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QUESTÃO 1 "Direito Romano é a mais importante fonte histórica do Direito nos países ocidentais, e, ainda, a maioria dos institutos e princípios do Direito Civil nos foi legada pelo gênio jurídico dos romanos." FIUZA, César. Por uma redefinição da contratualidade. In: GALUPPO, Marcelo (Org.). O Brasil que Queremos. Reflexões sobre o Estado Democrático de Direito. Belo Horizonte: PUC/Minas, 2006, p. 159-168. p. 160. "Otávio se tornou ditador. Em 36 a.C., foi-lhe atribuída a Tribunicia potestas (poder de veto e inviolabilidade). Em 29 a.C., o título de imperator (comandante-em-chefe das forças armadas). Em 28 a.C., recebeu o título de Princeps senatus; em 27 a.C., o de augusto. Otávio se tornou, então, o senhor absoluto, mas sem o título de rei, do qual não fazia questão". FIUZA, César. Direito civil: curso completo. 10. ed., Belo Horizonte: Del Rey, 2007. p. 56. Os trechos acima demonstram a importância do Direito romano, o qual foi didaticamente dividido pela doutrina nos chamados períodos romanos, segundo características próprias de cada um. São períodos do Império Romano os abaixo descritos, exceto: a ) república b )das trevas c ) realezas d )baixo império e ) principado Ver justificativa da resposta QUESTÃO 2 "Dissemos que a teoria do ordenamento jurídico constitui uma integração da teoria da norma jurídica. Entretanto, devemos precisar de antemão que fomos levados necessariamente a essa integração pelos resultados a que chegamos na busca de uma definição do Direito, realizada na obra anterior. Para resumir brevemente tais resultados, digamos que não foi possível dar uma definição do Direito do ponto de vista da norma jurídica, considerada isoladamente, mas tivemos de alargar nosso horizonte para a consideração do modo pelo qual uma determinada norma se torna eficaz a partir de uma complexa organização que determina a natureza e a entidade das sanções, as pessoas que devam exercê-las e a sua execução. [...] [...] Essa organização complexa é o produto de um ordenamento jurídico. Significa, portanto, que uma definição satisfatória do Direito só é possível se nos colocarmos do ponto de vista do ordenamento jurídico." BOBBIO, Norberto. Teoria do ordenamento jurídico. Trad. Maria Celeste C. J. Santos; rev. téc. Cláudio De Cicco. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 6. ed., 1995. p. 22. Sobre a Teoria do Ordenamento Jurídico, assinale a alternativa correta: a ) A teoria do ordenamento jurídico não está sujeita a questões hierárquicas das normas. b ) As transformações sociais em nada interferem na teoria do ordenamento jurídico. c ) A teoria do ordenamento jurídico está diretamente relacionada com a interpretação e a compreensão do Direito. d ) A teoria do ordenamento jurídico não necessita de observância a elementos formais. e ) Para nenhuma corrente, as lacunas e antinomias não estão inseridas no ordenamento jurídico. Ver justificativa da resposta QUESTÃO 3 "A partir de uma afirmação inicial - dada como premissa - procede-se ao encadeamento lógico das ideias. A premissa deve partir de uma verdade universal, aceita por todos, e deve apresentar argumentos aparentemente irrefutáveis e incontestáveis, tendo por objetivo convencer. Alcança-se, assim, o que constitui um silogismo, ou seja, um raciocínio no qual de duas proposições - coisas - decorre uma terceira. Nas duas primeiras proposições infere-se uma terceira, que encerra a conclusão do raciocínio. É, portanto, à argumentação final que se propõe o silogismo. A primeira proposição chame-se premissa maior; a segunda, premissa menor; e a terceira, conclusão. É, portanto, à argumentação final que se propõe o ______________." SYTIA, Celestina Vitória Moraes; FABRIS, Sérgio Antônio (Ed.). O Direito e suas Instâncias Jurídicas. Porto Alegre, 2002. p. 23. Sobre o processo interpretativo descrito no texto, complete a lacuna com o nome do mesmo. a ) Jusnaturalismo b ) Subsunção c ) Silogismo d ) Hermenêutica e ) Positivismo Ver justificativa da resposta QUESTÃO 4 Se o Código de Napoleão foi considerado o início absoluto de uma nova tradição jurídica, que sepulta completamente a precedente, isto foi devido aos primeiros intérpretes e não aos redatores do próprio Código. É de fato àqueles e não a estes que se deve a adoção do princípio da onipotência do legislador, princípio que constitui, como já se disse mais de uma vez, um dos dogmas fundamentais do positivismo jurídico. BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: lições