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ADM II AULAS

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ADM II
AULA 2
Concessões.
Poder concedente 
[19:19] MARCIA APARECIDA ALVES DE MEDEIROS
Poder concedente - é o titular do serviço, união, estados, DF e municípios
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[19:20] MARCIA APARECIDA ALVES DE MEDEIROS
Procedimento licitatório - 
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[19:20] MARCIA APARECIDA ALVES DE MEDEIROS
a licitação é obrigatória na modalidade CONCORRÊNCIA.
[19:24] MARCIA APARECIDA ALVES DE MEDEIROS
ART 175 CRFB/88 C/C ART 14 8987/95
​
[19:25] MARCIA APARECIDA ALVES DE MEDEIROS
Responsabilidade civil da Concessionária –
ART 25 DA LEI 8987/95
De acordo com o Art. 70 da lei 8666/93 c/c Art. 25 8987/95, incumbe a concessionária a prestação de serviço público adequado ao pleno atendimento do usuário, cabendo-lhe responder por todos os danos causados durante a execução do serviço. A responsabilidade civil é objetiva independente da falta de culpa bastando apenas os 3 elementos 
(AS EXCLUDENTES SÃO:
ATO DE TERCEIRO
CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA
CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR)
caracterizadores dando nexo de causalidade entre ação ou omissão da concessionária. 
TEORIA DO RISCO ADMINITRATIVO (Adotada no Brasil)
Se adota a teoria do risco pois podem ser usado os excludentes (argüidas na contestação).
OBS: As concessionárias podem promover ação regressiva contra o funcionário causador do dano na medida de sua culpa, sua responsabilidade é subjetiva, ou seja, depende de prova de culpa.A falta de planejamento ou acompanhamento pelo poder concedente não diminui e nem afasta a responsabilidade da concessionária que assumiu o serviço por sua conta e risco. 
A relação entre o Estado e a Concessionária é personalíssima cabendo a esta explorar o serviço por sua conta e risco, contudo há 3 exceções a essa regra.
1ª subcontratação , de acordo com o artigo 25, §1º e 2º a relação entre a autorizada e a concessionária, reger-se-á por norma de direito privado. 
2ªSubconcessão - a subconcessionária presta parcela do serviço público.
A empresa privada contudo a escolha da contratada depende de licitação na modalidade concorrência e o contrato é regido por norma de direito público .
 3ª TRANSFERÊNCIA TOTAL DA ATIVIDADE – se o concessionário perder capacidade econômica de prestar um serviço adequado ao usuário poderá requerer ao poder concedente a transferência do serviço a outra concessionária que irá se comprometer a cumprir todas cláusulas do contrato em vigor,.A empresa é escolhida pelo estado sem licitação, contudo esta deve atender as exigências de capacidade técnica, financeira e regularidade fiscal .
INTERVENÇÃO DO PODER CONCEDENTE
De acordo com artigo 32 ao artigo 34 da lei 8987/95 é prerrogativa estatal intervir na concessão para melhor adequar o serviço aos anseios do usuário. A intervenção é ato discricionário formalizada por meio de decreto que deverá conter o nome do interventor, o prazo e os limites da intervenção. Ao final do prazo da intervenção, o serviço poderá ser devolvido a concessionária ou o contrato será extinto.
POLÍTICA TARIFÁRIA
O valor inicial da tarifa é definido pela proposta vencedora da licitação conforme artigo 9º da lei.
REVISÃO DE TARIFA por força do princiípio da mutabilidade, o poder concedente poderá alterar o contrato para melhor atender o usuário. Trata-se de um fato novo superveniente a assinatura do contrato e empresa é obrigada a cumprir as imposições estatais . Contudo o Estado deve rever a tarifa para fins de reequilibrar contrato .
REAJUSTE: Trata-se de clasula contratual expressa que indica o índice a ser aplicado. É uma mera recomposição de perdas inflacionárias
RECEITAS ALTERNATIVAS: São outras fontes de receitas, diferente da tarifa que deverão obrigatoriamente serem levadas na planilha de custos para fins de prestigiar a modicidade das tarifas conforme art. 11. OBS: A outorga do contrato de concessão não terá caráter de exclusividade ressalvado casos de inviabilidade técnica.
FORMAS DE EXTINÇÃO DO CONTRATO DE CONCESSÃO 
OBS - EM TODAS AS FORMAS DE EXTINÇÃO OCORRERÁ A REVERSÃO DOS BENS VINCULADOS AO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE.
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A REVERSÃO DOS BENS É CLÁUSULA ESSENCIAL AO CONTRATO CONFORME ART 23, X 8987/95
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1ª - ADVENTO DO TERMO CONTRATUAL (Contrato chegou ao fim)
2ª – EMCAMPAÇÃO 
Por razão de interesse público (NÃO HOUVE INADIMPLEMENTO) 
O poder concedente poderá retomar o serviço (encampar) 
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depende de autorização legislativa
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indenização pelos investimento realizados ainda não amortizados.
