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MICROECONOMIA
DP/ADAP 2019.01
Copyright © 2010 Pearson Education • Microeconomia • Pindyck/Rubinfeld, 7ed.
■ TEMAS:
■ Preferências do consumidor
■ Restrições orçamentárias
■ Escolha do consumidor
■ Método do multiplicador de Lagrange
■ Demanda individual e demanda de mercado
■ Tecnologia de produção
■ Produção com um insumo variável (trabalho)
■ Produção com dois insumos variáveis
■ Rendimentos de escala
■ Custos no curto prazo e longo prazo 
■ Mercados perfeitamente competitivos: Maximização de lucros 
■ Monopólio 
■ Discriminação de preço
Copyright © 2010 Pearson Education • Microeconomia • Pindyck/Rubinfeld, 7ed.
Comportamento do consumidor
●Teoria do comportamento do consumidor Descrição de como os consumidores alocam a 
renda, entre diferentes bens e serviços, procurando maximizar o bem-estar.
O comportamento do consumidor é mais bem compreendido quando ele é examinado em três 
etapas:
1. Preferências do consumidor
2. Restrições orçamentárias
3. Escolhas do consumidor
Cestas de mercado: Lista com quantidades específicas de um ou mais bens.
Para explicarmos a teoria do comportamento do consumidor, perguntaremos se os 
consumidores preferem uma cesta a outra.
TABELA 3.1 Cestas de mercado alternativas
Cesta de mercado Unidades de 
alimento
Unidades de 
vestuário
A 20 30
B 10 50
D 40 20
E 30 40
G 10 20
H 10 40
Copyright © 2010 Pearson Education • Microeconomia • Pindyck/Rubinfeld, 7ed.
Premissas básicas sobre preferências
1. Integralidade (completude): As preferências são completas. Isso significa, em outras 
palavras, que os consumidores podem comparar e ordenar todas as cestas de mercado. 
Assim, para quaisquer duas cestas A e B, um consumidor pode preferir A a B, ou preferir 
B a A ou ser indiferente a qualquer uma das duas. Por indiferente indicamos que 
qualquer uma das cestas deixaria o indivíduo igualmente satisfeito.
Observe que essas preferências não levam os preços em consideração. Um consumidor 
poderia preferir bife a hambúrguer, porém compraria o segundo por ser mais barato.
2. Transitividade: As preferências são transitivas. Transitividade significa que, se um 
consumidor prefere a cesta de mercado A a B e prefere B a C, então ele também prefere 
A a C. Em geral, a transitividade é encarada como necessária para a consistência das 
escolhas do consumidor.
3. Mais é melhor do que menos: Presumimos que todas as mercadorias são desejáveis. 
Consequentemente, os consumidores sempre preferem quantidades maiores de cada 
mercadoria. Assim, eles nunca ficam completamente satisfeitos ou saciados; mais é 
sempre melhor, mesmo quando se trata de um pouquinho a mais. Essa premissa é 
adotada por motivos didáticos: ela simplifica a análise gráfica. Certamente, algumas 
mercadorias poderão ser indesejáveis, como, por exemplo, aquelas que provocam a 
poluição do ar; os consumidores preferirão sempre menos delas. Ignoramos tais 
mercadorias indesejáveis no contexto de nossa presente discussão sobre preferência.
Copyright © 2010 Pearson Education • Microeconomia • Pindyck/Rubinfeld, 7ed.
■ Curva de indiferença Curva que 
representa todas as combinações de 
cestas de mercado que geram o 
mesmo nível de satisfação para um 
consumidor.
■ Mapa de indiferença Gráfico 
que contém um conjunto de curvas 
d e i n d i f e r e n ç a m o s t r a n d o o s 
conjuntos de cestas de mercado 
entre as quais os consumidores são 
indiferentes.
A curva de indiferença U1 de um consumidor 
mostra as cestas de mercado que fornecem o 
mesmo nível de satisfação da cesta A; isso inclui 
as cestas B e D. O consumidor prefere a cesta E, 
que está acima de U1, à cesta A, mas prefere A 
em relação a H ou G, que estão abaixo de U1.
Curvas de indiferença
Um mapa de indiferença é um conjunto de curvas de 
indiferença que descrevem as preferências de um 
consumidor. Qualquer cesta de mercado sobre a curva U3 
(por exemplo, a cesta A) é preferível a qualquer cesta sobre 
a curva U2 (por exemplo, a cesta B), que, por sua vez, é 
preferível a qualquer cesta sobre a curva U1 (por exemplo, a 
cesta D).
Copyright © 2010 Pearson Education • Microeconomia • Pindyck/Rubinfeld, 7ed.
A inclinação negativa da curva de 
indiferença traçada para dado 
consumidor é a medida de sua taxa 
marginal de substituição (TMS) entre dois 
bens. Na figura, a taxa marginal de 
substituição entre vestuário e alimento cai 
de 6 (entre A e B) para 4 (entre B e D) 
para 2 (entre D e E), até 1 (entre E e G).
Convexidade O declínio da TMS reflete 
uma característica importante das 
preferências dos consumidores. Quando 
a TMS diminui ao longo da curva da 
indiferença, a curva é convexa. 
Taxa marginal de substituição
●Taxa marginal de substituição (TMS) Quantidade máxima de um bem que um consumidor 
está disposto a deixar de consumir para obter uma unidade adicional de um outro bem.
Copyright © 2010 Pearson Education • Microeconomia • Pindyck/Rubinfeld, 7ed.
Substitutos perfeitos e complementos perfeitos
§ Substitutos perfeitos Dois bens são substitutos perfeitos quando a taxa 
marginal de substituição de um pelo outro é constante.
§ Complementos perfeitos Dois bens são complementos perfeitos quando a 
taxa marginal de substituição entre eles é infinita; nesse caso, as curvas de 
indiferença são ângulos retos.
§ Males Mercadorias que os consumidores preferem em menor quantidade em 
vez de maior quantidade.
●
●
No diagrama (a), Bob considera suco de 
maçã e suco de laranja como substitutos 
perfeitos; ele sempre é indiferente entre 
um copo de um ou de outro.
No d iagrama (b) , Jane cons idera sapatos 
esquerdos e sapatos direitos como complementos 
perfeitos. Um sapato esquerdo adicional não 
propicia aumento na satisfação, a menos que ela 
obtenha o sapato direito correspondente.
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U m a f u n ç ã o d e u t i l i d a d e p o d e s e r 
representada por um conjunto de curvas de 
indiferença, cada qual com um indicador 
numérico. 
A figura mostra três curvas de indiferença, 
com níveis de utilidade de 25, 50 e 100, 
respectivamente, associadas à função de 
utilidade AV.
