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Estudo de caso-saúde do Idoso

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CÁCERES - JANE VANINI
	FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – FACIS	
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
CURSO DE ENFERMAGEM
DISCIPLINA DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM SAÚDE DO IDOSO
Nomes: Anny Carollinne Pires Barbosa, Dayanne Caitano Oliveira e Hellen Pereira Galina.
1. Descrição da Patologia
1.1 Colecistite
A colecistite consiste em uma inflamação da vesícula biliar, geralmente decorrente da obstrução do duto cístico provocada por um cálculo. É o problema mais comum provocado pelos cálculos na vesícula biliar, ocorre quando um cálculo bloqueia o duto cístico, que transporta a bile vindo da vesícula biliar e é classificada como aguda ou crônica (SIDDIQUI, 2018).
A retirada cirúrgica da vesícula biliar (colecistectomia) é geralmente realizada usando-se um tubo de visualização flexível denominada laparoscopia. Após pequenas incisões terem sido feitas no abdômen, a laparoscopia e os instrumentos cirúrgicos são inseridos através das incisões. Os médicos então usam os instrumentos para remover a vesícula biliar. A laparoscopia possui uma câmera minúscula, permitindo que o cirurgião veja o que ele está fazendo dentro do corpo (SIDDIQUI, 2018).
1.2 Hipertrofia Benigna de Próstata
Hipertrofia Benigna de próstata (HPB) é uma condição caracterizada pelo aumento da próstata sendo o tumor benigno mais comum no homem. Com o avançar da idade é normal que a próstata aumente de tamanho, porém nem todos os homens terão sintomas urinários (ANDRIOLE, 2018).
A cirurgia é realizada quando os pacientes não respondem ao tratamento medicamentoso ou desenvolvem complicações como infecção do trato urinário recorrente, cálculo urinário, disfunção vesical grave ou dilatação do trato urinário superior. A ressecção transuretral da próstata (RTUP) é o tratamento-padrão. A função erétil e a continência geralmente são preservadas, apesar de 5 a 10% dos pacientes apresentarem algum problema pós-cirúrgico, mais comumente ejaculação retrógrada. A incidência de disfunção erétil após RTUP situa-se entre 1 e 35%; de incontinência, em cerca de 1 a 3% (ANDRIOLE, 2018).
1.3 Insuficiência Cardíaca (ICC)
Insuficiência cardíaca congestiva é um distúrbio em que o coração não consegue suprir as necessidades do corpo, causando redução do fluxo sanguíneo, refluxo (congestão) de sangue nas veias e nos pulmões e/ou outras alterações que podem debilitar ou enrijecer ainda mais o coração, chamada de insuficiência cardíaca congestiva porque pode haver aumento de sangue nos tecidos, gerando congestão nesses tecidos (SHAH, 2018).
Alguns sintomas comuns são: falta de ar, fadiga, acúmulo de líquidos (edema) nas pernas, incapacidade de realizar exercícios ou outras atividades que exijam esforço. Em idosos, a insuficiência cardíaca também pode causar sintomas indefinidos como sonolência, confusão e desorientação (SHAH, 2018).
1.4 Incontinência Urinaria 
A incontinência urinária (IU) é o vazamento involuntário da urina. Apesar de poder surgir em pessoas de todas as idades, ela acontece com mais frequência entre os idosos, principalmente aqueles acima de 80 anos (BRUNA, 2020).
As causas do surgimento deste quadro podem vir das mudanças que acontecem no corpo conforme a pessoa fica mais velha e também devido ao uso de medicamentos para algumas doenças crônicas. Nas mudanças corporais, estão incluídos: aumento da próstata, no caso dos homens; menor capacidade da bexiga, o que aumenta a frequência do xixi; e diminuição da visão e da capacidade de se movimentar rapidamente, que dificultam a ida ao banheiro a tempo (BRUNA, 2020).
Incontinência urinaria de urgência, caracteriza-se pela vontade súbita de urinar que ocorre em meio as atividades diárias e a pessoa perde urina antes de chegar ao banheiro (BRUNA, 2020).
