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Roteiro de Estudo - Interação Clínico-Patológica Distúrbios hemodinâmicos – capítulo 3 (pg. 92; Robbins 9ª. Edição) 1. Explique o conceito de hemostasia. R: Equilíbrio da fluidez do sangue e o controle hemodinâmico. 2. O que são distúrbios hemodinâmicos? R: São distúrbios que afetam de alguma forma a circulação sanguínea e o equilíbrio hídrico de um indivíduo, levando-o a um quadro patogênico. 3. Como o que é e como ocorre a formação do edema? R: É o excesso de líquido no tecido intersticial ou nas cavidades corporais, ele pode ser um exsudato ou um transudato. 4. Explique como a pressão hidrostática e a pressão osmótica podem ocasionar o edema. R: Aumento da pressão hidrostática a nível da extremidade vênula do capilar causando edema local ou geral, com tendência a formar transudato (baixo teor de proteínas, aumento do tempo de filtração e diminui o tempo de absorção). Diminuição da pressão osmótica intraventricular causando edema geral, com tendência a formar transudato. 5. Qual é o papel do sistema linfático no balanço hídrico no interstício? R:Realizar a drenagem para eliminar o excesso de líquido intersticial, restaurar as proteínas do sistema circulatório, realizar o transporte de lipídeos e vitaminas, conferir a imunidade. 6. Explique o conceito de hiperemia e congestão. Cite exemplos fisiológicos e patológicos de cada um destes conceitos. R:Hiperemia é um processo ativo resultante do fluxo sanguíneo, geralmente é tecidual aumentado devido a dilatação arteriolar. Ex. Musculo esquelético devido a exercícios ou em locais de inflamação, o tecido aumentado se torna avermelhado (devido ao preenchimento dos vasos com sangue oxigenado). Congestão é um processo passivo resultante do influxo deficiente de um tecido ela pode ser sistêmica (ex. ICC) ou localizada (uma obstrução venosa) o tecido tem uma coloração vermelho azulado (Cianose), quando tem piora leva ao acúmulo de hemoglobina oxigenada. 7. Explique o processo de coagulação e sua relação com a hemorragia. R: A cascata de coagulação acontece por via extrínseca. Tempo de protrombina (TP) exame da função das proteínas nas vias extrínsecas. TTP avalia a função das proteínas na via intrínseca. Cada reação nas vias resulta na união de um complexo contido junto por íons cálcio em um composto de fosfolipídios, que é composto de enzima (fator de coagulação ativo/substrato, forma de pró-enzimado fator de coagulação e cofator X( acelerador da reação), assim a coagulação tende a permanecer em locais onde tais união não possa ocorrer. O processo de coagulação do sangue evita grandes hemorragias que poderiam causar a morte caso não fosse controlada. 8. Como podem ser as hemorragias quanto a localização e severidade? R: Hemorragias podem ser externa ou confinadas dentro de um tecido (denominada hematoma) Petéquias: são minúsculas hemorragias de 1 a 2 mm na pele. Ocorre com pressão intravascular elevada, baixa contagem de plaquetas ou função plaquetária defeituosa. Purpuras: são hemorragias maiores ou iguais a 3mm, tem as mesmas causas das petéquias e podem ocorrer segundaria a trauma, inflamação vascular local (vasculite) ou fragilidade vascular aumentada (ex: amiloidose). Equimoses: são hematomas subcutâneos maiores ou iguais a 1 ou 2 cm(contusão). Estão associados a traumas, mas também são exacerbadas ou outros distúrbios de sangramento. 9. Explique os seguintes distúrbios hemodinâmicos e doenças relacionadas: a. Trombose: É a formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias, geralmente ocorre em MMII podendo também ocorrem nos MMSS. Os principais sintomas são dores e inchaço no membro, queimação e mudança na cor da pele. b. Embolia: É o alojamento de um êmbolo, um pedaço de material causador de obstrução, dentro de um vaso sanguíneo. c. Tromboembolia pulmonar: É o bloqueio da artéria pulmonar ou de um de seus ramos. Geralmente, ocorre quando um trombo venoso (sangue coagulado de uma veia) se desloca de seu local de formação e viaja, ou emboliza, para o fornecimento sanguíneo arterial de um dos pulmões. d. Ateroembolia: compreende a oclusão das arteríolas por embolo arternoesclenoticos causando alterações progressivas. e. Embolia gasosa: É a obstrução dos vasos sanguíneos por bolhas de gás na corrente sanguínea, geralmente decorrentes da expansão do ar nos pulmões com a diminuição da pressão durante a subida à superfície em um mergulho. f. Tromboembolismo sistêmico: É causada por êmbolos que viajam na circulação arterial 80% surge de trombos murais, também podem ser podem se originar de aneurisma aórtico, placas ateroscleróticas, vegetação valvular, êmbolos paradoxais, tromboembolismo sistêmico etc. 10. Qual é a relação entre isquemia e infarto? R: Infarto é uma área de necrose isquêmica causada pela oclusão do suplemento arteriolar. Isquemia é a deficiência ou ausência do suprimento sanguíneo e consequentemente de oxigênio em determinado órgão ou tecido. 11. Quais são os tipos de choque e suas características? R: Choque é uma hipoperfusão de órgãos, com resultante disfunção celular e morte. Os mecanismos podem envolver volume circulante diminuído, débito cardíaco diminuído e vaso dilação, as vezes com derivação do sangue para não passar pelos leitos capilares de troca. Choque cardiogênico: Baixo débito cardíaco devido a obstrução do fluxo de drenagem ou insuficiência na bomba miocárdica. Choque hipovolêmico: Baixo débito cardíaco devido a hemorragia ou a perda de líquidos Ex. Queimaduras. Choque séptico: Resulta de vasodilatação e acúmulo de sangue periférico causo por infecção microbiana. Choque Neurogênico: Perda de tônus vascular (acidente anestésico ou lesão a medula espinhal). Choque Anafilático: vasodilatação sistêmica e aumento de permeabilidade vascular (Hiposensibilidade mediada por IgE). Doenças do Sistema Imune – capítulo 4 (pg. 116, Robbins 9ª. Edição) 12. Explique o que é imunidade inata e adaptativa. R: a imunidade inata está presente desde o ponto de nascimento, enquanto a imunidade adquirida se desenvolve sobre o crescimento. 