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não cabe lucros cessantes
Na encampação a empresa tem direito de indenização pelos investimentos realizados até a data da retomada.
3ª CADUCIDADE – De acordo com o artigo 38, se houver inadimplemento total ou parcial do contrato, o poder público poderá extinguir o contrato por caducidade. A Empresa deve ser cientificada de suas falhas e transgressões .
E - é a forma de extinção em razão de inadimplemento total ou parcial do contrato. A concessionária descumpre cláusula contratuais.
AULA – 24/08/2020
em todas as formas de extinção do contrato de concessão ocorrerá a reversão dos bens vinculados a atividade.
Antes de decretar a CADUCIDADE , o poder concedente deve instaurar processo administrativo e assegurar a ampla defesa a empresa. Comprovado o inadimplemento a caducidade é formalizada por decreto. A empresa tem direito de indenização pelos investimentos realizados que não foram amortizados deduzidas multas e danos causados aos usuários .
valor da indenização - multa por inadimplemento contratual - danos causados
4ª- RECISÃO CONTRATUAL
Se o poder concedente descumprir cláusulas econômicas estabelecidas no contrato a CONCESSIONÁRIA poderá requerer a rescisão do contrato.
Por meio de ação judicial especialmente para esse fim.
art 39 - 8987/95
§ único do art 39 - a empresa não paralisar o serviço até a ação transitar em julgado.
Obs - art 78 XV - 8666/93
Em regra, não há o que se falar na cláusula exceptio non adimpleti contractus EXCEÇÃO DO CONTRATO NÃO CUMPRIDO
SE o poder público descumprir suas obrigações contratuais por um prazo superior a 90 dias.
Permissão dos serviços públicos é a transferência de serviços por meio de um contrato administrativo feito pelo poder permitente ao permissionário pessoa física ou jurídica precedido de licitação na modalidade concorrência. Os contratos de permissão podem ser revogados unilateralmente pelo permitente de forma discricionária e mediante motivação conforme artigo 2º, IV.
RESPONSABILIDADE CIVIL DAS PERMISSIONÁRIAS - É OBJETIVA, INDEPENDE DA PROVA DE CULPA, FUNDAMENTADO NA TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO.
ADI 1491/98 - DECLARADO A CONSTITUCIONALIDADE DO ART 4
CONCESSÃO - É UM CONTRATO PARA JURÍDICA OU CONSORCIO DE EMPRESAS.
PERMISSÃO - É UM CONTRATO PARA PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA.
A PERMISSÃO É UM CONTRATO DE ADESÃO PRECÁRIO - PODE SER REVOGADO A QUALQUER TEMPO.
PARCERIA PÚBLICO PRIVADA LEI 11079/2004
É o contrato firmado entre a administração pública e pessoa do setor privado com o objetivo de implantação ou gestão de serviços públicos, com eventual execução de obras públicas ou fornecimento de bens mediante financiamento do contratado, contra prestação pecuniária do poder público, compartilhamento de riscos e ganhos entre os parceiros.
Características da PPP
1ª É uma forma de concessão especial 
2ª - O PRAZO MÍNIMO É DE 5 ANOS E MÁXIMO DE 35 ANOS
3 – Os contratos não podem ser inferiores a R$ 10.000.000,00.
4ª - LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA
5ª - A PPP PODE SER NA MODALIDADE PATROCINADA OU ADMINISTRATIVA
Na patrocinada contra prestação do serviço é feita pelo usuário e pelo poder público, já na administrativa a contra prestação pelos serviços é paga pela administração pública.
É vedado contratos de PPP cujo objeto seja fornecimento de mão de obra, para fomentar as parcerias o poder público poderá fomentar para oferecer garantias aos parceiros privados, tais como artigo 8º[20:28] MARCIA APARECIDA ALVES DE MEDEIROS
TAIS COMO: FIANÇA BANCÁRIA, FUNDOS ESPECIAIS, SEGURO GARANTIA
CONFORME ART 8 11079/2004
SOCIEDADE COM PROPÓSITO ESPECÍFICO – Implantar e gerir a PPP
De acordo com o § 4º do artigo 9º é vedado que o poder público seja osócio majoritário da sociedade criada com tal propósito
TEM A RESPONSABILIDADE IMPLANTAR E GERIR A PPP.
ART 9 11079/2004.
CONSÓRCIOS PÚBLICOS ART 241 DA CRFB/88
São parcerias formadas por 2 ou mais entes federativos para realização de objetivos comuns em qualquer área de atuação. Os consórcios visam viabilizar e promover desenvolvimento regional mediante a gestão associada de serviços públicos. Os consórcios podem ser entre municípios, entre estados, e entre estados e municípios, contudo a União somente participará do consórcio se o Estado em que o município faça parte também ratear as despesas.