1.5 Acidente vascular cerebral – AVE
O acidente vascular cerebral, ou derrame cerebral, ocorre quando há um entupimento ou o rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada. O AVC pode ser Isquêmico: entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro; ou Hemorrágico: rompimento do vaso provocando sangramento no cérebro (BRASIL, 2020).
Conforme a região cerebral atingida, bem como de acordo com a extensão das lesões, o AVC pode oscilar entre dois opostos. Os de menor intensidade praticamente não deixam sequelas. Os mais graves, todavia, podem levar as pessoas à morte ou a um estado de absoluta dependência, sem condições, por vezes, de nem mesmo sair da cama. A pessoa pode sofrer diversas complicações, como alterações comportamentais e cognitivas, dificuldades na fala, dificuldade para se alimentar, constipação intestinal, epilepsia vascular, depressão e outras implicações decorrentes da imobilidade e pelo acometimento muscular. Um dos fatores determinantes para os tipos de consequências provocadas é o tempo decorrido entre o início do AVC e o recebimento do tratamento necessário. Para que o risco de sequelas seja significativamente reduzido, o correto é que a vítima seja levada imediatamente ao hospital. Os danos são consideravelmente maiores quando o atendimento demora mais de 3 horas para ser iniciado (BRASIL, 2020).
2. Anamnese
L.L, 95 anos, viúvo há 10 anos, mora em sua casa. Foi submetido a uma colecistectomia aos 65 anos e a uma ressecção transuretral da próstata devida a uma hipertrofia benigna aos 70 anos. Vem sendo tratado para ICC durante os cinco últimos anos, e nos últimos meses toma 80 mg de Lasix todas as manhãs. Teve suas atividades reduzidas devido à descompensação cardíaca, com perda da força e mobilidade nas atividades de autocuidado. Apresenta especial dificuldade para tarefas motoras menores, inclusive colocação e remoção da roupa. Costuma não tirar a roupa à noite e resiste à troca mais de uma vez na semana. Com frequência o seu cuidador domiciliar (profissional) encontra sua roupa intima e calças molhadas de urina e retrata que suas eliminações costumam ser em grande quantidade. Consome café frequentemente e relata saber quando urinar, mas que o esvaziamento costuma iniciar antes que tenha tempo em chegar ao banheiro. Diz ter diminuído a ingestão de liquido, exceto de café. Sendo proposto o diagnóstico de incontinência urinária após o levantamento dos dados. O mesmo paciente foi diagnosticado com acidente vascular cerebral – AVE, há 20 anos, e atualmente necessita de cuidados, pois o mesmo apresenta alguns episódios de confusão mental, o mesmo foi ao hospital e fez uma tomografia computadorizada de crânio, que constatou uma lesão, possivelmente causada por uma queda de bicicleta. Há aproximadamente um ano, sofreu duas quedas da própria altura, mas sem maiores danos.
2.1 Exame físico 
Crânio: Normocéfalo. Ausência de movimentos involuntários Ausência de retrações, cicatrizes e abaulamentos no couro cabeludo. Cabelos com implantação normal e sem infestações parasitárias. Implantação das sobrancelhas normal. Face simétrica. Ausência de lesões de pele. Implantação de olhos, nariz e orelhas normais. Ausência de alterações em globo ocular. Movimentos oculares preservados. Abertura palpebral normal. Pupilas isocóricas e fotoreagentes. Reflexo fotomotor direto e consensual preservados. Pavilhão auricular e conduto auditivo externo sem lesões ou secreções. Narinas e vestíbulo nasal sem alterações Lábios, língua, gengiva e mucosa bucal sem alterações. Boa distinção de odores característicos em ambas as narinas. Campimetria e acuidade visual normais. Fundoscopia sem alterações. Pupilas isocóricas com reflexo pupilar direto e consensual normais. Mobilidade ocular e reflexos fotomotores (direto e consensual) preservados. Reflexo do vômito preservado. Mímica facial normal. Gustação posterior da língua preservada. Reflexo córneo-palpebral presente. Teste de Rinne e Weber sem alterações indicativas de déficit de condução sensorial ou