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Artigo Educação Especial e Inclusiva

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8
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 
 INSTITUTO EDUCACIONAL ALFA
A SALA DE RECURSOS E SEUS DESAFIOS NA EDUCAÇÃO REGULAR
Jane Mary Saturnino Rocha
Sete Lagoas / MG
		 2020
	CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 
INSTITUTO EDUCACIONAL ALFA
A SALA DE RECUROS E SEUS DESAFIOS NA EDUCAÇÃO REGULAR
Jane Mary Saturnino Rocha
Artigo científico apresentado a Faveni como requisito parcial para obtenção de titulo de Educação Especial e Inclusiva.
Sete Lagoas / MG
		 2020
A SALA DE RECURSOS E SEUS DESAFIOS NA EDUCAÇÃO REGULAR
Jane Mary Saturnino Rocha[footnoteRef:2] [2: Graduação Curso Normal pela UNINCOR. E-mail do autor: jane.saturnino@hotmail.com] 
RESUMO: 
O objetivo dessa pesquisa é investigar a importância da sala de Atendimento Educacional Especializado - AEE na escola regular, refletindo acerca da relação entre o currículo da sala comum e da sala de AEE, focando em práticas pedagógicas desenvolvidas em tal ambiente. Para tanto, esse trabalho foi realizado através de pesquisa bibliográfica embasada em autores como: Bossa (2000), Mantoan (2007), Paula (2007), dentre outros. A pesquisa foi estruturada de forma a, trazer uma reflexão sobre o Atendimento Educacional Especializado - AEE, relatando brevemente um pouco da trajetória da Política Nacional de Educação Especial e seus avanços. Através desse trabalho é possível perceber a necessidade de metodologias que possam ajudar nessa aprendizagem de alunos com necessidades educacionais especiais.  Sendo assim, o objetivo principal levar os leitores a refletir sobre a importância de assegurar a inclusão escolar através da sala de Atendimento Educacional Especializado.
 
PALAVRAS-CHAVE: Inclusão. Atendimento Educacional Especializado. Práticas Pedagógicas
1. Introdução.
A discussão proposta nesta pesquisa aponta para a importância da sala de AEE, evidenciando a relação entre o atendimento da sala de aula comum e do AEE, focando nas práticas pedagógicas a fim de proporcionar uma reflexão a respeito da inclusão dos alunos com os mais variados tipos de deficiência.
Como se sabe o processo de inclusão é bastante desafiador especificamente para os docentes, uma vez que muitos não se sentem aptos a assumir tais responsabilidades e não sabem como agir diante de uma criança com necessidades educacionais. Para que a educação inclusiva aconteça de fato os professores precisam passar por um processo de formação continuada para um melhor atendimento. A política nacional da educação especial na perspectiva da educação inclusiva vem apresentar alternativas para a inclusão efetiva dos alunos com deficiência, na escola comum. É importante salientar que essa pesquisa, realiza um estudo que propõe ampliar a discussão sobre a importância da sala de AEE, destacando sua contribuição para a efetivação da escola inclusiva, e da melhoria do processo de escolarização do aluno especial. Essa pesquisa justifica pelo estudo no que diz respeito à educação inclusiva e a relação existente entre a metodologia utilizado na sala de aula comum e de AEE. 
O referido artigo aborda um pouco a respeito da importância da educação inclusiva e como a mesma é oferecida na escola regular, destaca a respeito do que é o AEE, para que serve qual o trabalho ofertado e qual os objetivos de uma sala de AEE na escola regular e o papel do professor no Atendimento Educacional Especializado.
2. A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA ESCOLA REGULAR.
A educação inclusiva é um tema relevante, importante para ser discutido atualmente. Falar em educação inclusiva é o mesmo que discutir os direitos humanos, visto que todos os alunos com necessidades educacionais especiais têm direito a educação de qualidade. No entanto, mesmo sabendo que a escola precisa ser inclusiva ainda existe a realidade de uma escola seletiva, que muitas vezes não oferece o atendimento adequado a esse tipo de aluno. De acordo com o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos – PNEDH:
Ainda há muito para ser conquistado em termos de respeito à dignidade da pessoa humana, sem distinção de raça, nacionalidade, etnia, gênero, classe social, região, cultura, religião, orientação sexual, identidade de gênero, geração e deficiência.
(BRASIL, 2007, p. 23).
