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“ Quem olha pra fora SONHA..... Carl Jung Quem olha pra dentro Desperta!” Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento II Aula 02 – 25/08/2023 Teorias Psicodinâmicas do Desenvolvimento Teorias Psicodinâmicas do Desenvolvimento Uma das primeiras grandes escolas de pensamento a surgir foi a psicanálise de Freud. Mas os alunos e seguidores de Freud que decidiram romper com ele devido a discrepâncias em certos elementos de sua teoria também continuaram a gerar conteúdo e adicionar novas teorias e aspectos à terapia psicanalítica. Essas são as chamadas teorias psicodinâmicas. Conceito: O conceito de teoria psicodinâmica pode parecer único e unitário, mas a verdade é que abrange uma ampla gama de maneiras de compreender a mente humana. Quando falamos sobre teorias psicodinâmicas, estamos falando sobre um conjunto heterogêneo de perspectivas que encontram sua origem nas concepções de processos mentais resultantes da psicanálise. Conceito: Todas as teorias compartilham da ideia freudiana de que existem conflitos intrapsíquicos entre o consciente e o inconsciente. Sendo um dos principais objetivos da terapia, é compreender e administrar o conteúdo inconsciente (trazê-lo à consciência). Conceito: As teorias psicodinâmicas e concordam que a estrutura psíquica e a personalidade se formam na infância a partir da satisfação ou insatisfação de necessidades. A experiência da criança é muito relevante para este fluxo, bem como a interpretação dessas experiências e transferências. Teoria Freudiana do Desenvolvimento: De acordo com o famoso psicanalista Sigmund Freud, as crianças passam por uma série de estágios psicossexuais que levam ao desenvolvimento da personalidade adulta. Freud acreditava que a personalidade se desenvolvia através de uma série de fases da infância. Em que a pulsão do id que busca pelo prazer, se concentravam em certas áreas erógenas. Uma zona erógena é caracterizada como uma área do corpo que é particularmente sensível à estimulação. Teoria Freudiana do Desenvolvimento: Essa energia psicossexual, ou libido, foi descrita como a força motriz por trás do comportamento. A libido para Freud se caracteriza especialmente por ser uma energia voltada ao prazer. Com isso, o ser humano teria uma força voluntária em buscar formas de se saciar existencialmente. 5 Fases do Desenvolvimento segundo Freud: 1. Fase oral – 0 meses a 1 ano 2. Fase anal do desenvolvimento psicossexual – 1 a 3 anos 3. Fase fálica do desenvolvimento psicossexual – 3 a 6 anos 4. Fase de latência do desenvolvimento psicossexual – 6 anos até puberdade 5. Fase genital do desenvolvimento psicossexual – Da puberdade até o fim da vida ATENÇÃO: Se determinados problemas não forem resolvidos no estágio apropriado, poderão ocorrer fixações. Uma fixação é um foco persistente em um estágio psicossexual anterior. Até que esse conflito seja resolvido, o indivíduo permanecerá “preso” nesse estágio. O Estágio Oral Faixa Etária: Nascimento a 1 Ano Zona Erógena: Boca Durante a fase oral, a principal fonte de interação da criança ocorre através da boca, de modo que o reflexo de enraizamento e sucção é especialmente importante. A boca é vital para a alimentação, e o bebê recebe prazer da estimulação oral por meio de atividades gratificantes como degustação e sucção. O Estágio Oral Como o bebê é totalmente dependente dos cuidadores (responsáveis pela alimentação da criança), a criança também desenvolve um sentimento de confiança e conforto por meio dessa estimulação oral. O principal conflito neste estágio é o processo de desmame – a criança deve se tornar menos dependente dos cuidadores. O Estágio Oral Se a fixação ocorre nesse estágio, Freud acreditava que o indivíduo teria problemas com dependência ou agressão. A fixação oral pode resultar em problemas com beber, comer, fumar ou roer as unhas. O Estágio Anal Faixa Etária: 1 a 3 anos Zona Erógena: Intestino e Controle da Bexiga Durante o estágio anal, Freud acreditava que o foco principal da libido era controlar os movimentos da bexiga e do intestino. O principal conflito neste estágio é o treinamento de toalete – a criança