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Universidade Metodista de Piracicaba TEOREMA DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO: FORÇA SOBRE COMPORTA DE FUNDO Santa Bárbara D’Oeste Maio/2018 Sumário Objetivo............................................................................ Pág. 3 Fundamento teórico..........................................................Pág. 3 Montagem experimental....................................................Pág. 5 Metodologia..................................................................... Pág. 5 Equacionamento............................................................. Pág. 6 Dados obtidos e análise dos resultados............................Pág. 7 Conclusão....................................................................... Pág. 9 Bibliografia...................................................................... Pág. 10 1. OBJETIVOS Obter, por meio da integração das pressões exercidas em uma comporta, a força devido ao escoamento de água e compará-la com a força obtida teoricamente. 2. FUNDAMENTO TEÓRICO 2.1 Equação da Continuidade A equação da continuidade expressa o princípio da conservação de massa para o fluido em movimento (BISTAFA, 2010). A massa atribuída ao fluido não pode ser criada nem destruída, deve-se levar em consideração que se a vazão em massa que vai para dentro de um volume de controle exceder aquela que sai, a massa irá se acumular dentro do volume de controle (FOX E McDONALD, 2001). (01) 2.2 Equação da Quantidade de Movimento A equação da quantidade de movimento é usada para determinar forças que agem no volume de controle e é composta pelas forças de contato e de superfície. As forças de campo ou a distância são provocadas por um campo no volume de controle, de modo geral, o campo considerado será a gravidade e a força será o peso do sistema, contido em cada instante do volume de controle (BUNETTI, 2008). “A soma de todas as forças (de superfície e de massa), atuando em um volume de controle sem aceleração, é igual à variação da quantidade de movimento no interior deste volume, somada com o fluxo da quantidade de movimento através da superfície de controle, sendo dada pela equação 2” (FOX, McDONALD, 1988). (2) 2.3 Escoamento sob uma comporta “A comporta é um tipo de estrutura de controle frequentemente usada para regular a vazão. Sendo a somatória das forças atuantes em sua parede na direção x, ou Rxt, dada pela equação 3” (FOX, McDONALD, 1988). Figura 01: Escoamento sob uma comporta (3) 2.4 Vazão em Massa Real Em termos do coeficiente de vazão, a vazão em massa, real, é expressa pela equação 4. (4) 2.5 Fluxo de Massa “A quantidade de massa que escoa através de uma seção transversal por unidade de tempo é chamada de vazão em massa e é indicada por m (kg/s). O fluxo de massa ou vazão em massa pode ser expresso em valores médios sobre uma seção transversal de um tubo, por exemplo, pelo produto da densidade ρ (kg/m3) do fluido, que é essencialmente uniforme ao longo da seção transversal do tubo Ac (m2) e a velocidade média Vm (m/s) do fluido nesta seção, como demonstrado na equação 5. ” (ÇENGEL,CIMBALA, 2007). (5) 2.6 Vazão Volumétrica Vazão volumétrica V (m3/s), é obtida pela através da equação 03. (6) 3.MONTAGEM EXPERIMENTAL · Bomba hidráulica; · Mangueiras; · Piezômetros; · Tubulação com registros; · Manômetro diferencial; · Dispositivo com canaleta, comportas de fundo e de saída; · Reservatório de água; · Placas de orifício; 4.METODOLOGIA No laboratório de fenômenos do transporte estava montado uma comporta de fundo na canaleta, as pressões foram tomadas em pontos da comporta usando piezômetros a partir de mangueiras. Com uma tubulação de 3 polegadas conectada a bomba do reservatório foi-se conectado uma outra tubulação de diâmetro inferior onde parte do fluxo foi retornado ao reservatório, a outra parte seguiu para canaleta. Utilizando um manômetro diferencial pode ser obtido as vazões das duas tubulações de maior e menor diâmetro por meio da diferença de pressão das placas de orifício, com base em cálculos pode-se utilizar essas duas vazões para encontrar a terceira vazão, onde está em contato com a comporta mediu-se os pontos de pressão, as áreas de cada pressão eram diferentes. O montante do fluido antes da abertura