Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Atividade 2 Pergunta 1 1 em 1 pontos Platão afirma que “Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz.” (...) texto do filósofo ateniense (c. 427 a.C.-347 a.C.), discípulo de Sócrates, por ela ser cristalina em sua mensagem: às crianças é compreensível a ignorância, que será substituída por conhecimento ao longo do desenvolvimento, mas, dos adultos, se espera compreensão dos fatos da vida e capacidade de enfrentá-los com maturidade. É o ciclo natural da existência: o mais experiente cuida daquele que está dando os primeiros passos na vida, suprindo suas necessidades básicas, físicas e emocionais. Fonte: A terceirização e a medicalização da infância. Por: Maria Cristina Ramos Britto. https://www.contioutra.com/a-terceirizacao-e-a-medicalizacao-da-infancia/. Acesso em 24 de ago de 2018. Analise as seguintes sentenças: I - Muitas vezes, os discursos técnicos se sobrepõem ao discurso familiar. II - As instituições incidem discursos técnicos sobre as crianças. III - Donald Winnicott (1985), afirma que a “mãe suficientemente boa” se refere necessariamente à mãe biológica, portanto, as instituições não podem exercer este papel. É correto o que se afirma em: Resposta Selecionada: b. I e II. Resposta Correta: b. I e II. Feedback da resposta: Ao terceirizar os cuidados de uma criança, a família leva junto a possibilidade de transmitir marcas de desejo e dá abertura, ao mesmo tempo, para que outros discursos técnicos, científicos e pedagógicos incidam e atravessem essa criança. Essas são algumas das marcas principais do legado das instituições contemporâneas: o aumento da incidência de discursos técnicos e de especialistas sobre a criança. Tal fenômeno não caracteriza somente cenários negativos, mas convoca à constante reflexão sobre seus efeitos. Donald Winnicott (1985), pediatra e psicanalista inglês, já afirmara suas proposições acerca do papel da escola e das famílias, da “mãe suficientemente boa” especialmente – que é um conceito que não se refere necessariamente à mãe biológica, mas ao cuidador principal da criança. Pergunta 2 1 em 1 pontos “Os psicólogos também, como agentes educacionais não podem se manter ingênuos. Basta de ingenuidade! Promover a saúde tem sido apresentado como objetivo para a prática dos psicólogos nas escolas. Não se pode, no entanto, esquecer que esta busca tem duas dimensões importantes, como afirma Contini (2001), a ética e a política. A dimensão ética[...] se compõe pela solidariedade ao outro e com o outro...a outra dimensão política do compromisso com a transformação social”. Ao direcionar estas duas dimensões, ética e política, frente à realidade tão antagônica de miséria de muitos e riqueza de poucos em nosso país [...]. Não é possível ficar indiferente frente a esta realidade tão dramática (Contini, 2001, pp. 164-165)”. https://www.contioutra.com/a-terceirizacao-e-a-medicalizacao-da-infancia/ Fonte: (BOCK, A. M. B. Psicologia da Educação: Cumplicidade ideológica. Em: MEIRA, M. E. M.; ANTUNES, M. (orgs.). Psicologia Escolar: Teorias Críticas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. O texto acima invoca uma postura ativa e transformadora por parte do psicólogo. Diante disso, qual papel poderia assumir o psicólogo na escola para ser capaz de sair da indiferença frente às mudanças necessárias ao processo educativo e instituição escolar? Analise as afirmativas a seguir: I.O psicólogo escolar deve articular conhecimentos psicológicos nas atividades escolares por meio de análises e intervenções, referentes ao desenvolvimento humano, às relações interpessoais e à integração família-comunidade-escola, para promover o desenvolvimento integral do ser. II. O psicólogo escolar deve atuar no âmbito da educação formal realizando pesquisas, diagnóstico e intervenção preventiva ou corretiva em grupo e individualmente. III. Cabe ao psicólogo uma reflexão crítica e um posicionamento ético que leve em conta a transmissão de valores e a construção dos vínculos familiares. IV. O psicólogo está na escola com a finalidade de planejar programas educacionais voltados às crianças e, ao se envolver na elaboração dos programas educacionais, assumir a responsabilidade do professor por seus problemas em sala de aula. É correto, APENAS, o que afirma em: Resposta Selecionada: b. I, II e III. Resposta Correta: b. I, II e III. Feedback da resposta: O Conselho Federal de Psicologia aponta como uma das atribuições profissionais do psicólogo no Brasil a "atuação junto a organizações comunitárias, em equipe multiprofissional no diagnóstico, planejamento, execução e avaliação de programas comunitários, no âmbito da saúde, lazer, educação, trabalho e segurança" (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2007, p. 27). Nesse sentido, a resolução n° 13/2007, do Conselho Federal de Psicologia, complementa tal determinação definindo como atribuição do Psicólogo Escolar articular conhecimentos psicológicos nas atividades escolares por meio de análises e intervenções, “referentes ao desenvolvimento humano, às relações interpessoais e à integração família- comunidade-escola, para promover o desenvolvimento integral do ser" (2007, p. 34). A resolução n.º 13/2007 preconiza que o psicólogo “atua no âmbito da educação formal realizando pesquisas, diagnóstico e intervenção preventiva ou corretiva em grupo e individualmente” (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2007, p. 18). A resolução n.º 13/2007 preconiza que o psicólogo deve envolver, “em sua análise e intervenção, todos os segmentos do sistema educacional que participam do processo de ensino-aprendizagem. Nessa tarefa, considera as características do corpo docente, do currículo, das normas da instituição, do material didático, do corpo discente e demais elementos do sistema”. É necessário, portanto, o desenvolvimento de estudos e a análise constante das relações entre o homem e o “ambiente físico, material, social e cultural quanto ao processo ensino-aprendizagem e produtividade educacional” (2007, p. 18). Diante do cenário contemporâneo em que temos instituições que acolhem e se responsabilizam pelos cuidados da criança, cabe ao psicólogo uma reflexão crítica e um posicionamento ético que leve em conta a transmissão de valores e a construção dos vínculos familiares. Pergunta 3 1 em 1 pontos Na compreensão da psicanalista Elisabeth Roudinesco (2003), a família tem sido a cada vez reinventada sobre novas bases. A autora levanta o paradoxo de que a família se encontra atualmente em “desordem”, porém ela segue sendo “amada, sonhada e desejada por homens, mulheres e crianças de todas as idades, de todas as orientações sexuais e de todas as condições”, tornando-se a única importância com garantia de proteção ao qual ninguém quer abrir mão. (Roudinesco 2003, p. 198). Fonte: FELIPPI, G.; ITAQUI, L. G.. Transformações dos Laços Vinculares na Família: Uma Perspectiva Psicanalítica http://pepsic.bvsalud.org/pdf/penf/v19n1/v19n1a09.pdf. Acesso em 24 de ago de 2018. Roudinesco apresenta três períodos na evolução da família, de acordo com as ideias da autora assinale V para verdadeiro e F para falso: ( ) A família contemporânea era considerada uma célula estável e submetida a uma autoridade patriarcal, assegurava a transmissão de um patrimônio; ( ) A família moderna, valoriza a divisão do trabalho entre os cônjuges, apontando para uma divisão de tarefas; ( ) A família moderna une dois indivíduos em busca de realização. ( ) Com a família contemporânea a transmissão da autoridade vai se tornando cada vez mais frágil, o que impulsiona o aumento no número de divórcios, separações e recomposições conjugais. ( ) O momento no qual passa a prevalecer a democracia como aspecto central dos laços conjugais é no surgimento da família moderna. RespostaSelecionada: e. F, V, F, V, F. Resposta Correta: e. F, V, F, V, F. Feedback da resposta: A família tradicional, considerada uma célula estável e submetida a uma autoridade patriarcal, assegurava a transmissão de um patrimônio; A família moderna, que aparece entre o fim do século XVIII e início do XX, representando uma ruptura com o modelo