entre os ambientes interno e externo e a perda de água por evaporação. ◦ A coloração branca ou avermelhada depende da raça e da linhagem da ave ➖ Valor nutritivo semelhante. ◦ Equivale a 11% do peso total. ◦ Coberta por uma cutícula que cera ,protege da perda de água e da entrada de microorganismos; ◦ Deve ser lavada e desinfectada com cloro (100 ppm por 5 min.) no momento do uso. ESTRUTURA E VALOR NUTRITIVO CVS 05 DE 09 DE ABRIL DE 2013. I. Branco II. Coloração avermelhada Casca ESTRUTURA ❖A cor da casca não está relacionada a qualidade do ovo; ❖A cor da gema relacionada à raça da galinha. relacionada à alimentação da galinha (rica em caroteno) Clara ◦ Composta de espessa mistura de PTN (85%) e água (13%). ◦ É formado por 2 camadas que se diferenciam pela fluidez Clara fluida e Clara espessa. ◦ Situada ao redor da gema, tem a finalidade centralizada; ◦ É constituída pelas seguintes proteínas: de mantê-la Ovalbumina Conoalbumina ou ovotransferrina Ovomucoide Lisozima Ovomucina Ovoglobulina Avidina Constitui 57% do peso total do ovo. ESTRUTURA CLARA ◦ Ovoalbumina Corresponde a 50% das PTNs totais, pode ser desnaturada por agitação e coagula-se por aquecimento. ◦ Conoalbumina Coagula-se temperaturas 600C. pelo calor, sob menores que ◦ Ovomucoide Glicoproteína facilmente desnaturada pelo calor em pH neutro e alcalino. ◦ Ovomucina Glicoproteína rica em cistina, resistente ao calor, de consistência gelatinosa e que representa 2% das PTNs da clara. É responsável pelo espessamento da clara (+ na espessa) e apresenta viscosidade em meio alcalino. ◦ Ovoglobulina PTN responsável pela estabilização da espuma. CLARA CLARA ◦ Avidina Liga-se a biotina, impedindo a sua ação, porém é inativada pelo calor. ◦ Lisozima Enzima que corresponde a 3% da clara; Atua sobre as bactérias, ajudando a proteger o conteúdo do ovo da invasão bacteriana; É inativada pelo calor. GEMA ◦ Dispersão de fosfo e lipoproteínas em uma solução de PTNs globulares; ◦ Possui pigmentos (xantofila, caroteno, criptoxantina e riboflavina) e os LIPs incluem gorduras simples, fosfolipídios (lecitinas e esteróis) em uma emulsão de óleo em água; ◦ Efeito emulsificante = lipoproteínas + algumas lecitinas. LECITINAS = Combina compostos hidrofóbicos e hidrofílicos, conferindo ao ovo a propriedade de estabilizar emulsões. ◦ Propriedade das suas PTNs: Lipovitelina Fosfovitina PTN com cerca de 10% de P e 12% de N na molécula. Representa 80% das fosfoproteínas e liga- se a íons férricos, diminuindo a biodisponibilidade do Fe presente nas refeições que contêm ovo. Livitina Compre ende 32% do peso do ovo GEMA VALOR NUTRITIVO • ALIMENTO RICO: PROTEÍNAS DE FÁCIL DIGESTIBILIDADE E DE AVB (AAs ESSENCIAIS), LIPÍDIOS, CARBOIDRATOS, VITAMINAS (A, D, E e K, TIAMINA, NIACINA, PIRIDOXINA, RIBOFLAVINA E CIANOCOBALAMINA) E MINERAIS MÁXIMO 0 a 4°C E POR 7 DIAS ARMAZENAMENTO Pode ser desidratada. encontrado na forma líquida ou Vantagens: praticidade, economia, segurança (pasteurização), facilidade de transporte, redução no espaço de armazenamento, controle de qualidade na entrada da matéria-prima, redução do desperdício, fácil de dosar no preparo dos alimentos. OVOS INDUSTRIALIZADOS Duração: ◦ Ovo líquido 7 dias ◦ Ovo em pó 6 meses ◦ A escolha do fornecedor é importante. Ovos especiais: ◦ São aqueles que apresentam menor teor de colesterol ou são