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Aula 02 - Teorias Psicodinamicas

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“ Quem olha pra fora SONHA.....
Carl Jung
Quem olha pra dentro Desperta!”
Disciplina: Psicologia do 
Desenvolvimento II
Aula 02 – 25/08/2023
Teorias Psicodinâmicas do Desenvolvimento
Teorias 
Psicodinâmicas 
do 
Desenvolvimento
Uma das primeiras grandes escolas de pensamento 
a surgir foi a psicanálise de Freud. 
Mas os alunos e seguidores de Freud que decidiram 
romper com ele devido a discrepâncias em certos 
elementos de sua teoria também continuaram a 
gerar conteúdo e adicionar novas teorias e aspectos 
à terapia psicanalítica. 
Essas são as chamadas teorias psicodinâmicas.
Conceito:
O conceito de teoria 
psicodinâmica pode parecer único 
e unitário, mas a verdade é que 
abrange uma ampla gama de 
maneiras de compreender a 
mente humana. 
Quando falamos sobre teorias 
psicodinâmicas, estamos falando 
sobre um conjunto heterogêneo 
de perspectivas que encontram 
sua origem nas concepções de 
processos mentais resultantes 
da psicanálise.
Conceito:
Todas as teorias compartilham da 
ideia freudiana de que existem 
conflitos intrapsíquicos entre 
o consciente e o inconsciente.
Sendo um dos principais objetivos 
da terapia, é compreender e 
administrar o conteúdo 
inconsciente (trazê-lo à 
consciência).
Conceito:
As teorias psicodinâmicas e 
concordam que a estrutura 
psíquica e a personalidade se 
formam na infância a partir da 
satisfação ou insatisfação de 
necessidades.
A experiência da criança é 
muito relevante para este 
fluxo, bem como a interpretação 
dessas experiências e 
transferências.
Teoria Freudiana do 
Desenvolvimento:
De acordo com o famoso psicanalista Sigmund 
Freud, as crianças passam por uma série de 
estágios psicossexuais que levam ao
desenvolvimento da personalidade adulta.
Freud acreditava que a personalidade se 
desenvolvia através de uma série de fases da 
infância.
Em que a pulsão do id que busca pelo
prazer, se concentravam em certas áreas
erógenas.
Uma zona erógena é caracterizada como uma
área do corpo que é particularmente sensível à 
estimulação.
Teoria Freudiana do 
Desenvolvimento:
Essa energia psicossexual, 
ou libido, foi descrita como a 
força motriz por trás do 
comportamento.
A libido para Freud 
se caracteriza especialmente por 
ser uma energia voltada ao 
prazer. 
Com isso, o ser humano teria 
uma força voluntária em buscar 
formas de se saciar 
existencialmente.
5 Fases do 
Desenvolvimento
segundo Freud:
1. Fase oral – 0 meses a 1 ano
2. Fase anal do 
desenvolvimento 
psicossexual – 1 a 3 anos
3. Fase fálica do 
desenvolvimento 
psicossexual – 3 a 6 anos
4. Fase de latência do 
desenvolvimento 
psicossexual – 6 anos até 
puberdade
5. Fase genital do 
desenvolvimento 
psicossexual – Da puberdade 
até o fim da vida
ATENÇÃO:
Se determinados problemas 
não forem resolvidos no 
estágio apropriado, poderão 
ocorrer fixações.
Uma fixação é um foco 
persistente em um estágio 
psicossexual anterior.
Até que esse conflito seja 
resolvido, o indivíduo 
permanecerá “preso” nesse 
estágio.
O Estágio Oral
Faixa Etária: Nascimento a 1 Ano
Zona Erógena: Boca
Durante a fase oral, a principal fonte 
de interação da criança ocorre 
através da boca, de modo que o 
reflexo de enraizamento e sucção é 
especialmente importante.
A boca é vital para a alimentação, e 
o bebê recebe prazer da estimulação 
oral por meio de atividades 
gratificantes como degustação e 
sucção.
O Estágio Oral
Como o bebê é totalmente 
dependente dos cuidadores 
(responsáveis pela alimentação da 
criança), a criança também 
desenvolve um sentimento de 
confiança e conforto por meio dessa 
estimulação oral.
