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ENFERMAGEM 5° SEMESTRE - CAMPUS- LIBERDADE ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA ALUNA: LARISSA ROBERTA MENDES DI PAULI RA:7234861 PROFESSOR ORIENTADOR: LUIS ANDRADE ENFERMEIRO OBSTETRA, ESPECIALISTA EM SAÚDE DA FAMÍLIA E PESQUISADOR DA UNIVERSIDADE DE TORONTO, CANADÁ. SÃO PAULO 2020 ES: IS, sexo feminino, 70 anos. Refere taquidispneia, oligúria e edema de face há 20 dias com piora hoje; sendo feito um primeiro diagnóstico de ITU e orientada quanto ao tratamento medicamentoso, sem sucesso. Evoluiu com aumento das escórias nitrogenada, picos hipertensivos e dispneia, sendo necessário internação e tratamento dialítico. Realizado ECO que evidenciou dupla lesão mitral e aórtica, regurgitação tricúspide e aumento de AE, sendo indicado cirurgia cardíaca. AP: Aposentada, natural de Teófilo Otoni – MG. Sedentária. Evangélica. Calma. Alegre. Analfabeta. Mora em casa alugada, com três cômodos e com saneamento básico. Sem déficit aparente. Cardiopata de longa data, já submetida a plastia de valva mitral há 20 anos. Nos últimos dias vinha apresentando dificuldade para dormir, deambular, de higiene e alimentação devido a dispneia. EF: Pós operatório imediato de troca de valvas mitral e aórtica (próteses mecânicas) e plastia tricúspide, com FC arrítmica. Emagrecida. Sob efeito anestésico. Anictérica. Cianótica. Hipotérmica. Mucosas hipocoradas +3/+4. Halitose. SNG aberta com baixo débito. Intubada. Dreno de tórax D + mediastino. Ferida operatória esternal com curativo limpo e seco. MV diminuídos em bases, com crepitações bibasais. Ventilação mecânica controlada. FR: 15 irpm, Pressão expiratória final positiva (PEEP):5, FiO2:100%, Sat. O:88%. Secreção traqueal fluida em grande quantidade. BNF e arrítmicas. Pulso filiforme. Hipotensa (60x 40mmHg). Abdome flácido. RHA +. SVD + oligúria. Evacuação ausente há 2 dias. Perfusão periférica diminuída. Acesso vascular periférico em MSD. Sem sinais flogísticos. Hiperemia sacral. EXAMES: RX tórax – imagens infiltrativas bilaterais. Uréia: 50, Creatinina: 3 mg/dl, Hemoglobina: 7,9 g/dl, Plaquetas.: 100.000, Leucocitos: 24.000. Proposta: Você é o enfermeiro responsável pelo atendimento pré, trans e pós operatório imediato da paciente abaixo. Portanto, é necessário criar um plano terapêutico individualizado, levando em consideração o processo de Enfermagem para tal cliente. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM NOC NIC Risco de hipotermia perioperatória Controle de risco para hipotermia . Monitorar a cor e a temperatura da pele; Monitorar a ocorrência de tremores; Promover a ingestão adequada de líquidos e nutrientes. Intolerância à atividade Devido à FC arrítmica e Dispnéia promover a ventilação adequada Monitorar e anotar a frequência e a duração da arritmia; Posicionar o paciente para aliviar dispnéia; oxigenoterapia Risco de lesão por pressão Recuperar integridade de pele integra. Realizar hidratação da pele com hidratantes; Proteger a pele das proeminências ósseas; Manter lençol esticado . Risco de aspiração Ventilação adequada Realizar aspiração conforme protocolo e sempre que necessário; Posicionar paciente em decúbito elevado; Monitorar o nível de consciência e de reflexo de tosse. Risco de queda Prevenir queda Manter grades no leito, orientar paciente/família quanto aos riscos e prevenção de quedas. Promover segurança do paciente com o ambiente . Questões: 1-Considerando a necessidade de intervenção cirúrgica, qual a terminologia empregada para classificar o período peri-operatório? Pré Operatório : Período de tempo desde que é tomada a decisão da cirurgia até o paciente ser transferido para a mesa de cirurgia. Intra Operatório : Começa quando o paciente é transferido para a mesa da sala de cirurgia e termina na Sala de recuperação