O PNEDH é um compromisso do estado com juntamente com os direitos humanos que orienta a implantação de políticas de promoção desses direitos. E a educação privilegia esses direitos, pois é lá que os sujeitos são orientados sobre os seus direitos e deveres, tornando-se cidadãos. É possível dizer que ainda há muito a ser feito em relação à educação, especificamente a educação inclusiva. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da educação, a educação básica é um direito universal, e a escola deve combater de maneira sistemática qualquer forma de descriminação. Dessa forma contribuindo para o desenvolvimento de uma sociedade justa e igualitária sem preconceito. A meta 4 do PNE:
Universalizar, para a população de quatro a dezessete anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados. (BRASIL, 2014, p.55)
O referido plano garante ainda educação bilíngue a alunos surdos e com deficiências auditivas, ou seja, oferta a educação inclusiva promovendo uma articulação pedagógica entre o ensino regular e o AEE, levando em consideração as especificidades de cada deficiência e implantando políticas de inclusão e permanecia na escola. Paula 2007 esclarece que:
A escola tem um papel muito importante na vida da criança e do jovem. Ao entrar na escola, eles têm a oportunidade de conviver e de se relacionar com diferentes pessoas, aprendendo a perceber que todas têm características próprias, que nenhuma é igual à outra. Dessa forma, ela vai passar por muitas experiências novas e, assim, vai agir, reagir, mudar sua forma de pensar e, criar um jeito próprio de se relacionar com o mundo. (PAULA, 2007, p. 08)
Nos dias atuais, a inclusão vem sendo amplamente discutida nos meios de comunicação, trazendo assim, discussões que levam a reflexão acerca dos Direitos Humanos. Orientado as pessoas com necessidades especiais sobre seus direitos, tanto no contexto educacional quanto nos demais contextos, mas, no entanto muitas vezes é dentro do espaço escolar que as desigualdades e as injustiças sociais são reforçadas. Para que a escola seja um lugar inclusivo, as mesmas devem receber recursos e apoio para atender as necessidades de todos os alunos.
Infelizmente, muitas crianças portadoras de deficiência não são recebidas de forma inclusiva na escola regular e acabam abandonando-a. Cabe, a escola receber, respeitar e valorizar todos os alunos, respeitando cada um com suas características individuais, acolher todos, repensando suas práticas de modo a garantir e respeitar os direitos de todos. Sobre esse assunto Mantoan deixa claro que:
A inclusão é um desafio que, ao ser devidamente enfrentado pela escola comum, provoca a melhoria da qualidade de educação básica e superior, pois para que os alunos com e sem deficiências possam exercer o direito à educação em sua plenitude, é indispensável que essa escola aprimore suas práticas, a fim de atender as diferenças. (MANTOAN, 2007, p. 45)
A base da educação inclusiva é considerar a deficiência apenas como uma característica diferente. Assim sendo, os professores precisam adequar às atividades a serem realizadas em sala de aula de modo que a todos os alunos, considerando as particularidades de cada um para que o conhecimento seja transmitido da melhor maneira possível.
Desse modo, é necessário priorizar práticas de ensino que beneficie todos os estudantes, ou seja, que todos alcancem cada vez mais um nível de aprendizagem maior, aprendizagem essa, que é o centro das atividades escolares. 
3. COMO SURGIU O ATENDIMENTO EDUCACIONALESPECIALIZADO (AEE)
O AEE surgiu para apoiar e ajudar escolas e professores que trabalham com crianças que apresentam algum tipo de deficiência, transtornos. De acordo com Fávero etal (2007, p. 27) “O Atendimento Educacional Especializado funciona em moldes similares a outros cursos que complementam os conhecimentos [...]. Portanto, esse Atendimento não substitui a escola comum [...]”. Então o AEE, trata-se de um atendimento importantíssimo que é ofertado nas escolas regulares, sendo garantido pela Constituição Federal.
O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é um recurso de vital importância para a Inclusão Escolar de pessoas com deficiência. São várias as possibilidades de abordagem para a estruturação do AEE, geralmente, cada escola desenvolve uma proposta de trabalho diferente. No entanto, é preciso que haja um projeto que atenda às diferentes peculiaridades dos alunos. 
Na educação inclusiva e especial, o método de trabalho do professor deve priorizar a forma de aprender de seus alunos, inclusive os deficientes. 
O AEE ajuda, identifica e organiza recursos pedagógicos, porem, esse atendimento de forma nenhuma pode ser caracterizado como reforço escolar. Uma vez que trabalha a interdisciplinaridade que envolve recursos, metodologia e práticas pedagógicas que possibilitem a inclusão de pessoas com as mais variadas deficiências.