auditiva, úvula e palato centrados. Gustação anterior da língua preservada. Ausência de disfonia. Úvula e palato centrados. Reflexo do vômito preservado. Força grau 5 emmusculatura do ECOM e de trapézio. Movimentos da língua preservados Ausência de sinais de irritação meníngea. Pescoço com mobilidade ativa e passiva normais. Ausência de lesões ou linfadenomegalias. Tireoide de tamanho normal, indolor, sem nódulos, móvel à deglutição e sem sopros. Mobilidade da traqueia normal. Tórax atípico, taquidispneico em repouso com uso de musculatura respiratória acessória. Expansibilidade preservada bilateralmente. FTV uniformemente palpável bilateralmente. Som claro atimpânico à percussão. Murmúrio vesicular universalmente audível s/ ruídos adventícios (MVUA s/ RA). Ictus cardíaco palpável lateralmente à linha hemiclavicular em decúbito dorsal ou difuso/propulsivo em decúbito lateral esquerdo, terceira bulha (ritmo de galope), sopros cardíacos indicando anormalidade valvular. Presença de distensão venosa cervical (turgência de jugular). Pulsos arteriais periféricos taquicardíacos, alternantes e apresentando arritmias. Abdome plano, sem lesões de pele, cicatrizes, circulação colateral ou hérniações. Pulsações arteriais e peristalse não identificáveis à inspeção. Peristalse normal presente nos quatro quadrantes. Hepatimetria medindo cerca de 10 cm (lobo direito). Traube livre. Ausência de hipertimpanismo difuso ou macicez em flancos. Fígado e baço impalpáveis. Abdome indolor à palpação superficial e profunda. Ausência de massas. Sistema geniturinário sem alterações anatômicas, micção espontânea, apresenta incontinência urinaria. Mobilidade ativa e passiva das articulações não preservadas. Nos membros: Ausência de edema, lesões de pele, sinais de insuficiência venosa ou arterial, panturrilhas livres, pulsos periféricos palpáveis. Lúcido e orientado no tempo e no espaço. Marcha atípica. Força muscular não preservada. Tônus preservado sem alterações avaliados com manobras de extensão, flexão e rolamento. Presença de disdiadococinesia, ataxia e dismetria, estando ausentes disartria e tremores às manobras de coordenação. Reflexos profundos e superficiais presentes sem alterações (++/4). Babinski ausente. Sensibilidade térmica, dolorosa, tátil, vibratória e proprioceptiva presente em todos os dermátomos. Capacidade de Palestesia, discriminação entre dois pontos, estereognosia e grafestesia preservada. 
3. Elaboração de Diagnósticos de Enfermagem e Prescrições de Enfermagem correlacionados e fundamentados
3.1 Autonegligência
Domínio 4 • Atividade/repouso
Classe 5 • Autocuidado
Código do diagnóstico 00193
Definição: Conjunto de comportamentos culturalmente estruturados que envolvem uma ou mais atividades de autocuidado em que há falha em manter um padrão de saúde e bem-estar socialmente aceito.
· Autonegligência relacionado a função executiva deficiente evidenciado por falta de adesão a atividades de saúde e higiene pessoal insuficiente.
3.1.1 Resultados esperados (NOC)
· Autocuidado: Atividades da Vida Diária (AVD)
Definição: Capacidade de desempenhar as tarefas físicas mais básicas e as atividades de cuidado pessoal, de forma independente, com ou sem dispositivos auxiliares.
· Autocuidado: Vestir-se
Definição: Capacidade de vestir-se, com independência, com ou sem dispositivos auxiliares.
3.1.2 Intervenções (NIC)
· Assistência no autocuidado.
· Assistência no Autocuidado: Vestir-se, Arrumar-se.
3.2 Déficit no autocuidado para vestir-se
Domínio 4 • Atividade/repouso
Classe 5 • Autocuidado
Código do diagnóstico 00109
Definição: Incapacidade de vestir e retirar as roupas de forma independente.
· Déficit no autocuidado para vestir-se relacionado a dificuldade para tarefas motoras menores evidenciado por capacidade prejudicada de colocar roupas na parte inferior e superior do corpo e capacidade prejudicada de despir cada item de vestuário.
3.2.1 Resultados esperados (NOC)
· Autocuidado: vestir-se.
Definição: Capacidade de vestir-se, com independência, com ou sem dispositivos auxiliares.