O principal conflito neste estágio é o 
processo de desmame – a criança 
deve se tornar menos dependente 
dos cuidadores.
O Estágio Oral
Se a fixação ocorre nesse estágio, 
Freud acreditava que o indivíduo 
teria problemas com dependência 
ou agressão.
A fixação oral pode resultar em 
problemas com beber, comer, fumar 
ou roer as unhas.
O Estágio Anal
Faixa Etária: 1 a 3 anos
Zona Erógena: Intestino e Controle 
da Bexiga
Durante o estágio anal, Freud 
acreditava que o foco principal 
da libido era controlar os 
movimentos da bexiga e do 
intestino.
O principal conflito neste estágio é o 
treinamento de toalete – a criança 
precisa aprender a controlar suas 
necessidades corporais.
Desenvolver esse controle leva a um 
sentimento de realização e 
independência.
O Estágio Anal
De acordo com Freud, o sucesso 
nesse estágio depende da maneira 
como os pais abordam o treinamento 
do toalete. Os pais que utilizam 
elogios e recompensas pelo uso do 
banheiro no momento apropriado 
incentivam os resultados positivos e 
ajudam as crianças a se sentirem 
capazes e produtivas.
Freud acreditava que as experiências 
positivas durante esse estágio 
serviram de base para as pessoas se 
tornarem adultos competentes, 
produtivos e criativos.
O Estágio Anal
De acordo com Freud, respostas 
inadequadas dos pais podem resultar 
em resultados negativos.
Se os pais adotam uma abordagem 
que é branda demais, Freud sugeriu 
que uma personalidade anal-
expulsiva poderia se desenvolver, na 
qual o indivíduo tem uma 
personalidade confusa, esbanjadora 
ou destrutiva.
Se os pais são muito rígidos ou 
começam cedo demais o 
treinamento, Freud acredita que 
uma personalidade anal-retentiva 
se desenvolve em que o indivíduo é 
rigoroso, ordenado, rígido e 
obsessivo.
O estágio fálico
Faixa etária: 3 a 6 anos de
zona erógena: genitais
Freud sugeriu que durante o estágio 
fálico, o foco primário da libido está 
nos genitais. Nesta idade, as 
crianças também começam a 
descobrir as diferenças entre 
homens e mulheres.
O estágio fálico
Freud também acreditava que os 
meninos começavam a ver seus pais 
como um rival pelos afetos da mãe.
O complexo de Édipo descreve esses 
sentimentos de querer possuir a mãe 
e o desejo de substituir o pai.
No entanto, a criança também teme 
que ele seja punido pelo pai por 
esses sentimentos, um medo que 
Freud denominou de ansiedade de 
castração.
https://www.opas.org.br/complexo-de-edipo/
https://www.opas.org.br/como-tratar-a-ansiedade/
O período latente
Faixa Etária: 6 a Puberdade
Zona Erógena: Sentimentos Sexuais 
Estão Inativos
Durante este estágio, o superego 
continua a se desenvolver enquanto 
as energias do id são suprimidas.
As crianças desenvolvem habilidades 
sociais, valores e relacionamentos 
com colegas e adultos fora da 
família.
O período latente
O desenvolvimento do ego e 
do superego contribui para esse 
período de calma. O estágio começa 
na época em que as crianças entram 
na escola e se preocupam mais com 
relacionamentos com colegas, 
hobbies e outros interesses.
https://www.opas.org.br/o-que-e-id-ego-e-superego/
O período latente
O período latente é um período de 
exploração no qual a energia sexual 
é reprimida ou adormecida. Essa 
energia ainda está presente, mas é 
sublimada em outras áreas, como 
atividades intelectuais e interações 
sociais. Esta etapa é importante no 
desenvolvimento de habilidades 
sociais e de comunicação e 
autoconfiança.
O período latente
Assim como nos outros estágios 
psicossexuais, Freud acreditava que 
era possível que as crianças ficassem 
obcecadas ou “presas” nessa fase.