Constituição do consórcio : Será elaborado um protocolo de intenções, conforme artigo 4º, que deverá estabelecer o nome, finalidade, a sede, a identificação dos entes consorciáveis, a personalidade jurídica e etc.
2ª O protocolo de intenções deve ser ratificado por meio de lei em cada casa legislativa no prazo de até 2 anos 
3ª será celebrado um contrato administrativo estabelecendo direitos e obrigações aos consorciáveis 
4º os entes consorciáveis deverá celebrar um contrato de rateio para fins de dividir as despesas para funcionamento de consórcio. OBS: Os entes poderão ceder servidores para trabalharem em um consórcio, contudo de acordo com o p.u do artigo 10 os agentes públicos do consórcio não terão responsabilidade solidária pelas obrigações assumidas.
CASO
O Artigo 6º, II da lei prevê que inadimplemento do usuário o serviço pode ser interrompido não havendo ofensa ao princípio da continuidade, único requisito é que o usuário seja pré avisado.
b) o artigo 7º da lei 89/95 prevê que o usuário deve se socorrer as regras do CDC, contudo de forma limitada, uma vez que o legislador preferiu prestigiar o princípio do equilíbrio econômico – financeiro do contrato em detrimento a continuidade.
31/08/2020 aula 3
Consórcios Públicos
ELABORAÇÃO DO CONSÓRCIO.
1ª - PROTOCOLO DE INTENÇÕES ( NOME, FINALIDADE, OBJETO, PRAZO, LIMITES, NOME DOS CONSORCIADOS, PERSONALIDADE JURÍDICA)
2ª - O PROTOCOLO DEVE SER RATIFICA (lei autorizativa) por cada ente consorciado.
3ª - deverá ser celebrado um CONTRATO ADMINISTRATIVO estabelecendo direitos e obrigações entre as partes.
4ª - será celebrado um contrato de RATEIO distribuindo as despesas.
obs - o controle das receitas e despesas será realizado pelo TRIBUNAL DE CONTAS -
OBS - ART 6 DA LEI 11.107/2005 - PERSONALIDADE JURÍDICA.
DIR PÚBLICO - O CONSÓRCIO FARÁ PARTE DO ROL DA ADM PÚBLICA INDIRETA.
DIR PRIVADO - TERÁ QUE REALIZAR LICITAÇÃO PARA FAZER SEUS CONTRATOS, PRESTAR CONTAS, DEVE REALIZAR CONCURSO, MAS OS EMPREGADOS SERÃO REGIDOS PELA CLT.
A LICITAÇÃO SERÁ NOS MOLDES A LEI 8666/93
TERCEIRO SETOR
ORGANIZAÇÃO SOCIAL – OS LEI 9637/98
É uma qualificação ou seja um título que o Estado outorga a uma entidade privada sem fins lucrativos para que ela possa receber dotações orçamentárias do executivo para realização de seus fins que devem obrigatoriamente ser sociais. A qualificação da OS é um ato discricionário conforme artigo 2ª, II da lei 9637/98.
Requisitos básicos do contrato de gestão com a OS:
-Não pode exercer atividade lucrativa
-A finalidade deve ser social dirigidas a pesquisa, a proteção, a preservação do meio ambiente, a cultura e a saúde.
-a execução será fiscalizado pelo órgão fomentador.
-o contrato será submetido ao controle do tribunal de contas 
-ART 74 § 2 CRFB/88 E ART 14 LEI 8429/92
-para fomentar o contrato de gestão e as atividades o poder público poderá destinar recursos públicos, valores, bens públicos e cessão de servidores públicos.
DESQUALIFICAÇÃO -
SE A OS DESCUMPRIR REGRAS DO CONTRATO DE GESTÃO O PODER PÚBLICO PODERÁ DESQUALIFICAR A OS
RESPONSABILIZANDO OS DIRETORES E DETERMINANDO A REVERSÃO DOS BENS E DIREITOS TRANSFERIDOS. ART 16 DA LEI 9637/98
OS DIRETORES SERÃO RESPONSABILIZADOS SOLIDARIAMENTE, CIVIL E PENALMENTE
AS ORG SOCIAIS ESTÃO DISPENSADAS DO PROCEDIMENTO LICITATÓRIO.