precisa aprender a controlar suas necessidades corporais. Desenvolver esse controle leva a um sentimento de realização e independência. O Estágio Anal De acordo com Freud, o sucesso nesse estágio depende da maneira como os pais abordam o treinamento do toalete. Os pais que utilizam elogios e recompensas pelo uso do banheiro no momento apropriado incentivam os resultados positivos e ajudam as crianças a se sentirem capazes e produtivas. Freud acreditava que as experiências positivas durante esse estágio serviram de base para as pessoas se tornarem adultos competentes, produtivos e criativos. O Estágio Anal De acordo com Freud, respostas inadequadas dos pais podem resultar em resultados negativos. Se os pais adotam uma abordagem que é branda demais, Freud sugeriu que uma personalidade anal- expulsiva poderia se desenvolver, na qual o indivíduo tem uma personalidade confusa, esbanjadora ou destrutiva. Se os pais são muito rígidos ou começam cedo demais o treinamento, Freud acredita que uma personalidade anal-retentiva se desenvolve em que o indivíduo é rigoroso, ordenado, rígido e obsessivo. O estágio fálico Faixa etária: 3 a 6 anos de zona erógena: genitais Freud sugeriu que durante o estágio fálico, o foco primário da libido está nos genitais. Nesta idade, as crianças também começam a descobrir as diferenças entre homens e mulheres. O estágio fálico Freud também acreditava que os meninos começavam a ver seus pais como um rival pelos afetos da mãe. O complexo de Édipo descreve esses sentimentos de querer possuir a mãe e o desejo de substituir o pai. No entanto, a criança também teme que ele seja punido pelo pai por esses sentimentos, um medo que Freud denominou de ansiedade de castração. https://www.opas.org.br/complexo-de-edipo/ https://www.opas.org.br/como-tratar-a-ansiedade/ O período latente Faixa Etária: 6 a Puberdade Zona Erógena: Sentimentos Sexuais Estão Inativos Durante este estágio, o superego continua a se desenvolver enquanto as energias do id são suprimidas. As crianças desenvolvem habilidades sociais, valores e relacionamentos com colegas e adultos fora da família. O período latente O desenvolvimento do ego e do superego contribui para esse período de calma. O estágio começa na época em que as crianças entram na escola e se preocupam mais com relacionamentos com colegas, hobbies e outros interesses. https://www.opas.org.br/o-que-e-id-ego-e-superego/ O período latente O período latente é um período de exploração no qual a energia sexual é reprimida ou adormecida. Essa energia ainda está presente, mas é sublimada em outras áreas, como atividades intelectuais e interações sociais. Esta etapa é importante no desenvolvimento de habilidades sociais e de comunicação e autoconfiança. O período latente Assim como nos outros estágios psicossexuais, Freud acreditava que era possível que as crianças ficassem obcecadas ou “presas” nessa fase. Fixação nesta fase pode resultar em imaturidade e incapacidade de formar relacionamentos satisfatórios como um adulto. O estágio genital Faixa etária: puberdade até a morte Zona erógena: amadurecendo interesses sexuais O início da puberdade faz com que a libido se torne ativa novamente. Durante o estágio final do desenvolvimento psicossexual, o indivíduo desenvolve um forte interesse sexual pelo sexo oposto. Este estágio começa durante a puberdade, mas dura todo o resto da vida de uma pessoa. https://www.opas.org.br/as-5-fases-do-desenvolvimento-psicossexual-segundo-freud/ O estágio genital Nos estágios anteriores, o foco era apenas nas necessidades individuais, e o interesse pelo bem-estar dos outros cresce durante esse estágio. Se osoutros estágios tiverem sido completados com sucesso, o indivíduo deve estar bem equilibrado, aquecido e carinhoso. O objetivo deste estágio é estabelecer um equilíbrio entre as várias áreas da vida. O estágio genital Ao contrário dos muitos estágios iniciais de desenvolvimento, Freud acreditava que o ego e o superego estavam totalmente formados e funcionando nesse ponto. As crianças mais jovens são governadas pelo id, o que exige satisfação imediata das necessidades e desejos mais básicos. Os adolescentes no estágio