Fixação nesta fase pode resultar em 
imaturidade e incapacidade de 
formar relacionamentos satisfatórios 
como um adulto.
O estágio genital
Faixa etária: puberdade até a morte
Zona erógena: amadurecendo 
interesses sexuais
O início da puberdade faz com que a 
libido se torne ativa novamente.
Durante o estágio final 
do desenvolvimento psicossexual, o 
indivíduo desenvolve um forte 
interesse sexual pelo sexo 
oposto. Este estágio começa durante 
a puberdade, mas dura todo o resto 
da vida de uma pessoa.
https://www.opas.org.br/as-5-fases-do-desenvolvimento-psicossexual-segundo-freud/
O estágio genital
Nos estágios anteriores, o foco era 
apenas nas necessidades individuais, 
e o interesse pelo bem-estar dos 
outros cresce durante esse estágio.
Se osoutros estágios tiverem sido 
completados com sucesso, o 
indivíduo deve estar bem 
equilibrado, aquecido e carinhoso.
O objetivo deste estágio é 
estabelecer um equilíbrio entre as 
várias áreas da vida.
O estágio genital
Ao contrário dos muitos estágios 
iniciais de desenvolvimento, Freud 
acreditava que o ego e o superego 
estavam totalmente formados e 
funcionando nesse ponto. As 
crianças mais jovens são governadas 
pelo id, o que exige satisfação 
imediata das necessidades e desejos 
mais básicos.
Os adolescentes no estágio genital 
do desenvolvimento são capazes de 
equilibrar seus impulsos mais 
básicos contra a necessidade de se 
conformar às exigências da realidade 
e das normas sociais.
Psicanalista austríaca que 
atuou na Inglaterra a partir 
dos anos de 1930. 
Klein intitulava-se freudiana 
e para tanto, elaborou e 
aprofundou os conceitos de 
Freud em sua clínica 
psicanalítica infantil e, com 
efeito, ganhou título de 
particularidade fundando 
uma das importantes 
escolas psicanalíticas 
inglesas: a escola kleiniana.
Teoria de Melanie Klein: 
Para Melanie as crianças 
eram foco de parte de seu 
estudo. 
Ela desenvolveu uma terapia, 
por meio do jogo, para tratar 
de crianças a partir de dois 
anos, através da ludicidade.
 Diferente de Freud, Melanie 
também atribuía maior 
importância às primeiras 
fases do desenvolvimento da 
criança. Ou seja, fases 
anteriores ao complexo de 
Édipo. Ela afirmava que os 
primeiros estágios da vida 
psíquica eram muito mais 
importantes
Teoria de Melanie Klein: 
Na teoria psicanalítica de Klein, 
o ser humano é nascido de um 
constante estado de conflito 
entre pulsões de vida ou 
amor e morte ou ódio .
 Ao longo do desenvolvimento 
do ser, o sujeito deve superar 
os estágios e conflitos do 
estágio vital que está sendo 
vivido, forjando um equilíbrio 
entre o externo e o interno por 
meio de relações com os 
diferentes objetos e 
enriquecendo ao longo do 
tempo Seu eu, personalidade e 
caráter.
Teoria de Melanie Klein: 
Na teoria psicanalítica de Klein, 
o ser humano é nascido de um 
constante estado de conflito 
entre pulsões de vida ou 
amor e morte ou ódio .
 Ao longo do desenvolvimento 
do ser, o sujeito deve superar 
os estágios e conflitos do 
estágio vital que está sendo 
vivido, forjando um equilíbrio 
entre o externo e o interno por 
meio de relações com os 
diferentes objetos e 
enriquecendo ao longo do 
tempo Seu eu, personalidade e 
caráter.
Teoria de Melanie Klein: 
Melanie Klein acredita-se que, 
desde o nascimento, o bebê 
tenha um eu primitivo que 
lhe permite vincular-se a 
objetos e objetos. projetar 
sobre eles seus próprios 
impulsos e conflitos 
inconscientes.
Teoria de Melanie Klein: 
Melanie Klein acredita-se que, 
desde o nascimento, o bebê 
tenha um eu primitivo que 
lhe permite vincular-se a 
objetos e objetos. projetar 
sobre eles seus próprios 
impulsos e conflitos 
inconscientes.