OS - ENTIDADE PRIVADA, SEM FINS LUCRATIVOS, CUJAS ATIVIDADES SEJAM SOCIAIS - PARCEIRA DO ESTADO POR MEIO DE UM CONTRATO DE GESTÃO
OSCIP - ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO LEI 9790/99
Instituída por iniciativa de particulares para desempenhar serviços sociais não exclusivo ao Estado com incentivo por meio de dotações orçamentárias e bens públicos. O vínculo jurídico entre a OSCIP e o Poder Público é instituído por um termo de parceria. O objetivo da lei 9790/99 foi fortalecer o 3º setor em virtude da capacidade dessas entidades gerir projetos sociais assumindo responsabilidade com a sociedade .
REQUISITOS PARA Os TERMOS DE PARCERIA:
1º - A QUALIFICAÇÃO É UM ATO VINCULADO AO CUMPRIMENTO DOS SEGUINTES REQUISITOS - A ENTIDADE DEVE ESTAR EM PLENO FUNCIONAMENTO HÁ PELO MENOS 3 ANOS.
DEVE FAZER REQUERIMENTO JUNTO AO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA ANEXANDO - ESTATUTO, ATA DE ELEIÇÃO E POSSE DA DIRETORIA, BALANÇO PATRIMONIAL, DECLARAÇÃO DE ISENTO DO IRF, INSCRIÇAO DO CNP
E A OS DESCUMPRIR REGRAS DO CONTRATO DE GESTÃO O PODER PÚBLICO PODERÁ DESQUALIFICAR A OS
RESPONSABILIZANDO OS DIRETORES E DETERMINANDO A REVERSÃO DOS BENS E DIREITOS TRANSFERIDOS.
ART 16 DA LEI 9637/98
OS DIRAS ORG SOCIAIS ESTÃO DISPENSADAS DO PROCEDIMENTO LICITATÓRIO. ETORES SERÃO RESPONSABILIZADOS SOLIDARIAMENTE, CIVIL E PENALMENTE.
OS - ENTIDADE PRIVADA, SEM FINS LUCRATIVOS, CUJAS ATIVIDADES SEJAM SOCIAIS - PARCEIRA DO ESTADO POR MEIO DE UM CONTRATO DE GESTÃO
OSCIP - ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO
LEI 9790/99
OSCIP
E uma entidade de direito privado sem fins lucrativos instituída por iniciativa de particulares para desempenhar serviços socias não exclusivo ao estado como incentivos  por meio de dotações orçamentárias  e bens públicos .o vinculo jurídico entre a OCIP  e o poder publico .
OBJETIVO DA LEI   9790/99
Foi fortalecer o terceiro setor em virtude da capacidade dessas entidades gerir projetos sociais assumindo responsabilidades com a sociedade 
REQUISITOS PARA O TERMOS DE PARCERIA:
- A QUALIFICAÇÃO É UM ATO VINCULADO AO CUMPRIMENTO DOS SEGUINTES REQUISITOS - A ENTIDADE DEVE ESTAR EM PLENO FUNCIONAMENTO HÁ PELO MENOS 3 ANOS.
DEVE FAZER REQUERIMENTO JUNTO AO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA ANEXANDO - ESTATUTO, ATA DE ELEIÇÃO E POSSE DA DIRETORIA, BALANÇO PATRIMONIAL, DECLARAÇÃO DE ISENTO DO IRF, INSCRIÇAO DO CNPJ
2ª- A execução das atividades da OSCIP serão acompanhadas e fiscalizadas pela entidade fomentadora.
3ª-3º - É permitido a participação de servidores públicos na composição do conselho da OSCIP - art 4º § ú
4º - Se a OSCIP descumprir o Termo de parceria será DESQUALIFICADA, mediante decisão proferida em processo administrativo, assegurado a ampla defesa. ( com a responsabilização dos diretores e a reversão dos bens e valores transferidos
5º - Os responsáveis pela fiscalização poderão ser responsabilizados civil e penalmente conforme art 12.
art 2º - indica o rol das atividades que não podem ser qualificadas como OSCIP
art 3º - O rol das atividades que podem ser qualificadas como OSCIP.
6º - O controle de contas é feito pelo Trib Contas.
7º - Os bens e recursos provenientes do termo de parceira deverá ser gravado com cláusula de inalienabilidade.
8º - O termo de parceria discriminará os direitos e obrigações entre as partes
ORGANIZAÇÃO SOCIAL CIVIL - OSC- [
LEI 13019/2014 ALTERADA PELA LEI 13.204/15 - LEI DO MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS.
Entidade privada sem fins lucrativos que não distribua entre seus sócios diretores ou associados eventuais resultados sobra de receita ou fundo de reserva. OSC é uma qualificação, título outorgado pelo poder público. Para escolha da entidade o poder público deve realizar chamamento público que é um procedimento destinado a selecionar a melhor entidade para firmar a parceria. A qualificação com os municípios depende de funcionamento a pelo menos 1 ano com os Estados e DF 2 anos e com a União 3 anos. O artigo 62 define as regras de prestação de contas em especial a obrigatoriedade de uma plataforma eletrônica para que qualquer pessoa possa visualizar e acompanhar os relatórios financeiros, técnicose até eventualmente uma visita in loco.