13. Quais são os mecanismos relacionados a auto tolerância e ao surgimento de doenças autoimunes. R: R: Auto tolerância é a capacidade do organismos de reconhecer o que é próprio e enviar uma mensagem para as células dos linfócitos T e B eles realizam a apoptose evitando assim que haja um ataquem ao que é próprio já nas doenças auto imunes o organismo perde esta capacidade e começam a destruir todas as celular próprias do nosso sistema. 14. Quais são as características das doenças autoimunes. R: R: é um distúrbio onde o organismo não reconhece o que é próprio do organismo e acaba causando ataques a estes órgão e tecidos causando um ataque e uma resposta imunológica em todos o organismo 15. Explique o papel das células apresentadoras de antígenos, dos linfócitos T e dos linfócitos B. R: Convertem os antígenos proteicos em peptídeos e apresentam os complexos peptídeo-MHC em uma forma que pode ser reconhecida pelos linfócitos T e B 16. Explique os mecanismos de autoimunidade presentes nas seguintes doenças: a. Doença celíaca: A gliadina, a porção solúvel em álcool do glúten, não pode ser totalmente quebrada pelo intestino, e geralmente permanece no lúmen intestinal de todos os indivíduos. Em pessoas com doença celíaca, ocasionalmente pode passar pela camada epitelial do intestino e estimular uma resposta imune em pessoas com susceptibilidade genética. Nestes indivíduos, esta proteína de gliadina pobremente digerida se liga às moléculas DQ2 ou DQ8 do antígeno de leucócitos leucocitários humanos, que então ativa células CD4 T na mucosa intestinal. Esta ativação autoimune produz inflamação crônica da mucosa intestinal proximal do intestino delgado, levando a uma má absorção. A gravidade das manifestações clínicas depende em parte da extensão do dano intestinal que ocorre.b. Artrite reumatoide: É doença autoimune desencadeada pela exposição de um hospedeiro geneticamente susceptível a um antígeno artritogênico desconhecido. É a manutenção da reação autoimune, com ativação das células T auxiliares CD4+ outros linfócitos, e a liberação local de mediadores inflamatórios e citocinas que destroem a articulação [3-4]. Portanto, as considerações- chave na patogênese da doença são: natureza da reação autoimune, mediadores da lesão tecidual, susceptibilidade genética e antígenos artritogênico. Ainda não se sabe quais são os antígenos-alvo destes linfócitos e como eles são inicialmente ativados. As células T aparentemente atuam principalmente pela estimulação de outras células na articulação para produzir citocinas, que são os mediadores centrais da reação sinovial. Apesar de a contribuição das células B auto reativas serem um assunto controverso, existem evidências de que a deposição de complexos imunes também pode desempenhar algum papel na destruição articular [5]. c. Diabetes mellitus tipo 1: É uma síndrome de etiologia múltipla, que acomete a função endócrina do pâncreas, especificamente as células beta pancreática, responsáveis pela secreção de insulina Trata-se, portando de uma doença metabólica, caracterizada por hiperglicemia crônica, resultante de defeitos na secreção de insulina, podendo alterar o metabolismo de proteínas, carboidratos e lipídios. d. Lúpus eritematoso sistêmico: Os lúpus é uma doença crônica autoimune, caracterizada por inflamações na pele, articulações, olhos, rins, cérebro, coração e pulmões. Não tem causa conhecida e é mais comum em mulheres jovens e em pessoas negras e mestiças. Nessa doença, o corpo produz uma quantidade muito maior de anticorpos e esse desequilíbrio resulta em um mau funcionamento. Dessa forma, a nossa defesa “ataca” do nosso próprio corpo, podendo atingir qualquer parte de nosso organismo, mas principalmente, atingindo o núcleo das células. e. Doença de Graves: Também conhecida como doença de Basedow- Graves ou ainda como bócio difuso tóxico, afeta principalmente as mulheres entre 20 e 40 anos. Imunologicamente a doença de graves tem como características sistema imunitário que torna a glândula tireoide hiperativa. É uma doença autoimune onde o sistema imunológico ataca as próprias células do organismo, as desconhecendo como células do nosso próprio corpo, essas anormalidades do sistema imune são as causas mais comuns de hipertireoidismo, oftalmopatia e dermopatia. Na doença de graves os linfócitos B e T começam a produzir anticorpos contra a glândula da tireoide (imunoglobulinas) da tireoide (ETI), que induz a glândula da tireoide a produzir quantidades excessivas de hormônios. Neoplasias – capítulo 5 (pg. 178, Robbins 9ª. Edição) 17. O que define uma neoplasia? R: Também denominada tumor, é uma forma de proliferação celular não controlada pelo organismo, com tendência para a autonomia e perpetuação. As neoplasias podem ser benignas ou malignas, de acordo com o seu potencial de causar danos ao indivíduo. 18. Qual é o papel da divisão celular e do mecanismo de apoptose nas neoplasias? R: Uma das principais características das neoplasias é a proliferação celular descontrolada. Células neoplásicas sofrem alteração e conseguem evitar a apoptose tornando a proliferação constitutiva 19. Como podem ser as neoplasias, considerando a origem embrionária? R: Quanto aos tumores malignos, é necessário considerar a origem embrionária dos tecidos de que deriva o tumor. Quando sua origem for dos tecidos de revestimento externo e interno, os tumores são denominados carcinomas. Quando o epitélio de origem for glandular, passam a ser chamados de adenocarcinomas. Já os tumores malignos originários dos tecidos conjuntivos ou mesenquimais será feito o acréscimo de "sarcoma" ao vocábulo que corresponde ao tecido. Por sua vez, os tumores de origem nas células blásticas, que ocorrem mais frequentemente na infância, têm o sufixo "blastoma" acrescentado ao vocábulo que corresponde ao tecido original. 