Utilidade e funções de utilidade
● Utilidade Índice numérico que representa a satisfação que um consumidor obtém com 
dada cesta de mercado.
Funções de utilidade Fórmula que associa níveis de utilidade a cestas de mercado 
individuais.
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Restrições orcamentárias
Cestas de mercado e a linha do orçamento
Cesta de 
mercado
Alimento 
(A)
Vestuário 
(V)
Despesa 
total
A 0 40 $80
B 20 30 $80
D 40 20 $80
E 60 10 $80
G 80 0 $80
A tabela mostra cestas de mercado associadas a linhas de orçamento A + 2V = $80 (Pa=$1; 
Pv=$2 e R=$80).
A linha do orçamento do consumidor descreve as combinações de quantidades de dois bens que 
podem ser adquiridas de acordo com a renda do consumidor e os preços dos dois bens. 
A linha AG (que passa pelos pontos B, D e E) mostra um orçamento associado a uma renda de $ 
80, um preço unitário de alimento PA = $ 1 e um preço unitário de vestuário PV = $ 2. 
A inclinação da linha do orçamento (medida entre os pontos B e D) é −PA/PV = −10/20 = −1/2.
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Modificação na renda Uma mudança na renda 
(com os preços inalterados) causa um 
deslocamento paralelo na linha do orçamento 
original (L1). 
Quando a renda de $ 80 (L1) aumenta para $ 160, 
a linha do orçamento passa a ser L2 (ficando à 
direita de L1). 
Se diminui para $ 40, a linha se desloca para a 
esquerda (L3).
Efeitos das modificações na renda e nos preços
Modificação no preço Uma mudança no preço de 
um dos bens (com a renda inalterada) provoca 
uma rotação na linha de orçamento em torno da 
intersecção. 
Quando o preço do alimento cai de $ 1,00 para 
$ 0,50, a linha de orçamento gira de L1 até L2. 
No entanto, se o preço aumenta de $ 1,00 para 
$ 2,00, a linha de orçamentogira de L1 até L3.
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A Escolha do Consumidor
■ Os consumidores escolhem uma combinação de mercadorias que maximiza sua satisfação, 
dado o orçamento limitado de que dispõem. 
■ A cesta de mercado ótima deve satisfazer duas condições:
1) Ela deve estar situada sobre a linha do orçamento.
2) Ela deve fornecer ao consumidor sua combinação preferida de bens e serviços.
Lembre-se de que a inclinação de uma curva de indiferença é dada por:
Além disso, a inclinação da linha do orçamento é:
Logo, podemos afirmar que a satisfação é maximizada no ponto em que: 
 
A
VTMS



V
A
P
PInclina玢o 
V
A
P
PTMS 
U2
PV = $2 PA = $1 R = $80
Linha do Orçamento
A
No ponto A, a linha 
do orçamento e a
curva de indiferença são
tangentes, e nenhum nível
mais elevado de satisfação
pode ser obtido.
No ponto A:
TMS =PA/PV =0,5
Alimento (unidades por semana)
Vestuário
(unidades
por semana)
40 8020
20
30
40
0
Podemos afirmar que a 
satisfação é maximizada 
quando a taxa marginal 
de substituição (de A por 
V) é igual à razão entre 
os preços (de A e V).
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■ A utilidade marginal mede a satisfação adicional obtida do consumo de uma unidade 
adicional de uma mercadoria.
■ Exemplo
– A utilidade marginal derivada do aumento de 0 para 1 unidade de alimento 
poderia ser 9
– Do aumento de 1 para 2 poderia ser 7
– Do aumento de 2 para 3 poderia ser 5
Observação: A utilidade marginal é decrescente
O princípio da utilidade marginal decrescente afirma que, à medida que se consome mais 
de uma mercadoria, cada quantidade adicional que for consumida propiciará adições 
cada vez menores de utilidade.
Utilidade Marginal e Escolha do Consumidor
Utilidade Marginal
Utilidade Marginal Decrescente 
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■ Utilidade marginal e curva de indiferença
– Se o consumo se move ao longo de uma curva de indiferença, a utilidade adicional 
derivada de um aumento no consumo de uma mercadoria, alimento (A), deve 
compensar a perda de utilidade da diminuição no consumo da outra mercadoria, 
vestuário (V).
– Formalmente:
– Rearrumando: 
– Dado que:
– Temos então:
■ Quando os consumidores maximizam sua satisfação:
■ Sendo a TMS também igual à razão das utilidades marginais do consumo de A e V, temos:
■ O que nos dá a equação para a maximização da utilidade simplificada. Rearrumando a 
expressão, temos:
■ A utilidade é maximizada quando o orçamento é alocado de modo que a utilidade marginal 
por dólar (ou qualquer outra moeda) despendido é igual para ambas as mercadorias.
■ A isso denomina-se princípio da igualdade marginal. Essa igualdade permite a determinação 
da escolha ótima do consumidor de forma simplificada.
Utilidade Marginal e Escolha do Consumidor
V)( UMgA) (UMg VA 0
  VA UMgUMgAV // 
  Vpor A de / TMSAV 
VA/UMg UMgTMS 
VA /P PTMS 
VAV A /P P /UMgUMg 
VVAA PUMgPUMg // 
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Maximização da utilidade
■ Os consumidores maximizam a utilidade sujeita a uma restrição orçamentária.
■ Função utilidade: associa certo nível de utilidade a cada cesta de mercado que o consumidor possa 
consumir.
■ Utilidade marginal: variação da utilidade total em razão do aumento de uma unidade no consumo 
desse bem. 
■ Problema de otimização: Max U(X,Y) (1)
S.a. PxX+PyY=R (2)
Para podermos determinar a demanda do consumidor individual pelas duas mercadorias, escolhemos 
os valores de X e Y que maximizam (1) sujeito a (2). A escolha ótima do consumidor também pode ser 
determinada pelo método de Lagrange. Método do multiplicador de Lagrange: maximizar ou minimizar 
funções sujeitas a restrições.
■ 1) estabelecendo o problema: primeiro, escrevemos o lagrangiano do problema  é a função a ser 
maximizada ou minimizada mais uma variável que chamaremos de λ multiplicada pela restrição.
L = U(X,Y) – λ (PxX+PyY-R) (3)
2) Diferenciando o lagrangiano: diferenciando L em relação a X, Y e λ e, em seguida, igualando as derivadas 
a zero, alcançaremos as condições necessárias para a obtenção de um máximo (consumidor opta por 
quantidades positivas de ambas as mercadorias).
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Maximização da utilidade
■ Agora, podemos resolver as 3 equações para as 3 incógnitas. Os valores resultantes para X e 
Y são as soluções para o problema de otimização do consumidor: são as quantidades que 
maximizam sua utilidade.