CASO 2 Hospital Pele
A escolha da PPP foi por Pregão, modalidade inadequada, uma vez que a lei 11079/04 prevê a Modalidade Concorrência. Em relação ao tipo de licitação referente ao critério de julgamento a administração tem liberdade para escolher o critério adequado 
B) Sim , considerando o que prevê o art. 9º § 4º da lei 11079/04 é vedado ao poder público ser titular da maioria do capital votante da sociedade que irá implantar e gerir a PPP.
CASO 3
A= Não OSCIP é outorgada do poder público para entidade privada sem fins lucrativos que comprovem existência a mais de 3 anos, CNPJ, BALANÇO PATRIMONIAL,ATA
B=B) NÃO, AS OSCIPs SÃO ENTIDADES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS, NÃO ESTÃO ELENCADAS NO ROL DO ART 37 II DA CRFB/88. NÃO SÃO ENTIDADES PÚBLICAS
ENTIDADES PRIVADAS, SEM FINS LUCRATIVAS, CRIADAS POR DECRETO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, PARA DESEMPENHAREM SERVIÇOS VINCULADOS A CERTOS GRUPOS PROFISSIONAIS.
SERVIÇO SOCIAL AUTÔNOMO - SISTEMA S - SESI, SENAC, SESC, SEBRAE, ETC
OBS: TERCEIRO SETOR: OS, OSCIP, OCS, SERVIÇO SOCIAL AUTÔNOMO 
14/09/2020
CHAMAMENTO PÚBLICO - PROCEDIMENTO DE SELEÇÃO - NOS MOLDES DO PROCEDIMENTO LICITATÓRIO
ART 23 AO 32 DA LEI 13.019/2014 - REGRAS DO CHAMAMENTO PÚBLICO
HIPÓTESES DE DISPENSA E INEXIGIBILIDADE DO CHAMAMENTO PÚBLICO.
ART 30 E 31 DA LEI 13019/2014
SERVIÇO SOCIAL AUTÔNOMO – SISTEMA S – SESI, SENAC, SESC, SENAI, ETC.
Tais entidades são custeadas pela contribuição parafiscal  arrecadadas compulsoriamente pelo empresário (na guia previdenciária).
Art. 240, CRFB/88.
Apesar de tais entidades serem privadas, sofrem controle do tribunal de contas  e devem realizar  procedimento licitatório  para aquisição de bens e serviços.
NTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA
O artigo 5º, XXII da CRFB garante o direito de propriedade, contudo o XXIII impõe o dever jurídico de mante-la ajustada ao princípio da função social. De acordo com o artigo 39 da lei 10257 a propriedade atende a função social quando o proprietário se amolda as regras do plano direto que é um instrumento básico de desenvolvimento e expansão urbana aprovada por lei municipal. Os princípios que autorizam a intervenção:
	
- Supremacia do interesse público sobre o privado 
- Função social da propriedade 
Competência para legislar sobre Desapropriação é da UNIÃO conforme prevê o artigo 22, I e II CRFB
Competência para intervir- Todos entes Federativos seja condicionando o uso ou retirando compulsoriamente, contudo entre os entes deve ser respeitada o princípio da hierarquia federativa, dessa forma ente hierarquicamente inferior não pode desapropriar os bens públicos do ente superior ressalvado se houver autorização legislativa. conforme art 2º §2º dec 3365/41
MODALIDADES RESTRITIVA
Nessas modalidades o Estado não retira a propriedade ( não interfere no domínio) apenas impõe restrições ou condicionamento ao uso.
Modalidade Supressiva -
utilidade pública, necessidade pública ou interesse social
A desapropriação é a forma originária de aquisição de propriedade, não há transferência do bem pelo particular, todos os ônus que recaiam sob o ato expropriatório ficarão sub-rogados no valor pago de indenização. Conforme art 31 do Dec 3365/41
MODALIDADES RESTRITIVAS:
SERVIDÃO ADMINISTRATIVA
Características da servidão
fonte normativa - Não ha diploma normativo sobre servidão. Fundamento art 5º XXIII da CRFB/88 c/c art 40 dec 3365/41
Formalização - A servidão pode ser formalizada por lei ou decreto, depende de ato normativo. Contudo, se o particular não aceitar ( acordo entre as partes) os legitimados deverão propor ação judicial especialmente para esse fim. E o juiz por sentença irá por fim ao litígio, e dirimir a controvérsia.
REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA - é a forma de intervenção restritiva e provisória sob bens móveis, imóveis e serviços de particulares.
