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FILOSOFIA e Direitos Humanos

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Avaliação N2 – Filosofia do Direito e Direitos Humanos 
 
 Respostas 1: O “Acordo de Escazú” como mencionado na questão, abrange 
11 países dentre ele o Brasil, o mesmo têm como objetivo principal garantir a 
implementação na região de diretrizes que promovam os direitos de acesso à 
informação ambiental, participação pública nos processos de tomada de 
decisão sobre meio ambiente e orientações para se buscar justiça por crimes 
ambientais. Para que este acordo seja Ratificado no Brasil, segundo a 
Constituição Federal de 1988, são necessários alguns requisitos: O art. 84, 
Inciso VIII, estabelece como competência privativa do Presidente da República: 
“celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo 
do Congresso Nacional”. Não obstante, completa o art. 49, inciso I, que tais 
atos só se tornam definitivos, após a provação do Congresso Nacional. Sendo 
aprovado o tratado pelo Poder Executivo, aprovação essa materializada pela 
emissão do decreto do Legislativo, assinado pelo Presidente do Senado 
Federal, o Poder Executivo pode a partir daí proceder à ratificação 
internacional, realizada pela troca (em caso de tratado bilateral) ou depósito (no 
caso de tratado multilateral) de instrumento de ratificação. É chamado 
ratificação internacional, pois obriga o Estado que a faz, internacionalmente, 
com relação ao conteúdo do tratado. Após todo este procedimento ocorre a 
promulgação do tratado por meio de um decreto executivo que torna público o 
texto seu texto e determina sua execução. Esse decreto, assinado pelo 
Presidente da República e referendado pelo Ministro das Relações Exteriores, 
é publicado no Diário Oficial da União. Todavia após esse procedimento o 
tratado tem sua vigência no País (Brasil). 
 Resposta 2: O IDC (incidente de deslocamento de competência) também 
conhecido como a federalização das graves violações aos direitos humanos é 
um mecanismo que permite o deslocamento de processo ou inquérito do 
âmbito estadual para o âmbito federal, desde que se esteja diante de uma 
grave violação aos direitos humanos e sob o risco de responsabilização 
internacional. Esse deslocamento de competência tem como objetivo assegurar 
os cumprimentos das obrigações firmadas pelo Brasil em tratados 
internacionais de Direitos Humanos. Este instrumento só pode ser suscitado 
pelo Procurador Geral da República ao Superior Tribunal de Justiça – STJ. 
 O IDC constitui mecanismo consagrador da federalização dos crimes graves 
contra os direitos humanos. Ele está previsto na CF. 
“Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: (...) 
V-A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste 
artigo (...) 
§ 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-
Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de 
obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos 
dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior 
Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, 
incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal”. 
 
A Constituição Federal (vigente), considera à vida um direto fundamental, no 
caso mencionado (Marielle Franco), houve uma grave violação dos direitos 
humanos, pois se trata de um crime grave. Portanto existe a possibilidade de 
uma mudança de competência para o âmbito Federal. 
 
 
 
 Resposta 3: A) Alpha na época do ocorrido não havia completado a 
maioridade (18 anos), pois como bem menciona a questão, o mesmo tinha 
apenas 16 anos. Portanto Alpha não reponde por crime, menores de idade 
(crianças e adolescentes) não cometem crimes, eles cometem atos infracionais 
quando praticam os atos que a lei penal define como delituosos se forem 
praticados por adultos. É também por isso que eles não são condenados: eles 
são submetidos a medidas socioeducativas. A ideia é que não devem ser 
punidos, mas reeducados. 
Beta, responderá pelos seus crimes perante o Tribunal Penal Internacional, 
pois além de ter sido mentor de um menor de idade, ele aprisionava mulheres e 
as obrigavam a terem relações sexuais com seus soldados. Diante desses 
fatos, é notório que cometeu inúmeras violações de direitos humanos. 
Gama, também responderá perante o TPI, pois foi o responsável por ordenar a 
guerra contra o pais Celta, além de ordenar bombardeios em locais onde 
residiam cidadãos, causando assim morte contra outras vidas e destruição em 
outro pais, portanto Beta e Gama devem sim responder perante o TPI e Alpha 
não responderá por crime, pois no momento em que ocorreu a guerra o mesmo 
não era considerado maior de idade. 
 