20. Qual é a importância dos fatores genéticos, físicos, químicos e biológicos no desenvolvimento das neoplasias? R: Certos agentes químicos e físicos podem facilitar o surgimento de tumores. Individuo deve ser geneticamente suscetível. Cada fator ambiental tem uma chance determinada de causar o desenvolvimento de um tumor em uma determinada condição genética. 1. Vírus - HPV (genital e boca), hepatite B (risco aumentado em 200vezes) 2. Químicos - 1. Amianto 2. Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (G → T, A → G) -cigarro 3. Nitrosaminas – presente em alimentos 4. Metabólitos da aflatoxina (G → T) -fungos 3. Radiação ultravioleta (dímeros deT) 4. Radiação ionizante 21. Explique diferenciação celular e anaplasia. R: A diferenciação refere-se à extensão com que as células neoplásicas aparecem, celular parenquimatosas normais correspondentes tanto na morfologia quanto na função. A Anaplasia refere-se a perda de função e a um ponto fundamental para a transformação maligna. 22. Explique o papel do gene p53 nas neoplasias. R: Por exercer a função de detecção de alterações do DNA 23. Quais são as características das neoplasias benignas? Como é a nomenclatura destas neoplasias? R: Para os tumores benignos, a regra é acrescentar o sufixo "oma" (tumor) ao termo que designa o tecido que os originou. Exemplos: tumor benigno do tecido cartilaginoso – condroma; /tumor benigno do tecido gorduroso – lipoma; /tumor benigno do tecido glandular – adenoma. 24. Quais são as características das neoplasias malignas? Como é a nomenclatura destas neoplasias? R: Tumores malignos, é necessário considerar a origem embrionária dos tecidos de que deriva o tumor. Quando sua origem for dos tecidos de revestimento externo e interno, os tumores são denominados carcinomas. Quando o epitélio de origem for glandular, passam a ser chamados de adenocarcinomas. Já os tumores malignos originários dos tecidos conjuntivos ou mesenquimais será feito o acréscimo de "sarcoma" ao vocábulo que corresponde ao tecido. Por sua vez, os tumores de origem nas células blásticas, que ocorrem mais frequentemente na infância, têm o sufixo "blastoma" acrescentado ao vocábulo que corresponde ao tecido original. Exemplos: Carcinoma basocelular de face – tumor maligno da pele;/ Adenocarcinoma de ovário – tumor maligno do epitélio do ovário; /Condrossarcoma - tumor maligno do tecido cartilaginoso;/ Lipossarcoma - tumor maligno do tecido gorduroso;/ Leiomiossarcoma - tumor maligno do tecido muscular liso;/ Hepatoblastoma - tumor maligno do tecido hepático jovem; /Nefroblastoma - tumor maligno do tecido renal jovem. 25. Explique o que ocorre com as células malignas do ponto de vista da adesividade e motilidade. R: Adesividade Reduzida adesividade entre si 1. Irregularidades na membrana 2. Diminuição de estruturas funcionais 3. Redução de moléculas de adesão 4. Redução da adesão ao interstício Motilidade Devido a menor adesividade e modificação da estrutura, podem infiltrar tecidos adjacentes Primeiro passo da disseminação. No novo local podem originar novas colônias tumorais 26. Explique o que é metástase e como esta ocorre? R: É a formação de uma nova lesão tumoral a partir de outra, mas sem continuidade entre as duas. Isto implica que as células neoplásicas se desprendem do tumor primário, caminhando através do interstício - ganham assim uma via de disseminação - sendo levadas para um local distante onde formam uma nova colônia neoplásica. https://pt.wikipedia.org/wiki/Tumor https://pt.wikipedia.org/wiki/Neoplasia https://pt.wikipedia.org/wiki/Tumor https://pt.wikipedia.org/wiki/Interst%C3%ADcio https://pt.wikipedia.org/wiki/Col%C3%B4nia Qual é a importância da angiogênese no desenvolvimento das neoplasias? R: A angiogênese é a formação de novos vasos sanguíneos, um processo normalde crescimento e cura, uma vez que o tumor se formou, ele precisa de nutrientes e oxigênio encontrados no sangue para ajudá- lo a se desenvolver, invadir os tecidos adjacente e se disseminar (metástase). O tumor envia sinais químicos que estimulam o crescimento de novos vasos sanguíneos para transportar o sangue até ele. 27. Explique como funciona o sistema TNM e o estadiamento de tumores. R: E uma ferramenta utilizada para estadearem diferentes tipos de câncer. No sistema TNM, cada tipo de câncer é atribuído uma letra ou um número para descrever o tumor, linfonodo ou metástase. A categoria T, fornece informações sobre o aspecto do tumor como seu tamanho, profundidade e origem. A categoria N descreve se o tumor se espelhou pelos linfonodos vizinhos e quantos foram atingidos. A Categoria M, descreve se o tumor se espalhou (Metástase) para outros locais do corpo. 28. Quais são as principais neoplasias no Brasil, em homens e mulheres? R: Homem – Câncer de próstata Mulher – Câncer de mama Doenças infecciosas – capítulo 8 (pg. 326, Robbins 9ª edição) 29. Quais são os principais grupos de agentes infecciosos? R: A maior parte dos agentes infecciosos é composta por seres microscópicos tais como vírus, bactérias, fungos, alguns parasitas e príons, mas podem também ser macroscópicos como outros parasitas, nematoides e artrópodes como ácaros, pulgas, piolhos. 30. Quais são as semelhanças e diferenças de infecção e doença? R: Infecção diz respeito à entrada e multiplicação de um agente patogênico em um organismo, que passa a ser um hospedeiro. Já as doenças são quadros patológicos caracterizados por desordens fisiológicas e bioquímicas que podem ou não ser causadas por agentes patogênicos. Inclusive, diferenciamos infecção de doença infecciosa, uma vez que a infecção é a entrada e desenvolvimento do patógeno no corpo do hospedeiro, enquanto a doença infecciosa seria a consequência dessa infecção. 31. Quais são os principais mecanismos de transmissão de microrganismos e das doenças infecciosas? R: A transmissão de infecção pode ocorrer por contato (direto ou indireto), gotículas respiratórias, rota fecal-oral, transmissão sexual, transmissão vertical da mãe para o feto ou recém-nascido, ou vetores insetos/artrópodes. 