3.2.2 Intervenções (NIC)
· Assistência no autocuidado: vestir-se, arrumar-se.
· Prevenção contra quedas.
3.3 Confusão crônica
Domínio 5 • Percepção/cognição
Classe 4 • Cognição
Código do diagnóstico 00129
Definição: Alteração irreversível, progressiva, insidiosa e prolongada do intelecto, do comportamento e da personalidade, manifestada por prejuízo nas funções cognitivas (memória, fala, linguagem, tomada de decisão e função executiva) e dependência na execução das atividades diárias.
· Confusão crônica relacionado a acidente vascular cerebral – AVE evidenciado por incapacidade de realizar pelo menos uma atividade cotidiana e prejuízo cognitivo prolongado.
3.3.1 Resultados esperados (NOC)
· Memória
Definição: Capacidade de recuperar e relatar cognitivamente, informações anteriormente armazenadas.
3.3.2 Intervenções (NIC)
· Treinamento da memória
· Escutar ativamente
· Estimulação cognitiva
· Melhora do enfrentamento
· Facilitação da aprendizagem
· Orientação para a realidade
· Terapia de recordações
3.4 Eliminação urinária prejudicada
Domínio 3 • Eliminação e troca
Classe 1 • Função urinária
Código do diagnóstico 00016
Definição: disfunção na eliminação de urina.
· Eliminação urinária prejudicada relacionada múltipla causa (idade superior a 60 anos o que pode ocasiona enfraquecimento dos músculos da bexiga, juntamente a hipertrofia benigna da próstata que pode causar danos no musculo da bexiga, e por fim o medicamento Lasix que apresenta efeito diurético, promovendo a excreção da urina), evidenciado por incontinência urinária.
3.4.1 Resultados esperados (NOC)
· Eliminação Urinária
Definição: Armazenamento e eliminação de urina.
3.4.2 Intervenções (NIC)
· Controle de eliminação urinária
· Controle hídrico
· Monitoração hídrica
· Proteção contra infecção
· Micção induzida
· Assistência no autocuidado, uso do vaso sanitário
· Treinamento do hábito urinário
· Cuidados na incontinência urinária
3.5 Risco de síndrome do desuso
Domínio 4 • Atividade/repouso
Classe 2 • Atividade/exercício
Código do diagnóstico 00040
Definição: Suscetibilidade à deterioração de sistemas do corpo como resultado de natividade musculoesquelética prescrita ou inevitável que pode comprometer a saúde.
· Risco de síndrome do desuso evidenciado por ICC e dispneia ao esforço.
3.5.1 Resultados esperados (NOC)
· Controle de riscos
3.5.2 Intervenções (NIC)
· Terapia com exercício: mobilidade articular
· Terapia com exercício: controle muscular
3.6 Risco de quedas
Domínio 11 • Segurança/proteção
Classe 2 • Lesão física
Código do diagnóstico 00155
Definição: suscetibilidade aumentada a quedas que pode causar dano físico e comprometer a saúde.
· Risco de quedas evidenciado por histórico de queda da própria altura.
3.6.1 Resultados esperados (NOC)
· Locomoção: caminhar
· Equilíbrio
· Cognição
· Movimento coordenado
· Comportamento de prevenção de quedas
· Hidratação
· Conhecimento: prevenção de quedas
· Estado neurológico: periférico
· Envelhecimento físico
· Aptidão física
· Controle de riscos
· Detecção do risco
· Continência urinaria
3.6.2 Intervenções (NIC)
· Promoção da mecânica corporal
· Estimulação cognitiva
· Precauções circulatórias
· Controle da demência
· Controle do ambiente: segurança
· Promoção do exercício: treino para fortalecimento
· Promoção do exercício: alongamento
· Terapia com exercício: deambulação
· Terapia com exercício: equilíbrio
· Terapia com exercício: mobilidade articular
· Terapia com exercício: controle muscular
· Prevenção contra quedas
· Controle hídrico
· Identificação de risco
· Assistência no autocuidado
· Prevenção do uso de substancia: supervisão
· Cuidados na incontinência urinaria
· Monitoração de sinais vitais
3.7 Síndrome do idoso frágil
Domínio 1 • Promoção da saúde
Classe 2 • Controle da saúde
Código do diagnóstico 00257
Definição: estado dinâmico de equilíbrio instável que afeta o idoso que passa por deterioração em um ou mais domínios de saúde (físico, funcional, psicológico ou social) e leva ao aumento da suscetibilidade a efeitos de saúde adversos, em particular a incapacidade.
