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Análise e interpretação de dados qualitativos Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Definir a pesquisa qualitativa. Listar diferentes formas de análise e interpretação de dados qualitativos. Descrever a análise e a interpretação dos dados qualitativos. Introdução A pesquisa é um processo formal e sistemático de desenvolvimento do método científico. Ela tem como objetivo fundamental descobrir res- postas para problemas mediante o emprego de diversos procedimentos metodológicos. Um dos tipos de pesquisa é a qualitativa. Ela envolve a coleta de dados qualitativos, que precisam ser analisados e interpretados. Neste capítulo, você vai conhecer a pesquisa qualitativa e as suas características e técnicas. Além disso, você vai ver como é feita a análise e a interpretação dos dados qualitativos. Pesquisa qualitativa A pesquisa qualitativa é adequada para estudos da história, das representa- ções e crenças, das relações, das percepções e opiniões. Isto é, ela é utilizada quando o pesquisador deseja estudar “[...] os produtos das interpretações que os humanos fazem durante suas vidas, da forma como constroem seus arte- fatos materiais e a si mesmos, sentem e pensam [...]” (MINAYO, 2008, p. 57). Assim, a abordagem qualitativa está mais voltada às investigações científi cas de grupos, segmentos delimitados e focalizados. Além disso, é essencial para o estudo de relações e histórias sociais sob o ponto de vista dos atores sociais, bem como para análises de discursos e documentos. As pesquisas, no geral, são um processo de investigação que se interessa em descobrir as relações existentes entre fatos, fenômenos, situações ou coisas. Para Ander-Egg (apud MARCONI; LAKATOS, 2003, p. 155), a pes- quisa é um “[...] procedimento reflexivo sistemático, controlado e crítico, que permite descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis, em qualquer campo do conhecimento A pesquisa qualitativa é uma atividade situada que localiza o observa- dor no mundo. Ela se compõe por um conjunto de práticas interpretativas e materiais que tornam o mundo visível, transformando-o em uma série de representações. Tais práticas e materiais incluem notas de campo, entrevistas, conversas, fotos, gravações e memorandos. A pesquisa envolve, portanto, uma abordagem interpretativa, naturalista do mundo. Isso significa que os pesquisadores qualitativos estudam as coisas em seus ambientes naturais. A ideia é dar sentido ou interpretar fenômenos a partir das significações que as pessoas atribuem a eles (DENZIN; LINCOLN, 2006). As pesquisas qualitativas têm como características o cenário natural e o fato de o pesquisador ser o instrumento fundamental da coleta de dados. Esses estudos da experiência humana devem ser feitos com o entendimento de que as pessoas interagem, interpretam e constroem sentidos. Na abordagem científica, o pesquisador objetiva aprofundar-se na compreensão dos fenôme- nos que estuda, interpretando-os segundo a perspectiva dos próprios sujeitos que participam da situação, sem se preocupar com números, quantidades, generalizações estatísticas, etc. Os seguintes elementos são fundamentais nesse processo de investigação: interação entre o objeto de estudo e o pesquisador; registro de dados ou informações coletadas; interpretação do pesquisador. Ou seja, em vez de lidar com generalizações, bases numéricas, regras e es- tatísticas, o pesquisador trabalha com interpretações, descrições, comparações e análises. Contudo, a pesquisa qualitativa não tem como objetivo só a visão do pesquisador; também importa o que o sujeito ou o grupo tem a dizer em relação à problemática. Assim, há interesse no modo como diferentes pessoas dão sentido às suas vidas. Está em jogo o que os sujeitos experimentam, o modo como interpretam essas experiências e a maneira como estruturam o mundo social em que vivem. Análise e interpretação de dados qualitativos2 Moreira (2002) elenca as características básicas da pesquisa qualitativa. Veja: a interpretação é o foco, de modo que há interesse em interpretar a situação em estudo sob o olhar dos próprios participantes; a subjetividade