■ Princípio da igualdade marginal: as duas primeiras equações dizem-nos que cada 
mercadoria será consumida até o ponto no qual a utilidade marginal do consumo seja um 
múltiplo (λ) do preço da mercadoria. 
■ Dualidade na teoria do consumidor
■ Há duas maneiras de enxergar as decisões de otimização do consumidor. 
■ A escolha dos valores para X e Y que proporcionem a otimização pode ser analisada não 
apenas em termos do problema de escolha da curva de indiferença mais alta que tenha 
contato com a linha do orçamento, mas também quanto ao problema da escolha da linha 
orçamentária mais baixa (menor gasto) que tangencie determinada curva de indiferença.
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Demanda individual
Modificações no preço
■ Uma redução no preço do alimento, mantidos 
constantes a renda e o preço do vestuário, faz o 
consumidor escolher outra cesta de mercado. 
■ Em (a), as cestas de mercado que maximizam a 
utilidade para os vários preços do alimento (no 
ponto A, o preço é $ 2; no B, é $ 1; e, no D, é $ 
0,50) constituem a curva de preço-consumo.
■ A parte (b) mostra a curva da demanda, que 
relaciona o preço do alimento à quantidade 
demandada. (Os pontos E, G e H correspondem, 
respectivamente, aos pontos A, B e D.)
■ Curva de preço-consumo Curva que apresenta as 
combinações de dois bens que são maximizadoras 
de utilidade conforme o preço de um deles se 
modifica.
■ Curva da demanda individual Curva que relaciona 
a quantidade de um bem que determinado 
consumidor comprará com o preço desse bem.
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Demanda individual
Modificações na renda
■ Um aumento na renda, mantidos constantes os preços 
dos bens, faz com que os consumidores alterem suas 
escolhas de cestas. 
■ Na parte (a), as cestas que maximizam a satisfação do 
consumidor para os vários níveis de renda ($ 10 no 
ponto A , $ 20 no ponto B e $ 30 no ponto D ) 
determinam o traçado da curva de renda-consumo. 
■ O deslocamento da curva da demanda para a direita, 
em resposta aos aumentos da renda, é apresentado 
na parte (b). (Os pontos E, G e H correspondem aos 
pontos A, B e D, respectivamente.)
Um aumento na renda de uma pessoa pode causar diminuição 
no consumo de um dos dois bens que estão sendo adquiridos. 
Neste caso, o hambúrguer é um bem normal entre os pontos A 
e B, mas torna-se inferior quando a curva de renda-consumo se 
inclina para a esquerda entre os pontos B e C.
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Curvas de Engel
● Cur va de Engel Cur vas que re lac ionam a 
quantidade consumida de uma mercadoria à renda.
As curvas de Engel relacionam a quantidade consumida 
de determinada mercadoria à renda. 
Em (a), o alimento é um bem normal e a curva de Engel 
tem inclinação ascendente. 
Em (b), entretanto, o hambúrguer é um bem normal 
para rendas inferiores a $ 20 por mês e um bem 
inferior para rendas superiores a $ 20.
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Efeito renda e efeito substituição
Uma redução no preço de uma mercadoria tem dois efeitos:
1. Os consumidores tenderão a comprar mais do bem que se tornou mais barato 
e menos das mercadorias que se tornaram relativamente mais caras.2. Pelo fato de um dos bens ter se tornado mais barato, há um aumento no 
poder de compra dos consumidores. 
Efeito substituição Criação do consumo de um bem associado a uma mudança 
em seu preço, mantendo-se constante o nível de utilidade.
Efeito renda Mudança no consumo de um bem resultante de um aumento do 
poder de compra, com os preços relativos mantidos constantes.
O efeito total de uma mudança no preço é fornecido teoricamente pela soma 
do efeito substituição e do efeito renda:
Efeito total (A1A2) = Efeito substituição (A1E) + Efeito renda (EA2)
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Uma redução no preço do alimento possui um efeito 
renda e um efeito substituição. 
O consumidor encontra-se inicialmente sobre o ponto A, 
na linha do orçamento RS. Após a redução no preço do 
alimento, a quantidade consumida aumenta o equivalente 
a A1A2, à medida que o consumidor move-se para B. 
O efeito substituição A1E (associado ao 
movimento do ponto A para o ponto D) altera os preços 
relativos entre alimento e vestuário, mas mantém 
constante a renda real (satisfação). 
O efeito renda EA2 (associado ao movimento 
de D para B) mantém os preços relativos constantes, 
ocasionando, porém, um aumento no poder aquisitivo. 
O alimento é um bem normal, pois seu efeito renda EA2 é 
positivo.
Efeito renda e efeito substituição
O consumidor encontra-se inicialmente sobre o 
ponto A, na linha de orçamento RS. 
A p ó s a r e d u ç ã o n o p r e ç o d o a l i m e n to , o 
consumidor move-se para B. A mudança resultante 
na quantidade adquirida de alimento pode ser 
decomposta em um efeito subst i tuição A1E 
(associado ao movimento de A para D) e em efeito 
renda EA2 (associado ao movimento do ponto D 
para o ponto B). 
Nesse caso, o alimento é um bem inferior, porque 
tem efeito renda negativo. 
Entretanto, como o efeito substituição excede o 
efeito renda, uma diminuição no preço do alimento 
leva a um aumento na quantidade demandada.
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Quando o alimento é um bem inferior e 
quando o efeito renda é grande o 
suf ic iente para dominar o e fe i to 
substituição, a curva da demanda 
apresenta inclinação ascendente. 
O consumidor encontra-se inicialmente 
s o b r e o p o n t o A , m a s , a p ó s a 
diminuição no preço do al imento, 
move-se para B, adquirindo menos 
unidades de alimento. 
Como o efeito renda A2 é maior que o 
efeito substituição EA2, a diminuição 
no preço do alimento ocasiona uma 
quantidade demandada menor.
Um caso especial: os bens de Giffen
Bens de Giffen Bens cuja curva da demanda tem inclinação ascendente devido ao 
fato de que o efeito renda (negativo) é maior do que o efeito substituição.
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Demanda de mercado
● Curva da demanda de mercado Curva que relaciona a quantidade de um bem que todos 
os consumidores em um mercado vão comprar a um dado preço.
● Da demanda individual à demanda de mercado
A curva da demanda de mercado é obtida por meio da soma das curvas DA, DB e DC, 
correspondentes à demanda individual dos nossos três consumidores. 
Para cada preço, a quantidade de café demandada pelo mercado corresponde à soma das 
quantidades demandadas individualmente. 
Por exemplo, ao preço de $ 4, a quantidade demandada pelo mercado (11 unidades) é a 
soma das quantidades demandadas por A (0 unidade), B (4 unidades) e C (7 unidades).
