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Adulto Jovem - 2020

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ADULTO JOVEM
Profª Milene Bellanga
Alguém que esteja experimentando a etapa vivenciada entre os 20 e 40 anos é considerado um jovem adulto.
De acordo com Papalia e Olds (2000), os jovens adultos, geralmente estão no auge de sua força, energia e resistência. A maioria dos sentidos está mais apurada durante o início da idade adulta e as condições de saúde tendem a ser favoráveis.
Um escolha importante, habitualmente feita nessa época, é a escolha do parceiro amoroso. Segundo Erikson, desenvolver relacionamentos íntimos é a tarefa crucial do jovem adulto.
Necessidade de pertencer a alguém.
O AMOR NO JOVEM ADULTO
O amor maduro se equilibra em três elementos: 
intimidade: ligação, confiança.
paixão: desejo sexual, ato sexual.
compromisso: decisão de amar e permanecer com a pessoa amada.
OS FILHOS DO JOVEM ADULTO
Antigamente: alto número de filhos (ajudar com o trabalho)
Atualmente: pequeno número de filhos (gastos)
Famílias narcísicas (abrir mão...)
Paternidade/maternidade tardia.
“Quando nasce a criança, nasce a mãe e nasce o pai”.
Junto com o entusiasmo, os pais podem sentir ansiedades a respeito da responsabilidade de cuidar de um filho e do comprometimento de tempo e energia que isto envolve. 
O que é ter um filho na vida da mulher moderna?
Qual o lugar que o pai moderno tem ocupado na família?
A CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA FAMÍLIA
“sou filha na casa de minha mãe, mas eu mando em minha casa” R. Kipling
Dos 20 aos 30 anos – segunda família
(filha –esposa – mãe/filho – marido – pai)
Nossa primeira família foi o cenário onde nos tornamos indivíduos. Primeira unidade social que vivemos.
Quando a deixamos levamos conosco muito de suas tendências formativas. 
Ficamos ligados interiormente, por mais que tentemos nos libertar.
Alguns ficam ligados exteriormente também...
Mas, embora seja mantida a conexão (interna e externa), algumas coisas deverão ser abandonadas para ser dono de uma NOVA CASA. 
O jovem adulto precisa aprender a ver o mundo com seus próprios olhos e não mais com os olhos de seus pais. 
O caráter coletivo de uma família pode ser percebido pelo mundo externo como uma “característica comum”.
Ex: é uma família de intelectuais... É uma família de alcoolistas...
Trata-se de sua IMAGEM PÚBLICA.
IMAGEM PUBLICA
X
 MITO FAMILIAR
O mito é a imagem que a família faz de si mesma.
Às vezes a imagem pública e o mito familiar podem coincidir, mas às vezes os mitos familiares são INCONSCIENTES de modo que nem a família consiga perceber.
MITOS FAMILIARES
Ideias (às vezes inconscientes) que vão se construindo com o passar do tempo.
	Muitos mitos são distorções da realidade, mas são defendidos por todos os membros da família.
Ex: família tradicional cujos avós foram muito ricos. Filhos herdaram certo dinheiro...
“Pais ricos, filhos nobres e netos pobres”
Os netos sempre considerados (pelos pais e por eles mesmos) muitos bons em tudo o que faziam, mesmo mudando de faculdade a todo tempo, não conseguindo bons empregos, não se submetendo a empregos mais humildes... etc...
“Nós, por exemplo, com quais desses mitos familiares comuns fomos criados? Com quais deles, na verdade vivemos ainda? O mito de que nossa família é unida e harmoniosa. De que os homens de nossa família são sempre fracos e as mulheres, fortes. De que nossa família tem pouca sorte. De que é uma família especial e superior (...) De que devemos confiar apenas uns nos outros, e em mais ninguém, porque o mundo externo é hostil e perigoso”
Exemplo:
“Nossa casa era uma caverna... Nossa mãe era o dragão que montava guarda. A não ser que fosse parente, ninguém entrava” (Geraldine)
Só depois de casados, Geraldine o irmão descobriram que amigos podem ser tão confiáveis quanto parentes.
Um dos mitos mais problemáticos de lidar é o da família unida e harmoniosa.
Pode acarretar uma negação diante de qualquer distanciamento entre os membros da família.
Ninguém pode se separar, mudar ou crescer.
Bloco familiar
Além dos mitos, vale observar os PAPÉIS que a família impõem a cada um dos membros.
Esses papéis muitas vezes são inconscientes e criados para cada filhos pelos pais, às vezes antes mesmo dele nascer. 
Cada criança sabe exatamente qual o papel que os pais inconscientemente reservam para ela.
Mede-se a saúde de uma família pela liberdade que dá a cada filho NÃO aceitar seu papel.
Para o jovem adulto construir a sua vida é necessário que questione os mitos familiares e os papéis dentro da família. 
O ato de sair de casa só se torna uma realidade emocional quando deixamos de ver o mundo com os olhos dos nossos pais. 
Isso pode ser assustador...
Se sentir-se seguro sempre significou manter-se próximo dos pais (fisicamente ou adotando suas regras), então pode haver uma sensação de perigo quando nossas escolhas nos distanciam deles. 
O crescimento do jovem adulto pode desagradar aos pais, se esses não puderem compreender de que se trata de um movimento saudável.
Exemplo do filho que se casou...
E, a falta de apoio dos pais torna o crescimento mais doloroso e difícil do que já é...
Reconhecendo nossas IDENTIFICAÇÕES podemos nos livrar delas não repetindo.
“O fato de nos tornarmos pais ou mães pode atuar como uma reconciliação, destinando aos nossos pais melhores papéis, libertando-os para que sejam – como avô e avó – mais amorosos, ternos, pacientes, generosos do que foram como mãe e pai. Não mais preocupados em instilar valores morais, não mais encarregados da disciplina e das regras, não mais responsáveis pela formação do caráter, assumem o que há de melhor neles, e nós – felizes com tudo o que podem oferecer aos nossos filhos – começamos a perdoar os pecados deles, reais ou imaginários” pg 235-236
Obrigada!
Fim

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