é enfatizada, então o foco de interesse é a perspectiva dos informantes; a flexibilidade está presente, portanto não há uma definição a priori das situações; o interesse está no processo e não no resultado, por isso segue-se uma orientação que objetiva entender a situação em análise; o contexto é considerado intimamente ligado ao comportamento das pessoas na formação da experiência; a pesquisa influencia a situação, assim como o pesquisador sofre in- fluência do contexto de pesquisa. Dessa forma, a pesquisa qualitativa põe em cena: coleta de dados e infor- mações, observação empírica, diálogo com o sujeito, interpretações, histórias do sujeito e centralidade do sujeito. Os pesquisadores que utilizam os métodos qualitativos buscam explicar o porquê das coisas, apontando o que importa ser feito. Contudo, eles não quantificam os valores e as trocas simbólicas, nem se submetem à prova de fatos, pois os dados analisados não são métricos e se valem de diferentes abordagens. O objetivo da amostra é produzir informações aprofundadas e ilustrativas. A amostra pode ser pequena ou grande: o que importa é que ela seja capaz de produzir novas informações (DESLAURIERS, 1991). Para Minayo (2001), a pesquisa qualitativa trabalha com um universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes. Isso tudo corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos, que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis. Nesse sentido, Fonseca (2002, p. 20) elucida que: Diferentemente da pesquisa qualitativa, os resultados da pesquisa quantita- tiva podem ser quantificados. Como as amostras geralmente são grandes e consideradas representativas da população, os resultados são tomados como se constituíssem um retrato real de toda a população-alvo da pesquisa. A pesquisa quantitativa se centra na objetividade. Influenciada pelo positivismo, considera que a realidade só pode ser compreendida com base na análise de dados brutos, recolhidos com o auxílio de instrumentos padronizados e neutros. A pesquisa quantitativa recorre à linguagem matemática para descrever as 3Análise e interpretação de dados qualitativos causas de um fenômeno, as relações entre variáveis, etc. A utilização conjunta da pesquisa qualitativa e quantitativa permite recolher mais informações do que se poderia conseguir isoladamente. A pesquisa quantitativa tende a enfatizar o raciocínio dedutivo, as regras da lógica e os atributos mensuráveis da experiência humana. Ela diz respeito ao emprego da quantificação na coleta dos dados e no tratamento deles por meio da análise estatística. Já a pesquisa qualitativa tende a salientar os aspectos dinâmicos, holísticos e individuais da experiência humana. A ideia é apreender a totalidade no contexto daqueles que estão vivenciando o fenômeno (POLIT; BECKER; HUNGLER, 2004). Como você viu, na abordagem qualitativa, a coleta e a análise dos dados não são baseadas na quantificação. Esse tipo de abordagem analisa e descreve o fenômeno em sua forma complexa. Além da pesquisa qualitativa e da pesquisa quantitativa, há a pesquisa qualiquantitativa, que articula as duas dimensões. Coleta, análise e interpretação de dados qualitativos Os pesquisadores utilizam uma ampla variedade de práticas interpretativas interligadas a fi m de compreender melhor o assunto estudado (DENZIN; LIN- COLN, 2006). Assim, eles adotam algumas técnicas para coletar os dados, entre as quais se destacam: a observação, a entrevista e o grupo focal. Veja a seguir. Entrevista: tomada no sentido amplo de comunicação verbal e no sentido restrito de coleta de informações sobre determinado tema científico, é a estratégia mais usada no trabalho de campo (MINAYO, 2008). É considerada uma importanteferramenta de coleta de dados e geralmente acompanha a observação no estudo de caso, na pesquisa- -ação e mesmo na etnografia. A entrevista é uma oportunidade de conversa face a face, utilizada para “mapear e compreender o mundo da vida dos respondentes”. Ou seja, ela fornece dados básicos para “uma compreensão detalhada das crenças, atitudes, valores e motivações” Análise e interpretação de dados qualitativos4 dos atores sociais em contextos