tradicional de família ao apontar a reciprocidade dos sentimentos. Esse modelo valoriza a divisão do trabalho entre os cônjuges, apontando para uma divisão de tarefas. “A atribuição da autoridade torna-se, então, motivo de uma divisão incessante entre o Estado e os pais, de um lado, e entre os pais e as mães, de outro” (ROUDINESCO, 2003, p. 19); A família contemporânea, que aparece em meados dos anos 1960 e une dois indivíduos em busca de realização. Nesse período, a transmissão da autoridade vai se tornando cada vez mais frágil, o que impulsiona o aumento no número de divórcios, separações e recomposições conjugais. Nesse momento, passa a prevalecer a democracia como aspecto central dos laços conjugais. Pergunta 4 1 em 1 pontos “O psicólogo escolar como mediador, deve ter competências e habilidades interpessoais imprescindíveis para desenvolver um trabalho eficaz e manter boas relações com os demais profissionais que contribuem para o processo de inclusão de pessoas com necessidades especiais. Também faz parte da função desse mediador, saber respeitar e compreender as dificuldades de todos, http://pepsic.bvsalud.org/pdf/penf/v19n1/v19n1a09.pdf ter disponibilidade para aprender, ser flexível para se adequar à dinâmica do âmbito escolar que estará se inserindo”. Fonte: PEGO, V. O. R.; DIAS, A. M. S.; MORAIS, R. R. S.; PEIXOTO, S. P. L. O psicólogo escolar como mediador no processo educacional inclusivo. Cadernos de graduação - Ciências humanas e sociais: Maceió, v. 2, n.2, Nov., 2014. p. 185-198. Disponível em: < https://periodicos.set.edu.br/index.php/fitshumanas/article/viewFile/1865/1071>. Acesso em 03 de dez. de 2017. Com base em uma perspectiva crítica, analise as afirmativas sobre as possibilidades de atuação do psicólogo, assinale V para verdadeiro e F para falso: ( ) Atuação com a equipe pedagógica, visando evitar o estigma dos alunos com dificuldades, por meio da integração de informações (oriundas da família, pares e comunidade) sobre o desenvolvimento das crianças e sobre os eventos que as influenciam, buscando uma aproximação com as famílias. ( ) Atuação com as famílias, propondo reflexões sobre as dificuldades enfrentadas pelos filhos, criando estratégias para possibilitar o sucesso da criança. Para tanto, o psicólogo precisa investigar condições de vulnerabilidade dessa família que, por sua vez, afetam o desenvolvimento da criança e fazer a devida contextualização à dinâmica escolar. ( ) Atuação no processo educativo, garantindo que as singularidades das crianças sejam levadas em consideração na efetivação do trabalho pedagógico, por meio das ações já expostas e também pela integração com as redes de apoio e de assistência. ( ) Atuação com a rede, secretaria de saúde, assistência e segurança pública, por meio da disseminação de informações sobre a família e a criança que possam ser relevantes para o enquadramento da família nestes serviços ou para solução de desvios à lei. Agora assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: Resposta Selecionada: d. V – V – V – F. Resposta Correta: d. V – V – V – F. Feedback da resposta: Quando pensamos na inclusão da pessoa com deficiência – seja no ambiente escolar ou no universo do trabalho - os recursos de acessibilidade são uma das maneiras de ultrapassar as barreiras impostas pela deficiência, possibilitando que o indivíduo interaja com o meio favorecendo, assim, sua autonomia. É a possibilidade de uma inclusão não excludente, onde a condição de diferente em suas possibilidades, da pessoa com deficiência, é respeitada. O recurso assistivo proporcionará a acessibilidade aos espaços, aos materiais didáticos e a todos os equipamentos disponíveis no ambienteA psicologia, nesse contexto, tem o papel fundamental de propiciar a inclusão da pessoa com deficiência nas diferentes instituições (como, p. ex., intervindo junto à escola na inclusão escolar de crianças e adolescentes, ou facilitando processos junto às organizações em ações de empregabilidade das pessoas com deficiência ou necessidades especiais). Ademais, pode trabalhar em diferentes frentes propiciando essas ações inclusivas, como: • Nas equipes de saúde; • No aconselhamento genético; • No acompanhamento familiar; • Nos equipamentos das áreas de Saúde, Educação, Assistência Social, Cultura, etc.; • Nos processos clínicos. Pergunta 5 1 em 1 pontos Observe a imagem abaixo: Fonte: MADEIRO, C. IBGE: Guarda compartilhada de filhos dobra em 2011, mas ainda representa só 5,4% do total. Publicado pelo portal UOL, em Maceió em 17/12/2012. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/12/17/ibge-guarda-compartilhada-de- filhos-dobra-em-2011-mas-ainda-representa-so-54-do-total.htm, acesso em 31/05/2018. Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. Pode-se supor, com base na pesquisa do IBGE, que a Justiça brasileira ainda supõe que a mãe deve ser a responsável prioritária pela criação dos filhos. Em função do instinto materno, podemos supor que a mulher seja naturalmente mais preparada que o homem para exercer esse papel. PORQUE II. O gênero é uma espécie de imitação persistente, que passa como real. Ou seja, a repetição de atos, gestos, discursos, de modo estilizado, que produz esse efeito e a crença na existência essencial dos gêneros. É dessa maneira que os corpos adquirem aparências de gêneros. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Resposta Selecionada: c. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. Resposta Correta: c. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. Feedback da resposta: A partir do momento que o gênero passa a ser compreendido como independente do sexo, ele se torna um artifício provisório (BUTLER, 2003). Nessa perspectiva, é a repetição de atos, gestos, discursos, de modo estilizado, que produz esse efeito e a crença na existência essencial dos gêneros. É dessa maneira que os corpos adquirem aparências de gêneros. “A repetição imitativa pode ocorrer como paródia, como citação ou como iteração, organizando atos performativos que criam a ilusão de substância, unidade, coerência e identidade” (DUNKER, 2017, p. 3). Como afirma Butler (2003, p. 28), “gênero é uma espécie de imitação persistente, que passa como real”. Veremos a seguir como se constituíram as diferentes categorias de identidade de gênero no contexto brasileiro. Pergunta 6 1 em 1 pontos O excesso de cuidados não é saudável da mesma forma que a ausência parcial ou total também serão nocivas ao desenvolvimento da criança. De acordo com Winnicott (1971), o ambiente facilitador é essencial para o desenvolvimento da criança. É neste espaço físico e emocional que a criança se constituirá como indivíduo dotado de desejos, percepções e outras subjetividades. É a partir dos cuidados maternos iniciais que a criança se constituirá como sujeito. A ação materna inicial é composta por três funções básicas, o holding, o handling e a apresentação do objeto. O primeiro, o holding, é a capacidade da mãe de sustentar, acolher o bebê em seu colo, físico e psíquico, permitindo que esta criança se sinta segura. O handling diz respeito ao manuseio da criança, são os cuidados com o corpo e no reconhecimento simbólico deste corpo. E a terceira função que é a apresentação do objeto, ou seja, a mãe será responsável pelo intermédio da relação do bebê com o ambiente.Irá apresentar os elementos mundo a ele. Fonte: WINNICOTT, D. W. A criança e seu mundo. Rio de Janeiro, Zahar, 1971. De acordo com as ideias de Winnicott I – Os fenômenos familiares, subjetivos e culturais em constante transformação, exercem forte papel na formação da criança. II – As instituições educacionais têm um importante papel na formação social da criança. III – A escola contempla todas as necessidades de formação de uma criança. IV – O Psicólogo deve utilizar recursos e técnicas de sua ciência sem considerar contextos familiares, afinal as teorias são aplicáveis a todos. É correto o que se afirma em: Resposta Selecionada: c. I e II apenas. Resposta Correta: c. I e II apenas. Feedback da resposta: “Como já afirmara Winnicott (1985), não há nada que um pediatra e psicanalista possa afirmar sobre uma criança que