genital do desenvolvimento são capazes de equilibrar seus impulsos mais básicos contra a necessidade de se conformar às exigências da realidade e das normas sociais. Psicanalista austríaca que atuou na Inglaterra a partir dos anos de 1930. Klein intitulava-se freudiana e para tanto, elaborou e aprofundou os conceitos de Freud em sua clínica psicanalítica infantil e, com efeito, ganhou título de particularidade fundando uma das importantes escolas psicanalíticas inglesas: a escola kleiniana. Teoria de Melanie Klein: Para Melanie as crianças eram foco de parte de seu estudo. Ela desenvolveu uma terapia, por meio do jogo, para tratar de crianças a partir de dois anos, através da ludicidade. Diferente de Freud, Melanie também atribuía maior importância às primeiras fases do desenvolvimento da criança. Ou seja, fases anteriores ao complexo de Édipo. Ela afirmava que os primeiros estágios da vida psíquica eram muito mais importantes Teoria de Melanie Klein: Na teoria psicanalítica de Klein, o ser humano é nascido de um constante estado de conflito entre pulsões de vida ou amor e morte ou ódio . Ao longo do desenvolvimento do ser, o sujeito deve superar os estágios e conflitos do estágio vital que está sendo vivido, forjando um equilíbrio entre o externo e o interno por meio de relações com os diferentes objetos e enriquecendo ao longo do tempo Seu eu, personalidade e caráter. Teoria de Melanie Klein: Na teoria psicanalítica de Klein, o ser humano é nascido de um constante estado de conflito entre pulsões de vida ou amor e morte ou ódio . Ao longo do desenvolvimento do ser, o sujeito deve superar os estágios e conflitos do estágio vital que está sendo vivido, forjando um equilíbrio entre o externo e o interno por meio de relações com os diferentes objetos e enriquecendo ao longo do tempo Seu eu, personalidade e caráter. Teoria de Melanie Klein: Melanie Klein acredita-se que, desde o nascimento, o bebê tenha um eu primitivo que lhe permite vincular-se a objetos e objetos. projetar sobre eles seus próprios impulsos e conflitos inconscientes. Teoria de Melanie Klein: Melanie Klein acredita-se que, desde o nascimento, o bebê tenha um eu primitivo que lhe permite vincular-se a objetos e objetos. projetar sobre eles seus próprios impulsos e conflitos inconscientes. Teoria de Melanie Klein: Melanie Klein, estabelece que, ao longo do desenvolvimento, o ser humano passa por uma série de etapas, chamadas de posições, nas quais o ego e as relações com o meio ambiente se desenvolvem. Especificamente, estabelece a presença de duas posições concretas na infância nas quais as relações objetais e as ansiedades derivadas delas estão evoluindo para uma integração do eu, a posição: esquizoparanóica e a posição depressiva. As etapas/ posições do Desenvolvimento: 1. Posição esquizo-paranóica Essa posição parece ser o primeiro tipo de relacionamento com objetos, iniciado no nascimento e tende a durar até os seis meses de idade. Nesse estágio inicial de desenvolvimento, a criança ainda não é capaz de identificar o que é o eu e o que não é. 1. Posição esquizo-paranóica Por não conseguir distinguir o eu do não-eu, a criança pode considerar a existência de um bom que cuida e outro ruim que o prejudica ou o frustra. Ai ela projeta neles seus impulsos e tentativas. Um exemplo mais importante e marcante do bebê é o da mama materna 1. Posição esquizo-paranóica Se a criança conseguir introjetar o aspecto bom dos objetos (essencialmente o seio bom da mãe) através da experiência de experiências positivas ou pelo menos mais positivas do que negativas, Ela será capaz de formar um eu saudável que lhe permitirá passar para a próxima posição. 2. Posição depressiva À medida que a criança amadurece, ela começa a ter um maior desenvolvimento do eu e uma melhor capacidade de discernir o que o eu é do que não é, podendo agora observar que os objetos são independentes de si mesmos. Esta fase surge cerca de seis meses após o nascimento. 