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TEXTO: Jean Baudrillard sociedade de consumo.

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REFÊRENCIA BIBLIOGRAFICA: BAUDRILLARD, Jean. “A sociedade de consumo”. Edições 70. 2008. 2ª Edição.
TEXTO: Jean Baudrillard sociedade de consumo.
AUTOR: Jean Baudrillard.
PAGINAS: 1 á 213
RESUMO CRITICO:
O texto mostra que devido ás exigências da sociedade torna-se cada vez mais indispensável a atualização do saber, quer seja a nível profissional quer seja a nível social, desde que numa perspectiva individual, mesmo a tecnologia de vendas de modo a que todos as pessoas consumam a mesma cultura, relativamente à moda que nos é imposta, com o objetivo que todos temos que nos reciclar, ou seja, estar constantemente atualizados, caso contrário podemos nos sentir ameaçados, desatualizados quer a nível profissional quer social, tais como os objetos que se encontram em constante renovação, que origina um consumo constante, cabendo a sociedade de consumo na qual fazemos parte , bem como às empresas produtivas e também a comunicação de massas. A cultura dos “mas media”, baseia-se em esquemas e estímulos, que se manifestam em reações pra o individuo, como estratégia, utilizam os meios mais eficazes de forma a que o consumidor está constantemente a ser solicitado ao consumo não tendo como “escapar”.
A comunicação social incentiva a um consumismo desregrado desses objetos, que se encontram em constante transformação. Jean Baudrillard cita que “Estes objetos não constituem nem uma flora nem uma fauna…sugerem a impressão de uma vegetação proliferaste e de selva em que o novo homem selvagem dos tempos modernos tem dificuldade em reencontrar os reflexos da civilização.” O apelo ao homem moderno, devido à oferta excessiva e á grande abundância, porque em qualquer lado que passamos observamos montras repletas de vestuário de alimentos, a caracterização da sociedade de consumo é a generalização do fait divers na comunicação de massas que não nos oferecem a realidade.
A igualdade nunca será real, só alguns poderão conseguir obter igualdade em relação a alguns objetos no entanto relativamente a outros não, tudo depende de fatores econômicos e do poder de aquisição que cada individuo possui para satisfazer as suas necessidades, que correspondem a desigualdades sociais e que assim sendo associam-se a uma ideologia.
George Ritzer, também refere que "o foco do capitalismo contemporâneo, pelo menos nos Estados Unidos parece ter-se desviado dos processos de valorização e de controlo, ou seja da produção num todo, para o consumo.” Onde a prática em quase todos os países mais desenvolvidos já não tem a sua máxima na exploração dos trabalhadores, mas na exploração do consumo, isto surge em que os desejos humanos devem ser libertados e encorajados, na aquisição de qualquer objeto que o leva a um consumo sem qualquer tipo de fronteiras onde até a “banca " é promotora de empréstimos emitindo cartões de crédito para que o consumidor tenha uma satisfação rápida das suas “necessidades”.
O estatuto que deve ser visto como pré destinado a uns, os que nasceram no seio de famílias mais abastadas enquanto que outros não lhes é conferido, pelo fato de terem nascido no seio de uma família pobre. Em todas as pretensões, subjaz o refinado estatuto de nascimento assediado ao mundo aliciante dos objetos. A aspiração dos menos avantajados que aspiram um estatuto mais elevado de modo a que seja possível a aquisição de forma igualitária para os mesmos objetos.
A razão do consumo está na função do prazer mas na função da produção, o mesmo se passa com a produção de material, função esta que não é individual mas coletiva, sem que sejam transpostos dados tradicionais em que não possibilitam uma análise teórica, o constituinte de moral num sistema de valores e de comunicação, o consumo surge assim como integração grupal ideológico, no entanto só parte deste atua sobre orçamentos e despesas, a facilidade de acesso à abundancia, através de mentalidades hedonistas vêm acabar com os hábitos antigos de poupança.
Com todo isso esse resumo mostra que a sociedade torna-se cada vez mais indispensável a atualização do saber, quer seja a nível profissional quer seja a nível social, desde que numa perspectiva individual, mesmo a tecnologia de vendas de modo a que todos as pessoas consumam a mesma cultura, relativamente à moda que nos é imposta, com o objetivo que todos temos que nos reciclar, ou seja, estar constantemente atualizados, caso contrário podemos nos sentir ameaçados, desatualizados quer a nível profissional quer social, tais como os objetos que se encontram em constante renovação, que origina um consumo constante.
Ao decorre o texto Baudrillard critica tanto o otimismo tecnológico de McLuhann, quanto o marxismo da esquerda, inclusive de Hans Magnus Enzensberger em sua visão de que é possível desenvolver uma estratégia socialista para os media. No qaul posicionamento se deve a uma visão da comunicação apoiada pela lingüística estrutural e pela cibernética, formalizada por Jakobson, na fórmula: emissor-mensagem-receptor (codificadormensagem-decodificador. Tento em vista o seu caráter unívoco e a sua coerência formal, este esquema teórico de comunicação se reduz à circulação de informação, cujo sentido é garantido pelo código. Este é o eixo sobre o qual o emissor e o receptor atuam, na medida em que o código é a única instância que fala, reproduzindo-se por meio da separação entre eles e da univocidade da mensagem. 
Na sociedade o objeto perdeu o seu valor de uso e o seu valor de troca para ressurgir como função, como valor de signo. O foco é o objetivo , Compreender a atual e o ela retrata , sim essa é a mensagem contida no sistema que é passado em nossa geração, Por isso, Baudrillard procedeu à crítica da economia política do signo a partir não da produtividade, mas da consumida de, da capacidade de consumir. Economia como no processo digestivo, o sistema precisa da aquisição de bens e serviços para se reproduzir. De forma que que muda, deixando de ser a racionalidade da produção para ser a racionalidade do consumo.
Na sociedade de consumista , o valor está nas ideias, nos signos dos objetos. Está no sentido que o objeto empresta à existência, sentido esse fornecido desde o exterior, condicionado culturalmente, codificado e introjetado pelas mídias. Os objetos adquiridos não são os que o trabalhador produziu. Não são de sua escolha os objetos de vestir, de morar, de transportar. São imposições publicitárias. A tecnologia que diverte é a mesma com que se trabalha. Obedece a um esquema de sedução. 
Na crítica o autor busca entender sua semiologia, apenas se contenta descrever o funcionamento do processo de significação sobre o qual se organiza o valor de troca/signo. A superação da racionalidade abstrata e do arbitrário próprios ao signo se daria pela implosão do significante e do significado, caso contrário o arbitrário e a ideologia continuariam a ser reproduzidas sobre o modo alternado do significante e do significado, indo buscar além dos que buscam superar o signo seja do domínio do código e do significante através do significado ou poder.

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