uma mãe já não o tenha visto ou sentido de alguma forma. Em outras palavras, é necessário colocar em questão se os valores, o discurso e o vínculo da família, em relação à criança, estão sobrepostos ou desautorizados pelo discurso médico, científico e especializado sobre a criança. Uma atuação comprometida e ética demandará questionamentos acerca dos fenômenos familiares, subjetivos e culturais em constante transformação, muito mais do que certezas acabadas e aplicadas sobre os modos de viver. A escola, que é um apoio, mas não uma alternativa para o lar da criança, pode fornecer oportunidade para uma profunda relação pessoal com outras pessoas que não os pais. Pergunta 7 1 em 1 pontos “O homem não se considera criminoso, porque ainda existe a cultura do ‘um tapinha não dói’. Muitas vezes a mulher tem a ilusão de que o homem não vai fazer de novo, porque ele aparece com flores e bombons, porém, logo o ciclo da violência recomeça e segue por anos. Isso sem falar dos ex-maridos, que não se conformam com o fato de terem sido deixados. Existe também o problema da culpabilização da mulher. Ela foi educada para ser amável. Quando apanha, é porque fez algo errado. A mulher não se considera um sujeito. A situação é muito complicada, um problema de saúde pública. É fundamental fomentar processos de educação formal e não-formal, de modo a contribuir para a construção da cidadania, o conhecimento dos direitos fundamentais, da pluralidade, da igualdade sexual e o respeito à diversidade”, completa”. Fonte: G1. Ação. Violência contra a mulher se combate com educação e autonomia feminina. Publicada em 16 de dez. de 2013. Disponível em: < http://redeglobo.globo.com/acao/noticia/2013/11/violencia-contra-mulher-se-combate-com- educacao-e-autonomia-feminina.html>, acesso em 02 de dez. de 2017. O excerto propõe que ações na educação formal podem contribuir no combate à violência contra a mulher. Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. A atuação do psicólogo em situações como essa devem visar à prevenção, ou seja, propor ações que visem discutir os padrões sociais de feminilidades e masculinidades, buscando a reflexão sobre a “naturalização” da agressividade masculinidade e da passividade feminina, bem como, problematizar ações machistas que acontecem no cotidiano que ainda não se configuram como violência, mas que criam um ambiente favorável a desvalorização feminina. PORQUE II. A ação preventiva, ao invés da ação punitiva, pode ser compreendida como um ponto de partida para o crescimento individual e de uma comunidade, pois favorece a reflexão e o despertar de uma consciência crítica da sociedade, dos seus valores, dos comportamentos e das suas diferenças. Portanto, concretizar ações preventivas é investir a médio ou longo prazo na cidadania, na igualdade e na garantia de direitos humanos. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Resposta Selecionada: d. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. Resposta Correta: d. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. Feedback da resposta: Nesse sentido, o papel do psicólogo no sistema de garantias de direitos, junto ao de outros profissionais, passa a ser o de um protetor e um viabilizador de direitos, devendo ter conhecimento da legislação, buscando o fortalecimento de práticas e espaços de debate, na direção da autonomia e do protagonismo dos usuários (AZEVEDO ROSSINI, 2012). A ação preventiva, ao invés da ação punitiva, pode ser compreendida como um ponto de partida para o crescimento individual e de uma comunidade, pois favorece a reflexão e o despertar de uma consciência crítica da sociedade, dos seus valores, dos comportamentos e das suas diferenças. Portanto, concretizar ações preventivas é investir a médio ou longo prazo na cidadania, na igualdade e na garantia de direitos humanos. Dessa forma, a prevenção se materializa na adoção de uma atitude responsável direcionada às pessoas e suas famílias. Com esse propósito, um trabalho preventivo desenvolver-se-á no fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. Pergunta 8 1 em 1 pontos A maneira como compreendemos cada arranjo familiar determina a atuação profissional em relação à criança e a este sistema ao qual ela está inserida. É importante considerar que cada família tem a sua própria cultura, dentro de contextos diversos e muitas vezes incompreensíveis aos olhos de quem vê de fora. Nestas novas configurações surge o espaço para a diversidade e a interação entre várias etnias, religiões e culturas. As relações de gênero se reconfiguraram e as funções não são mais predefinidas. Os processos de separação, divórcio e novas reconstruções familiares vem permitindo inúmeras possibilidades de convivência, como um mosaico de relações que se estabelecem no decorrer da vida. Nos séculos anteriores a expectativa de vida era menor, as pessoas viviam menos tempo. Atualmente, com um período de vida maior a possibilidade de novas configurações ao longo deste percurso é maior. As pessoas trocam de parceiros com maior fluidez, realizam um segundo curso de formação, mudam de profissão. Os modos de vida deixaram de ser estáticos e pré-moldados para assumirem um funcionamento dinâmico. De acordo com o estudo sobre as estruturas familiares assinale V para verdadeiro e F para falso: ( ) Uma família apenas se constitui a partir de laços conjugais. ( ) Famílias recompostas são aquelas nas quais um dos membros do casal ou os dois têm filhos de relacionamentos anteriores. Nestas configurações todos possuem laços consanguíneos. ( ) Com a independência financeira da mulher, a família passou por novas e grandes transformações. ( ) Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parente próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade. Está correta a sequência descrita na alternativa: Resposta Selecionada: b. F, F, V, V. Resposta Correta: b. F, F, V, V. Feedback da resposta: Roudinesco (2003) apresenta três períodos na evolução da família: • 1. A família tradicional, considerada uma célula estável e submetida a uma autoridade patriarcal, assegurava a transmissão de um patrimônio; • 2. A família moderna, que aparece entre o fim do século XVIII e início do XX, representando uma ruptura com o modelo tradicional de família ao apontar a reciprocidade dos sentimentos. Esse modelo valoriza a divisão do trabalho entre os cônjuges, apontando para uma divisão de tarefas. “A atribuição da autoridade torna-se, então, motivo de uma divisão incessante entre o Estado e os pais, de um lado, e entre os pais e as mães, de outro” (ROUDINESCO, 2003, p. 19); • 3. A família contemporânea, que aparece em meados dos anos 1960 e une dois indivíduos em busca derealização. Nesse período, a transmissão da autoridade vai se tornando cada vez mais frágil, o que impulsiona o aumento no número de divórcios, separações e recomposições conjugais. Nesse momento, passa a prevalecer a democracia como aspecto central dos laços conjugais. No Brasil, destaca-se a divulgação e a legitimação do Estatuto da Criança e do Adolescente no início dos anos 1990 (BRASIL, 1990). Nos anos 2000, houve uma mudança de termos nesse documento:emvezde“pátriopoder”,passou- seanomear“poderfamiliar”,trazendoaconotação de que a responsabilidade pela criança e pelo adolescente é um dever compartilhado – e não apenas do pai/ “pátrio poder”. Além disso, há uma distinção entre “família natural” (aquela formada por pais ou por parentes próximos com os quais a criança, ou o adolescente, mantém vínculos de afinidade e afetividade) e “família substituta” (formada a partir de situações de guarda, tutela ou adoção). Isso significa que, legalmente, a noção de família é ampliada e não mais restrita ao controle patriarcal. Teperman (2009), em estudo realizado sobre o exercício da parentalidade na contemporaneidade, afirma que, no que se refere aos arranjos familiares, a contemporaneidade permite dois modos de aproximação: um modo voltado para a ideia de que as novas configurações familiares provocam “a impossibilidade do exercício adequado das tarefas parentais”; e outro modo voltado para a ideia de que, “apesar das diferentes e novas configurações