de filosofia do direito, p. 73. A supremacia do Código de Napoleão como fonte do direito foi defendida pela: a ) Escola da Pandectistíca b ) Escola Histórica do Direito c ) Escola da Jurisprudência dos Conceitos d ) Escola da Exegese e ) Escola Analítica Ver justificativa da resposta QUESTÃO 5 "Classificação quanto ao âmbito. Fala-se, nesse caso, em antinomias de direito ________, de direito _________, de direito ________. As primeiras são as que ocorrem dentro de um ordenamento estatal e podem ser dentro de um ramo do direito (direito civil, constitucional etc.), ou entre normas de diferentes ramos. As segundas ocorrem entre normas de direito internacional. As terceiras referem-se a conflitos de normas de direito interno com as de outro direito interno ou entre normas de um direito interno e as de direito internacional". FERRAZ JUNIOR, Tercio Sampaio. Introdução ao estudo do Direito: técnica, decisão, dominação. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2016. p. 173. Sobre a classificação quanto ao âmbito das antinomias, complete as lacunas com o tipo da antinomia correspondente: a ) internacional, estatal e interno. b ) interno, internacional e interno-internacional. c ) estatal, internacional e interno. d ) interno, internacional e supraestatal. e ) supraestatal, interno e internacional. Ver justificativa da resposta QUESTÃO 6 Este modelo de projeto em construção, passado entre gerações, de modo a ser encarado como atividade ética a ser praticada mediante o exercício da prudência e a ser exercitada diuturnamente no ato de fazer juízo de valor, deu origem _______________. A expressão que completa o trecho é: a ) à democracia b ) à jurisprudência c ) à vassalagem d ) ao contrato social e ) a glosas Ver justificativa da resposta QUESTÃO 7 "A discussão sobre a existência (ou não) de lacunas no direito assume relevância, basicamente, em dois aspectos: em primeiro lugar, a discussão é importante para a própria dogmática jurídica, na medida em que a tese das lacunas serve como forte entendimento norteador e, também, como sustentáculo ao direito visto de maneira circular e controlado; em segundo lugar, serve igualmente, como argumento desmi(s)tificador do próprio dogma do direito baseado no modelo napoleônico, pois pode-se entender, sem dúvida, que, quando o juiz está autorizado/obrigado a julgar nos termos dos arts. 4º da LICC e 126 do CPC (isto é, deve sempre proferir uma decisão), isso significa que o ordenamento é, dinamicamente, completível, através de uma autorreferência ao próprio sistema jurídico". STRECK, Lenio Luiz. Hermenêutica jurídica e(m) crise: uma exploração hermenêutica da construção do direito. 7. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2007, p. 104-105. Sobre as lacunas jurídicas, assinale a alternativa correta: a ) Na doutrina moderna há consenso e somente uma teoria sobre as lacunas jurídicas. b ) Para evitar o surgimento de lacunas, o ordenamento jurídico faz uso da técnica da integração das lacunas. c ) O ordenamento jurídico brasileiro não prevê a existência de lacunas jurídicas. d ) Os romanos já reconheciam a possibilidade de lacunas jurídicas. e ) O positivismo defende a existência de lacunas e antinomias jurídicas como aspectos inerentes à teoria doordenamento. Ver justificativa da resposta QUESTÃO 8 "O Direito Natural pode ser concebido, in abstracto, como um conjunto de princípios éticos e racionais que inspiram e norteiam a evolução e as transformações do Direito, e que, sem serem redutíveis às categorias do Direito Positivo, banham as matrizes da positividade jurídica. Tal modo de entender o Direito Natural deve pressupor, porém, a sua compreensão como algo de transcendental (no sentido kantiano deste termo), e não de transcendente, em relação ao Direito Positivo: é, em suma, o conjunto das condições lógicas e axiológicas imanentes à experiência histórica do Direito, ou, por outras palavras, corresponde às 'constantes' estimativas de cuja validade universal o homem se apercebe na historia e pela historia." REALE, Miguel. Teoria do Direito e do Estado. 5. ed. rev. Sao Paulo: Saraiva, 2000. p. 122. Sobre o Direito positivo, é correto afirmar: a ) As normas positivas são produto da atividade humana. b ) As normas positivas não possuem validade jurídica. c ) As normas positivas independem da vontade política e legislativas de um povo. d ) As normas positivas devem ser permeadas por questões morais. e ) As normas positivas são produto da natureza.
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