enriquecidos com ômega-3 e vitamina E, por exemplo: OVOS INDUSTRIALIZADOS EXEMPLOS DA UTILIZAÇÃO DE OVOS INDUSTRIALIZADOS EM PREPARAÇÕES Ovo industrializado Preparações Ovo integral líquido pasteurizado ou desidratado Massas, biscoitos, pães, tortas, empanados Gema líquida pasteurizada ou desidratada Confeitaria, sorvete, panetone, maionese, biscoitos Gema desidratada para maionese Especifica para o preparo de maionese, proporciona maior rendimento Clara líquida pasteurizada ou desidratada Massas, suspiro, sorvete, merengue, musse, suflê Ovo integral + gema + sal Maionese OVOS INDUSTRIALIZADOS QUALIDADE Ovo Fresco Ovo velho ✱ não flutuam na água com sal ✱ flutuam na água com sal ✱ clara espessa devido ovomucina ✱ clara fluída (aguada) ✱pequena câmara de ar ✱ aumento da câmara de ar (saída de CO2 do ovo) ✱gema centralizada, alta, destacada e redonda ✱ gema espalhada e achatada (enfraquecimento da membrana vitelina) ✱ quebrado – ocupa pouca área ✱ quebrado –“esparramado” – ocupa muita área ✱ casca opaca e áspera ✱ casca brilhante e lisa OVO VELHO ◦ No armazenamento o pH eleva-se devido a perda de CO2 através da casca➖ aumento da alcalinidade que resulta em alterações físico- químicas: ↑ o tamanho da câmara de ar; A gema espalha-se, fragilizando a membrana que a envolve; A clara parece liquefeita (↓ ovomucina); Formam-se compostos derivados do enxofre alterando o odor e o sabor do ovo OVO CHOCO. Teste da luz ◦ Quando fresco, ao ser colocado contra a luz, o ovo parece denso e escuro por igual; se houver uma parte oca, o ovo está estragado. Teste da água ◦ Quando colocado em um copo com água e sal, o ovo fresco ficará parado no fundo (estável); se for velho flutuará. QUALIDADE OVOS IMPRÓPRIOS PARA O CONSUMO ◦ Apresentam alterações de gema e clara Aderentes à casca, com manchas, presença de sangue (hemorragia do animal) e embrião desenvolvido; Podridão; Presença de fungos interna e externamente; Odor e sabor alterado. ◦ Casca suja, com brilho ou sem a capacidade natural dada pelo muco, finas ou rachada. ◦ Sensação de conteúdo fluido ao sacudi-lo. Fonte: Ornelas, 2006 Fonte: Phillipi, 2006 Peso médio = 50 g PESO MÉDIOS DE OVOS POR TIPO TIPO Peso médio (g) Industrial < 42 Pequeno 43 – 49 Médio 50 – 54 Grande 53 – 62 Extra 63 – 72 Jumbo > 73 PESO MÉDIO DOS OVOS PARA O COMÉRCIO INTERNACIONAL TIPO Peso médio Seleto 60 g ou mais Extra 55 a 60 g Especial 48 a 55 g CLASSIFICAÇÃO P R I N C I P A I S C A R A C T E R Í S T I C A S Q U E A S P R E P A R A Ç Õ E S C O M O V O A P R E S E N T A M 1. ESPUMA ▪ Bater = desnaturação da proteína Albumina ▪ Incorporação de ar ➖ Confere leveza e melhora a textura das preparações, constituindo-se um importante agente de crescimento para produtos assados. ▪ O batimento da clara e da gema promove desnaturação da albumina, desdobrando a sua estrutura, formando eixos longos; ▪ Adição de ingredientes ácidos ou açúcar conferem maior estabilidade às claras batidas; ▪ Adição de sal compromete a qualidade da espuma dimunuindo o volume e a estabilidade; Função:Aeração Preparações: pão de ló, merengues e suflês Viscosa e rica em albumina; Incorpora ar por força mecânica ou elétrica; Confere leveza às preparações; Propriedade emulsificante = mistura de dois líquidos não miscíveis USO EM PREPARAÇÕES Ingredient e Tempo Volume Estabilida de GEMA AÇÚCAR SAL ÁGUA ÁCIDO NÃO ALTERA • • A desnaturação das proteínas pelo aquecimento: espessamento, gelatinização e estabilidade; • A clara de ovo (ovoalbumina, conalbumina, ovomucina e globulina) é a principal responsável pela coagulação; • As lipoproteínas da gema também podem contribuir nesse processo. • Dá resistênciaa sobremesas e cremes, mas em excesso pode tornar o produto excessivamente firme. • Ex em bolos com mistura de farinha de trigo e amido, usar mais gemas do que o ovo inteiro. 