O profissional da sala de recursos deve apresentar práticas inovadoras e seu planejamento deve ser feito de forma colaborativa juntamente com o professor da sala regular, de modo que consiga introduzir todos, inclusive a família do aluno, pois “o relacionamento entre a família e a escola deve ser harmoniosa, favorecendo o diálogo sobre as diferenças de valores e pontos de vista sobre a educação” (PAULA, 2007, p. 16). 
Entretanto, é necessário um diagnóstico da clientela a ser atendida pelo AEE, para definir o perfil dos alunos, organizar os recursos materiais, humanos e financeiros, para iniciar um trabalho pedagógico efetivo.
A estruturação do Atendimento Educacional Especializado varia de instituição para instituição, sendo os tipos mais comuns: 
Sala de Recurso: Trata-se de uma sala instalada na escola comum, equipada com recursos extras que auxiliam na aquisição da aprendizagem dos alunos incluídos nas classes comuns. O professor da sala de recursos orienta os professores em relação às praticas que devem ser tomadas em relação aos alunos incluídos, e estes alunos devem frequentar o espaço em um contra turno para reforçar os conteúdos, receber orientações adaptativas e treinar a utilização de recursos específicos para a aprendizagem. 
Classe Especial: Instalada na escola comum sob regência de um professor especializado; destinada à educação de alunos com deficiência que, por diversos motivos, não se adaptam às classes comuns. As turmas especiais trabalham com um currículo diferenciado, onde são selecionados conteúdos utilizados na vida diária e prática. 
Ensino Itinerante: O professor especializado presta serviços em várias escolas comuns onde têm alunos com deficiência incluídos. Esse professor orienta os demais professores, sugerindo estratégias e intervenções para facilitar o processo de inclusão, além de realizar atividades específicas junto aos alunos incluídos.
Escolas especiais: São instituições que se dedicam, exclusivamente, à educação de pessoas com deficiência. Depois do movimento pela inclusão, as escolas especiais foram radicalmente criticadas por impedir o convívio das pessoas com deficiência com as sem deficiência. A questão da inclusão não ser estendida a todos os deficientes sem exceção, uma vez que uma parcela da clientela da educação especial não apresenta condição alguma para tirar proveito das oportunidades que o ensino comum pode prover. 
O Atendimento Educacional Especializado é uma ferramenta imprescindível para o processo de inclusão. Ele existe para que os alunos aprendam o que é diferente dos conteúdos curriculares do ensino comum, e é necessário para que possam ultrapassar as barreiras impostas pela deficiência.
4. OBJETIVOS DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
O Atendimento Educacional Especializado é um serviço da Educação Especial que atende aos alunos que possuem necessidades educacionais especiais matriculados na escola comum.
Seu objetivo é eliminar barreiras que venham a obstruir o processo de escolarização de estudantes com diversas deficiências e transtornos.
De acordo com o decreto presidencial 7611 de 17 de novembro de 2011, são objetivos do atendimento educacional especializado:
I – prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular e garantir serviços de apoio especializados de acordo com as necessidades individuais dos estudantes;
II – garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular;
III – fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem; e
IV – assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis, etapas e modalidades de ensino.
O Atendimento Educacional Especializado pode ser definido em 07 etapas:
1º- Identificar quais as necessidades de alunos com deficiência, transtorno do espectro autista ou altas habilidades / superdotação.
2º- Elaborar plano de atuação de AEE de modo que favoreça a acessibilidade ao conhecimento.
3º- Produzir material acessível para alunos com necessidades especiais.
4º- Adquirir e orientar o uso de materiais de apoio como software, recursos e equipamentos tecnológicos, mobiliário, recursos ópticos, dicionários e outros
5º- Acompanhar o uso dos diversos materiais de apoio na sala de aula do ensino regular.
6º- Orientar professores e famílias dos alunos a utilizarem materiais e recursos;
7º- Promover a formação continuada para os professores do AEE, do ensino comum e a comunidade escolar geral.
5. O PROFESSOR DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
De acordo com a  Resolução CNE /CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001, no artigo 18, § 1º, para atuar no Atendimento Educacional Especializado, é necessário que o professor tenha uma formação especializada. Portanto, tal artigo expressa que:
· 1º São considerados professores capacitados […] aqueles que comprovem que, em sua formação, de nível médio ou superior, que foram incluídos conteúdos sobre educação especial adequado ao desenvolvimento de competências e valores para […] perceber as necessidades educacionais especiais dos alunos e valorizar e educação inclusiva.
· 3º Os professores especializados em educação especial deverão comprovar formação em cursos de licenciatura em Educação Especial ou em uma área específica. […] ou complementação de estudos de pós-graduação em área específica da educação especial. (BRASIL, 2001).