Copyright © 2010 Pearson Education • Microeconomia • Pindyck/Rubinfeld, 7ed.
Dois aspectos que resultam dessa análise precisam ser observados:
1. A curva da demanda de mercado será deslocada para a direita à medida que mais consumidores 
entrarem no mercado.
2. Os fatores que influenciam a demanda de muitos consumidores também afetarão a demanda do 
mercado.
A agregação das demandas individuais para a composição de demandas de mercado não é apenas um 
exercício teórico. É algo que se torna importante na prática, quando as demandas de mercado são 
calculadas com base em demandas de diferentes grupos demográficos ou de consumidores que se 
encontram em regiões diferentes.
Por exemplo, poderíamos obter informações a respeito da demanda de computadores de uso particular 
somando informações obtidas independentemente a respeito das demandas dos seguintes grupos:
• Famílias com crianças
• Famílias sem crianças
• Pessoas solteiras
Demanda de mercado
Elasticidade preço da demanda:
Indicando por Q a quantidade de uma mercadoria e por P seu preço, definimos a elasticidade-preço da 
demanda como:
Demanda inelástica
Quando a demanda é inelástica (isto é, EP é menor do que 1, em valores absolutos), a quantidade 
demandada é relativamente pouco sensível às variações do preço. Consequentemente, a despesa total 
com determinado produto aumenta quando seu preço aumenta.
Demanda elástica
Quando a demanda é elástica (EP é maior do que 1, em valores absolutos), o gasto total com o produto 
diminui quando seu preço aumenta.
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Excedente do consumidor
● Excedente do consumidor Diferença entre o que um consumidor está desejando pagar 
por certo bem e o que efetivamente paga.
Quando o excedente de muitas pessoas é somado, o resultado indica o benefício agregado 
que os consumidores obtêm ao adquirir produtos em um mercado. 
Quando combinamos o excedente do consumidor com o lucro agregado obtido pelos 
produtores, podemos avaliar os custos e os benefícios de estruturas de mercado 
alternativas, bem como de polít icas governamentais capazes de alterar o 
comportamento dos consumidores e empresas em tais mercados.
O excedente do consumidor 
corresponde ao benefício total obtido 
pelo consumo de determinado 
produto, menos o custo total de sua 
aquisição. 
Nesta figura, o excedente do 
consumidor associado ao consumo de 
seis ingressos para um show 
(adquiridos ao preço unitário de $ 14) 
é dado pela área sombreada em cinza.
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Teoria da firma: tecnologia de produção
Fatores de produção Insumos que entram no processo produtivo (por exemplo, trabalho, 
capital e matérias-primas).
A função de produção
Função que mostra o produto máximo que uma empresa pode obter para cada combinação 
específica de insumos.
Insumos e produtos são fluxos.
A Equação se aplica a determinada tecnologia.
As funções de produção descrevem o que é tecnicamente viável quando a empresa opera 
eficientemente.
Curto prazo versus longo prazo
Curto prazo Período em que as quantidades de um ou mais fatores de produção não 
podem ser modificadas.
Insumo fixo Fator de produção que não pode variar.
Longo prazo Tempo necessário para que todos os insumos de produção possam se tornar 
variáveis.
( , )q F K L
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TABELA 6.1 Produção com um insumo variável
 0 10 0 — —
 1 10 10 10 10
 2 10 30 15 20
 3 10 60 20 30
 4 10 80 20 20
 5 10 95 19 15
 6 10 108 18 13
 7 10 112 16 4
 8 10 112 14 0
 9 10 108 12 4
10 10 100 10 8
Produto total 
(q)
Quantidade de 
trabalho (L)
Quantidade 
de capital (K)
Produto 
marginal (∆q/∆L)
Produto 
médio (q/L)
Produção no curto prazo
Produto médio do trabalho: Produto obtido por unidade de determinado insumo = Produto 
total/insumo trabalho = q/L
 Produto marginal do trabalho: Produto adicional obtido quando se acrescenta uma 
unidade de determinado insumo = Variação do produto total/variação do insumo trabalho 
= Δq/ΔL
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Quando todos os insumos são fixos, exceto o trabalho, 
a curva de produção total mostrada em (a) representa 
os volumes de produção correspondentes a diferentes 
quantidades do insumo trabalho. 
Os produtos médio e marginal em (b) são obtidos 
diretamente da curva de produção (usandoos dados 
da Tabela 6.1). 
No ponto A em (a), o produto marginal é 20, pois a 
tangente da curva de produção tem inclinação igual a 
20. 
No ponto B em (a) o produto médio do trabalho é 20, 
pois essa é a inclinação da linha 0B. O produto médio 
do trabalho no ponto C em (a) é dado pela inclinação 
da linha 0C.
À esquerda do ponto E em (b), o produto marginal está 
acima do produto médio, que está crescendo, 
enquanto à direita do ponto E o produto marginal está 
abaixo do produto médio, que está decrescendo. 
Como resultado, E representa o ponto em que os 
produtos médio e marginal são iguais, quando o 
produto médio alcança seu máximo.
Produção no curto prazo
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A produtividade da mão de obra 
(volume de produção por unidade 
de trabalho) pode aumentar se 
houver avanços tecnológicos, 
mesmo que determinado processo 
produtivo apresente rendimentos 
decrescentes para o insumo 
trabalho. 
À medida que nos movemos do 
ponto A, na curva O1, para B, na 
curva O2, e para C, na curva O3, ao 
longo do tempo, a produtividade da 
mão de obra aumenta.
●Lei dos rendimentos marginais decrescentes Princípio segundo o qual, conforme a 
utilização de um insumo aumenta, com outros insumos mantidos constantes, a produção 
adicional diminui.
Produção no curto prazo
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■ Produção com dois insumos variáveis
■ Isoquantas: Curva que mostra todas as combinações possíveis de insumos que 
geram o mesmo volume de produção.
Produção com dois insumos variáveis
Insumo trabalho
Insumo 
capital 1 2 3 4 5
 1 20 40 55 65 75
 2 40 60 75 85 90
 3 55 75 90 100 105
 4 65 85 100 110 115
 5 75 90 105 115 120
Produção no longo prazo
As isoquantas de produção mostram as várias combinações de 
insumos necessárias para que a empresa possa obter determinado 
volume de produção (produto). Um conjunto de isoquantas, ou mapa 
de isoquantas, descreve a função de produção da empresa. 
O volume de produção aumenta quando nos movemos da isoquanta 
q1 (na qual 55 unidades são produzidas por ano em pontos como o A 
e o D) para a isoquanta q2 (75 unidades por ano em pontos como o B) 
e para a isoquanta q3 (90 unidades por ano em pontos como o C e o 
E).