2. COAGULAÇÃO E GELATINIZAÇÃO Função: Estrutura Preparações: pudins, croquetes, guloseimas • A propriedade de emulsificação provém da gema; • Lecitina na gema possui uma extremidade polar (afinidade com água e outra apolar (afinidade com gorduras). • A gema incorpora gordura, funcionando como um estabilizador; Ex.: maionese, sorvete, bolos, ... 3. EMULSIFICAÇÃO Preparações: maionese, molhos de salada 4. COR Preparações: Pastel e macarrão a base de ovos • Os pigmentos da gema incluindo os carotenóides, luteína e a zeaxantina provê uma coloração amarela intensa aos alimentos A P L I C A Ç Õ E S Ovo cozido: quando cozido em água fervente, apresenta características diferentes de acordo com o tempo de cocção. Primeiro, a clara endurece, depois a gema: - 3 min → 1/3 da clara - 6 min → 1/3 da gema - 4 min → 2/3 da clara - 7 min → 2/3 da gema - 5 min → toda a clara - 8 min → toda a gema - 10 minutos – cozimento completo: ovo duro APLICAÇÃO ❖ Aquecimento ou resfriamento prolongado facilitam a formação de sulfeto ferroso ❖ O enxofre da clara reage com o ferro da gema. Cozimento Camada esverdeadaCamada esverdeada ✓Como evitar: ✓O resfriamento rápido em água corrente; ✓Diminuição do tempo de cocção O ovo pode ser preparado e consumido de diversas formas: ◦ Puro ou combinado Ovo quente, cozido, frito, mexido, pochê, fritada, omelete e gemada; Gemada = ovo batido acrescentado de açúcar; Fritadas e omeletes = preparações salgadas com diferentes alimentos (queijos, presunto, legumes). APLICAÇÃO Usado como acompanhamento ◦ Bife à cavalo (com 1 ovo em cima), bife à camões (com 2 ovos em cima), carne recheada com ovos cozidos. APLICAÇÃO ◦ Ingrediente de preparações FUNÇÃO DO OVO COMO INGREDIENTE DE PREPARAÇÕES Preparação Função Cremes, mingaus, sopas, molhos Espessar Pães de ló, suflês, musses Crescer, aerar Bife à milanesa, frango à milanesa Cobrir Bolos, pudins, flã Unir Superfície de pães e tortas Conferir cor, brilho e sabor Maionese, molhos, sorvetes Emulsificar Recheios Conferir liga Pastéis, tortas Vedar Ovo inteiro, picado, ralado Decorar APLICAÇÃO MAIS USO EM PREPARAÇÕES ESPESSAR PROMOVER LEVEZA, AERAÇÃO FACILITAR AGREGAÇÃO DE FARINÁCEOS UNIR INGREDIENTES CONFERIR COR AMARELADA / DOURADA EMULSIFICAR CONFERIR LIGA VEDAR O FECHAMENTO DECORAR REFERÊNCIAS • PHILIPPI, S. T. Nutrição e Técnica Dietética. Barueri - São Paulo, Editora Manole, 2006; 2ª edição. • ORNELAS, L.H. Técnica Dietética: seleção e preparo de alimentos. São Paulo, Editora Atheneu, 2006, 8ª edição. • Disponível em: <http://edself.blogspot.com/2009/12/ovo-do- seculo.html> Acesso em 22/03/2011. • DOMENE, S. M. A. Técnica Dietética: Teoria e aplicações. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 2011. 350 p. LEITES E DERIVADOS Prof.