sociais específicos (MINAYO, 2008; CERVO; BERVIAN, 2007 apud GUERRA, 2014). Observação: é uma técnica de coleta de dados que utiliza a observação de determinados aspectos da realidade (MARCONI; LAKATOS, 2003). Com base em Marconi e Lakatos (2003) e Selltiz, Wrightsman e Cook (1965), pode-se concluir que a técnica de observação tem diversas modalidades, aplicáveis de acordo com as circunstâncias. Entre elas, destacam-se: segundo os meios utilizados, observação assistemática e observação sistemática; segundo a participação do observador, obser- vação não participante e observação participante; segundo o número de observadores, observação individual e observação em equipe; se- gundo o lugar onde se realiza, observação na vida real e observação em laboratório. Grupo focal: é uma técnica de coleta de dados que serve como base para investigações qualitativas. Ela se caracteriza como uma entrevista em grupo que atende a fins específicos, ou seja, há uma interação grupal para produzir dados que dificilmente são conseguidos fora do grupo. Você deve notar que pesquisar não significa simplesmente coletar dados, mas coletar dados e analisá-los à luz de uma teoria, um método. A análise qualitativa de dados tem como foco a fidelidade ao universo de vida cotidiano dos sujeitos. Ela se baseia nos mesmos pressupostos da pesquisa qualitativa. De acordo com André (1983), a pesquisa qualitativa busca apreender o caráter multidimensional dos fenômenos em sua manifestação natural, bem como captar os diferentes significados de uma experiência vivida, auxiliando na compreensão do indivíduo em seu contexto. Quando utiliza a pesquisa qualitativa, o pesquisador parte de um marco teórico-metodológico preestabelecido para, em seguida, preparar seus instru- mentos de coleta de dados. Se forem bem definidos, elaborados e aplicados, tais instrumentos possibilitam riqueza de conhecimento e informações. A pesquisa qualitativa pode envolver: pesquisa etnográfica e estudo de caso. A pesquisa etnográfica “[...] é a descrição de um sistema de significados culturais de um determinado grupo [...]” (LÜDKE; ANDRÉ, 1986, p. 13-14). A etnografia traz diversas contribuições para o campo das pesquisas qualitativas, principalmente para os estudos que se interessam pelas desigualdades sociais e pelos processos de exclusão. Ela se preocupa com uma análise holística ou dialética da cultura. Isto é, a cultura não é vista como um mero reflexo de forças estruturais da sociedade, mas como um sistema de significados mediadores entre as estruturas sociais e as ações e interações humanas. Além disso, a 5Análise e interpretação de dados qualitativos pesquisa etnográfica considera que os atores sociais têm uma participação ativa e dinâmica na modificação das estruturas sociais. A etnografia não implica somente estabelecer relações, selecionar infor- mantes, levantar genealogias, mapear campos e manter um diário. O que a caracteriza “[...] é o tipo de esforço intelectual que ela representa: um risco elaborado para uma ‘descrição densa’” [...] (GEERTZ, 1989, p. 15). Assim, a descrição etnográfica depende das qualidades de observação, da sensibilidade ao outro e do conhecimento sobre o contexto estudado. O estudo de caso, segundo Lüdke e André (1986), envolve o estudo de um único caso. Ele deve ser aplicado quando o pesquisador tiver interesse em pesquisar uma situação singular, particular. Um estudo de caso apresenta três fases em seu desenvolvimento: inicialmente, há a fase exploratória; num segundo momento, há a delimitação do estudo e a coleta de dados; e, num terceiro estágio, há a análise sistemática desses dados, culminando na elabo- ração do relatório (LÜDKE; ANDRÉ, 1986). O estudo de caso contribui para que se compreendam melhor os fenômenos individuais e os processos organizacionais e políticos da sociedade. Conforme Yin (2001), o estudo de caso é uma estratégia de pesquisa que envolve um método com abordagens específicas de coleta e análise de dados. Os métodos podem ser: exploratórios — quando se quer encontrar informações preliminares sobre o assunto estudado; descritivos — quando o objetivo é descrever o estudo de caso; analíticos — quando