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Isoquantas possuem inclinação descendente e 
são convexas, assim como as curvas de 
indiferença. A inclinação da isoquanta em 
qualquer ponto mede a taxa marginal de 
substituição técnica — a capacidade da 
empresa em trocar capital por trabalho, 
mantendo o mesmo nível de produção. Na 
isoquanta q2, a TMST cai de 2 para 1, depois 
para 2/3 e finalmente para 1/3.
●Taxa marginal de substituição técnica (TMST) Decréscimo máximo possível na quantidade de 
um insumo quando uma unidade adicional de outro insumo é utilizada, mantendo-se o 
produto constante.
TMST = –Variação do insumo capital/variação do insumo trabalho
= –ΔK/ΔL (para um nível constante de q)
Produção no longo prazo
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Rendimentos de escala: Taxa de crescimento do produto à medida que os insumos crescem 
proporcionalmente.
Rendimentos crescentes de escala Situação em que a produção cresce mais do que o dobro 
quando se dobram a quantidade de todos os insumos.
Rendimentos constantes de escala Situação em que a produção dobra quando se dobram a 
quantidade de todos os insumos.
Rendimentos decrescentes de escala Situação em que a produção aumenta em menos do 
que o dobro quando se dobram a quantidade de todos os insumos.
Quando o processo de produção de uma 
empresa apresenta rendimentos constantes 
de escala, como mostrado pelo movimento 
ao longo da linha 0A em (a), o espaço entre 
as isoquantas é igual, à medida que a 
produção aumenta proporcionalmente. 
E n t r e t a n to , qu a n d o h á r e n d i m e n to s 
crescentes de escala, como mostrado em (b), 
as isoquantas situam-se cada vez mais 
p róx imas , à me d ida que os insum o s 
aumentam ao longo da linha.
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Rendimentos de escala
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Custos econômicos: Custos que uma empresa tem para utilizar os recursos econômicos, 
incluindo os custos de oportunidade. 
Custos de oportunidade Custos associados às oportunidades perdidas quando os 
recursos de uma empresa não são utilizados da melhor forma.
■ Custos fixos e custos variáveis
■ Custo total (CT ou C) Custo econômico total da produção, consistindo em custos fixos e 
variáveis.
■ Custos fixos (CF) Custos que não variam com o nível da produção e só podem ser 
eliminados se a empresa deixar de operar.
■ Custos variáveis (CV) Custos que variam quando o nível de produção varia.
■ Custo marginal (CMg) Aumento no custo resultante da produção de uma unidade 
adicional de produto.
■ A única maneira de a empresa eliminar totalmente os custos fixos é deixando de operar.
• Uma vez que o custo fixo não apresenta variação quando ocorrem alterações no nível de 
produção da empresa, o custo marginal é apenas o aumento no custo variável ou o 
aumento no custo total ocasionado por uma unidade extra de produto.
• Podemos, portanto, expressar o custo marginal da seguinte forma:
• CMg = ΔCV/Δq = ΔCT/Δq
• Custo total médio (CTMe) Custo total da empresa dividido pelo produto.
• Custo fixo médio (CFMe) Custo fixo dividido pelo produto.
• Custo variável médio (CVMe) Custo variável dividido pelo produto.
Teoria dos custos
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Custos de uma empresa
Custo total
médio
(dólares por
unidade)
(CF) (CV) (CT) (CMg) (CFMe) (CVMe) (CTMe)
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
0 50 0 50 -- -- -- --
1 50 50 100 50 50 50 100
2 50 78 128 28 25 39 64
3 50 98 148 20 16,7 32,7 49,3
4 50 112 162 14 12,5 28 40,5
5 50 130 180 18 10 26 36
6 50 150 200 20 8,3 25 33,3
7 50 175 225 25 7,1 25 32,1
8 50 204 254 29 6,3 25,5 31,8
9 50 242 292 38 5,6 26,9 32,4
10 50 300 350 58 5 30 35
11 50 385 435 85 4,5 35 39,5
Custo variável
médio
(dólares por
unidade)
Custo fixo
médio
(dólares por
unidade)
Custo
marginal
(dólares por
unidade)
Custo total
(dólares por
ano)
Custo
variável
(dólares por
ano)
Custo fixo
(dólares por
ano)
Nível de
produção
(unidades
por ano)
Teoria dos custos
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Em (a), o custo total, CT, é a soma vertical do 
custo fixo, CF, e do custo variável, CV. 
Em (b), o custo total médio, CTMe, é a soma do 
custo variável médio, CVMe, e do custo fixo 
médio, CFMe. 
A curva do custo marginal cruza com as curvas 
de custo variável médio e custo total médio em 
seus respectivos pontos mínimos.
Considere a linha que vai da origem até o ponto 
A em (a).
A inclinação da linha mede o custo variável 
médio (por exemplo, o custo total de $ 175 
dividido pela produção de 7 unidades, ou seja, 
um custo unitário de $ 25). 
Uma vez que a inclinação da curva do CV é o 
custo marginal (medindo a mudança do custo 
variável
quando a produção apresenta elevação de uma 
unidade), a tangente à curva do CV no ponto A
corresponde ao custo marginal da produção 
quando a produção é de 7 unidades. No ponto A, 
esse custo marginal de $ 25 é igual ao custo 
variável médio de $ 25, pois o custo variável 
médio é minimizado nesse nível de produção.
Teoria dos custos
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Custos no longo prazo
Linha de isocusto: Todas as combinações possíveis de trabalho e capital que podem ser 
adquiridas mediante dado custo.
Para visualizar uma linha de isocusto, lembre-se de que a curva do custo total, C, para a 
produção de qualquer produto específico é obtida por meio da soma dos custos da 
empresareferentes ao trabalho, wL, e ao capital, rK:
Se reescrevermos a equação do custo total na forma de uma equação para uma linha reta, 
teremos:
Sendo assim, a linha de isocusto tem uma inclinação igual a ΔK/ΔL = –(w/r), que é a razão 
entre a taxa de remuneração do trabalho e o custo da locação de capital.
As curvas de isocusto descrevem as 
combinações de insumos de produção que 
custam o mesmo montante para a 
empresa. 
A curva de isocusto C1 é tangente à 
isoquanta q1 no ponto A e mostra que o 
produto q1 pode ser produzido ao custo 
mínimo com L1 unidades de insumo 
trabalho e K1 unidades de insumo capital. 
Outras combinações de insumos — L2, K2 e 
L3, K3 — fornecem a mesma produção, mas 
a um custo maior.
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Economias e deseconomias de escala
À medida que o produto cresce, o custo de produção médio tende a cair, pelo menos até 
certo ponto. Isso pode acontecer pelos seguintes motivos:
1. Se a empresa opera em uma escala maior, os funcionários podem se especializar nas 
atividades em que são mais produtivos.