ª Msc. Adriana Soraya Araújo CONCEITO •Leite é o produto da secreção das glândulas mamárias das fêmeas dos mamíferos. •É uma dispersão coloidal de PTNs em emulsão com GORDs, em uma solução de minerais, vitaminas, peptídeos e outros componentes. •O leite de vacaé o + utilizado na alimentação humana, seguido do de cabra. COMPOSIÇÃO E VALOR NUTRITIVO •A composição do leite varia com: • A espécie do animal, sua alimentação, a estação do ano e a época da lactação •Seus principais componentes são: • Proteína de alto valor biológico e elevada digestibilidade. • PTNs do soro → α-Lactoalbuminas, β-lactoglobulinas, imunoglobulinas e albumina (15 a 20%) • Caseína (85%) • Vitaminas e minerais • Hidro → B2, B12/ Lipo → A e D • O cálcio é o mineral mais encontrado, seguido por Mg, K, • Na e Se. Carboidratos A lactose é o CHO presente e apesar de menos solúvel do que a sacarose, algumas vezes pode cristalizar quando submetida ao aquecimento TEXTURA GRANULAR DO PRODUTO FINAL. Sua caramelização pode ser potencializada pela sacarose Desenvolve textura e sabores únicos, além de escurecer. Lipídios Compostos de triglicerídeos com ác. graxos saturados e insaturados, fosfolipídios (lecitina) e esteróis (colesterol). Os glóbulos de gordura que sobem a superfície diminuem de tamanho no processo de homogeneização, dificultando a separação da gordura do leite. Mas, a centrifugação consegue separar a gordura. COMPOSIÇÃO E VALOR NUTRITIVO Modificações - Calor • 60 – 65°C: Película (caseína e cálcio). • Precipitação da albumina. • Caramelização. MODIFICAÇÕES Efeitos do CALOR sobre o leite Aquecido entre 60 e 650C o leite ↑ de volume e pode entornar pela formação de uma película fina e resistente das PTNs de superfície em contato com o ar que se coagulam Complexo formado a partir da caseína e do cálcio resultante da evaporação da água concentrando as PTNs. Tampar a panela ou mexer o leite frequentemente evita a formação da nata. Quando o leite é fervido há precipitação da albumina que forma uma precipitado que se adere no fundo e paredes do recipientes Pode ser evitado aquecer em banho-maria. A perda de H2 e O2 no aquecimento modifica o sabor do leite Reversão – bater o leite depois de frio. Lactose + PTNs especialmente nas Formação de pigmentos escuros, películas formadas provocando mudança de sabor e de cor = REAÇÃO DE MAILLARD (em pH alcalino a reação é acelerada). Reação entre o grupo amina da PTN com o grupo carboxila do CHO, promovendo um escurecimento não enzimático. Modificações -Ácidos • Bactérias: Iogurte • Coagulação e precipitação da caseína • Leite coalhado: queijos • Textura e sabores diferentes A precipitação da caseína é o principal componente do COALHO, promovendo endurecimento que garante diversas preparações à base de leite como queijos, iogurtes e coalhadas. O ác. láctico é produzido pela ação de bactérias em leite fresco Precipita a caseína e forma COALHADA. Ácidos (↓ pH) presentes em frutas (limão, laranja, tomate, ou vinagre Coalho firme MODIFICAÇÕES Coagulação SAL das PTNs pelos TANINOS e pelo Os taninos provocam a precipitação das PTNs do leite. Como evitar?? Cozinhando o leite com algum amiláceo o amido evita que as PTNs se unam, separando-se o soro do leite. Quando em ↑ concentrações o sal precipita as PTNs do leite. Ex.: Quando preparar bacalhau com leite acrescentar frio e aos poucos, durante a cocção no forno. MODIFICAÇÕES aspargos, ervilha, batata, repolho Leite Crú 72°C + Leite Pasteurizado