Teoria de Melanie Klein: 
Melanie Klein, estabelece que, ao longo do 
desenvolvimento, o ser humano passa por 
uma série de etapas, chamadas de 
posições, nas quais o ego e as relações com o 
meio ambiente se desenvolvem.
 Especificamente, estabelece a presença de 
duas posições concretas na infância nas 
quais as relações objetais e as ansiedades 
derivadas delas estão evoluindo para uma 
integração do eu, a posição:
 esquizoparanóica e a posição depressiva.
As etapas/ posições do Desenvolvimento:
1. Posição esquizo-paranóica
Essa posição parece ser o 
primeiro tipo de relacionamento 
com objetos, iniciado no 
nascimento e tende a durar até 
os seis meses de idade.
Nesse estágio inicial de 
desenvolvimento, a criança ainda 
não é capaz de identificar o que é 
o eu e o que não é.
1. Posição esquizo-paranóica
Por não conseguir distinguir o eu do não-eu, 
a criança pode considerar a existência de 
um bom que cuida e outro ruim que o 
prejudica ou o frustra.
Ai ela projeta neles seus impulsos e 
tentativas. 
Um exemplo mais importante e marcante do 
bebê é o da mama materna
1. Posição esquizo-paranóica
Se a criança conseguir introjetar o aspecto 
bom dos objetos (essencialmente o seio bom 
da mãe) através da experiência de 
experiências positivas ou pelo menos mais 
positivas do que negativas, 
Ela será capaz de formar um eu saudável 
que lhe permitirá passar para a próxima 
posição.
2. Posição depressiva
À medida que a criança amadurece, ela 
começa a ter um maior desenvolvimento do 
eu e uma melhor capacidade de discernir o 
que o eu é do que não é, podendo agora 
observar que os objetos são independentes 
de si mesmos. Esta fase surge cerca de seis 
meses após o nascimento.
2. Posição depressiva
Pouco a pouco, foi possível ver os objetos 
como um único elemento que às vezes pode 
ser bom e às vezes ruim.
Os impulsos agressivos diminuem e, ao 
observar que o objeto é uma entidade 
independente, o medo e a ansiedade 
surgem da possibilidade de sua perda. 
Assim, nesta posição ou estágio, há aflições 
do tipo depressivo, que são adicionadas às 
da posição anterior.
Nascem sentimentos de culpa e gratidão em 
relação aos objetos.
Bion adota a ideia de 
identificação projetiva como 
um mecanismo de defesa 
primordial do bebê para lidar 
com as frustrações.
Segundo ele, este mecanismo 
consiste no bebê projetar, ou 
seja: expelir, para dentro de 
outro objeto, no caso a 
mãe, sentimentos 
indesejados de sua 
personalidade (BION, 
1991).
Teoria de Bion: 
Por exemplo, a fome seria 
culpa da mãe; bem como 
a sensação de satisfação 
seria culpa da genitora.
No olhar de 
Bion, poderíamos 
descrever o 
desenvolvimento dos 
elementos psíquicos do 
bebê em três 
momentos.
Teoria de Bion: 
Estágio de pré-concepção
No estado de pré-concepção o bebê, pela falta 
de vivências emocionais e devido à sua 
imaturidade, experimenta um sentimento do 
qual ele não sabe do que se trata.
poderíamos dizer em algo como um 
pensamento sem conteúdo, um pensamento 
incognoscível.
O bebê possui um protótipo de conteúdo 
mental, que ele não sabe identificar, e ainda 
sem nome e sem bases de comparação. 
Em um exemplo, podemos destacar um recém-
nascido que percebe uma mudança 
incompreensível no seu corpo, que o deixa 
desconfortável trazendo desprazer e 
sofrimento.
https://www.psicanaliseclinica.com/personalidade-integrada/
https://www.psicanaliseclinica.com/personalidade-integrada/
Estágio de concepção
Em seguida, no estado de concepção, 
este sentimento é unido a uma 
sensação corporal que foi associada 
a ele. 