· Síndrome do idoso frágil relacionado a intolerância à atividade e mobilidade prejudicada evidenciado por déficitno autocuidado para vestir-se, intolerância à atividade e mobilidade física prejudicada.
3.7.1 Resultados esperados (NOC)
· Promover equilíbrio dos domínios de saúde
3.7.2 Intervenções (NIC)
· Terapia ocupacional
· Promoção do exercício
· Assistência no autocuidado
3.8 Controle de impulsos ineficaz
Domínio 5 • Percepção/cognição
Classe 4 • Cognição
Código do diagnóstico 00222
Definição: padrão de reações rápidas e não planejadas a estímulos internos ou externos, sem levar em conta as consequências negativas dessas reações ao indivíduo impulsivo ou aos outros.
· Controle de impulsos ineficaz relacionado a abuso de substâncias (café) evidenciado por consumo de café frequente com diminuição de ingestão de líquidos, exceto de café.
3.8.1 Resultados esperados
· Controle dos impulsos
3.8.2 Intervenções
· Reduzir o consumo de café
· Terapia ocupacional
· Prevenção do uso de substancia: supervisão
3.9 Débito cardíaco diminuído
Domínio 4 • Atividade/repouso
Classe 4 • Respostas cardiovasculares/pulmonares
Código do diagnóstico 00029
Definição: volume de sangue bombeado pelo coração inadequado para atender às demandas metabólicas do organismo.
· Débito cardíaco diminuído relacionado a ICC evidenciado por Índice cardíaco diminuído.
3.9.1 Resultados esperados (NOC)
· Eficácia da bomba cardíaca
Definição: adequação do volume de sangue ejetado do ventrículo esquerdo para manter a pressão de perfusão sistêmica.
· Sinais vitais
Definição: o quanto a temperatura, o pulso, a respiração e a pressão sanguínea estão dentro de uma variação normal.
3.9.2 Intervenções (NIC)
· Cuidados cardíacos
· Controle de eletrólitos
· Monitoração de eletrólitos
· Controle hidroeletrolítico
· Controle hídrico
· Monitoração hídrica
· Controle de medicamentos
· Monitoração de sinais vitais
· Regulação hemodinâmica
3.10 Intolerância à atividade
Domínio 4 • Atividade/repouso
Classe 4 • Respostas cardiovasculares/pulmonares
Código do diagnóstico 00092
Definição: energia fisiológica ou psicológica insuficiente para suportar ou completar as atividades diárias requeridas ou desejadas.
· Intolerância à atividade relacionado a ICC evidenciado por alteração no eletrocardiograma (ECG).
3.10.1 Resultados esperados (NOC)
· Tolerância a atividade
Definição: Respostas fisiológicas a movimentos que consomem energia nas atividades da vida diária
· Resistência
Definição: capacidade de sustentar a atividade.
· Repouso
Definição: quantidade e padrão de atividade diminuída para rejuvenescimento mental e físico.
· Autocuidado: Atividades de Vida Diária (AVD)
Definição: capacidade de desempenhar as tarefas físicas mais básicas e as atividades de cuidado pessoal, de forma independente, com ou sem dispositivos auxiliares.
3.10.2 Intervenções (NIC)
· Cuidados cardíacos: reabilitação
· Terapia ocupacional
· Promoção da mecânica corporal
· Controle do ambiente
· Promoção do exercício
· Promoção do exercício: alongamento
· Terapia com exercício: deambulação
· Terapia com exercício: equilíbrio
· Terapia com exercício: mobilidade articular
· Terapia com exercício: controle muscular
· Controle de medicamentos
· Controle de nutrição
· Monitoração respiratória
· Ensino: atividade/exercícios prescritos
· Monitoração de sinais vitais
· Promoção do exercício: treino para fortalecimento
· Controle da energia
· Aromaterapia
· Massagem
· Assistência no autocuidado
· Assistência no autocuidado: vestir-se/arrumar-se
3.11 Incontinência urinária de urgência
Domínio 3 • Eliminação e troca
Classe 1 • Função urinária
Código do diagnóstico 00019
Definição: perda involuntária de urina que ocorre imediatamente após uma forte sensação de urgência para urinar.