que possa adquirir, a família resiste”. Pergunta 9 1 em 1 pontos “Ana, sexo feminino, 6 anos, branca, estudante do primeiro ano do ensino fundamental de uma escola pública, buscou atendimento psicológico por iniciativa dos pais, os quais apresentaram as seguintes queixas: agressividade, falta de limites, agitação e TDAH diagnosticado previamente por um médico neurologista. Segundo os pais, a procura por apoio profissional, tanto médico quanto psicológico, foi motivada por constantes reclamações da escola (professores, coordenadora e diretora) sobre o comportamento da filha. [...] Ana toma Ritalina duas vezes ao dia, receitada por um médico neurologista indicado pela escola. O psicofármaco foi prescrito logo na primeira visita ao médico, tendo o diagnóstico se pautado essencialmente no diálogo com os pais. [...] Em termos culturais, foi verificada dominância masculina na hierarquia familiar, assim como crenças parentais na punição física e verbal (gritos) como forma de educar e controlar os comportamentos da filha.Quanto à vida escolar, Ana é aluna do primeiro ano do ensino fundamental de uma escola municipal; frequenta aulas no período da manhã; é pontual e assídua, faltando apenas em circunstâncias especiais. [...] A professora de Ana a relata como uma criança agitada, indisciplinada, ocasionalmente agressiva com os colegas e com dificuldades no cumprimento de tarefas, em acatar ordens e respeitar regras. Por outro lado, afirma que, apesar de tais características, é uma criança muito dócil, sincera, meiga e inteligente, equiparando seu comportamento a de um adulto em termos de linguagem, raciocínio e comunicação. Fonte: PEREIRA, I. S. A.; SILVALL, J. C. Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade à luz de uma abordagem crítica: um estudo de caso. Psicol. rev. (Belo Horizonte) vol.17 no.1 Belo Horizonte abr. 2011. Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. A situação acima ressalta a reflexão proposta em relação à terceirização dos cuidados da criança. Situação que leva ao aumento da incidência de discursos técnicos e de especialistas sobre a criança. PORQUE II. Tal determinação configura como atribuição do Psicólogo Escolar articular conhecimentos psicológicos nas atividades escolares por meio de análises e intervenções. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Resposta Selecionada: b. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. Resposta Correta: b. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. Feedback da resposta: Apesar de estarem ambas corretas, as assertivas versam sobre conceitos diferentes. Diante desse cenário, é imprescindível fazer uma reflexão sobre as consequências dos discursos e cuidados de outros sobre a criança: do outro professor, do outro pediatra, da outra babá. Muitas vezes, os discursos técnicos se sobrepõem ao discurso familiar. É o que nos alertam Teperman (2009) e Rosa (2006). Ao passar muito tempo de sua jornada diária em instituições, a criança é atravessada por discursos de especialistas. É o professor, o cuidador ou o diretor da escola que “sabem” a respeito da criança. Para Teperman (2009) e Rosa (2006), temos aí um atravessamento do discurso técnico- científico que incide sobre o laço social entre a criança e sua família: no lugar de recorrer aos pais e às mães, que sabem (ou que deveriam saber) sobre seus filhos, recorre-se aos relatórios escolares, aos relatórios do fonoaudiólogo e/ou do psicólogo, às avaliações pediátricas, correndo-se o risco de cair em uma “transmissão asséptica”, uma vez que se constituiu apartada do convívio familiar. Voltolini traduz da seguinte maneira o que seria o ideal da educação para Freud: "desejar coisas para os filhos, tolerar suas escolhas". Desse modo, encontramos já em Freud esta clareza: a educação sustenta-se em marcas de desejo, marcas que não são garantias. Marcas que implicam em um arriscar-se, marcas para além do "para o seu bem" ou "porque era meu dever", marcas de desejo (TEPERMAN, 2009, p. 5). Dessa forma, a autora nos lembra sobre o legado freudiano: educar um filho está relacionado a uma questão de desejo, de transmissão de marcas. (TEPERMAN, 2009). Ao terceirizar os cuidados de uma criança, a família leva junto a possibilidade de transmitir marcas de desejo e dá abertura, ao mesmo tempo, para que outros discursos técnicos, científicos e pedagógicos incidam e atravessem essa criança. Essas são algumas das marcas principais do legado das instituições contemporâneas: o aumento da incidência de discursos técnicos e de especialistas sobre a criança. Tal fenômeno não caracteriza somente cenários negativos, mas convoca à constante reflexão sobre seus efeitos. Pergunta 10 1 em 1 pontos “No último domingo (11), uma ação policial expulsou os usuários de crack que se aglomeravam na Praça Princesa Isabel, uma região central da cidade de São Paulo. Àquela altura, pelas contas da Guarda Civil Metropolitana, eles eram quase 600. A dispersão durou pouco. Horas depois, quando a prefeitura terminara a limpeza da praça – e mandara para o lixo as barracas de lona e móveis precários que tomavam o lugar –, seus ocupantes voltaram. A ação do último domingo é um novo capítulo de um debate que se tornou incômodo para a administração João Doria. Em maio, uma primeira ação na região acabara de modo dramático, com a dispersão dos dependentes para a Praça Princesa Isabel e com demolições de construções na região que deixaram feridos. Dória chegou a dizer que a cracolândia tinha acabado. Estava enganado. A atuação da prefeitura foi criticada mesmo por membros do PSDB, o partido do prefeito. Depois da primeira ação, em maio, a secretária de Direitos Humanos da prefeitura pediu demissão do cargo. O embate opõe duas visões sobre como tratar a questão das drogas no país. Há evidências de que a internação compulsória é mais eficiente que a redução de danos (a ideia que orientava o programa de saúde da gestão anterior)?” Fonte: CISCATI, R.; BUSCATO, M. Cracolândia: internar à força resolve? Publicado por Época em 14/06/2017, às 16h24, atualizado em 15/06/2017 às 17h46. Disponível em: https://epoca.globo.com/saude/check-up/noticia/2017/06/cracolandia-internar-forca- resolve.html, acesso em 31/05/2018. Caso você estivesse atuandocomo um profissional da psicologia, de acordo com as referências técnicas para a atuação de psicólogas (os) em políticas públicas de álcool e outras drogas, considere as assertivas abaixo: I. Caso não encontrassem um membro da família que pudesse se responsabilizar pela pessoa, você persuadiria os usuários a serem internados. Nos casos de recusa, você faria a internação de modo compulsório, em função desta ser a melhor alternativa em caso de usuários em situação de rua. II. Você buscaria colocar em prática ações que evidenciassem que qualquer uso de substância lícita ou ilícita é patológica e deve ser alvo da saúde pública, evitando, dessa forma, a estigmatização dos/as usuários/as e recomendando a internação em qualquer situação de drogadição. III. Proporia para um processo de recuperação mais efetivo de usuários de álcool e drogas internados, a criação de alternativas inovadoras no cuidado, por exemplo a indução à convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas e religiosas que possam promover maior adesão da pessoa ao tratamento. IV. Ponderaria em suas ações à igualdade de direitos de acesso à saúde, preconizada nas atuais legislações; levando ainda em consideração a diversidade das origens dos adoecimentos e das situações enfrentadas pelos usuários e, por fim, as singularidades das vivências e das histórias individuais, entendendo a necessidade de ações que levem em conta tais idiossincrasias. É correto o que se afirma em: Resposta Selecionada: b. Apenas IV. Resposta Correta: b. Apenas IV. Feedbac k da resposta : criar alternativas inovadoras de cuidado ao usuário exige um conhecimento aprofundado de sua história de vida, dos gatilhos determinantes de sua entrada e imersão no uso abusivo de drogas, de suas relações familiares, das relações que estabelece com seus pares e com as demais pessoas que integram seu mundo, das relações com sua comunidade