2. A escala pode proporcionar flexibilidade. Ao dosar a combinação dos insumos utilizados 
na produção, os administradores podem organizar o processo produtivo de maneira mais 
eficaz. 
3. Por comprar insumos em grandes quantidades e, assim, ter maior poder de negociação, a 
empresa pode consegui-los a preço mais baixo. Se os administradores aproveitarem os 
insumos de menor custo, o mix de insumos pode mudar conforme a escala.
Em algum momento, porém, é provável que o custo de produção médio comece a aumentar 
juntamente com a produção. Existem três motivos para essa mudança:
 1. Pelo menos no curto prazo, os funcionários terão dificuldade em fazer um trabalho eficaz 
por causa de fatores como espaço e maquinaria.
2. À medida que o número de tarefas aumenta, a gestão de uma empresa maior pode se 
tornar mais complexa e ineficiente.
3. As vantagens de comprar em grandes quantidades podem desaparecer quando certo 
limite for atingido. Em determinado ponto, a oferta de insumos essenciais pode se tornar 
restrita, o que vai impulsionar o preço deles.
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Relação entre custos no curto e longo prazos
A curva de custo médio no longo 
prazo, CMeLP, corresponde à 
envolvente das curvas de custo 
médio no curto prazo, CMeCP1, 
CMeCP2 e CMeCP3. Havendo 
economias e deseconomias de 
escala, os pontos mínimos das 
curvas de custo médio no curto 
p r a z o n ã o s e e n c o n t r a m 
situados na cur va de custo 
médio no longo prazo.
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Economias de escala Pode-se dobrar o produto quando o custo não chega a dobrar.
Deseconomias de escala Para se dobrar o produto é necessário que os custos mais do que 
dobrem.
Rendimentos de escala crescentes:
A produção mais do que dobra quando as quantidades de todos os insumos são dobradas.
Economias de escala: 
Para dobrar a produção, não é preciso dobrar os custos.
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Lembre-se de que, na análise que fizemos da 
tecnologia de produção, mostramos que a taxa 
marginal de substituição técnica de capital por 
trabalho (TMST) corresponde ao negativo da 
inclinação da isoquanta, sendo igual à razão 
entre os produtos marginais do trabalho e do 
capital: TMST = –ΔK/ΔL = PMgL/PMgK
Portanto, quando uma empresa minimiza o 
custo de determinado nível de produção, 
to rna-se vá l ida a segu in te cond ição : 
PMgL/PMgK = w/r
Podemos reescrever tal condição da seguinte 
maneira: PMgL/w = PMgK/r
Minimização de custos com variação dos 
níveis de produção
Caminho de expansão Curva que passa 
pelos pontos de tangência entre as linhas de 
isocustos e as isoquantas de uma empresa.
Minimização de custos
Em (a), o caminho de expansão (a partir da origem, 
passando pe los pontos A , B e C ) i lust ra as 
combinações de trabalho e capital que apresentam 
menores custos e que podem ser utilizadas na 
obtenção de cada nível de produção no longo prazo, 
quando todos os insumos de produção podem ser 
variados. Em (b), a curva de custo total no longo 
prazo correspondente (a partir da origem, passando 
pelos pontos D, E e F) apresenta o menor custo de 
produção para cada nível de produção.
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Mercados perfeitamente competitivos
O modelo de competição perfeita baseia-se em três pressupostos básicos: 
1) aceitação de preços: Como cada empresa vende uma parte suficientemente pequena do 
total da produção que vai para o mercado, as suas decisões não influenciam o preço de 
mercado.
2) homogeneidade de produto: Quando os produtos de todas as empresas em um mercado 
são substitutos perfeitos entre si, isto é, quando eles são homogêneos, nenhuma delas pode 
elevar o preço de seu próprio produto acima do preço praticado pelas outras empresas, 
porque, nesse caso, perderia todos ou a maior parte dos negócios.
3) livre entrada e saída de empresas: Livre entrada (e saída) Quando não há custos 
especiais que tornam difícil para uma empresa entrar em um setor (ou sair dele).
Uma empresa escolhe o nível de produção q*, de 
forma que maximize o lucro, que corresponde à 
diferença AB entre a receita, R, e o custo, C. 
Lucro: diferença entre receita total e custo total.
Nesse nível de produção, a receita marginal (a 
inclinação da curva de receita) é igual ao custo 
marginal (a inclinação da curva de custo).
Receita marginal Mudança na receita que é o 
resultado do aumento de uma unidade na produção.fr
Δπ/Δq = ΔR/Δq − ΔC/Δq = 0
RMg(q) = CMg(q)
π(q) = R(q) − C(q)
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Demanda e receita marginal para uma empresa competitiva
Uma empresa competitiva fornece apenas uma pequena parte da produção total de todas 
as empresas de um setor. Portanto, para a empresa, o preço do produto é dado pelo 
mercado, e ela escolhe seu nível de produção pressupondo que o preço de mercado não 
será afetado por sua escolha. Em (a), a curva da demanda com a qual a empresa se 
defronta é perfeitamente elástica, mesmo que a curva da demanda de mercado em (b) 
apresente inclinação descendente.
A curva da demanda, d, com que se defronta determinada empresa em um mercado 
competitivo é, ao mesmo tempo, suas curvas de receita média e da receita marginal. Ao 
longo dessa curva da demanda, a receita marginal, a receita média e o preço são iguais.
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N o c u r t o p r a z o , a 
empresa maximiza seus 
l u c r o s p o r m e i o d a 
escolha de um nível de 
produção q*, no qual seu 
custo marginal, CMg, é 
i g u a l a o p r e ç o , P ( o u 
receita marginal, RMg), do 
produto. 
O lucro da empresa é 
medido pelo retângulo 
ABCD. 
Qualquer mudança na 
produção, seja para um 
nível inferior, q1, seja para 
um níve l super ior, q 2 , 
resultará em lucro menor.
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Maximização de lucros por empresas competitivas
CMg(q) = RMg = P
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Uma empresa competitiva deve fechar se o 
preço de mercado é menor do que o custo 
total médio, CTMe. 
A empresa pode produzir no curto prazo, se 
o preço for maior do que o custo variável 
médio.
Regra de fechamento: a empresa deve 
fechar se o preço de seu produto é 
menor do que o custo variável médio de 
produção no nível que maximiza seu 
lucro.
No curto prazo, a empresa escolhe um nível 
de produção no qual seu custo marginal, 
CMg, é igual ao preço, desde que ela seja 
capaz de cobrir seus custos variáveis médios. 