B) O Tribunal, será uma instituição permanente, com jurisdição sobre as 
pessoas responsáveis pelos crimes de maior gravidade com 
alcance internacional, de acordo com o Estatuto de Roma, e será 
complementar às jurisdições penais nacionais. De acordo com o Estatuto de 
Roma os envolvidos na questão aqui tratada, irão responder por crimes 
contra a Humanidade, que são:Homicídio, Extermínio, Escravidão; 
Deportação ou transferência forçada de uma população, Prisão ou outra forma 
de privação da liberdade física grave, em violação das normas fundamentais de 
direito internacional, Agressão sexual, escravatura sexual, prostituição forçada, 
gravidez forçada, esterilização forçada ou qualquer outra forma de violência no 
campo sexual de gravidade comparável, Perseguição de um grupo ou 
coletividade que possa ser identificado, por motivos políticos, raciais, nacionais, 
étnicos, culturais, religiosos ou de gênero, tal como definido no parágrafo 3o, ou 
em função de outros critérios universalmente reconhecidos como inaceitáveis 
no direito internacional, relacionados com qualquer ato referido neste parágrafo 
ou com qualquer crime da competência do Tribunal, Desaparecimento forçado 
de pessoas, Outros atos desumanos de caráter semelhante, que causem 
intencionalmente grande sofrimento, ou afetem gravemente a integridade física 
ou a saúde física ou mental. 
 
- Por "ataque contra uma população civil" entende-se qualquer conduta que 
envolva a prática múltipla de atos referidos no parágrafo 1o contra uma 
população civil, de acordo com a política de um Estado ou de uma organização 
de praticar esses atos ou tendo em vista a prossecução dessa política; 
- O "extermínio" compreende a sujeição intencional a condições de vida, tais 
como a privação do acesso a alimentos ou medicamentos, com vista a causar 
a destruição de uma parte da população; 
- Por "escravidão" entende-se o exercício, relativamente a uma pessoa, de um 
poder ou de um conjunto de poderes que traduzam um direito de propriedade 
sobre uma pessoa, incluindo o exercício desse poder no âmbito do tráfico de 
pessoas, em particular mulheres e crianças; 
- Por "deportação ou transferência à força de uma população" entende-se o 
deslocamento forçado de pessoas, através da expulsão ou outro ato coercivo, 
da zona em que se encontram legalmente, sem qualquer motivo reconhecido 
no direito internacional; 
- Por "tortura" entende-se o ato por meio do qual uma dor ou sofrimentos 
agudos, físicos ou mentais, são intencionalmente causados a uma pessoa que 
esteja sob a custódia ou o controle do acusado; este termo não compreende a 
dor ou os sofrimentos resultantes unicamente de sanções legais, inerentes a 
essas sanções ou por elas ocasionadas; 
- Por "gravidez à força" entende-se a privação ilegal de liberdade de uma 
mulher que foi engravidada à força, com o propósito de alterar a composição 
étnica de uma população ou de cometer outras violações graves do direito 
internacional. Esta definição não pode, de modo algum, ser interpretada como 
afetando as disposições de direito interno relativas à gravidez; 
 - Por "perseguição'' entende-se a privação intencional e grave de direitos 
fundamentais em violação do direito internacional, por motivos relacionadoscom a identidade do grupo ou da coletividade em causa; 
 
- Por "desaparecimento forçado de pessoas" entende-se a detenção, a prisão 
ou o sequestro de pessoas por um Estado ou uma organização política ou com 
a autorização, o apoio ou a concordância destes, seguidos de recusa a 
reconhecer tal estado de privação de liberdade ou a prestar qualquer 
informação sobre a situação ou localização dessas pessoas, com o propósito 
de lhes negar a proteção da lei por um prolongado período de tempo. 
 Para efeitos do presente Estatuto, entende-se que o termo "gênero" abrange 
os sexos masculino e feminino, dentro do contexto da sociedade, não lhe 
devendo ser atribuído qualquer outro significado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JAQUELINE ROCHA DE MATOS – RA 3872728

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