de origem e das relações com a sociedade em geral. [...] Muitas instituições voltadas para os casos de abuso e dependência das substâncias psicoativas incentivam práticas de imposição de credo como recurso de tratamento para atingir a abstinência. Esse tipo de prática social, no entanto, é incompatível não só com o Código de Ética da (o) psicóloga (o), mas também com os princípios das políticas públicas e o caráter republicano e laico do Estado brasileiro.As atuais ações de “recolhimento compulsório” da população em situação de rua, apresentados na mídia como usuários de crack, e a banalização das internações compulsórias ou involuntárias de crianças e adolescentes em diversas cidades brasileiras, evidenciam um grave retrocesso para as políticas públicas, tão arduamente conquistadas e que apostam na integralidade do cuidado e na intersetorialidade das ações para as pessoas que fazem uso de álcool e outras drogas. As (os) psicólogas (os), então, na sua atuação, podem colaborar para desnaturalizar as práticas de violência e de tutela que historicamente foram associadas às pessoas que fazem uso de álcool e outras drogas. [...]As substâncias psicoativas, principalmente as consideradas ilícitas, são usualmente associadas à violência, criminalidade, doença e à morte. Muitas das práticas sociais relacionadas com as drogas não podem, no entanto, ser consideradas “abusivas” ou mesmo “compulsivas”. Esses conceitos que remetem ao quadro das chamadas “toxicomanias” ou da “dependência química” são parte de uma parcela pequena comparada aos usos controlados e ocasionais dessas substâncias. Certamente, os usos considerados danosos e prejudiciais necessitam de cuidados, mas não se pode confundir de modo deliberado e reduzir os variados modos de relação com as substâncias psicoativas à compulsão e à “dependência física ou psíquica” (NERY FILHO, 2009).Fonte: CFP - Conselho Federal de Psicologia. Referências Técnicas para a Atuação de Psicólogas/os em Políticas Públicas de Álcool e Outras Drogas/. Conselho Federal de Psicologia, - Brasília: CFP, 2013. 88p. Disponível em: http://crepop.pol.org.br/wp- content/uploads/2013/12/CREPOP_REFERENCIAS_ALCOOL_E_DROGAS_FINAL_10. 01.131.pdf, acesso em 31/05/2018. Domingo, 22 de Novembro de 2020 08h33min42s BRT Atividade 4 Pergunta 1 1 em 1 pontos Observe a imagem abaixo: Fonte: http://depositodowes.com/espelho-espelho-meu/, acesso em 11/09/2018. Considerando o contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. A tirinha ilustra como o surgimento da internet e das redes sociais promovem transformações inevitavelmente afetam as relações com o espaço público e o privado, com a intimidade, a privacidade e a subjetividade. PORQUE II. A tirinha coloca em cheque a privacidade. Isso acontece porque não existe distinção entre o polo emissor e receptor, assim, a comunicação permite a articulação de diversas redes, diversas conexões, permitindo uma navegação livre, autônoma, sem direção pré-definida. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Resposta Selecionada: e. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Resposta Correta: e. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Feedback da resposta: Essas transformações inevitavelmente afetam as relações com o espaço público e o privado, com a intimidade, a privacidade e a subjetividade. Para Lemos (2004) uma transformação entre o privado e o público ocorre quando uma pessoa fala ao telefone em meio a uma multidão, falando até mesmo questões íntimas. O mesmo ocorre quando se conecta à internet em um praça, metrô, ônibus, dentre outros. A privacidade é colocada em cheque pois a cada passo na rede deixamos rastros que permitem que sejamos analisados, quanto aos nossos relacionamentos, interesses, percursos. Nessa era de conexão e mobilidade, na qual os espaços deixam de ser lugares geográficos e se tornam espaços flexíveis, conectados (dispositivos de acesso a internet, que permitem consumo e produção de imagens, sons, informações), as Tecnologias de Informação e Comunicação constituem nossa vida cotidiana e produzem efeitos subjetivos novos. Pergunta 2 1 em 1 pontos Fonte: https://acasadevidro.com/tag/charges/, acesso em 11/09/2018. Sobre a situação ilustrada na charge, considere as assertivas abaixo: I. A internet se popularizou na década de 80, após o fim da Guerra Fria, primeiro entre os países capitalistas, independente do nível de desenvolvimento, para só na década de 90 se popularizar entre os países socialistas. II. O advento da internet não trouxe apenas transformações técnicas e econômica, como também sociais. Cada usuário desses serviços passou a poder produzir e compartilhar conteúdos na rede por meio de ferramentas de comunicação mediada por computador. III. A produção de conteúdo de múltiplas fontes ocorre em função da popularização da difusão de informações, de modo que a indústria midiática teve seu custo reduzido tornando possível pequenas empresas passarem a contestar as grandes mídias, ainda que a produção continue restrita às empresas de comunicação. IV. Tal como a TV, o rádio e a imprensa, a difusão de informações na internet tem como origem um único locutor. O grande diferencial da internet foi permitir a ampliação infinita de espectadores. É certo o que se afirma em: Resposta Selecionada: a. Apenas II. Resposta Correta: a. Apenas II. Feedback da resposta: Somente na década de 1990 o acesso a internet se populariza e se expande a nível mundial, deixando de ser um conjunto de redes dedicada à pesquisa acadêmica para se tornar a “rede das redes”. (LEVY, 1999). A internet tem origem nas estratégias de defesa norte-americanas durante o período da Guerra Fria. Em 1969, foi iniciada por meio da ARPA (Administração dos Projetos de Pesquisa Avançada do Departamento de Defesa dos Estados Unidos),sendo limitada nesse momento ao compartilhamento de informações universidades portadoras de alta tecnologia (BRIGGS, BURKE, 2006). Assim como outros serviços e produtos do campo das comunicações, a ampliação da internet para além das universidades e agencias militares estava condicionado às suas possibilidades comerciais. O CompuServe, foi o primeiro provedor de serviços comerciais na internet, e já operava desde 1979 prestando serviços a um “clube privado”. Na sequência a American Online e o Prodigy passaram a oferecer tais serviços. Em 1993 os três concorrentes já dispunham de 3,5 milhões de assinantes e no ano seguinte a rede se tornou aberta a todos. Ainda que dependesse dos serviços das agências de comunicação, a rede não tinha proprietário, e podia ser acessada pelo público também por meio do programa de navegação Mosaico. (LEVY, 1999). Evidentemente o advento da internet não trouxe apenas transformações técnicas e econômica, como também sociais. Cada usuário desses serviços passou a poder produzir e compartilhar conteúdos na rede por meio de ferramentas de comunicação mediada por computador (CMC). (RECUERO, 2009). Diferente da TV, do rádio e da imprensa, que são mídias de formato broadcast, de difusão de informações de um único locutor para muitos espectadores, a internet permitiu a comunicação de todos para todos, permitindo que qualquer pessoa pudesse produzir e compartilhar conteúdos. (LEVY, 1999). “As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) constituíram a internet por meio da comunicação mediada por computador (CMC)” (ANTOUN, 2004, p.209). A partir do momento que cada pessoa se tornou um emissor com ferramentas como blogs, microblogs e demais sites de redes sociais, passou também a dividir espaço de produção de conteúdos com a mídia broadcast. (ZAGO, 2012). Pergunta 3 1 em 1 pontos “(5) Sete Hábitos dos Bons Professores e dos Professores Fascinantes 1. Bons professores são eloqüentes, professores fascinantes conhecem o funcionamento da mente. 2. Bons professores possuem metodologia, professores fascinantes possuem sensibilidade. 3. Bons professores educam a inteligência lógica, professores fascinantes educam a emoção. 4. Bons professores usam a memória como depósito de informações, professores fascinantes usam-na como suporte da arte de pensar. 