Dando continuidade ao nosso 
exemplo, poderíamos mencionar que 
a mãe percebe o estado mental do 
bebê, lhe dá o seio e o amamenta; 
consequentemente, o bebê também 
percebe o leite ingerido.
Estágio de pensamento
Por fim, a pré-concepção associada à 
uma sensação corporal 
repetidamente no cotidiano da criança 
possibilita um terceiro nível de 
conhecimento: o pensamento. 
O pensamento é uma concepção 
aprendida, com a qual o bebê aprende 
a lidar e manejar.
A mãe, neste caso, é chamada devido 
o sentimento experimentado pelo 
pequeno, acolhe sua angústia que até 
então era inimaginável, e lhe ensina 
dizendo que ele “estava com fome”.
Teoria de 
Erik Erikson: 
Uma teoria psicanalítica 
integral que identifica 
uma série de etapas 
pelas quais um indivíduo 
saudável passa ao longo 
de sua história de vida.
Cada etapa seria 
caracterizada por uma crise 
psicossocial de duas forças 
em conflito.
Teoria de 
Erik Erikson: 
Erikson se concentrou no 
desenvolvimento 
psicossocial. 
Estava interessado 
em como a interação e 
as relações sociais 
desempenhavam um 
papel no 
desenvolvimento e 
crescimento dos seres 
humanos.
“Os conflitos de um homem 
representam o que ele ‘realmente’ é”.
-Erik Erikson –
Teoria de 
Erik Erikson: 
Erikson propôs que as 
pessoas vivenciam, em 
cada etapa, um conflito 
que serve como ponto de 
inflexão no 
desenvolvimento, como 
um estímulo para a 
evolução.
Teoria de 
Erik Erikson: 
Assim, se as pessoas 
enfrentarem com sucessoo conflito, superam esse 
estágio com forças 
psicológicas que lhes servirão 
para o resto de suas vidas. 
Mas se, pelo contrário, não 
conseguirem superar esses 
conflitos de forma eficaz, podem 
não desenvolver as habilidades 
essenciais necessárias para 
enfrentar com sucesso os 
desafios das etapas seguintes.
https://amenteemaravilhosa.com.br/aprenda-resolver-conflitos-mais-comuns/
Etapa 1. Confiança vs Desconfiança (0 a 18 
meses)
Na primeira das etapas, as crianças 
aprendem a confiar -ou não confiar- nos 
outros.
A confiança tem muito a ver com o apego, o 
gerenciamento dos relacionamentos e a 
medida em que a criança espera que os 
outros atendam às suas necessidades. 
Como o bebê é totalmente dependente, o 
desenvolvimento da confiança se baseia na 
confiabilidade e qualidade dos cuidadores 
da criança, especialmente da mãe.
https://melhorcomsaude.com.br/apego-evitante-e-sua-influencia-na-saude-emocional/
Etapa 1. Confiança vs Desconfiança (0 a 18 
meses)
Se os pais expõem a criança a um relacionamento 
de afeto no qual a confiança prevalece, é provável 
que a criança também adote essa posição diante 
do mundo. Se os pais não fornecem um ambiente 
seguro e não atendem às necessidades básicas da 
criança, provavelmente aprenderão a não esperar 
nada dos outros. 
O desenvolvimento da desconfiança pode levar a 
sentimento de frustração, suspeita ou 
insensibilidade pelo que acontece em um ambiente 
do qual esperam pouco ou nada.
Etapa 2. Autonomia vs Vergonha (18 meses-
3 anos)
Na segunda das etapas as crianças 
adquirem um certo grau de controle sobre 
o corpo, o que, por sua vez, faz com que 
sua autonomia cresça.
Ao conseguirem concluir com êxito as 
tarefas por conta própria, adquirem um 
senso de independência e autonomia.
 Assim, ao permitir que as crianças tomem 
decisões e ganhem controle, os pais e 
cuidadores podem ajudá-las a desenvolver 
um senso de autonomia.
https://amenteemaravilhosa.com.br/incentivar-autonomia-dos-filhos/
Etapa 2. Autonomia vs Vergonha (18 
meses-3 anos)
As crianças que completam com sucesso 
esta fase geralmente têm uma 
autoestima saudável e forte, enquanto 
aquelas que não o fazem geralmente têm 
a sensação de andar sobre um solo muito 
instável: elas mesmas (seu próprio apoio). 