32. A tríade epidemiológica envolve o hospedeiro, o agente (parasita) e o meio ambiente. Quais características de cada um destes elementos devem ser observadas para resultar em uma doença? R: HOSPEDEIRO - Fatores genéticos, estado nutricional, idade, sexo, status imunológico. http://www.abc.med.br/p/vida-saudavel/520097/o+que+sao+virus+quais+sao+as+principais+doencas+que+eles+causam+como+evitar+uma+infeccao+viral.htm http://www.abc.med.br/p/vida-saudavel/519847/o+que+sao+bacterias+onde+elas+vivem+o+que+elas+podem+causar+aos+seres+humanos+elas+podem+ser+uteis+o+que+e+um+antibiograma.htm http://www.abc.med.br/p/vida-saudavel/526509/fungos+como+sao+eles+podem+causar+doencas+como+evita+las.htm http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/293560/pediculose+o+que+devemos+saber+sobre+os+piolhos.htm VETOR- são os animais que transmitem doenças. Ex: pernilongo e rato. AGENTE- Dose infectante, tempo de exposição, local de entrada, multiplicação, virulência MEIO AMBIENTE- Condições climáticas, condições socioeconômicas-culturais 33. Explique os principais métodos de diagnóstico utilizados para detectar uma doença. R: Exame físico, Anamnese, histórico clínico e familiar, exames laboratoriais e de imagem. 34. Como ocorre a infecção pelo HIV e a manifestação da AIDS? Explique quais métodos são importantes na detecção da infecção e na manifestação da doença. R: O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue ou por fluido oral, o teste pode ser feito tanto na rede pública quanto no particular. Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV (tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença). Esse período varia de três a seis semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebida. A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Mas isso não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de assintomático. Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4+ (glóbulos brancos do sistema imunológico) que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Em adultos saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais comuns nessa fase são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento. 35. Qual é a função dos testes sorológicos e da detecção de IgG e IgM no diagnóstico de uma determinada doença? R: A IgM é a molécula que é formada rapidamente no corpo logo após o primeiro contato com uma infecção. É através dessa molécula, formada perfeitamente para aquela determinada infecção, que o corpo organiza o ataque inicial para combatê-la. Essa molécula tem como característica ter uma vida curta, assim não dura muito tempo no corpo. A IgG é uma molécula que demora mais tempo para ser formada, e ela é responsável pelo impedimento da reinfecção. Funciona como soldados especializados no reconhecimento e combate, dessa forma impedido que uma nova infecção, caso o agente causador entre em contato com o corpo. 36. Estude as doenças abaixo: Doenças infecciosas Doença Agente causador Como se infecta e principais sintomas Método diagnóstico Sarampo Measles morbillivirus Transmite-se facilmente por via aérea através da tosse e espirros de uma pessoa infetada. Iniciais geralmente incluem febre, muitas vezes superior a 40 ºC, tosse, corrimento nasal e olhos inflamados. Pode ser feita dosagem de anticorpos em amostra de sangue. Através das técnicas: (EIE/ELISA) Ensaio imune enzimático para dosagem de IgM e IgG;(HI) Inibição da hemaglutinação para dosagem de Ac totais; Imunofluorescência para dosagem de IgM e IgG; Neutralização em placa. Rubéola Rubivírus Pneumonite de grau variável, Aumento dos gânglios linfáticos na perna, hipertrofia ganglionar retro ocular e suboccipital, Manchas (máculas) avermelhadas (exantemas) cutâneas, inicialmente na boca e que evoluem rapidamente em direção aos pés e em geral desaparecem em menos de 5 dias. Dores pelo corpo. Sorológico, com detecção de anticorpos específicos para o vírus, que pode ser melhor identificado quatro dias depois do aparecimento das manchas pelo corpo, ou por ELISA (teste imune enzimático que permite a detecção de anticorpos específicos no soro) Sífilis Treponema pallidum. Relação sexual sem proteção com uma pessoa infectada, podendo também ser transmitida para o bebê durante a gestação ou no momento do parto Sintomas: Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias. Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha Mais usados são o FTA-Abs e o TPHA. Geralmente são usados para confirmar o resultado positivos dos testes não- treponêmicos, ou seja, do VDRL, fechando o diagnóstico. Frequentemente realizados na fase latente ou terciária. GonorreiaNeisseria gonorrhoeae Transmitida pelo contacto sexual, da mãe para o bebê durante o parto. Entre homens, os sintomas mais comuns são ardor ao urinar, corrimento do pénis ou dor nos testículos.[1] Entre mulheres, os sintomas mais comuns são ardor ao urinar, corrimento vaginal, hemorragias vaginais entre períodos ou dor pélvica Análises à urina e exames à uretra, nos homens, ou ao colo do útero, em mulheres https://pt.wikipedia.org/wiki/Tosse https://pt.wikipedia.org/wiki/Espirro https://pt.wikipedia.org/wiki/Febre https://pt.wikipedia.org/wiki/Tosse https://pt.wikipedia.org/wiki/Rinite https://pt.wikipedia.org/wiki/Conjuntivite https://pt.wikipedia.org/wiki/Conjuntivite https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A2nglio_linf%C3%A1tico https://pt.wikipedia.org/wiki/Exantema https://pt.wikipedia.org/wiki/Anticorpo https://pt.wikipedia.org/wiki/ELISA https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=FTA-Abs&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=TPHA&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/VDRL https://pt.wikipedia.org/wiki/Neisseria_gonorrhoeae https://pt.wikipedia.org/wiki/Neisseria_gonorrhoeae https://pt.wikipedia.org/wiki/Dis%C3%BAria https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A9nis