6. Bons professores corrigem comportamentos, professores fascinantes resolvem conflitos em sala de aula. 7. Bons professores educam para uma profissão, professores fascinantes educam para vida. No recorte (5) temos o que Cury chama de “sete hábitos dos bons professores e dos professores fascinantes”. Podemos observar claramente os efeitos persuasivos quando se compara bons professores com os professores fascinantes, aqueles que escolherem praticar ou continuar praticando os hábitos dos bons professores – veja que ele não menciona os hábitos de maus professores – serão medianos, terão de certa forma, seu espaço, mas não marcarão a vida de seus alunos, nem “revolucionarão a educação”. Já aqueles que praticam os hábitos dos professores fascinantes irão revolucionar a educação, serão “inesquecíveis”, farão diferença em suas escolas e na vida de seus alunos. Resumindo, o professor tem duas opções: ser um bom professor (medíocre) ou ser um professor fascinante, revolucionário, superprofessor”. Fonte: SILVA, S. C. Modos de subjetivação e constituição do sujeito professor na literatura de autoajuda. LINGUAGEM – Estudos e Pesquisas, Catalão, vol. 14, n. 2 – 2010 Considerando o contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. O excerto acima ilustra o primeiro modelo de subjetivação. Afinal, Augusto Cury está ensinando como ser profissionais melhores com base em evidências científicas. PORQUE II. O segundo modelo versa sobre os seres humanos se tornarem objetos de práticas divisórias, que os separam uns em relação aos outros, por exemplo, nas instituições, quando se separa o louco e o são, o doente e o sadio, o criminoso e o cidadão de bem, etc. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Resposta Selecionada: e. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. Resposta Correta: e. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. Feedback da resposta: Modos de subjetivação dizem respeito aos modos pelos quais uma pessoa se torna sujeito. Na década de 1980 o filósofo Michel Foucault (2010) apontou três modos pelos quais os seres humanos se tornam sujeitos em nossa cultura.O primeiro se refere aos modos de investigação, ou seja, o modo como os seres humanos se tornaram objeto das ciências, da história natural, da economia, etc.O segundo quando os seres humanos se tornam objetos de práticas divisórias, que os separam uns em relação aos outros, por exemplo, nas instituições, quando se separa o louco e o são, o doente e o sadio, o criminoso e o cidadão de bem, etc. O terceiro quando os seres humanos são levados a se reconhecerem como sujeitos, “sujeitos de sexualidade”, por exemplo. Pergunta 4 1 em 1 pontos “Pornografia infantil O presidente da organização não governamental SaferNet Brasil, Thiago Tavares, mostrou dados alarmantes: 40% das imagens que caracterizam violência sexual contra menores envolvem crianças de 3 a 13 anos. E há um recorte de gênero: 83% das crianças que aparecem nessas imagens são meninas. Integrantes da unidade de repressão à pornografia infantil da Polícia Federal disseram que a prioridade no combate a esses crimes é encontrar o produtor do material impróprio. A delegada Cassiana de Carvalho relatou uma das dificuldades do trabalho nesta área. "A criança ou o adolescente vítima de violência sexual desenvolve uma barreira muito grande para falar sobre o assunto. Isso não é fácil na ponta, para quem lida com esse tipo de investigação, muitas vezes depender daquele depoimento para aprofundar as investigações e atingir uma pena mais alta para o criminoso", afirmou”. Fonte: FERREIRA, C. Orçamento específico para crianças poderá impulsionar combate à exploração sexual, diz deputada. Publicado por Agência Câmara Notícias em 05/09/2018. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/563086.html, acesso em 12/09/2018. Considerando o contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. A violência sexual é um fenômeno complexo e está presente em todo o mundo. A situação relatada acima caracteriza-se como violência sexual por deixar clara a importância do abuso do poder para a concretização do ato: a diferença de idade e o recorte de gênero. PORQUE II. A violência sexual pressupõe que crianças e adolescentes são usados para satisfação sexual de adultos, sendo induzidos ou forçados a práticas sexuais. A violência fundamenta-se em aspectos culturais, como as relações desiguais entre homens e mulheres, adultos e crianças, brancos e negros, ricos e pobres. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Resposta Selecionada: e. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. Resposta Correta: e. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/563086.html Feedback da resposta: “a violência sexual pressupõe o abuso do poder: crianças e adolescentes são usados para satisfação sexual de adultos, sendo induzidos ou forçados a práticas sexuais. Essa violação de direitos interfere diretamente no desenvolvimento da sexualidade saudável e nas dimensões psicossociais do indivíduo, causando danos muitas vezes irreversíveis”.De acordo com a UNICEF (Fundo das Nações unidas para a Infância), a violência sexual é um fenômeno complexo e está presente em todo o mundo. Trata-se de um fenômeno mundial que não está ligado apenas às condições de pobrezae miséria, mas que atinge várias classes sociais e está ligado, também, aos aspectos culturais, como as relações desiguais entre homens e mulheres, adultos e crianças, brancos e negros, ricos e pobres. Pergunta 5 1 em 1 pontos “Segundo sua mãe, Camila dos Santos Reis, a menina sofreu agressões verbais por causa de sua cor e seu cabelo. A web designer conta que criaram grupos no WhatsApp para insultá-la por mensagens de voz. Lolô, como é conhecida carinhosamente, ouviu e chorou calada. Até que o preconceito chegou aos ouvidos da mãe, que fez barulho nas redes sociais.O primeiro desabafo de Camila no Facebook foi curtido por mais de 107 mil pessoas e compartilhado por quase 75 mil. No post, ela conta que Lolô lhe enviou uma mensagem, dizendo: “Olha o que eu sofro”. Na sequência, cerca de 20 áudios ofensivos que recebeu de colegas da sua idade, como “Sua preta, testa de bater bife”, “Eu sou racista mesmo”, “Você vai ficar neste grupo até chorar”, “Cabelo de macarrão” e outros impublicáveis. Na época, ela usava canecalon (tranças de cabelo artificial).Duas semanas depois, Camila postou no Facebook nova denúncia, de que a direção da escola havia trocado Lolô de turma porque “ela não se adaptou às outras crianças”. A decisão, segundo a mãe, foi tomada depois de uma acareação entre sua filha e seus agressores verbais, em que a menina teria tido que pedir desculpas a eles. Dessa vez, a garota não apenas chorou, como teve febre alta, foi diagnosticada com estresse pós-traumático e não queria voltar mais à escola”. Fonte: NETO, L. Denúncia de racismo contra aluna de 12 anos em escola de São Paulo gera comoção. Publicado por O Globo em 11/06/2016. Disponível em: https://oglobo.globo.com/sociedade/denuncia-de-racismo-contra-aluna-de-12-anos-em-escola- de-sao-paulo-gera-comocao-16115291#ixzz5Ac944nPd, acesso em 23/03/2018. Podemos afirmar que Lolô foi vítima de bullying de acordo com o material didático? Resposta Selecionada: d. Sim, pois a violência partiu de seus pares na escola, a situação aconteceu repetidas vezes, os colegas que praticaram tinham intenção de ferir, inclusive se afirmaram enquanto racistas, o motivo da violência perpassava diferenças físicas e/ou psicológicas, pelos trejeitos, além disso a ação foi feita coletivamente, ou seja, outras colegas riam, agiam com sarcasmo e eram coniventes com a ação dos agressores. Resposta Correta: d. Sim, pois a violência partiu de seus pares na escola, a situação aconteceu repetidas vezes, os colegas que praticaram tinham intenção de ferir, inclusive se afirmaram enquanto racistas, o motivo da violência perpassava diferenças físicas e/ou psicológicas, pelos trejeitos, além disso a ação foi feita coletivamente, ou seja, outras colegas riam, agiam com sarcasmo e eram coniventes com a ação dos agressores. Feedback da resposta: As autoras Luciene Tognetta e Telma Vinha (2010, p. 3-4) definem as cinco