se quer problematizar ou produzir novas teorias, confrontando-as com as teorias existentes e proporcionando avanços no conhecimento relativo ao objeto de estudo. Você deve considerar também a importância da pesquisa qualiquantitativa. Afinal, por mais que algumas pesquisas utilizem primordialmente a abordagem quantitativa, podem incluir elementos da pesquisa qualitativa para melhorar os indicadores ou os resultados obtidos. Gatti (2002) considera que quantidade e qualidade não estão totalmente dissociadas na pesquisa. Por um lado, a quantidade é uma tradução, um significado atribuído à grandeza com que um fenômeno se apresenta. Por outro lado, ela precisa ser interpretada qualita- tivamente, pois sem relação a algum referencial não tem significação em si. Creswell (2007), objetivando sistematizar a utilização da pesquisa qua- liquantitativa, definem desenhos metodológicos da abordagem mista. Veja exemplos a seguir. Análise e interpretação de dados qualitativos6 Triangulação: busca comparar e contrastar dados estatísticos com dados qualitativos obtidos simultaneamente. Desenho embutido: um conjunto de dados quantitativos apoia dados qua- litativos ou vice-versa (ambos os dados são obtidos simultaneamente). Desenho explanatório: os dados qualitativos são utilizados para explicar resultados quantitativos ou vice-versa. Desenho exploratório: os resultados qualitativos contribuem para o desenvolvimento subsequente do método quantitativo. Análise de conteúdo e análise do discurso Como você viu, após a coleta de dados, a fase seguinte da pesquisa é de análise e interpretação. Segundo Gil (1999, p. 168): A análise tem como objetivo organizar e sumariar os dados de tal forma que possibilitem o fornecimento de respostas ao problema proposto para investi- gação. Já a interpretação tem como objetivo a procura do sentido mais amplo das respostas, o que é feito mediante sua ligação a outros conhecimentos anteriormente obtidos. A análise de conteúdo é um método de tratamento de dados coletados que visa à interpretação de material de caráter qualitativo, assegurando uma descrição objetiva e sistemática dos conteúdos. Essa análise surgiu nos Esta- dos Unidos durante a Primeira Guerra Mundial. Nesse contexto, ela buscava assegurar a objetividade para análises qualitativas e equipará-las às análises quantitativas, sendo utilizada até a Segunda Guerra. Nas décadas de 1950 e 1960, a análise de conteúdo ressurge, mas com a intenção de destacar o conteúdo expresso na mensagem e as suas representações, deixando de lado a preocupação com as quantificações (BARDIN, 2011). A análise de conteúdo, segundo Minayo (2001), é a expressão mais co- mumente usada para representar o tratamento dos dados de uma pesquisa qualitativa. Ela é compreendida por Minayo (2001, p. 74) “[...] muito mais como um conjunto de técnicas”. Na visão da autora, a análise de conteúdo implica a análise de informações sobre o comportamento humano, possi- bilitando uma aplicação bastante variada. Tal análise tem duas funções: verificação de hipóteses e/ou questões e descoberta do que está por trás dos conteúdos manifestos. 7Análise e interpretação de dados qualitativos Há diferentes fases da análise de conteúdo. Bardin (2011) as denomina: pré-análise; exploração do material; tratamentodos resultados (inferência e interpretação). Essas fases indicam que “[...] não é possível que o pesquisador detenha sua atenção exclusivamente no conteúdo manifesto dos documentos. Ele deve aprofundar sua análise, tratando de desvendar o conteúdo latente que eles possuem [...]” (TRIVIÑOS, 1987, p. 162). O método de análise de conteúdo não deve ser utilizado de forma exata e rígida. Ele tem como propósito ultrapassar o senso comum do subjetivismo e alcançar o rigor científico necessário. Além da análise de conteúdo, existe a análise do discurso. Orlandi (2003, p. 17) afirma que: A análise de conteúdo [...] procura extrair sentidos dos textos, respondendo à questão: o que este texto quer dizer? Diferentemente da análise de conteúdo, a Análise do Discurso considera que a linguagem não é transparente. Desse modo ela não procura atravessar o texto para encontrar um