https://pt.wikipedia.org/wiki/Test%C3%ADculo https://pt.wikipedia.org/wiki/Gonorreia#cite_note-CDC2014-1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrimento_vaginal https://pt.wikipedia.org/wiki/Per%C3%ADodo_menstrual https://pt.wikipedia.org/wiki/Uretra https://pt.wikipedia.org/wiki/Colo_do_%C3%BAtero https://pt.wikipedia.org/wiki/Colo_do_%C3%BAtero HIV Vírus da Imunodeficiê ncia Humana Sexo sem preservativo, compartilhamento de seringa infectada, Transfusão de sangue contaminado, Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez ou parto e na amamentação, Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados. Todo sistema imunológico começa a ser atacado, aparecem infecções aguda. O organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal- estar. Coleta sanguínea teste anti-HIV. Zika Zika Vírus Transmissão pela picada do mosquito Aedes Aegypti, Transmissão sexual, Transmissão de mãe para o feto durante a gravidez. Sintomas: Vermelhão” em todo o corpo com muita “coceira” depois de alguns dias., febre baixa, muitas vezes não sentida, conjuntivite (olho vermelho) sem secreção., mialgia e dor de cabeça, Dor nas juntas. Exames laboratoriais de sorologia e de biologia molecular ou com o teste rápido, usado para triagem. A sorologia é feita pela técnica MAC ELISA, por PCR e teste rápido Toxoplasmos e Toxoplasma gondii. Transmissão: Via oral (ingestão de alimentos e água contaminados), Congênita (transmitido de mãe para filho durante gestação), sendo raros os casos de transmissão por inalação de aerossóis contaminados, inoculação acidental, transfusão sanguínea e transplante de órgãos. Sintomas: são variáveis e associados ao estágio da infecção, (agudo ou crônico), normalmente são leves, similares à gripe, dengue e podem incluir dores musculares e alterações nos gânglios linfáticos. O diagnóstico da toxoplasmose é baseado, principalmente, em exames de sangue. Em alguns casos, pode ser necessário combinar outros tipos de exames laboratoriais para uma avaliação mais detalhada. Amebíase Entamoeba histolytica É geralmente assintomática, mas pode ocorrer diarreia e desinteria de leve a grave. transmitida ao homem através do consumo de alimentos ou água contaminados por fezes com cistos amebianos, falta de higiene domiciliar e, também, através da manipulação de alimentos por portadores desse protozoário Infecção intestinal: exame microscópico e, quando disponível, imune ensaio enzimático de fezes, testes moleculares para DNA do parasita nas fezes e/ou sorologia, Infecção extra intestinal: exames de imagem e sorologia ou prova terapêutica com um amebicida Malária Plasmodium Sintomas: febre alta, calafrios, tremores, sudorese, dor de cabeça, que podem ocorrer de forma cíclica. Diagnostico através de exame microscópico de esfregaços ou através de testes de diagnóstico https://pt.wikipedia.org/wiki/Toxoplasma_gondii https://pt.wikipedia.org/wiki/Toxoplasma_gondii https://pt.wikipedia.org/wiki/Esfrega%C3%A7o_de_sangue É transmitida por meio da picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por Plasmodium, um tipo de protozoário. rápido (DRT) baseados na detecção de antígenos.[44][45] A microscopia é o método mais comum na detecção do parasita. Estafilococos se Staphylococc us Transmissão é feita através de alimentos contaminados. Os sintomas da infecção por Staphylococcus epidermes normalmente só surgem quando a bactéria se encontra na corrente sanguínea, podendo haver febre alta, dor de cabeça, mal-estar, falta de ar ou dificuldade para respirar e diminuição da pressão arterial, diagnóstico é realizado pela coleta de amostras, cultura em disco de Petri e identificação por técnica de Gram e bioquímica (determinação das enzimas que produz). A sorologia (detecção de anticorpos específicos) Herpes oral e genital Vírus herpes humano (HSV I e II A transmissão se dá pelo contato direto das lesões com a pele ou a mucosa de uma pessoa não infectada. Sintomas: A irrupção das lesões cutâneas – pequenas bolhas cheias de líquido claro ou amarelado que formam crostas quando se rompem – é precedida por alguns sintomas locais como coceira, ardor, agulhadas, formigamento e que desaparecem em uma semana aproximadamente. É essencialmente clínico, baseado na história médica e exame físico. Herpes zoster vírus varicela- zoster • A transmissão, como no caso da varicela e do herpes simples, dá-se pelo contato com as secreções contidas nas vesículas, quando estas eclodem. Ocorre quando a pessoa receptora está com o sistema imunológico debilitado. normalmente permanece dormente, apesar de debelado do organismo, no interior de alguns gânglios do sistema nervoso (especialmente o semilunar, da base do crânio, ou nos próximos à medula espinal (cadeia pré-vertebral)- podendo, no entanto, ocorrer noutros gânglios). Sintomas: dores nevrálgicas (nos nervos), parestesias (formigamento, agulhadas, adormecimento, pressão etc.), ardor e coceira locais, febre, dor de cabeça, mal- estar. Os testes sorológicos mais utilizados são: ... imunofluorescência indireta (IFI), embora a reação em cadeia da polimerase (PCR) seja considerada o padrão ouro para o diagnóstico de infecção pelo VVZ (principalmente em caso de varicela grave) Teníase Taenia Solium e Taenia saginata. Transmissão: A teníase ocorre devido à ingestão de carne suína ou bovina, que não teve os devidos cuidados de preparo, como congelamento e cozimento, contaminada com o cisticerco, dependendo da espécie. Sintomas, Vômitos, Dor de cabeça, Dores O estudo da imunologia sobre Taenia spp. ainda é restrito. No hemograma, nota-se aumento importante de linfócitos B e T e eosinófilos sanguíneos e também no líquido cefalorraquidiano (LCR), onde sua retirada deve ser https://pt.wikipedia.org/wiki/Mal%C3%A1ria#cite_note-Abba_2011-44 https://pt.wikipedia.org/wiki/Mal%C3%A1ria#cite_note-Kattenberg_2011-45 https://pt.wikipedia.org/wiki/Herpes https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A2nglio_nervoso https://pt.wikipedia.org/wiki/Medula_espinal https://pt.wikipedia.org/wiki/Medula_espinal https://pt.wikipedia.org/wiki/Taenia_solium https://pt.wikipedia.org/wiki/Taenia_solium https://pt.wikipedia.org/wiki/Taenia_saginata https://pt.wikipedia.org/wiki/Taenia_saginata https://pt.wikipedia.org/wiki/Hemograma https://pt.wikipedia.org/wiki/Linf%C3%B3cito https://pt.wikipedia.org/wiki/Linf%C3%B3cito_T https://pt.wikipedia.org/wiki/Eosin%C3%B3filo https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADquido_cefalorraquidiano abdominais, Perda de peso, Falta de apetite;, Náusea, Irritação, Fadiga, (Cansaço), Insônia,Diarreia. realizada por pessoa especializada.