características do bullying [...]: Trata-se de uma forma de violência entre pares, ou seja, não há desnível de poder ou de autoridade entre aqueles que participam. Portanto, não seriam caracterizadas como situação de bullying as formas de constrangimento exercidas por um professor em relação a seu aluno ou por um pai em relação ao filho. A repetição. São sempre atos direcionados a um alvo, a uma vítima, por repetidas vezes. A intenção de ferir. Os autores do bullying escolhem intencionalmente seus alvos, suas vítimas. As vítimas do bullying sentem-se diferentes pelas roupas que vestem, pelas diferenças físicas e/ou psicológicas, pelos trejeitos, ou seja, sentem insegurança em relação à imagem que possuem de si mesmas. O que, de certa forma, alimenta a imagem que seus algozes fazem delas. Não há bullying sem que haja um público a corresponder com as apelações de quem ironiza, age com sarcasmo e parece liderar aqueles que são expectadores. Pergunta 6 1 em 1 pontos “A ideia da nova rede social é que pessoas comuns possam se expressar para o mundo. É uma espécie de Big Brother que pode ser feito da webcam de casa ou do celular e não limita ninguém, apenas o tipo de conteúdo. Para ter acesso à rede é muito simples, nem é preciso criar uma conta para conseguir assistir aos vídeos. Já se o usuário quiser se exibir, basta ter uma conta no Facebook, Twitter ou Gmail. E, claro, a coragem, ou vontade, de se expor. Na home do site, os usuários mais populares e a quantidade de fãs que cada um deles possui aparecem em destaque, logo abaixo há uma série de hashtags que separam os vídeos e usuários por categorias, como por exemplo, #musician, #dance, #girls, #guys, #bored, etc. Assim como com o You Tube, é possível ganhar dinheiro com o YouNow. Funciona da seguinte maneira: os usuários mais populares do aplicativo tornam-se parceiros do YouNow. Desse modo, podem receber presentes digitais dos fãs (sticks, corações, cervejas, etc) que são comprados com moedas (também digitais) que cada usuário vai ganhando conforme interage na rede. Existem também os “presentes premium”, que custam dinheiro de verdade e os lucros são divididos entre o YouNow e seus parceiros”. Fonte: BATALHA, G. Rede social cria “Big Brother” em que usuários podem ganhar “dinheiro fácil’. Publicado por Vix. Disponível em: https://www.vix.com/pt/bbr/189/ede-social-cria-big- brother-em-que-usuarios-podem-ganhar-dinheiro-facil, acesso em 12/09/2018. Sobre as transformações , considere as assertivas abaixo: I. O surgimento de reality shows ilustra o deslocamento do foco de atenção e cuidado da interioridade e da profundidade para a aparência, a visibilidade, ou seja, a exterioridade. II. A subjetividade produzida imprensa tem o Big Brother como exemplo, por ser caracterizada pela sobreposição da subjetividade exteriorizada sobre subjetividade interiorizada, ou seja, ela direciona o foco da construção do eu para a opinião que as pessoas têm sobre as pessoas. III. A exposição do eu, tanto no Big Brother quanto no Younow, pode ser entendido como o fenômeno “Show do eu”, no qual se faz uma exposição da própria intimidade, direcionando a atenção e os afetos para a exterioridade, ao modo como se está sendo visto e vigiado. IV. A principal diferença entre o Big Brother e o YouNow se refere às mudanças no olhar do outro em relação à esse Show do Eu que cada pessoa realiza, caracterizando a segunda transformação na construção da subjetividade. V. O Big Brother colocava em cena pessoas e suas vidas cotidianas, o Younow torna seus usuários cada vez mais autônomos para produzir sua própria visibilidade ao mesmo tempo em que os torna ainda mais vigiados sobre múltiplos olhares. É correto o que se afirma em: https://www.vix.com/pt/bbr/189/ede-social-cria-big-brother-em-que-usuarios-podem-ganhar-dinheiro-facil https://www.vix.com/pt/bbr/189/ede-social-cria-big-brother-em-que-usuarios-podem-ganhar-dinheiro-facil Resposta Selecionada: c. Apenas em I, III, IV e V. Resposta Correta: c. Apenas em I, III, IV e V. Feedback da resposta: a primeira se refere ao deslocamento do foco de atenção e cuidado da interioridade e da profundidade para a aparência, a visibilidade, ou seja, a exterioridade. Trata-se da sobreposição da subjetividade exteriorizada sobre subjetividade interiorizada. Diferentemente da subjetividade produzida pela imprensa, caracterizada pela interiorização e atenção à intimidade e ao mundo privado, a subjetividade da Web 2.0 direciona a atenção e os afetos para a exterioridade, ao modo como se está sendo visto e vigiado. Sibilia (2008) chama do “Show do eu” esse fenômeno contemporâneo da exposição da própria intimidade na rede mundial de computadores. A segunda transformação se refere às mudanças no olhar do outro em relação à esse Show do Eu que cada pessoa realiza. Se antes os reality shows colocavam em cena pessoas e suas vidas cotidianas, agora a internettorna seus usuários cada vez mais autônomos para produzir sua própria visibilidade ao mesmo tempo em que os torna ainda mais vigiados sobre múltiplos olhares. “Nas atuais plataformas da web 2.0, passamos da tentativa de ingresso na mídia para a possibilidade de o indivíduo ser sua própria mídia e criar, consequentemente, seu próprio público”. (BRUNO, 2013, p.58). Pergunta 7 1 em 1 pontos “Segundo sua mãe, Camila dos Santos Reis, a menina sofreu agressões verbais por causa de sua cor e seu cabelo. A web designer conta que criaram grupos no WhatsApp para insultá-la por mensagens de voz. Lolô, como é conhecida carinhosamente, ouviu e chorou calada. Até que o preconceito chegou aos ouvidos da mãe, que fez barulho nas redes sociais. O primeiro desabafo de Camila no Facebook foi curtido por mais de 107 mil pessoas e compartilhado por quase 75 mil. No post, ela conta que Lolô lhe enviou uma mensagem, dizendo: “Olha o que eu sofro”. Na sequência, cerca de 20 áudios ofensivos que recebeu de colegas da sua idade, como “Sua preta, testa de bater bife”, “Eu sou racista mesmo”, “Você vai ficar neste grupo até chorar”, “Cabelo de macarrão” e outros impublicáveis. Na época, ela usava canecalon (tranças de cabelo artificial). Duas semanas depois, Camila postou no Facebook nova denúncia, de que a direção da escola havia trocado Lolô de turma porque “ela não se adaptou às outras crianças”. A decisão, segundo a mãe, foi tomada depois de uma acareação entre sua filha e seus agressores verbais, em que a menina teria tido que pedir desculpas a eles. Dessa vez, a garota não apenas chorou, como teve febre alta, foi diagnosticada com estresse pós-traumático e não queria voltar mais à escola”. Fonte: NETO, L. Denúncia de racismo contra aluna de 12 anos em escola de São Paulo gera comoção. Publicado por O Globo em 11/06/2016. Disponível em: https://oglobo.globo.com/sociedade/denuncia-de-racismo-contra-aluna-de-12-anos-em-escola- de-sao-paulo-gera-comocao-16115291#ixzz5Ac944nPd, acesso em 23/03/2018. Quais ações poderiam ser tomadas por um psicólogo (caso a escola possuíssem um) para evitar que a situação acima relatada ocorresse? Considere as possibilidades abaixo: I. Proibir o uso de celular ou qualquer outra interface digital de uso pessoal com acesso à internet e redes sociais, evitando assim que a vivência escolar chegue neste ambiente. II. Pensar em oficinas, vivências e demais atividades que estimulem o desenvolvimento do grupo, criando um ambiente escolar positivo. https://oglobo.globo.com/sociedade/denuncia-de-racismo-contra-aluna-de-12-anos-em-escola-de-sao-paulo-gera-comocao-16115291#ixzz5Ac944nPd https://oglobo.globo.com/sociedade/denuncia-de-racismo-contra-aluna-de-12-anos-em-escola-de-sao-paulo-gera-comocao-16115291#ixzz5Ac944nPd III. Treinar e formar professores e outros agentes envolvidos no processo educativo, de modo que os próprios possam combater tais violências por meio de problematizações, bem como, apoio socioemocional às crianças e adolescentes. IV. Oferecer oficinas e formações aos professores e pais sobre desigualdade de gênero e a importância de se oferecer educação para a sexualidade às crianças e jovens como estratégia de torna- los mais capazes de identificar e denunciar violências sexuais. É