Erikson acreditava que alcançar um 
equilíbrio entre autonomia, vergonha e 
dúvida levaria à vontade, que é a crença 
de que as crianças podem agir com 
intenção, dentro da razão e dos limites.
Etapa 3. Iniciativa vs Culpa (3-5 anos)
Na terceira etapa, as crianças começam a 
fortalecer seu poder e controle sobre o mundo 
através do brincar, um marco de valor 
incalculável para as interações sociais.
Quando alcançam um equilíbrio ideal de 
iniciativa individual e vontade de trabalhar com 
os outros, surge a qualidade do ego conhecida 
como propósito.
As crianças que são bem-sucedidas nessa etapa 
se sentem capazes e confiantes em guiar os 
outros. 
Aqueles que não conseguem adquirir essas 
habilidades provavelmente ficam com um 
sentimento de culpa, dúvidas e falta de 
iniciativa.
https://amenteemaravilhosa.com.br/prazer-e-proposito/
Etapa 3. Iniciativa vs Culpa (3-5 
anos)
A culpa é boa no sentido em que 
demonstra a capacidade das 
crianças de reconhecer quando 
fizeram algo errado.
No entanto, a culpa excessiva e 
imerecida pode fazer com que a 
criança descarte os desafios por não 
se sentir capaz de enfrentá-los: o 
sentimento de culpa não deixa de 
ser um dos nutrientes mais ricos do 
medo.
Etapa 4. Perseverança vs Inferioridade 
(5-13 anos)
As crianças começam a realizar tarefas 
mais complicadas; seu cérebro atinge um 
alto grau de maturidade, o que lhes 
permite começar a lidar com 
abstrações. Também podem reconhecer 
suas habilidades, bem como as 
habilidades de seus companheiros. De 
fato, as crianças muitas vezes insistem 
que lhes sejam dadas tarefas mais 
desafiadoras e exigentes. Quando 
atingem essas tarefas, esperam obter um 
reconhecimento associado.
Etapa 4. Perseverança vs 
Inferioridade (5-13 anos)
O sucesso na busca por um 
equilíbrio neste estágio do 
desenvolvimento psicossocial nos 
leva a falar sobre competência: as 
crianças desenvolvem uma 
confiança em suas habilidades para 
lidar com as tarefas que lhes são 
apresentadas. 
Outra conquista importante é que 
começam a calibrar de forma mais 
realista os desafios que estão 
preparados para enfrentar e os que 
não estão.
Etapa 4. Perseverança vs 
Inferioridade (5-13 anos)
Se algumas crianças não podem ter um 
desempenho tão bom quanto desejam, 
muitas vezes a sensação de inferioridade 
aparece.
Se esse eco de inferioridade não for 
tratado adequadamente e a criança não 
receber ajuda para o gerenciamento 
emocional de seus fracassos, pode optar 
por descartar qualquer tarefa que seja 
difícil por medo de reviver esse 
sentimento. Por isso, é tão importante 
considerar o esforço da criança ao avaliar 
uma tarefa, separando-a do resultado 
objetivo.
Etapa 5. Identidade vs 
Disseminação de Identidade (13 a 
21 anos)
Nesta fase, as crianças se tornam 
adolescentes. Encontram sua 
identidade sexual e começam a 
projetar uma imagem daquela 
pessoa futura com quem querem se 
parecer.
À medida que crescem, tentam 
encontrar seus propósitos e papéis 
na sociedade, além de solidificar sua 
identidade única.
Etapa 5. Identidade vs 
Disseminação de Identidade (13 a 
21 anos)
Nesta etapa, os jovens também devem 
tentar discernir quais atividades são 
apropriadas para sua idade e quais são 
consideradas ‘infantis’. Precisam 
encontrar um compromisso entre o que 
esperam de si mesmos e o que o seu 
ambiente espera deles. 