[6] Ainda, com relação a imunologia, metade dos pacientes reagem a proteína purificada do Mycobacterium turbeculosis. Leishmanios e Leishmania Sintomas: febre, perda de peso, fraqueza, aumento do baço e do fígado, nódulos linfáticos inchados e anemia. Os mosquitos-palha infectados transmitem a Leishmania ao picar pessoas ou animais, como cães ou roedores. Em casos raros, a infecção é transmitida por transfusões de sangue, por injeções com agulha previamente utilizada por uma pessoa infectada, de mãe para filho antes ou no momento do nascimento ou, muito raramente, por contato sexual. Diagnóstico é feito examinando amostras de tecido infectado ou ao fazer exames de sangue. Tuberculose Mycobacteri um tuberculosis É transmitida por via aérea quando as pessoas com tuberculose ativa nos pulmões tossem, cospem, falam ou espirram. Entre seus sintomas, pode-se mencionar tosse com secreção, febre (mais comumente ao entardecer), suores noturnos, falta de apetite, emagrecimento, cansaço fácil e dores musculares. Dificuldade na respiração, eliminação de sangue (Hemoptise) e acúmulo de secreção na pleura pulmonar são características em casos mais graves. É feito através do histórico médico, um exame físico, a baciloscopia de escarro, uma radiografia do tórax e culturas microbiológicas. Doenças do Sistema Nervoso Central (SNC) – capítulo 22 (pg. 811, Robbins 9ª. Edição) 37. Quais são as principais alterações histológicas observadas no sistema nervoso central? R: Edema, hidrocefalia, hipertensão intracraniana, herniação 38. Edema e hidrocefalia são distúrbios que ocorrem no sistema nervoso central por mecanismos diferentes. Explique as características e causas destes distúrbios. R: Edema: Saída de líquido dos vasos ou das células nervosas. Causas: Lesões focais (tumores, abscessos, hematomas) ou difusas (anóxia, meningites, encefalites, certas intoxicações), Hidrocefalia: Acúmulo de líquido cefálico raquidiano no ventrículo: Causas: Genética (Hereditária, espinha bífida, prematuridade) ou adquirida (Caudada por infecção: Caxumba, Citomegalovírus, Hepatite, Poliomielite, Toxoplasmose, Varicela, Varíola; Hemorragia intraventricular; Meningite; Traumatismos; Tumores) https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%A1usea https://pt.wikipedia.org/wiki/Fadiga https://pt.wikipedia.org/wiki/Ins%C3%B4nia https://pt.wikipedia.org/wiki/Diarreia https://pt.wikipedia.org/wiki/Ten%C3%ADase#cite_note-6 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Mycobacterium_turbeculosis&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Mycobacterium_turbeculosis&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Espirro https://pt.wikipedia.org/wiki/Tosse https://pt.wikipedia.org/wiki/Febre https://pt.wikipedia.org/wiki/Suores_noturnos https://pt.wikipedia.org/wiki/Suores_noturnos https://pt.wikipedia.org/wiki/Dores https://pt.wikipedia.org/wiki/Tumor https://pt.wikipedia.org/wiki/Abscesso https://pt.wikipedia.org/wiki/Hematoma https://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%B3xia https://pt.wikipedia.org/wiki/Meningite https://pt.wikipedia.org/wiki/Encefalite 39. Explique herniação e seus tipos. R: É deslocamento do tecido encefálico para além das durais rígidas ou através de aberturas no crânio devido ao aumento da pressão intracraniana. Subfalcina – compressão da artéria cerebral Transtentorial – compressão do nervo craniano, com comprometimento ocular (dilatação pupilar) e da artéria cerebral (isquemia) Tonsilar – compressão do tronco encefálico e risco de morte (respiração, centros cardíacos) 40. Diversas malformações podem ser observadas no sistema nervoso central, devido a fatores genéticos e de desenvolvimento. Cite 3 malformações e suas características morfológicas e manifestações clínicas. R: Espinha bífida: pode ser um defeito ósseo assintomático (espinha bífida oculta) ou uma malformação severa com um seguimento de medula espinhal achatada e desorganizada com uma bolsa meníngea sobrejacente. Encefalocele é um divertículo do SNC malformação se estende através de um defeito no crânio tipicamente na fossa occipital ou posterior. Mielomeningocele representa uma bolsa de SNC através de um defeito da coluna vertebral, a maioria ocorre na região lombo sacro associado a defletis motores e sensoriais nas extremidades inferiores e controle perturbado do intestino e bexiga urinária. 41. Um trauma no SNC pode resultar em fratura, lesão parenquimatosa e/ou lesão vascular. O que pode ser observado em cada uma destas lesões? Explique. R: Concussão: é uma síndrome transitória associada a perda da consciência, parada respiratória temporária e perda dos reflexos. Lesão direta do parênquima: toma a forma de laceração e contusões as cristas dos giros são mais suscetíveis. Microscopicamente há hemorragia cerebral e edema que eventualmente se resolvem como uma cicatriz glial amarelo-parda deprimida estendendo a superfície da pia. Lesão axonal difusa: Ocorre quando forças mecânicas, incluindo aceleração angular mesmo na ausência de impacto. Microscopicamente há tumefação axonal generalizada e hemorragia focal serão substituídas por fibras degeneradas e gliose. Lesão vascular: dependendo da anatomia dos vasos rompidos as hemorragias relacionadas a traumas são: epidurais, subdurais, subaracnóideas e intra-parenquimatosas. As hemorragias subaracnóideas e intra- parenquimatosas são as mais frequentes associadas a contusão superficiais e laceração. 