sentido do outro lado. A questão que ela coloca é: como este texto significa? A análise do discurso teve como precursor Michel Pêcheux, filósofo francês que fundou a escola francesa de análise do discurso na década de 1960. Esse tipo de análise tem como objetivo compreender as condições de produção e apreensão dos significados dos textos analisados. O procedimento de análise do discurso passa por três etapas principais (ORLANDI, 2013). Veja: análise da materialidade discursiva (o que, quem, como se diz); esclarecimento das relações entre o discurso em análise e as formações discursivas; reflexão sobre a relação entre as formações discursivas e a ideologia. No Quadro 1, a seguir, você pode ver as diferenças entre a análise de conteúdo e a análise do discurso. Análise e interpretação de dados qualitativos8 Fonte: Adaptado de Caregnato e Mutti (2006). Análise de conteúdo Análise do discurso Utiliza a interpretação quantitativa e a qualitativa. Utiliza apenas a interpretação qualitativa. Trabalha com o conteúdo. Trabalha com o sentido. Fixa-se apenas no conteúdo do texto. Busca os efeitos de sentido relacionados ao discurso. Preocupa-se em compreender o pensamento do sujeito por meio do conteúdo expresso no texto, numa concepção transparente de linguagem. Preocupa-se em compreender os sen- tidos que o sujeito manifesta por meio do seu discurso. Quadro 1. Diferenças entre análise de conteúdo e análise do discurso Além desses métodos de análise de dados, existem outros, como a triangu- lação e o mapa cognitivo. Segundo Yin (2001), a triangulação utiliza várias fontes de evidências. A utilização de várias fontes na coleta de dados é uma necessidade e, ao mesmo tempo, um ponto forte muito importante, principal- mente para estudos de caso. Para Triviños (1987), a triangulação tem como propósito básico abranger a máxima amplitude na descrição, na explicação e na compreensão do objeto em estudo. Por sua vez, o mapa cognitivo é definido por Bastos (2000) como um conjunto de conceitos e metodologias que se ocupa da análise dos processos por meio dos quais os indivíduos percebem, estruturam e usam o conhecimento sobre si, sobre os outros e sobre o mundo. Bastos (2000, p. 67) conceitua mapas cognitivos como “[...] representações, schemas ou modelos mentais construídos pelos indivíduos, a partir das suas interações e aprendizagens em um domínio específico do seu ambiente, e que cumprem a função de dar sentido à realidade e permitem-lhes lidar com os problemas e desafios que esta lhes coloca [...]”. 9Análise e interpretação de dados qualitativos Como você pode notar, não há uma análise melhor ou pior; o importante é conhecer as várias análises existentes na pesquisa qualitativa e fazer uma escolha consciente e adequada ao referencial teórico-analítico. Portanto, a análise que você vai empregar na sua pesquisa deve ser selecionada com responsabilidade e conhecimento. ANDRÉ, M. E. D. A. Texto, contexto e significados: algumas questões na análise de dados qualitativos. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 45, p. 66–71, maio 1983. BASTOS, A. V. B. Mapas cognitivos: ferramentas de pesquisa e intervenção em processos organizacionais. In: ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS ORGANIZACIONAIS, 1., 2000, Curitiba. Anais [...]. Curitiba: [s. n.], 2000. BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011. CAREGNATO, R. C. A.; MUTTI, R. Pesquisa qualitativa: análise de discurso versus análise de conteúdo. Texto & Contexto – Enfermagem, Florianópolis, v. 15, n. 4, p. 679–684, oct./dez. 2006. CRESWELL, J. W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre: Artmed, 2007. DESLAURIERS, J. P. Recherche qualitative: guide pratique. Québec: McGraw-Hill, 1991. DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. Introdução: a disciplina e a prática da pesquisa qualitativa. In: DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. (org.). O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila. GATTI, B. A. A construção da pesquisa em educação no Brasil. Brasília: Plano Editora, 2002. GEERTZ, C. A interpretação das culturas. 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