Para Erikson, concluir esta etapa com 
sucesso significa concluir a construção 
de uma base sólida e saudável para a 
vida adulta.
Etapa 6. Intimidade vs Isolamento (21-
39 anos)
Nesta etapa do desenvolvimento, os 
adolescentes se tornam adultos jovens. 
No começo, a confusão entre 
identidade e papel está chegando ao 
fim. 
Em adultos jovens, ainda é uma 
prioridade importante responder aos 
desejos do ambiente e, dessa forma, se 
“encaixar”. No entanto, é também uma 
etapa em que começam a ser traçadas 
determinadas linhas vermelhas de 
forma autônoma: aspectos que a 
pessoa não estará disposta a sacrificar 
para agradar a alguém.
Etapa 6. Intimidade vs Isolamento (21-
39 anos)
Uma vez que as pessoas tenham 
estabelecido suas identidades, estão 
prontas para assumir compromissos de 
longo prazo com os outros. Tornam-se 
capazes de formar relacionamentos 
íntimos e recíprocos, e de boa vontade 
fazem os sacrifícios e compromissos 
que tais relacionamentos requerem. 
Se as pessoas não conseguem formar 
esses relacionamentos íntimos, uma 
sensação de isolamento indesejado 
pode aparecer, despertando 
sentimentos de escuridão e angústia.
Etapa 7. Generatividade vs Estagnação 
(40-65 anos)
Durante a vida adulta, continuamos a 
construir nossas vidas com foco em 
nossa carreira e nossa família.
Generatividade significa cuidar de 
pessoas além de seus entes queridos 
diretos. À medida que as pessoas 
entram na era da “meia-idade” de suas 
vidas, o escopo de sua visão se estende 
de seu ambiente direto, que inclui a si 
mesmo e sua família, para uma imagem 
mais ampla e completa que engloba a 
sociedade e seu legado.
Etapa 7. Generatividade vs Estagnação 
(40-65 anos)
Nessa etapa, as pessoas reconhecem 
que a vida não é apenas sobre si 
mesmas. Através de suas ações, 
esperam fazer contribuições que se 
tornem um legado. Quando alguém 
alcança esse objetivo, recebe uma 
sensação de conquista. No entanto, se 
não acha que contribuiu para o 
panorama geral, pode pensar que não 
fez ou não está capacitado para fazer 
algo significativo. A generatividade não 
é necessária para os adultos 
viverem. No entanto, a falta dela pode 
privar uma pessoa de um maior senso 
de realização.
Estágio 8. Integridade do ego vs 
Desespero (65 anos ou mais)
Na última etapa dos estágios 
propostos por Erikson, as pessoas 
podem escolher desespero ouintegridade. 
Vamos pensar que o 
envelhecimento é, em grande 
parte, um acúmulo de perdas que 
exigem compensação. Por outro 
lado, há um sentimento de que 
ficou mais tempo para trás do que 
está por vir.
Estágio 8. Integridade do ego vs 
Desespero (65 anos ou mais)
Deste olhar para o passado pode nascer o 
desespero e a nostalgia em forma de neblina 
ou, pelo contrário, a sensação de que as 
pegadas deixadas, o compartilhado e o 
alcançado valeram a pena. 
As pessoas que alcançam uma visão integral 
de suas vidas não têm problemas quando se 
trata de se reconciliar com aquela pessoa do 
passado com quem talvez, em algum 
momento, não soubessem como conviver. 
Reafirmam o valor de sua existência e 
reconhecem sua importância, não só para si 
mesmos, mas também para os outros.
Muito 
Obrigada, 
bom fina de 
semana!!!
• REFERÊNCIAS 
• BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, 
M. L. T. Psicologias: uma introdução ao 
estudo da psicologia. 14ª ed. São Paulo: 
Saraiva, 2008.
• PILETTI, N.; ROSSATO, S. M.; ROSSATO, G. 
Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: 
Contexto, 2014.
• PAPALIA, D. E. & FELDMAN, R. D. (2013). -
Teoria e pesquisa (pp. 54-83). In: D. E. 
Papalia & R. D. Feldman, Desenvolvimento 
Humano (12ª Ed). Porto Alegre: Artmed
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