2. Posição depressiva Pouco a pouco, foi possível ver os objetos como um único elemento que às vezes pode ser bom e às vezes ruim. Os impulsos agressivos diminuem e, ao observar que o objeto é uma entidade independente, o medo e a ansiedade surgem da possibilidade de sua perda. Assim, nesta posição ou estágio, há aflições do tipo depressivo, que são adicionadas às da posição anterior. Nascem sentimentos de culpa e gratidão em relação aos objetos. Bion adota a ideia de identificação projetiva como um mecanismo de defesa primordial do bebê para lidar com as frustrações. Segundo ele, este mecanismo consiste no bebê projetar, ou seja: expelir, para dentro de outro objeto, no caso a mãe, sentimentos indesejados de sua personalidade (BION, 1991). Teoria de Bion: Por exemplo, a fome seria culpa da mãe; bem como a sensação de satisfação seria culpa da genitora. No olhar de Bion, poderíamos descrever o desenvolvimento dos elementos psíquicos do bebê em três momentos. Teoria de Bion: Estágio de pré-concepção No estado de pré-concepção o bebê, pela falta de vivências emocionais e devido à sua imaturidade, experimenta um sentimento do qual ele não sabe do que se trata. poderíamos dizer em algo como um pensamento sem conteúdo, um pensamento incognoscível. O bebê possui um protótipo de conteúdo mental, que ele não sabe identificar, e ainda sem nome e sem bases de comparação. Em um exemplo, podemos destacar um recém- nascido que percebe uma mudança incompreensível no seu corpo, que o deixa desconfortável trazendo desprazer e sofrimento. https://www.psicanaliseclinica.com/personalidade-integrada/ https://www.psicanaliseclinica.com/personalidade-integrada/ Estágio de concepção Em seguida, no estado de concepção, este sentimento é unido a uma sensação corporal que foi associada a ele. Dando continuidade ao nosso exemplo, poderíamos mencionar que a mãe percebe o estado mental do bebê, lhe dá o seio e o amamenta; consequentemente, o bebê também percebe o leite ingerido. Estágio de pensamento Por fim, a pré-concepção associada à uma sensação corporal repetidamente no cotidiano da criança possibilita um terceiro nível de conhecimento: o pensamento. O pensamento é uma concepção aprendida, com a qual o bebê aprende a lidar e manejar. A mãe, neste caso, é chamada devido o sentimento experimentado pelo pequeno, acolhe sua angústia que até então era inimaginável, e lhe ensina dizendo que ele “estava com fome”. Teoria de Erik Erikson: Uma teoria psicanalítica integral que identifica uma série de etapas pelas quais um indivíduo saudável passa ao longo de sua história de vida. Cada etapa seria caracterizada por uma crise psicossocial de duas forças em conflito. Teoria de Erik Erikson: Erikson se concentrou no desenvolvimento psicossocial. Estava interessado em como a interação e as relações sociais desempenhavam um papel no desenvolvimento e crescimento dos seres humanos. “Os conflitos de um homem representam o que ele ‘realmente’ é”. -Erik Erikson – Teoria de Erik Erikson: Erikson propôs que as pessoas vivenciam, em cada etapa, um conflito que serve como ponto de inflexão no desenvolvimento, como um estímulo para a evolução. Teoria de Erik Erikson: Assim, se as pessoas enfrentarem com sucessoo conflito, superam esse estágio com forças psicológicas que lhes servirão para o resto de suas vidas. Mas se, pelo contrário, não conseguirem superar esses conflitos de forma eficaz, podem não desenvolver as habilidades essenciais necessárias para enfrentar com sucesso os desafios das etapas seguintes. https://amenteemaravilhosa.com.br/aprenda-resolver-conflitos-mais-comuns/ Etapa 1. Confiança vs Desconfiança (0 a 18 meses) Na primeira das etapas, as crianças aprendem a confiar -ou não confiar- nos outros. A confiança tem muito a ver com o apego, o gerenciamento dos relacionamentos e a medida em que a criança espera que os outros atendam às suas necessidades. Como o bebê é totalmente dependente, o desenvolvimento da confiança se baseia na confiabilidade e qualidade dos cuidadores da criança, especialmente da mãe. https://melhorcomsaude.com.br/apego-evitante-e-sua-influencia-na-saude-emocional/ Etapa 1. Confiança vs Desconfiança (0 a 18 meses) Se os pais expõem a criança a um relacionamento de afeto no qual a confiança prevalece, é provável que a criança também adote essa posição diante do mundo. Se os pais não fornecem