O professor do AEE é responsável por avaliar e acompanhar a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e acessibilidade das salas de aula comum e nos demais ambientes escolares, considerando os desafios que os alunos portadores de necessidades educacionais vivenciam no ensino comum. Deve avaliar também os objetivos do ensino e as atividades propostas no currículo, de forma a ampliar habilidades e promover a aprendizagem de forma significativa. Este atendimento prevê a criação de redes de apoio à inclusão escolar que envolva a participação da família, das áreas da educação, saúde, assistência social, dentre outras, atua também na orientação para a formação dos profissionais da escola, o acesso a serviços e recursos específicos, bem como para a inserção profissional dos estudantes. Seguem abaixo algumas de suas importantes atribuições: Seguem abaixo algumas de suas importantes atribuições:
· Identificar as NEE; Definir, programar, apoiar e liderar a implantação de estratégias de flexibilização á aprendizagem; realizar a adaptação curricular, e os procedimentos didáticos pedagógicos, práticas alternativas; trabalhar em equipe.
· Reservar um dia da semana para planejamentos coletivos, envolvendo Coordenador Pedagógico, Professor Regente, Profissional de Apoio à Inclusão e os demais envolvidosno processo de aprendizagem.
· Promover reuniões periódicas com pais e/ou responsáveis pelos estudantes para socialização a respeito de seu desenvolvimento e aprendizagem.
· Organizar na sala de AEE os recursos pedagógicos e de acessibilidade para os estudantes da educação especial.
· Registrar a freqüência dos alunos diariamente, num diário escolar oficial.
· Elaborar um Plano de Desenvolvimento Individual a ser executado com os alunos do AEE, registrar o desenvolvimento, dificuldades e progressos dos estudantes atendidos.
· Participar da elaboração do Projeto Político-Pedagógico e do regimento interno da unidade educacional
· Reconhecer as necessidades de Tecnologia Assistiva e recursos pedagógicos e  que melhor atendem o estudante na escola comum.
Cada aluno é único e não existe receita pronta para atender a todos de forma genérica. Contudo, esse versátil profissional tem vários desafios e compromissos, além de uma grande responsabilidade. 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O desenvolvimento do presente estudo foi possível conhecer um pouco mais a respeito de como o trabalho é desenvolvido numa sala de AEE em uma escola pública e verificar como esse ensino tem contribuído para a melhoria do processo de escolarização e inclusão do aluno com NEE na sala de aula comum. 
O principal objetivo desse serviço de apoio trabalhar no sentido da eliminação de barreiras para a participação plena dos estudantes com as diversas deficiências na sociedade, e também orientar na aquisição da autonomia e independência na escola e fora dela. Além de trabalhar cooperativamente junto a professores, equipe pedagógica, família e demais envolvidos no processo de inclusão escolar, que deve ser a condição fundamental para que o AEE cumpra sua função, caso contrário, ele perde o sentido.
Para a melhoria significativa na qualidade dos serviços ofertados nas salas de SEE, é necessário que haja uma formação continuada para professores, a fim de contribuir de forma positiva na relação e aproximação com o profissional do AEE.
Enfim, é possível concluir que a educação inclusiva não acontece apenas colocando o aluno com deficiência dentro da escola, é necessário que se faça todo um trabalho em equipe para que o mesmo seja recebido de maneira adequada, e para tanto é importante a presença de profissionais na sala de AEE que apresente um trabalho diferenciado. 
Assumir o trabalho frente a uma sala de AEE significa está ciente da necessidade de construção de uma cultura educacional inclusiva, em que todos participam do processo educativo com o objetivo comum de não deixar ninguém para traz.
REFERENCIAS
BRASIL, DECRETO Nº 7.611, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2011 
BRASIL, Resolução CNE /CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001 – Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, 2001
BRASIL, Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos/ Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos. - Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Ministério da Educação, Ministério da Justiça, UNESCO,2007.
_______, Plano Nacional de Educação 2014-2024: Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e dá outras providências. – Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2014.
BOSSA, Nádia Aparecida. A Psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. 2. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
FÁVERO, Eugênia Augusta Gonzaga. PANTOJA, Luísa de Marillac P. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Atendimento Educacional Especial: aspectos legais. In:______. Atendimento Educacional Especializado. – São Paulo: MEC/SEESP, 2007.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Educação inclusiva-Orientações pedagógicas. In: FÁVERO, Eugênia Augusta Gonzaga. PANTOJA, Luísa de Marillac P. MANTOAN, Teresa Eglér (org.). Atendimento Educacional Especializado. – São Paulo: MEC/SEESP, 2007.
PAULA, Ana Rita de. A hora e a vez da família em uma sociedade inclusiva. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2007.
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