Características da requisição:
1ª a requisição é transitória, independe de ato normativo para instituir e para extingui-la. A requisição é instituída em situação de perigo público iminente e será extinta naturalmente quando não mais existir a situação de perigo;
2ª a requisição é instituída por ato verbal da autoridade requisitante;
3ª a fonte normativa art 5º XXV da CRFB/88 c/c art 1228 § 3 do CC/02;
4ª na requisição cabe indenização ulterior se houver danos comprovados
LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA -
CONCEITO: São limitações gerais pelas quais o poder público impõe a proprietários indeterminados obrigações positivas, negativas ou permissivas para o fim de condicionar as propriedades ao atendimento da função social.
As limitações derivam do poder de polícia e se exteriorizam pela tríplice modalidade, fazer, não fazer ou tolerar. As limitações dependem de lei e o sujeito passivo é indeterminado genérico e abstrato. A lei 10257/2001 instituiu diversas formas, impondo ao proprietário edificar compulsoriamente cuidando de sua propriedade sob pena até de perde-la. AS LIMITAÇÕES ESTÃO INTIMAMENTE LIGADAS A QUESTÕES URBANÍSTICAS
ART 5º C/C ART 8 10257/2001
1º NOTIFICADO;
2º - MULTA
3º - IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO - 5 ANOS DE MAJORAÇÃO DA ALICOTA DO IPTU.
4º - PASSADOS 5 ANOS DA COBRANÇA DO IPTU NO DESCUMPRIMENTO O BEM PODERÁ SER DESAPROPRIADO
A INDENIZAÇÃO SERÁ MEDIANTE TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA RESGATÁVEIS EM 10 ANOS.
SEMANA 4
Não a desapropriação é a forma originária de aquisição de propriedade o Estado impõe a medida interventiva independente do aceite do particular portanto não há no que se falar na manutenção do contrato de locação.
Sim, os prejuízos relativos ao fundo de comercio são indenizáveis, contudo a jurisprudência defende que deve ser requerido por ação própria especialmente para esse fim.
21/09/2020
OBJETO DA DESAPROPRIAÇÃO - TODOS OS BENS, MÓVEIS, IMÓVEIS, ART 2º DEC 3365/41
Exceção – 
1 - São direitos personalíssimos 
2-moeda corrente
3-cadáver
4-pequena e média propriedade rural
5-propriedade produtiva
PRESSUPOSTOS PARA DECRETAÇÃO DA DESAPROPRIAÇÃO:
UTILIDADE PÚBLICA – Escolha/conveniência DECRETO 3365/4
NECESSIDADE PÚBLICA – Não há outra opção: ex: construção de viaduto. DECRETO 3365/41
INTERESSE SOCIAL - LEI 4132/62
FASE DECLARATÓRIA- É formalizada por lei ou decreto, além de indicar o pressuposto deve indicar a motivação que impulsionou a decisão administrativa. Com a publicação do ato normativo, seja por lei ou decreto, dá-se inicio ao prazo prescricional para propositura da ação judicial para efetivar a desapropriação.
INTERESSE SOCIAL - 2 ANOS A CONTAR DA DATA DO DECRETO
2ª fase executória - se o particular não aceitar o acordo proposto pelo Estado, os legitimados devem propor ação judicial especialmente para esse fim.
DESAPROPRIAÇÃO ORDINÁRIA - COMUM - DIRETA.
OBS - PASSADOS O PRAZO PRESCRICIONAL O DECRETO EXPROPRIATÓRIO CADUCARÁ
E SOMENTE 1 ANOS APÓS ESSA DATA, O BEM PODERÁ SER OBJETO DE NOVO DECRETO EXPROPRIATÓRIO
CONFORME ART 10 DA DECRETO 3365/41
AÇÃO DESAPROPRIATÓRIA
AUTOR - LEGITIMADOS - UNIÃO, ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS, CONCESSIONÁRIAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS, CONSÓRCIOS PÚBLICOS, EMPRESAS PÚBLICA E SOC ECONOMIA MISTA PRESTADORAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS
ART 3º 3365/41
RÉU - O PARTICULAR
OBJETO - BEM A SER DESAPROPRIADO
INDENIZAÇÃO - ART 15 DO DEC 3365/41 - O VALOR INDENIZATÓRIO DEVE SER O VALOR VENAL DO BEM PARA FINS DE IPTU
ART 5º XXIV DA CRFB/88 - O VALOR DE SER JUSTO, CORRESPONDER A TODAS AS PERDAS PATRIMONIAIS - VALOR DE MERCADO.
IMISSÃO PROVISÓRIA NA POSSE - IPP
REQUISITOS PARA O JUIZ DEFERIR O PEDIDO :
1º -DECLARAÇÃO DE URGÊNCIA DEVIDAMENTE FUNDAMENTADO
2º - GUIA DE DEPÓSITO COM O VALOR OFERTADO
OBS - O juiz pode deferir presentes os pressupostos independentemente da citação do réu.