A, B, C 150°C + Leite UHT Leite Crú 72°C + Leite Pasteurizado A, B, C 150°C + Leite UHT Em preparações Cor Sabor Maciez Umidade Cremosidade Valor Nutricional APLICAÇÃO EM TÉCNICA DIETÉTICA Sua utilização confere sabor, cor, maciez, umidade e cremosidade aos alimentos. Pode ser utilizado: Como meio de cocção para preparações não ácidas com cereais (arroz doce, mingaus) e hortaliças (sopas e cremes). Como ingredientes em preparações purês, suflês, molho branco, massas, ... bolos, achocolatado, café, chá, frutas, .... De forma direta, associado ou não a outros alimentos leite puro, com açúcar, • Principais diferenças entre o creme de leite e o creme de leite fresco: Nata Necessita de refrigeração 30-35% de gordura = GORDURA + SORO DOLEITE; NÃO Necessita de Refrigeração; 17 - 25% de Gordura. https://www.youtube.com/watch?v=iGYEyTgkuPk OUTROS DERIVADOS Manteiga Gordura separada do leite Sabor e textura Grau de aquecimento: preparações diferentes Carnes – Sopas – Molhos – Guisados Confeitaria – Aves - Grãos A diversidade de produtos ajuda na montagem de cardápios variados devido os diferentes sabores e texturas. Podem ser feito do leite de: vaca, cabra (Fetta), ovelha (Roquefort) e búfala (Mussarela). Classificação Queijos frescos Aquele que está pronto para o consumo logo apósa fabricação. Queijos maturados Aquele que é submetido ao processo de cura ou maturação. QUEIJOS Maturação Ou amadurecimento é a fase final do processo de fabricação dos queijos, onde os mesmos são mantidos em câmaras com temperatura e umidade controladas. Quando adequada confere aos queijos aroma, consistência e textura características de cada variedade. Podem ser: MOLES: Requeijão e o queijo cremoso (tipo cream cheese); Brie e Camembret formam uma casca fina; Com o tempo endurecem e concentram o sabor. QUEIJOS Maturação SEMIMOLES: De consistência intermediária, apresenta veios de mofo, cor azulada ou esverdeada, com sabor e odor peculiares. Muçarela e Roquefort DUROS: Caracterizam-se pelo buracos (olhos), formados pela ação das bactérias introduzidas no coalho que produzem bolhas que se em transformam buracos. Edam, cheddar e gruyère MUITO DUROS Envelhecidos Parmesão. durante muito tempo. Ex.: QUEIJOS Aplicação em técnica dietética Podem acompanhar massas, tortas, saladas, suflês, cremes, sopas, gratinados, ovos mexidos ou omeletes, batatas e outros legumes ao forno, pizza, bolos, pudins, docinhos e bom-bocados. Para cozinhar utilizar baixa temperatura e tempo reduzido, senão, endurece. Harmonização com os vinhos Queijos frescos ou pastas fundidas Vinho branco ou rosado Pastas moles ou fermentadas Vinho tinto forte Queijos picantes e meio picante Vinho branco, tinto ou seco Queijos frescos ou cremosos (de cabra ou ovelha) Vinho branco, doce ou rosado. QUEIJOS Leite Condensado -40% Água + Açúcar Acentuadamente doce Textura cremosa Doces – Tortas – Sorvetes – Frutas - Pães REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PHILIPPI, S. T. Nutrição e Técnica Dietética. Barueri - São Paulo, Editora Manole, 2006; 2ª edição. ORNELAS, L. H. Técnica Dietética: seleção e preparo de alimentos. São Paulo, Editora Atheneu, 2006, 8ª edição. DOMENE, S. M. A. Técnica Dietética: Teoria e aplicações. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 2011. 350p.
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