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Atendimento psicológico no CTI - Resumo, Angerami-Camon

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Resumo 
Bibliografia 
SEBASTIANI, Ricardo Werner. Atendimento Psicológico no Centro de Terapia 
Intensiva. In: ANGERAMI-CAMON, V. (org.). Psicologia Hospitalar: teoria e prática. 
São Paulo: Pioneira, 1995. p. 29-33. 
 
No capítulo Atendimento Psicológico no Centro de Terapia Intensiva, do livro 
“Psicologia Hospitalar: teoria e prática”, Ricardo Werner Sebastiani trata sobre o papel 
da psicologia no CTI, um ambiente que é comumente relacionado à morte e ao 
sofrimento, por ser um lugar onde acontece o tratamento de pacientes em estado grave. 
De acordo com o autor, no CTI o psicólogo se atenta à tríade: paciente, família e equipe. 
Primeiro, quanto ao paciente, o/a profissional de psicologia procura auxiliar 
(junto ao próprio paciente) na busca do caminho para o enfrentamento do sofrimento, na 
diminuição da tensão e do medo. Trata-se de estar “onde se pode, como mediador, 
acompanhar a vida e a morte lutando por aquela ou compreendendo, nesta, nossa 
limitação, abandonando a onipotência, que muitas vezes nos assola como um dom divino 
de ‘senhor da existência’” (p. 30). 
Quanto à família, esta pode operar como fonte de motivação e afeição para o 
paciente, mas também deve ser alvo da atenção do/da profissional de psicologia por 
também estar inserida em situação de angústia e sofrimento. Na equipe, composta por 
pessoas que também estão – e ainda diariamente – expostas à tensão, angústia e 
sofrimento de outros (o que pode também “afetá-los”), o/a profissional de psicologia 
“pode então atuar como facilitador do fluxo dessas emoções e reflexões, detectar os focos 
de ‘stress’” (p. 31-32), trabalhando na compreensão da falsa onipotência que os 
profissionais de saúde podem sentir. 
Por fim, o autor sinaliza três objetivos gerais do acompanhamento psicológico 
no CTI: prover, levando em consideração os parâmetros da OMS, atendimento integral 
ao paciente e sua família; o desenvolvimento de atividades interdisciplinares; tornar 
possível “a compreensão e o tratamento dos aspectos psicológicos (psicogênicos) nas 
diferentes situações” (p. 33).

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