certo o que se afirma em: Resposta Selecionada: a. Apenas em II, III e IV. Resposta Correta: a. Apenas em II, III e IV. Feedback da resposta: Como formas de prevenção e enfrentamento, os autores ressaltam a importância de intervir preventivamente. Por exemplo, antes de optar por uma postura impositiva e/ou restritiva acerca do uso da internet e das redes sociais, é importante criar um ambiente escolar positivo, dar apoio socioemocional às crianças e adolescentes.Dessa forma, cabe ao psicólogo construir junto aos familiares, professores e demais profissionais, equipamentos de educação, saúde e assistência social, crianças e adolescentes a criação de ambientes propícios ao enfrentamento dos fenômenos de bullying, cyberbullying, violência sexual e qualquer forma de discriminação. Pergunta 8 1 em 1 pontos “O ideal de corpo perfeito preconizado pela nossa sociedade e veiculado pela mídia leva as mulheres, sobretudo na faixa adolescente, a uma insatisfação crônica com seus corpos, ora se odiando por alguns quilos a mais, ora adotando dietas altamente restritivas e exercícios físicos extenuantes como forma de compensar as calorias ingeridas a mais, na tentativa de corresponder ao modelo cultural vigente. Dessa forma, aumenta-se a pressão da equação: promessa de Felicidade e Beleza = Consumo (Kutscka, 1993)”. Fonte: Andrade, A. & Bosi, M. L. M. (2003, janeiro). Mídia e subjetividade: impacto no comportamento alimentar feminino. Rev. Nutr., 16(1). Recuperado em 21 de outubro, 2009, de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415- 52732003000100012&lng=en&nrm=iso. Com base no material teórico, como poderíamos melhorar o modelo cultural vigente e sua influência na construção da subjetividade das meninas e mulheres? Resposta Selecionada: e. O conteúdo midiático necessitaria ser revisto de modo que outros modelos e esquemas de significação e interpretação do mundo pudessem ser oferecidos. O conteúdo midiático deveria levar ao questionamento das formas de pensar e agir postas. Resposta Correta: e. O conteúdo midiático necessitaria ser revisto de modo que outros modelos e esquemas de significação e interpretação do mundo pudessem ser oferecidos. O conteúdo midiático deveria levar ao questionamento das formas de pensar e agir postas. Feedback da resposta: A mídia continua sendo um dos principais instrumentos de produção de esquemas dominantes de significação e interpretação do mundo. Continua a condicionar formas de pensar e da agir das pessoas. (MOREIRA, 2010). “Temos as influências contínuas nos modos de vestir, de se comportar e de se relacionar. Os dramas dos personagens das novelas oferecem padrões de relacionamento e de comportamento” (MOREIRA, 2010, p. 4) Pergunta 9 1 em 1 pontos “O ideal de corpo perfeito preconizado pela nossa sociedade e veiculado pela mídia leva as mulheres, sobretudo na faixa adolescente, a uma insatisfação crônica com seus corpos, ora se odiando por alguns quilos a mais, ora adotando dietas altamente restritivas e exercícios físicos extenuantes como forma de compensar as calorias ingeridas a mais, na tentativa de corresponder ao modelo cultural vigente. Dessa forma, aumenta-se a pressão da equação: promessa de Felicidade e Beleza = Consumo (Kutscka, 1993)”. Fonte: Andrade, A. & Bosi, M. L. M. (2003, janeiro). Mídia e subjetividade: impacto no comportamento alimentar feminino. Rev. Nutr., 16(1). Recuperado em 21 de outubro, 2009, de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415- 52732003000100012&lng=en&nrm=iso. Considerando o contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. O excerto ilustra o papel da mídia como um dos principais instrumentos de produção de esquemas dominantes de significação e interpretação do mundo, ao condicionar as formas de pensar e da agir das pessoas. PORQUE II. Por meio do conceito de fábrica social, a mídia busca problematizar os modelos oferecidos pela família e escola sobre como as pessoas devem produzir seus grupos, suas atitudes, seus comportamentos e seus modos de ser para que tenham mais autonomia na produção do consumo. Resposta Selecionada: a. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Resposta Correta: a. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Feedback da resposta: A mídia continua sendo um dos principais instrumentos de produção de esquemas dominantes de significação e interpretação do mundo. Continua a condicionar formas de pensar e da agir das pessoas.(MOREIRA, 2010). “Temos as influências contínuas nos modos de vestir, de se comportar e de se relacionar. Os dramas dos personagens das novelas oferecem padrões de relacionamento e de comportamento” (MOREIRA, 2010, p. 4) Antoun (2009, p.90), denomina como fábrica social esse processo que busca convencer as pessoas de que “devem produzir seus grupos, suas atitudes, seus http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732003000100012&lng=en&nrm=iso http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732003000100012&lng=en&nrm=iso comportamentos e seus modos de ser da maneira como eles eram antes de elas existirem, da maneira como a produção social do capital espera que eles sejam”. Pergunta 10 1 em 1 pontos “Tomando os movimentos de resistência juvenil como produção de subjetividades, como verdadeiras revoluções moleculares, alguns jovens apontam caminhos para driblar as condições sociais em que se encontram. Movimentos juvenis que surgiram ao redor do mundo – anarco-punks, hippies, funks, movimento hip hop – buscam espaços de identificação questionando um estilo plástico, de massiva reprodução e “modelização” da própria subjetividade na contemporaneidade (Arce, 1999). São dos encontros da “galera” e das irrupções das expressões culturais juvenis que é preciso pensar alternativas de resistência, modos de se criar e se (re)inventar, quais sejam, romper com o que já existe, afirmar outras lógicas, produzir novas realidades. Estas reflexões constituem o fio condutor que alimenta ideias, noções e problematizações acerca da produção dos modos de subjetivação em jovens populares urbanos os quais, diante de contextos marcados pela violência, desigualdades e vulnerabilidades, criam ou inventam outras formas de viver, resistindo às invisibilidades do cotidiano”. Fonte: TAKEITI, BA. Juventude(s), modos de subjetivação e violência: um diálogo com aportes de Michel Foucault. In: SPINK, MJP., FIGUEIREDO, P., and BRASILINO, J., orgs. Psicologia social e pessoalidade [online]. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais; ABRAPSO, 2011, pp. 59-75. ISBN: 978-85-7982-057-1. Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>. Sobre o processo de subjetivação para Foucault, considere as assertivas abaixo: I. Os modos de subjetivação dizem respeito aos modos pelos quais uma pessoa se torna sujeito em nossa cultura. II. O primeiro modo consiste nas formas de investigação pertinente ao estatuto de ciência, sobre como os cientistas se constituem como sujeitos. III. O segundo modo remete à divisão do sujeito no interior de si próprio e do outro para classificá-lo e fazer dele um objeto. IV. O terceiro modo refere-se às formas pelas quais um ser humano se constitui como sujeito de si e da consciência de si. É correto o que se afirma em: Resposta Selecionada: e. Apenas em I, III e IV. Resposta Correta: e. Apenas em I, III e IV. Feedback da resposta: Modos de subjetivação dizem respeito aos modos pelos quais uma pessoa se torna sujeito. Na década de 1980 o filósofo Michel Foucault (2010) apontou três modos pelos quais os seres humanos se tornam sujeitos em nossa cultura.O primeiro se refere aos modos de investigação, ou seja, o modo como os seres humanos se tornaram objeto das ciências, da história natural, da economia, etc.O segundo quando os seres humanos se tornam objetos de práticas divisórias, que os separam uns em relação aos outros, por exemplo, nas instituições, quando se separa o louco e o são, o doente e o sadio, o criminoso e o cidadão de bem , etc. O terceiro quando os seres humanos são levados a se reconhecerem como sujeitos, “sujeitos de sexualidade”, por exemplo. Domingo, 22 de Novembro de 2020 08h56min32s BRT
Compartilhar