42. Quais podem ser as manifestações clínicas observadas em um acidente vascular cerebral? Explique. R: Fraqueza ou dormência súbita em um lado do corpo, confusão, dificuldade para falar ou entender de início súbito, dificuldade súbita para enxergar com um ou ambos os olhos, dificuldade para andar, tontura ou incoordenação de início súbito, cefaleia intensa e súbita sem causa aparente 43. Caracterize as seguintes doenças cerebrovasculares: Aneurisma sacular, Acidente vascular isquêmico e hemorrágico, vasculite e infarto. R: Aneurisma cerebral, ou aneurisma sacular, é uma dilatação que se forma na parede enfraquecida de uma artéria do cérebro. A pressão normal do sangue dentro da artéria força essa região menos resistente e dá origem a uma espécie de bexiga que pode ir crescendo lenta e progressivamente. Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI), também conhecido por derrame ou isquemia cerebral, é causado pela falta de sangue em uma área do cérebro por conta da obstrução de uma artéria. Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH) é causado pela ruptura de um vaso sanguíneo. Pode ser: Hemorragia intracerebral: hemorragia no cérebro. Hemorragia subaracnóidea: hemorragia do tecido que envolve o cérebro Vasculite cerebral é a inflamação dos vasos sanguíneos do cérebro e, em alguns casos, da espinal medula.[1] afeta todos os vasos sanguíneos, desde os vasos capilares e arteríolas até às artérias e veias. Quando a corrente sanguínea num vaso com vasculite é diminuída ou impedida, as partes do corpo que recebem sangue desse vaso começam a morrer. Infarto cerebral ocorre devido a consequência da circulação sanguínea interrompida ao cérebro devido a problemas com os vasos sanguíneos que o fornecem o sangue. A do fluxo sanguíneo adequado aos neurónios priva-os do oxigênio e dos nutrientes vitais ocasionando a morte dos tecidos irrigado por aquele vaso. 44. Como são caracterizadas as meningites? Como a análise do líquido cefalorraquidiano pode auxiliar no diagnóstico do agente causal? R: A meningite pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, vírus e fungos, dentre outros, e agentes não-infecciosos (ex: traumatismo). As Meningites de origem infecciosa, principalmente as causadas por bactérias e vírus, são as mais importantes do ponto de vista da saúde pública, pela magnitude de sua ocorrência e potencial de produzir surtos O diagnósticoliquórico as pesquisas laboratoriais são de extrema importância para o diagnóstico de meningite. Através dessas metodologias é possível avaliar a intensidade do processo inflamatório, além da determinação dos agentes etiológicos e pesquisa de anticorpos específicos que informam de maneira indireta qual é a infecção. Na análise de licor observa-se: Se o número de neutrófilo estiver aumentado, suspeita-se de meningite bacteriana; meningoencefalite viral inicial, Se o número de linfócitos estiver aumentado, suspeita-se de meningite viral, Caso o número de monócitos esteja aumentado, isto não implica em uma especificidade para um determinado diagnóstico (pode fazer parte de uma reação celular mista), porém pode possuir associação com meningites viral, No exame bioquímico do LCR a concentração normal de glicose no líquor corresponde a dois terços da sanguínea (42 a 78 mg% em recém-nascidos e 50 a 80 mg% em adultos); é comum ocorrer hipoglicorraquia em alguns casos de meningites como na fase aguda da meningite bacteriana e também nos processos crônicos e supurativos. Esta baixa concentração de glicose se dá pelo seu consumo pelos microrganismos presentes 10. A dosagem de proteínas no LCR no estágio inicial da meningite se encontra elevada (>40 mg/100 ml), e a medida que o processo inflamatório se reduz, a concentração de proteína também se reduz, em associação com a pleocitose. Dependendo do local da punção, temos valores diferentes de referências para proteínas13. 45. Quais são os principais métodos de diagnóstico utilizados na detecção de doenças do SNC? R: Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnética, Espectrografia por Ressonância, Perfusão por Ressonância, AngioTomografia Arterial e Venosa do Crânio, e AngioRessonancia Arterial e Venosa do Crânio. https://pt.wikipedia.org/wiki/Vasos_sangu%C3%ADneos https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro https://pt.wikipedia.org/wiki/Espinal_medula https://pt.wikipedia.org/wiki/Espinal_medula https://pt.wikipedia.org/wiki/Vasculite_cerebral#cite_note-PrimeHealth-1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Vasos_capilares https://pt.wikipedia.org/wiki/Arter%C3%ADola https://pt.wikipedia.org/wiki/Art%C3%A9ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Veia 46. Neurocisticercose, Encefalite herpética e Encefalomielite disseminada aguda são doenças que apresentam diferentes causas e sintomas. Explique cada uma destas doenças. R: Neurocisticercose o acometimento do SNC pelos cisticercos (larva) da Taenia Solium, ao ingerir acidentalmente os ovos da larva que são liberados juntos com as fezes infectadas ou através da carne do porco os caroços podem se alojar nos tecidos musculares e tecidos nervosos Encefalite herpética é definida como um processo inflamatório agudo do parênquima encefálico em consequência da infecção pelo vírus herpes simples. Encefalomielite aguda disseminada (ADEM) é uma doença aguda, tipicamente monofásica, inflamatória e desmielinizante do sistema nervoso central (SNC) com envolvimento multifocal, que atinge predominantemente a substância branca cerebral e a medula espinal. 