chamou-se z1, já a abertura da comporta chamou-se z2 Após o fechamento do registro da tubulação de retorno aumentou-se a altura da comporta de saída, nesse momento o sistema foi ligado e foi observado o ressalto hidráulico ocorrido depois da comporta. HIPOTESES Comparando o sistema com a equação da continuidade e também a equação da quantidade de movimento, foi possível adquirir as seguintes hipóteses · Desconsiderar o atrito ao fundo do canal · Ao longo das secções as pressões se mantiveram uniformes · Escoamento permanente · Fbx=0 · Fluido não comprimido 6.EQUACIONAMENTO 7.RESULTADOS E DISCUSSÕES A tabela abaixo demonstra os dados obtidos no experimento Tabela 1. Aceleração gravitacional [m/s²] 9,81 Pressão atmosférica [mmHg] 735 Temperatura ambiente [°C] 27 Densidade da água kg/m³] 996 K tubo 3'' (adm) 0,676 Diâmetro do tubo maior (mm) 78 Diâmetro do tubo menor (mm) 38,1 Z1 (m) 0,33 Z2 (m) 0,016 CALCULO FORÇA TEORICA Utilizando a equação 5 pode-se calcular a área dos tubos, e com a equação 8 pode-se fazer a conversão de unidade da pressão diferencial de kgf/cm2 para Pa, com isso foi obtido foi possível obter a vazão mássica da agua na entrada e a vazão mássica de retorno, aplicando a equação 9 e com as diferenças de vazões mássica de entrada e retorno foi encontrado a vazão mássica de saída da comporta. Para encontrar a velocidade do fluido de retorno e saída foi utilizado a equação 6, com a equação 10 vemos que utilizando o teorema de quantidade de movimento observamos que a vazão de entrada e saída são iguais Na tabela abaixo poderá ser observado os valores de vazão mássica de entrada no sistema, retorno do tanque e saída da comporta. Tabela 2. Entrada Retorno Saída Vazão mássica (kg/s) 21,98 19,45 2,8 Velocidade (m/s) 0,06 1,1 Para calcular a força resultante fez-se partir das velocidades já calculadas utilizado a equação 4, esta equação foi encontrada na literatura, considerando as hipóteses, onde a força resultante foi de 80 N. Calculo da força experimental Com a diferença de alturas do piezômetro pode-se calcular o diferencial de pressão, onde foi utilizado a equação 11, alturas nas quais são denominadas por (H) essas alturas foram obtidas pela diferença em cada centro do furo em relação a altura da comporta. Podemos ver a baixo esses dados na tabela 3 Tabela 3. Piezômetro Referência (mm) Pressão (mm) ΔP (Pa) H (m) 1 123 396 2731,02 0,32 2 144 416 2731,02 0,2905 3 164 419 2558,95 0,2705 4 183 421 2384,1 0,2505 5 205 423 2188,7 0,2305 6 224 422 2005 0,206 7 261 424 1651,28 0,1715 8 310 423 1162,74 0,1255 9 361 424 674,2 0,0755 10 410 423 156,35 0,0255 Com a obtenção dos dados da diferença de pressão e altura,foi construído o gráfico, onde está expresso a pressão no decorrer dos dez orifícios da comporta, de acordo com a linha de pressão foi obtido a equação referente a pressão. Figura 3. De acordo com a equação 7, a força resultante foi de 71 N, na tabela abaixo vemos o calculado pela equação 12. Tabela 4 Força resultante teórica (N) Força resultante experimental (N) Erro (%) 80 71 10,8 8.CONCLUSÃO Neste experimento foi possível avaliar como o fluxo de água se comporta em um sistema de canaleta e comportas e as forças exercidas pela massa de água em movimento sobre a comporta, bem como a velocidade do escoamento e a vazão. Os dados coletados no experimento demonstraram uma pequena margem de erro que para as condições de realização do experimento pôde ser dada como aceitável. Quando é induzido a formação dum ressalto hidráulico no escoamento após a comporta, é possível analisar que os efeitos da turbulência e vórtices ocorrentes na região de transição do escoamento pode trazer dificuldades operacionais à estrutura do sistema hidráulico, alguns desses podem ser problemas ligados à cavitação e fadigas, ou por exemplo, erosões no leito a jusante do rio, sendo fundamental em um projeto que seja considerado sua existência e implicações. 9.BIBLIOGRAFIA http://efisica.if.usp.br/mecanica/avancado/fluidos/equacao_continuidade/ http://www.ufrgs.br/medterm/areas/area-ii/vazao_mt.pdf http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/107918 Fundamentos de Transferência de Massa-Marco Aurélio Cremasco,3ª edição edit. bluncher 10 P A K m t real D ´ ´ ´ ´ = · r 2
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