pós- anestésica . Padrão de sono prejudicado Sono orientar o paciente a realizar modificações no ambiente e verificar condições de cama/travessei ro, orientar quanto a posição. Pós Operatório: Começa com a admissão do paciente na SRPA e termina com uma avaliação de acompanhamento clínico ou em casa. 2. Em quais momentos é empregado o check-list de cirurgia segura? Antes do paciente sair da sala cirúrgica - sign out Antes da incisão da pele - time out Antes da indução anestésica - sign in 3. Cite o posicionamento cirúrgico que foi empregado nesse ato operatório? Decúbito dorsal ou supina 4. Refira proeminências ósseas que merecem atenção redobrada por conta do posicionamento. Região sacra ,ísquio , calcâneo , cotovelo , escápula e occipital . 5. Quais cuidados de enfermagem são indispensáveis em relação ao decúbito do paciente? Manter o paciente em decúbito dorsal , devido ao dreno de tórax; Manter lençóis devidamente esticados para evitar fricção das proeminências ósseas ; Colocar coxins em proeminências ósseas para evitar a lesão por pressão; Hidratação da pele ; Higiene oral e corporal; Troca de curativos e fixações . Sinais vitais. 6. O tempo cirúrgico descreve a sequência de procedimentos utilizados na manipulação dos tecidos e vísceras durante o ato operatório. Cite-os e descreva sucintamente as ações empregadas em cada estágio. Os tempos cirúrgicos possuem 4 tempos sendo eles : Diérese : Nome dado ao processo de divisão dos tecidos ,podendo ser mecânica com instrumentos cortantes ou física através de calor ou frio . Hemostasia : Processo através do qual, se detém o sangramento, ocasionado pela diérese.(compressas, pinças hemostáticas, bisturi elétrico). Exérese: (cirurgia propriamente dita), é o tempo cirúrgico principal, voltado para o objetivo do procedimento. Síntese: é a união dos tecidos,(agulhas e porta-agulhas e fios). 7. Todo procedimento é classificado de acordo com o potencial de contaminação da incisão cirúrgica. Essa deve ser empregada no final do ato cirúrgico. Quais são as possíveis classificações? CIRURGIAS LIMPAS : São realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso local. Considera-se limpas as cirurgias realizadas na epiderme, tecido celular subcutâneo, sistemas músculo- esquelético, nervoso e cardiovascular. CIRURGIAS POTENCIALMENTE CONTAMINADAS: São as realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa, em tecidos cavitários com comunicação com o meio externo, ou de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso local. Considera-se potencialmente contaminadas as cirurgias realizadas nos tratos gastrintestinal (exceto cólon), respiratório superior e inferior, genito-urinário, cirurgias oculares e de vias biliares. CIRURGIAS CONTAMINADAS : São as realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana abundante, de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso local. Considera-se contaminadas as cirurgias realizadas no cólon, reto e ânus; em tecido com lesões cruentas e cirurgias de traumatismo crânio encefálicos abertos. CIRURGIAS INFECTADAS: São as realizadas em qualquer tecido, na presença de processo infeccioso local. 8. Ao admitir o paciente na SRPA é responsabilidade do enfermeiro checar quais informações para embasar sua assistência? Chegar o retorno da consciência, normalização dos reflexos e dos sinais vitais sob a observação e o cuidado constantes da equipe de enfermagem com finalidade de prevenir as intercorrências do período pós-anestesia. 9. Cite o nome escala empregada para dar alta da SRPA, seus indicadores e a nota mínima para alta. E utilizada a escala de Aldrete e Kroulik seus indicadores são atividade muscular, respiração, circulação, consciência e saturação oxigênio e sua nota mínima é 8 por trêsvezes consecutivas.
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