47. Esclerose múltipla, Doença de Parkinson e Doença de Alzheimer apresentam diferentes manifestações clínicas em função da etiopatogenia diferenciada. Explique cada uma destas doenças, as alterações celulares observadas, os locais iniciais da lesão e as manifestações clínicas precoces e tardias, as proteínas relacionadas ao desenvolvimento da doença e aspectos epidemiológicos. ESCLEROSE MULTIPLA DOENÇA DE PARKINSON DOENÇA DE ALZHEIMER Envolvimento do Sistema Imunológica É uma doença autoimune que afeta o cérebro, nervos óticos e a medula espinhal (SNC). Isto acontece porque o sistema imunológico do corpo confunde as células saudáveis com células intrusas e as atacam provocando lesões causada pela degeneração de uma pequena parte do cérebro chamada substância nigra. Conforme morrem os neurônios na substância nigra, o cérebro torna-se privado do químico dopamina. À dopamina permite que as células do cérebro envolvidas no controle de movimento se comuniquem e a redução dos níveis de dopamina leva aos sintomas da doença de Parkinson. De acordo com a Nacional Parkinson Foundation, 60-80% da produção de dopamina células são perdidas, mesmo antes de aparecerem os sintomas motores da doença de Parkinson A condição provoca a eliminação de células nervosas e a perda de tecido cerebral. Ao progredir, o cérebro do paciente encolhe de tamanho, o que afeta todas as suas funções. No cérebro do paciente, há o encolhimento do córtex, o que danifica as regiões envolvidas com os pensamentos, planos e lembranças. Há também o encolhimento do hipocampo, uma região do córtex que exerce um papel importante na formação de novas lembranças. Dessa forma, o paciente apresenta uma perda cognitiva séria, sendo que os ventrículos, que são os espaços preenchidos por fluido dentro do cérebro, ficam maiores, já que o cérebro como um todo encolheu. Envolvimento do Processo de Envelhecimento Alterações físicas e mentais associadas ao envelhecimento podem ser semelhantes e se sobrepõem aos sintomas da EM tais sintomas podem incluir fraqueza muscular, problemas de equilíbrio, fadiga, alterações visuais, comprometimento cognitivo (como problemas de pensamento e lembranças) e distúrbio de sono. Embora seja muito mais comum em pessoas acima de 60 anos, o número de pessoas mais jovens diagnosticadas com a doença está aumentando entre 60 e 90 anos, podendo aparecer antes e depois desta faixa de idade, porém com menor frequência. Desde o início dos sintomas, como o esquecimento, até um comprometimento mais grave, com limitação de marcha e da capacidade de engolir, podem se passar de 10 a 15 anos. A doença em si não leva à morte, mas sim a complicações decorrentes do comprometimento de diversas funções. Faixa Etária e sexo No Brasil, 30% dos pacientes com esclerose múltipla são negros.5 Enquanto a prevalência em mulheres chega a ser entre 2 ou 3 casos para cada homem.6,7 Normalmente começa entre os 50 e 79 anos. Raramente, a doença de Parkinson ocorre em crianças ou adolescentes. dois casos de Parkinson em homens para cada diagnóstico em mulher. A doença acomete principalmente pessoas entre 60 e 90 anos, podendo aparecer antes e depois desta faixa de idade, porém com menor frequência Incidência a incidência da esclerose múltipla varia muito entre países e regiões. Já no Brasil, que é um país tropical com maior Cerca de 1 em 250 pessoas com 40 anos de idade ou mais Cerca de 1 em 100 pessoas com 65 anos de idade ou mais No Brasil estima-se que cerca de um milhão de pessoas sofram de Alzheimer. A doença acomete principalmente pessoas entre 60 e 90 anos, exposição solar, a esclerose múltipla afeta em média de 15 a 18 pessoas a cada 100 mil, chegando a 27 na região Sul do país.3 Caucasianos também têm chance maior de desenvolver Cerca de 1 em 10 pessoas com 80 anos de idade ou mais podendo aparecer antes e depois desta faixa de idade, porém com menor frequência. Influência Genética Acredita-se que a EM pode ser em parte determinada geneticamente. Parentes de pessoas com EM te maior risco de desenvolver a doença. Irmãos de portadores tem risco de 2% a 5% maior de ter a EM. No entanto, experiencias com gêmeos idênticos indicam que hereditariedade pode não ser o único fator A doença de Parkinson é em parte genética, sendo uma parte causada por um componente ambiental e a outra vem dos genes, porém não passa direto de pais para filhos; trata-se de uma herança genética mais complexa e distante. A causa hereditária da doença vem sendo estudada nos últimos 10 anos. não tem um caráter nitidamentegenético, com transmissão direta de geração a geração. O que se estima é que haja a transmissão da predisposição para desenvolvê-la, o que, junto a fatores ambientais, poderá ou não a desencadear. Influência Ambiental A falta de exposição ao sol nos primeiros meses de vida também é considerada um fator desencadeante, a etnia pode ser um fator de risco a deficiência de vitamina D, pessoas asiáticas e africanas são muito mais propensas a ter EM. Talvez exista algum fator tóxico ambiental que desencadeie a doença, especialmente naquelas pessoas que possuem predisposição genética fatores ambientais, poderá ou não a desencadear. Sintomas e Desenvolvimento da Doença As manifestações irão depender dos nervos que são afetados. No entanto os primeiros sintomas da EM no geral são: Visão turva, fadiga, formigamento, perda da força, falta de equilíbrio, espasmos musculares, dores crônicas, depressão, dificuldade cognitiva, problemas sexuais, incontinência urinaria. O paciente pode ter um único sintoma por meses ou anos, sem apresentar os demais. Tremor agitação involuntária e rítmica de um membro, cabeça ou corpo inteiro Rigidez ou inflexibilidade dos membros ou articulações Bradicinesia ou acinesia lentidão de movimentos ou ausência de movimento Instabilidade postural deficiência de equilíbrio e coordenação Primeiros sintomas: A perda de memória e o comportamento alterado do indivíduo. Com o evoluir da doença, estas perdas são cada vez mais progressivas e comprometem até memórias autobiográficas do paciente (como nome dos filhos e netos). Alterações comportamentais, características depressivas, de agitação e de agressividade, ou até mesmo delírios e alucinações.
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