A c u r v a d a o f e r t a n o c u r t o p r a z o 
corresponde à parte hachurada da curva de 
custo marginal.
A área sombreada da ilustração mostraas 
economias totais da empresa (ou, de modo 
equivalente, a redução de lucros perdidos) 
associadas à redução da produção de q1 
para q2.
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A curva da oferta da empresa é a parte da curva 
de custo marginal na qual o custo marginal é 
superior ao custo variável médio.
No curto prazo, a empresa escolhe um nível de 
produção no qual seu custo marginal, CMg, é 
igual ao preço, desde que ela seja capaz de 
cobrir seus custos variáveis médios. 
A curva da oferta no curto prazo corresponde à 
parte hachurada da curva de custo marginal.
A curva da oferta de um setor no curto prazo é a 
soma hor izonta l das cur vas da ofer ta das 
empresas individuais. 
Como a terceira empresa possui uma curva de 
custo variável médio mais baixa que a das outras 
duas, a curva da oferta de mercado, S, começa no 
preço P1 e segue a curva de custo marginal da 
terceira empresa até o preço P2, em que muda de 
direção. 
Para todos os preços acima de P2, a quantidade 
ofertada pelo setor é a soma das quantidades que 
cada uma das três empresas oferta.
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Excedente do produtor: Soma das diferenças entre o preço de mercado e o custo marginal de 
produção relativos a todas as unidades produzidas pela empresa.
O excedente do produtor para uma 
empresa é medido pela área sombreada 
situada abaixo do preço de mercado e 
acima da curva do custo marginal, entre 
os níveis de produção 0 e q*, o nível que 
maximiza os lucros.
O excedente do produtor também é igual 
ao retângulo ABCD, porque a soma de 
todos os custos marginais até q* é igual 
ao custo variável de produzir q*.
Elasticidade da oferta de mercado Es = (ΔQ/Q)/(ΔP/P)
Efeito de um imposto
Um imposto sobre a produção aumenta a 
curva de custo marginal da empresa no 
montante do imposto. 
A empresa reduzirá seu nível de produção 
até o ponto em que o custo marginal mais o 
imposto seja igual ao preço do produto.
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Inicialmente, o preço de equilíbrio no longo prazo 
de um produto é $ 40 por unidade, conforme 
mostrado em (b) pela intersecção da curva da 
demanda D com a curva da oferta S1. 
Em (a) vemos que a empresa aufere um lucro 
positivo, pois seu custo médio no longo prazo 
atinge um mínimo de $ 30 (para o nível de 
produção q2). 
O lucro positivo estimula a entrada de novas 
empresas e causa um deslocamento da curva da 
oferta para S2 como mostrado em (b). 
O equilíbrio no longo prazo ocorre com o preço de 
$ 30, como mostrado em (a), em que cada 
empresa aufere lucro zero, não havendo incentivo 
para entrada ou saída de empresas no setor.
Equilíbrio competitivo no longo prazo
Maximização de lucros no longo prazo: A empresa 
maximiza o lucro escolhendo o nível de produção no 
qual o preço é igual ao custo marginal no longo 
prazo, CMgLP, e ao custo médio no longo prazo.
No diagrama, a empresa aumenta seu lucro de 
ABCD para EFGD aumentando sua produção no 
longo prazo.
O nível de produção no longo prazo que maximiza os 
lucros de uma empresa competitiva é aquele no 
qual o custo marginal no longo prazo se iguala ao 
preço e ao custo médio de longo prazo.
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Em um mercado com entrada e saída, uma empresa entra quando pode obter um lucro 
positivo no longo prazo, e sai quando vislumbra uma perspectiva de perda no longo 
prazo.
●Equilíbrio competitivo no longo prazo Aquele em que todas as empresas do setor estão 
maximizando os lucros, nenhuma delas tem incentivo para entrar ou sair e o preço vigente 
torna iguais as quantidades ofertada e demandada.
Um equilíbrio competitivo no longo prazo acontece sob três condições:
1. Todas as empresas do setor estão maximizando os lucros.
2. Inexistência de estímulo por parte de qualquer empresa para entrar ou sair do 
mercado, pois todas estão auferindo lucro econômico igual a zero.
3. O preço do produto é tal que a quantidade ofertada pelas empresas do setor se iguala 
ao volume demandado pelos consumidores.
Lucro econômico zero Ocorre quando uma empresa obtém um retorno normal sobre 
os investimentos, ou seja, quando tem um resultado tão bom quanto teria se 
investisse os seus recursos em outra atividade.
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Monopólio
●Receita marginal Variação de receita resultante 
do aumento da produção em uma unidade.
Para entender o relacionamento entre receita total, 
receita média e receita marginal, considere uma 
empresa que se defronta com a seguinte curva 
da demanda:
TABELA 10.1 Receita total, receita marginal e receita média
Receita Receita Receita
Preço (P) Quantidade (Q) total (R) marginal (RMg) média (RMe)
$6 0 $0 --- ---
5 1 5 $5 $5
4 2 8 3 4
3 3 9 1 3
2 4 8 -1 2
1 5 5 -3 1
P = 6 – Q
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Decisão de produção do monopolista
Q* é o nível de produção para o qual 
RMg = CMg. 
Se a empresa produzir uma quantidade 
menor — digamos, Q1 —, então ela 
estará sacrificando parte dos lucros, 
pois a receita extra que poderia ser 
obtida com a produção e venda de 
quantidades entre Q1 e Q* excederia o 
custo de produção. 
De modo semelhante, um aumento no 
nível de produção de Q* para Q2 
resultaria em uma redução dos lucros, 
já que o custo adicional excederia a 
receita adicional.
A condição para maximizar o lucro é 
que RMg – CMg = 0, ou seja, RMg = 
CMg.
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Efeito de um imposto
Havendo um imposto t por unidade, o custo 
marginal efetivo da empresa é aumentado 
em t para CMg + t.
Neste exemplo, o aumento de preço, ΔP, é 
superior ao valor t do imposto.
Suponhamos que um imposto específico de t dólares por unidade passe a ser cobrado, de tal 
forma que o monopolista tenha de remeter t dólares ao governo para cada unidade vendida 
por ele. Sendo CMg o custo marginal original da empresa, a decisão do nível de produção 
ótimo será agora expressa por: RMg = CMg + t.
Poder de monopólio
A parte (a) mostra a demanda do mercado de escova 
de dentes. 
A parte (b) apresenta a demanda de mercado tal como 
é vista pela Empresa A. 
Ao preço de mercado de $ 1,50, a elasticidade da 
demanda de mercado é –1,5. 
Entretanto, a Empresa A se defronta com uma curva 
da demanda DA muito mais elástica, em virtude da 
concorrência das demais empresas. 