um ambiente seguro e não atendem às necessidades básicas da criança, provavelmente aprenderão a não esperar nada dos outros. O desenvolvimento da desconfiança pode levar a sentimento de frustração, suspeita ou insensibilidade pelo que acontece em um ambiente do qual esperam pouco ou nada. Etapa 2. Autonomia vs Vergonha (18 meses- 3 anos) Na segunda das etapas as crianças adquirem um certo grau de controle sobre o corpo, o que, por sua vez, faz com que sua autonomia cresça. Ao conseguirem concluir com êxito as tarefas por conta própria, adquirem um senso de independência e autonomia. Assim, ao permitir que as crianças tomem decisões e ganhem controle, os pais e cuidadores podem ajudá-las a desenvolver um senso de autonomia. https://amenteemaravilhosa.com.br/incentivar-autonomia-dos-filhos/ Etapa 2. Autonomia vs Vergonha (18 meses-3 anos) As crianças que completam com sucesso esta fase geralmente têm uma autoestima saudável e forte, enquanto aquelas que não o fazem geralmente têm a sensação de andar sobre um solo muito instável: elas mesmas (seu próprio apoio). Erikson acreditava que alcançar um equilíbrio entre autonomia, vergonha e dúvida levaria à vontade, que é a crença de que as crianças podem agir com intenção, dentro da razão e dos limites. Etapa 3. Iniciativa vs Culpa (3-5 anos) Na terceira etapa, as crianças começam a fortalecer seu poder e controle sobre o mundo através do brincar, um marco de valor incalculável para as interações sociais. Quando alcançam um equilíbrio ideal de iniciativa individual e vontade de trabalhar com os outros, surge a qualidade do ego conhecida como propósito. As crianças que são bem-sucedidas nessa etapa se sentem capazes e confiantes em guiar os outros. Aqueles que não conseguem adquirir essas habilidades provavelmente ficam com um sentimento de culpa, dúvidas e falta de iniciativa. https://amenteemaravilhosa.com.br/prazer-e-proposito/ Etapa 3. Iniciativa vs Culpa (3-5 anos) A culpa é boa no sentido em que demonstra a capacidade das crianças de reconhecer quando fizeram algo errado. No entanto, a culpa excessiva e imerecida pode fazer com que a criança descarte os desafios por não se sentir capaz de enfrentá-los: o sentimento de culpa não deixa de ser um dos nutrientes mais ricos do medo. Etapa 4. Perseverança vs Inferioridade (5-13 anos) As crianças começam a realizar tarefas mais complicadas; seu cérebro atinge um alto grau de maturidade, o que lhes permite começar a lidar com abstrações. Também podem reconhecer suas habilidades, bem como as habilidades de seus companheiros. De fato, as crianças muitas vezes insistem que lhes sejam dadas tarefas mais desafiadoras e exigentes. Quando atingem essas tarefas, esperam obter um reconhecimento associado. Etapa 4. Perseverança vs Inferioridade (5-13 anos) O sucesso na busca por um equilíbrio neste estágio do desenvolvimento psicossocial nos leva a falar sobre competência: as crianças desenvolvem uma confiança em suas habilidades para lidar com as tarefas que lhes são apresentadas. Outra conquista importante é que começam a calibrar de forma mais realista os desafios que estão preparados para enfrentar e os que não estão. Etapa 4. Perseverança vs Inferioridade (5-13 anos) Se algumas crianças não podem ter um desempenho tão bom quanto desejam, muitas vezes a sensação de inferioridade aparece. Se esse eco de inferioridade não for tratado adequadamente e a criança não receber ajuda para o gerenciamento emocional de seus fracassos, pode optar por descartar qualquer tarefa que seja difícil por medo de reviver esse sentimento. Por isso, é tão importante considerar o esforço da criança ao avaliar uma tarefa, separando-a do resultado objetivo. Etapa 5. Identidade vs Disseminação de Identidade (13 a 21 anos) Nesta fase, as crianças se tornam adolescentes. Encontram sua identidade sexual e começam a projetar uma imagem daquela pessoa futura com quem querem se parecer. À medida que crescem, tentam encontrar seus propósitos e papéis na sociedade, além de solidificar sua identidade única. Etapa 5. Identidade vs Disseminação de Identidade (13 a 21 anos) Nesta etapa, os jovens também devem tentar discernir quais