EFEITOS DO DEFERIMENTO DA IPP;
1º - O PROPRIETÁRIA É OBRIGADO A DESOCUPAR O BEM, PERDE A POSSE DO BEM.
2º - O RÉU É OBRIGADO A DESOCUPAR ANTES DA CITAÇÃO.
3º - GERA PARA O PROPRIETÁRIO O DIREITO A JUROS COMPENSATÓRIO A CONTAR DA DATA DO DEFERIMENTO DA IPP.
4º - O EX PROPRIETÁRIO PODE REQUERER O LEVANTAMENTO DO VALOR DEPOSITADO - 80% ART 33§2 3365/41
** CONTESTAÇÃO - OPROPRIETÁRIO SERÁ CITADO PARA OFERECER SUA CONTESTAÇÃO - VERSARÁ SOBRE O QUANTUM INDENIZATÓRIO OU VÍCIO PROCESSUAL. ART 20 3365/41
SENTENÇA - ART 27 3365/41 - MOTIVAR SUA DECISÃO, DEFERIR O VALOR INDENIZATÓRIO, JUROS MORATÓRIO E COMPENSATÓRIO.
HONORÁRIO SUCUMBENCIAIS - 0,5 A 5 % DA DIFERENÇA ENTRE O VALOR OFERTADO E O VALOR DA CONDENAÇÃO.
DESISTÊNCIA DA DESAPROPRIAÇÃO -
A TREDESTINAÇÃO PODE SER LÍCITA OU ILÍCITA
NA LÍCITA O ESTADO ALTERA A DESTINAÇÃO, MAS CONTINUA OBSERVANDO O INTERESSE PÚBLICO, MANTÉM UMA DESTINAÇÃO PÚBLICA.
NA ILÍCITA O ESTADO ALTERA A DESTINAÇÃO, PRESTIGIANDO INTERESSE MERAMENTE PRIVADO - VÍCIO, IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
NESSA HIPÓTESE, DESVIO DE FINALIDADE, E AO PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE.
RETROCESSÃO – O PRAZO PARA PROMOVER A AÇÃO DE RETROCESSÃO (PARA EXERCER O DIREITO DE PREFERÊNCIA ) É DE 2 ANOS DA DATA DA DESTINAÇÃO.
É O DIREITO DO EX PROPRIETÁRIO REAVER O BEM ( DIREITO DE PREFERÊNCIA DE RECOMPRA).
DIREITO DE EXTENSÃO: É o pedido administrativo ou judicial de que seja estendida e expropriação a totalidade do bem. Se a desapropriação for parcial e a parte que restar ao proprietário for inaproveitável isoladamente o ex proprietário poderá querer seu direito de extensão
ESSE DIREITO PROJETE O EX PROPRIETÁRIO
JUSTA INDENIZAÇÃO PELA TOTALIDADE DO BEM.
DESAPROPRIAÇÃO EXTRAORDINÁRIA
DESAPROPRIAÇÃO - IMÓVEIS URBANOS
COMPETÊNCIA - MUNICÍPIO.
FUNDAMENTO - DESCUMPRIMENTO DA FUNÇÃO SOCIAL
INDENIZAÇÃO - TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA RESGATÁVEIS EM 10 ANOS.
DESTINAÇÃO PÚBLICA.
AULA 5
A)Sim, trata-se da tredestinação lícita que ocorre quando o poder público desiste da destinação anterior mas matem o interesse público. 
B)Não, a retrocessão é o direito de preferência do antigo proprietário quando ocorrer a tredestinação ilícita.
AULA 6
a) Sim, a servidão depende da concordância do particular e se este discordar a concessionária deve propor uma ação judicial especialmente pra esse fim.
b) Em relação ao ato declaratório não é competência da concessionária e sim do poder público, já em relação a ação judicial e os atos materiais são de competência da concessionária se houver previsão contratual.
05/10/2020
TEMA: DESAPROPRIAÇÃO EXTRAORDINÁRIA
O direito de propriedade não se reveste de caráter absoluto, eis que, sobre ele, pesa grave hipoteca social, a significar que, descumprida a função social que lhe é inerente, conforme art 5º XXIII CRFB/88, legitimar-se-á a intervenção estatal na esfera dominical privada, observados, contudo, para esse efeito, os limites, as formas e os procedimentos fixados na própria Constituição. Incumbe ao proprietário o dever jurídico social de usar, cultivar e explorar adequadamente a propriedade, sob pena de incidir nas disposições constitucionais que sancionam os proprietários ociosos, não cultivados, improdutivos, se não for atendida a função social que condiciona o exercício do direito de propriedade, a prerrogativa do poder público proceder a desapropriação extraordinária de imóveis urbanos e rurais. 