Ao preço de $ 1,50, a elasticidade da demanda da 
Empresa A é –6. Ainda assim, a Empresa A dispõe de 
algum poder de monopólio. O preço capaz de 
maximizar os lucros é $ 1,50, superior ao custo 
marginal.
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Lembre-se da importante diferença que existe entre a empresa perfeitamente competitiva e a 
empresa com poder de monopólio: para a empresa competitiva, o preço é igual ao custo 
marginal; para a empresa com poder de monopólio, o preço é superior ao custo marginal.
Índice de Lerner de Poder de Monopólio Medida do poder de monopólio calculada 
como o excesso do preço sobre o custo marginal como uma fração do preço.
Matematicamente: L = (P – CMg)/P
Esse índice de poder de monopólio pode também ser expresso pela elasticidade da demanda 
com que a empresa se defronta. 
L = (P – CMg)/P = – 1/Ed
Mensuração do poder de monopólio
●
O markup (P – CMg)/P é igual ao negativo 
do inverso da elasticidade da demanda da 
empresa. Se a demanda da empresa for 
elástica, como mostrado em (a), o markup 
será pequeno e a empresa terá pouco 
poder de monopólio. Se a demanda for 
relativamente inelástica ocorrerá o oposto, 
como mostrado em (b).
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Fontes do poder do monopólio
Três fatores determinam a elasticidade da demanda de uma empresa:
1. A elasticidade da demanda de mercado. Como ademanda da própria empresa será pelo 
menos tão elástica quanto a demanda do mercado, a elasticidade da demanda do mercado 
limita o potencial de poder de monopólio.
2. O número de empresas atuando no mercado. Se existirem muitas empresas, será pouco 
provável que qualquer uma delas tenha possibilidade de influenciar significativamente no 
preço de mercado.
3. A interação entre as empresas. Mesmo que apenas duas ou três empresas estejam atuando 
no mercado, nenhuma delas terá possibilidade de elevar o preço com lucro caso exista uma 
agressiva concorrência entre elas, com cada empresa procurando capturar a maior fatia 
possível de mercado.
O número de empresas
Quando apenas algumas empresas são responsáveis pela maior parte das vendas que ocorrem em 
um mercado, dizemos que ele é altamente concentrado.
Custos sociais do poder de monopólio
O retângulo e os triângulos sombreados mostram as 
alterações ocorridas nos excedentes do consumidor e do 
produtor, quando passamos do preço e quantidade 
competitivos, Pc e Qc, para o preço e quantidade de 
monopólio, Pm e Qm. 
Em consequência do preço mais alto, os consumidores 
perdem A + B e o produtor ganha A – C. O peso morto é B 
+ C.
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Discriminação de preços
Discriminação de preço Prática de cobrança de preços diferentes de clientes 
diferentes por produtos similares.
Captura do excedente do consumidor:
Se uma empresa cobrar apenas um preço de todos os clientes, esse preço 
deverá ser P*, que corresponde à quantidade Q*. 
A empresa gostaria de cobrar mais dos consumidores que estejam dispostos a 
pagar mais do que P*, captando assim uma parte do excedente do consumidor 
situado sob a região A da curva da demanda. 
A empresa gostaria também de vender para os consumidores que estejam 
dispostos a pagar preços inferiores a P*, mas somente se isso não acarretar 
uma redução de preço para os demais clientes. 
Dessa forma, ela poderia também captar uma parte do excedente do 
consumidor situado sob a região B da curva da demanda.
●
Discriminação de preço de primeiro grau: : prática de 
cobrança do preço de reserva de cada consumidor.
Preço de reserva Preço máximo que um consumidor está 
disposto a pagar por um produto.
 Como a empresa cobra de cada consumidor o respectivo 
preço de reserva, torna-se lucrativo expandir a produção 
até Q**. Quando apenas um único preço P* é cobrado, o 
lucro variável da empresa é representado pela área situada 
entre as curvas de receita marginal e de custo marginal. 
Havendo uma discriminação de preço perfeita, esse lucro 
será expandido, passando a incorporar a área entre a curva 
da demanda e a curva do custo marginal.
Lucro variável Soma dos lucros de cada unidade 
adicionalmente produzida por uma empresa, isto é, o lucro 
ignorando o custo fixo.
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Discriminação de preço imperfeita
As empresas geralmente não sabem qual 
é o p r e ç o d e r e s e r va d e c a d a 
consumidor, mas às vezes os preços 
de reserva podem ser identificados 
de forma aproximada. Aqui, seis 
preços diferentes são praticados. 
Dessa forma, a empresa aufere 
l uc ros ma i o r e s , p o r é m a l g u n s 
consumidores podem também se 
beneficiar. Com um preço único P*4 
h av e r á u m n ú m e r o m e n o r d e 
consumidores; os consumidores que 
agora pagam P5 ou P6 obtêm um 
excedente.
● Discriminação de preço de segundo grau Prática 
de cobrança de preços diferentes por unidade 
p a r a qu a n t i d a d e s d i fe r e n te s d a m e s m a 
mercadoria ou do mesmo serviço.
Cobrança por ‘faixas de consumo’ Prática de 
cobrança de preços diferentes para cer tas 
quantidades ou ‘blocos’ de um produto.
Preços diferentes são cobrados para quantidades 
diferentes, ou ‘faixas’, da mesma mercadoria. 
Neste exemplo, há três faixas com os respectivos 
preços, P1, P2 e P3. 
Há também economias de escala e o custo médio e 
marginal são declinantes. 
A discriminação de preço de segundo grau pode 
aumentar o bem-estar dos consumidores à 
medida que expande a produção e reduz o custo.
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Discriminação de preço de terceiro grau Prática de dividir os consumidores em dois ou mais 
grupos com curvas de demanda separadas e cobrar preços diferentes de cada grupo.
Os consumidores foram divididos em dois grupos, com curvas da demanda separadas para 
cada grupo. 
Os preços e quantidades ótimos são tais que a receita marginal para cada grupo é a mesma, 
sendo igual ao custo marginal. Assim, cobra-se P1 do grupo 1, cuja curva da demanda é D1, e 
cobra-se o preço mais baixo P2 do grupo 2, cuja curva da demanda, D2, é mais elástica. 
O custo marginal depende da quantidade total produzida, QT. Observe que Q1 e Q2 são 
escolhidos de tal forma que RMg1 = RMg2 = CMg. CMg: custo marginal.
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REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRÁFICAS
■ Pindyck, R. S.; Rubinfeld, D. L. Microeconomia. 7 ed. 
Cap.: 3 e 4 (+Apêndice).
■ Pindyck, R. S.; Rubinfeld, D. L. Microeconomia. 7 ed. 
Cap.: 6, 7, 8, 10 e 11.

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