atividades são apropriadas para sua idade e quais são consideradas ‘infantis’. Precisam encontrar um compromisso entre o que esperam de si mesmos e o que o seu ambiente espera deles. Para Erikson, concluir esta etapa com sucesso significa concluir a construção de uma base sólida e saudável para a vida adulta. Etapa 6. Intimidade vs Isolamento (21- 39 anos) Nesta etapa do desenvolvimento, os adolescentes se tornam adultos jovens. No começo, a confusão entre identidade e papel está chegando ao fim. Em adultos jovens, ainda é uma prioridade importante responder aos desejos do ambiente e, dessa forma, se “encaixar”. No entanto, é também uma etapa em que começam a ser traçadas determinadas linhas vermelhas de forma autônoma: aspectos que a pessoa não estará disposta a sacrificar para agradar a alguém. Etapa 6. Intimidade vs Isolamento (21- 39 anos) Uma vez que as pessoas tenham estabelecido suas identidades, estão prontas para assumir compromissos de longo prazo com os outros. Tornam-se capazes de formar relacionamentos íntimos e recíprocos, e de boa vontade fazem os sacrifícios e compromissos que tais relacionamentos requerem. Se as pessoas não conseguem formar esses relacionamentos íntimos, uma sensação de isolamento indesejado pode aparecer, despertando sentimentos de escuridão e angústia. Etapa 7. Generatividade vs Estagnação (40-65 anos) Durante a vida adulta, continuamos a construir nossas vidas com foco em nossa carreira e nossa família. Generatividade significa cuidar de pessoas além de seus entes queridos diretos. À medida que as pessoas entram na era da “meia-idade” de suas vidas, o escopo de sua visão se estende de seu ambiente direto, que inclui a si mesmo e sua família, para uma imagem mais ampla e completa que engloba a sociedade e seu legado. Etapa 7. Generatividade vs Estagnação (40-65 anos) Nessa etapa, as pessoas reconhecem que a vida não é apenas sobre si mesmas. Através de suas ações, esperam fazer contribuições que se tornem um legado. Quando alguém alcança esse objetivo, recebe uma sensação de conquista. No entanto, se não acha que contribuiu para o panorama geral, pode pensar que não fez ou não está capacitado para fazer algo significativo. A generatividade não é necessária para os adultos viverem. No entanto, a falta dela pode privar uma pessoa de um maior senso de realização. Estágio 8. Integridade do ego vs Desespero (65 anos ou mais) Na última etapa dos estágios propostos por Erikson, as pessoas podem escolher desespero ouintegridade. Vamos pensar que o envelhecimento é, em grande parte, um acúmulo de perdas que exigem compensação. Por outro lado, há um sentimento de que ficou mais tempo para trás do que está por vir. Estágio 8. Integridade do ego vs Desespero (65 anos ou mais) Deste olhar para o passado pode nascer o desespero e a nostalgia em forma de neblina ou, pelo contrário, a sensação de que as pegadas deixadas, o compartilhado e o alcançado valeram a pena. As pessoas que alcançam uma visão integral de suas vidas não têm problemas quando se trata de se reconciliar com aquela pessoa do passado com quem talvez, em algum momento, não soubessem como conviver. Reafirmam o valor de sua existência e reconhecem sua importância, não só para si mesmos, mas também para os outros. Muito Obrigada, bom fina de semana!!! • REFERÊNCIAS • BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. 14ª ed. São Paulo: Saraiva, 2008. • PILETTI, N.; ROSSATO, S. M.; ROSSATO, G. Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: Contexto, 2014. • PAPALIA, D. E. & FELDMAN, R. D. (2013). - Teoria e pesquisa (pp. 54-83). In: D. E. Papalia & R. D. Feldman, Desenvolvimento Humano (12ª Ed). Porto Alegre: Artmed Slide 1: “ Quem olha pra fora SONHA..... Slide 2: Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento II Slide 3: Teorias Psicodinâmicas do Desenvolvimento Slide 4: Conceito: Slide 5: Conceito: Slide 6: Conceito: Slide 7: Teoria Freudiana do Desenvolvimento: Slide 8: Teoria Freudiana do Desenvolvimento: Slide 9: 5 Fases do Desenvolvimento segundo Freud: Slide 10: ATENÇÃO: Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65
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