O direito de propriedade não se reveste de caráter absoluto, eis que, sobre ele, pesa grave hipoteca social, a significar que, descumprida a função social que lhe é inerente, conforme art 5º XXIII CRFB/88, legitimar-se-á a intervenção estatal na esfera dominical privada, observados, contudo, para esse efeito, os limites, as formas e os procedimentos fixados na própria Constituição. Incumbe ao proprietário o dever jurídico social de usar, cultivar e explorar adequadamente a propriedade, sob pena de incidir nas disposições constitucionais que sancionam os proprietários ociosos, não cultivados, improdutivos, se não for atendida a função social que condiciona o exercício do direito de propriedade, a prerrogativa do poder público proceder a desapropriação extraordinária de imóveis urbanos e rurais.
competência - Município
DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA (esbulho possessório ou irregular apossamento administrativo). - é o fato administrativo pelo qual o Estado se apropria de bem particular.  Trata-se de ato ilícito praticado pelo ente público que adentra na propriedade particular sem a correta e adequada observância dos requisitos legais para o ato desapropriatório ( seja o ato declaratório ou o ato executório), bem como sem o oferecimento de indenização justa. 
A desapropriação indireta somente se consuma quando o bem se incorpora definitivamente ao patrimônio público. É a incorporação que ocasiona a transferência da propriedade para o Poder Público
A fundamentação legal - art 35 do Decreto 3365/41. A lei expropriatória deixa claro que o expropriado tem direito de postular perdas e danos.
Ocorrendo essa ocupação ilegal e abusiva, o proprietário do bem esbulhado pode, imediatamente, defender seu bem através da ação possessória própria. Todavia, se o bem já estiver destinado a um fim público ( instalado uma escola, hospital ou via pública), não será mais possível a desocupação ou reivindicação do bem.  Nesse caso, ao lesado cabe apenas promover contra o poder público esbulhador ação de desapropriação indireta ou indenizatória objetivando o ressarcimento pelos danos causados. Assim, tendo sido o bem incorporado ao patrimônio público, não caberá intentar ação reivindicatória.
PRAZO PRESCRIONAL -
FAZENDA PÚBLICA - PRAZO PARA PROPOR AÇÃO INDENIZATÓRIA - 5 ANOS - DA DESTINAÇÃO PÚBLICA
ART1º DL 20.910/32
ART 10 § ÚNICO DL 33654/41
STF - 10 ANOS - DIREITOS REAIS
Primeira Seção define que prazo prescricional aplicável à desapropriação indireta é de dez anos
A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por maioria, definiu entendimento sobre o prazo de prescrição que deve ser aplicado ao pedido de indenização nos casos de desapropriação indireta. O assunto está cadastrado como Tema 1.019 no sistema de recursos repetitivos.
DESAPROPRIAÇÃO CONFISCATÓRIA - ART 243 DA CRFB/88
Trata-se de desapropriação decorrente de ilícito criminal, também chamada de desapropriação sanção, expropriação e até confisco, devido não somente ao descumprimento da função social, mas também de sua atividade nociva à sociedade. 
‘O dispositivo prevê um tipo de expropriação sanção. Expropria-se o bem, sem qualquer indenização, como sanção à infração cometida na propriedade, onde se cultivem ilegalmente plantas psicotrópicas ou se explore trabalho escravo. 
A expropriação é feita por decisão judicial em ação expropriatória proposta pela União (...). A expropriação se dará qualquer que seja o título que vincule o responsável pelo planto à gleba – propriedade ou posse, sem que, neste último caso, o proprietário possa alegar a qualidade de terceiro de boa-fé.’
‘Quanto à desapropriação de glebas de terra em que sejam cultivadas plantas psicotrópicas, prevista no artigo 243 da Constituição e disciplinada pela Lei nº 8.257, de 26- 11-91, pode-se dizer que se equipara ao confisco, por não assegurar ao expropriado o direito à indenização. Pela mesma razão, teria sido empregado o vocábulo expropriação, em vez de desapropriação
Tenho que a questão foi analisada de forma precisa por CARVALHO FILHO, para quem a responsabilidade do proprietário é subjetiva. No entanto, basta que incorra em culpa, ainda que in vigilando . Além disso, o ônus da prova da inexistência de culpa lhe incumbe: “O proprietário tem o dever de vigilância sobre sua propriedade, de modo que é de se presumir que conhecia o ilícito. Para nós, a hipótese só vai comprovar que o cultivo é processado por terceiros à sua revelia, mas aqui o ônus da prova se inverte, cabendo ao proprietário produzi-la. Neste caso, parece-nos tratar-se de fato de terceiro, não se consumando o pressuposto que inspirou essa forma de expropriação.
ATUAÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO Econômico
ESTADO EXECUTOR - ART 173 CRFB/88

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