· Incontinência urinária de urgência relacionado a Ingestão de cafeína evidenciado por Incapacidade de chegar ao banheiro a tempo de evitar perda de urina.
3.11.1 Resultados esperados (NOC)
· Autocuidado: uso do banheiro
· Continência urinária
3.11.2 Intervenções (NIC)
· Assistência no autocuidado: uso do vaso sanitário
· Controle hídrico
· Monitoração hídrica
· Cuidados com o períneo
· Micção induzida
· Cuidados na incontinência urinaria
· Controle de medicamentos
· Reeducação vesical
· Treinamento do habito urinário
4. Glossário das terminologias
· Laparoscopia:
A Laparoscopia é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo realizado sob efeito de anestesia. É um método consagrado para retirada da vesícula biliar. Também é utilizada largamente em cirurgias ginecológicas e urológicas.
· Descompensação:
Incapacidade de o organismo restabelecer o equilíbrio físico (esp. cardíaco) ou mental alterado por um problema estrutural ou funcional.
· Disdiadococinesia:
É a dificuldade que uma pessoa tem em realizar movimentos rápidos alternadamente. É um sintoma característico de lesão cerebelar.
· Babinski: 
Refere-se ao sinal do reflexo plantar patológico, quando há a extensão do hálux (1º dedo do pé).
· Ressecção transuretral de próstata:
Também conhecido como RTUP ou RTU de próstata, é um procedimento cirúrgico urológico usado para tratamento da hiperplasia prostática benigna (HPB).
· Campimetria:
É um exame ocular que estuda a percepção visual central e periférica. Quando o oftalmologista mede a visão de longe e de perto ele está observando a percepção visual central.
· Linfonodomegalia:
Consiste no aumento dos gânglios linfáticos, o que normalmente acontece quando o corpo está tentando combater alguma infecção, ou até mesmo algum tipo de câncer.
· Fundoscopia 
O exame de fundo de olho (fundoscopia ou oftalmoscopia) consiste em examinar as artérias, veias e nervos da retina através dos meios transparentes do olho (salvo em caso de patologias) que se interpõem entre o médico e a retina.
7. Referências bibliográficas
HERDMAN, T. Heather; KAMITSURU, Shigemi. Diagnósticos de enfermagem da NANDA-I: definições e classificação 2018-2020. 11°. ed. rev. Porto Alegre, Brasil: Artmed, 2018. 462 p.
JOHNSON, Marion et al. Ligações Nanda Noc Nic. 3. ed. rev. Rio de Janeiro, Brasil: Elsevier, 2012. 435 p.
Ali A. Siddiqui. Dor biliar sem cálculos biliares. Thomas Jefferson University. 2018. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/dist%C3%BArbios-da-ves%C3%ADcula-biliar-e-dutos-biliares/dor-biliar-sem-c%C3%A1lculos-biliares. Acesso em: 29 out. 2020.
Gerald L. Andriole. Hiperplasia prostática benigna (HPB) (Hipertrofia prostática benigna). Barnes-Jewish Hospital, Washington University School of Medicine. 2018. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/doen%C3%A7a-prost%C3%A1tica-benigna/hiperplasia-prost%C3%A1tica-benigna-hpb. Acesso em: 29 out. 2020.
Sanjiv J. Shah. Insuficiência cardíaca (Insuficiência cardíaca congestiva). Northwestern University Feinberg School of Medicine. 2018. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca. Acesso em: 29 out. 2020.
Maria Helena Varella Bruna. Incontinência urinária. 2020. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/incontinencia-urinaria/. Acesso em: 29 out. 2020.
Brasil. Ministério da saúde. AVC – Acidente Vascular Cerebral. Biblioteca Virtual em Saúde. 2020. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/105avc.html. Acesso em: 29 out. 2020.

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