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GERENCIAMENTO DE RISCOS MBA EM GESTÃO DE PROJETOS Aula 1 15 anos de experiência na realização de projetos de consultoria em gestão de recursos humanos, gestão estratégica, gerenciamento de projetos, organização de empresas e implantação de escritórios de gestão de projetos pela ProCompetence Consultoria, FGV Projetos, entre outras. 20 anos de destacada experiência profissional em cargos de coordenação e direção de importantes instituições de ensino superior (Universidade Luterana do Brasil, Faculdade São José, Centro Universitário da Cidade, Universidade Veiga de Almeida, Faculdades Hélio Alonso, etc.). 25 anos de vivência como professor em cursos de graduação e pós-graduação em disciplinas das áreas de marketing, recursos humanos, planejamento estratégico e gestão de projetos em destacadas instituições de ensino superior (PUC Rio, IBMEC, Fundação Getúlio Vargas, Universidade Estácio de Sá, Universidade Salgado de Oliveira, Universidade Luterana do Brasil, Centro Universitário da Cidade, Universidade Veiga de Almeida, Faculdades Hélio Alonso, Universidade do Grande Rio, IBMR Laureatte, SENAC, etc.). Experiência na gestão pública do Governo do Estado do Rio de Janeiro como assessor-chefe da Assessoria de Planejamento Estratégico da Fundação CEPERJ. Avaliador Institucional do INEP-MEC para reconhecimento de cursos de graduação. Elaborador de questões para o BNI-ENADE do INEP-MEC. Doutorando em Sustentabilidade Social e Desenvolvimento pela Universidade Aberta de Lisboa (Portugal). Mestre em Administração de Empresas, com ênfase em planejamento organizacional e gestão de recursos humanos pela PUC Rio. MBA em Gerenciamento de Projetos pela FGV-RJ. Economista pela PUC Rio. Certificado Scrum Master para gestão ágil de projetos pela Scrum Alliance. Autor do livro “Marketing Canvas – planejamento de marketing interativo”, publicado pela Editora Altabooks. Autor do livro e e-book “Quem precisa de Peter Drucker: enfrentando com bom senso e bom humor os desafios cotidianos do trabalho no mundo corporativo”, publicados pela Editora Publiki. Co-autor do livro “Planejamento e Gestão Estratégica de TI” e revisor técnico dos livros “Fundamentos de Governança de TI”, “Governança de TI” e “Gerenciamento de Projetos de TI”, publicados pela Editora da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). Alexandre Cesar Motta de Castro, Msc alexandrecesarmotta@gmail.com https://br.linkedin.com/in/alexandrecesarmotta mailto:alexandrecesarmotta@gmail.com Apresentações Meu nome, minha função, minha empresa, conhecimentos prévios e expectativas Tópicos de conteúdo Introdução à gestão de riscos Questões preliminares sobre riscos Conceitos básicos sobre riscos A gestão de riscos em projetos Tipos de riscos Disciplinas anteriores Fundamentos do Gerenciamento de Projetos Seleção e Viabilidade Financeira de Projetos Gerenciamento de Integração e Escopo Gerenciamento de Pessoas Cenários... Grande parte dos projetos falham devido a um pobre gerenciamento de riscos. Muitos projetos são cancelados antes do término. Cronogramas e orçamentos tipicamente são “estourados” em parte significativa dos projetos. Fatores externos Fatores internos da empresa Fatores internos da gestão do projeto Principais causas ...a única certeza em gestão de projetos é a mudança... Incerteza Total Certeza Total Gerenciamento de Riscos Risco e incerteza Falta de conhecimento, dúvida e imprevisibilidade, motivada pela deficiência de informações Conhecimento exato, evidente e objetivo sobre determinados eventos Ameaças e oportunidades Oportunidades A m e a ç a s Ameaças e oportunidades Ameaça Oportunidade Condição desfavorável ao projeto Condição favorável ao projeto Circunstâncias negativas Circunstâncias positivas Eventos danosos Eventos benfazejos Impactos negativos nos objetivos Impactos positivos nos objetivos Demora de uma licença de obra Clima sem chuvas Pandemia Disponibilidade de mão-de-obra Acidentes de trabalho Aumento da demanda Perda de RH especializado Dificuldades da concorrência Ocorrência de risco negativo = problema Ocorrência de risco positivo = benefício Atividade Diante do atual cenário da pandemia da COVID- 19, procure identificar um conjunto variado de ameaças e oportunidades para diferentes tipos de negócios e/ou projetos. Práticas, métodos, ferramentas, procedimentos, pessoas, competências, cultura de gestão, responsabilidade e autoridade Fontes de risco Ameaças Oportunidades GanhosPerdas Objetivos Estrutura de gerenciamento de riscos ...a cultura de gestão permite autorizar a iniciação de projetos sem que determinados requisitos mínimos de entendimento da demanda e de planejamento sejam cumpridos? Na sua empresa,... Inicia e vamos ver como fica depois! Por que gerenciar riscos? – Minimizar a gerência de crises – Minimizar a ocorrência de surpresas e problemas – Possibilitar melhor alavancagem de resultados – Auxiliar o processo decisório – Aumentar a probabilidade de atingir os objetivos do projeto – Melhorar a identificação de oportunidades e ameaças – Melhorar a confiança das partes interessadas – Alocar e utilizar eficazmente os recursos para o tratamento de riscos – Melhorar a aprendizagem organizacional – Aumentar a probabilidade de sucesso do projeto – Deve ser parte integrante de qualquer atividade Causa/Origem (fato ou condição) Consequência (resultado possível) Risco (incerteza) Componentes do risco Probabilidade Impacto A ligação entre a Estratégia e os Projetos Risco de negócio x risco de projeto Macroambiente Social Ambiente Competitivo (Mercado) Organização ProjetoMúltiplas influências ambientais e fontes de riscos Perspectiva sistêmica da GP e da gestão de riscos Múltiplas influências organizacionais e fontes de riscos Perspectiva sistêmica da GP e da gestão de riscos Perspectiva sistêmica da GP e da gestão de riscos Integração Escopo Cronograma Custos Qualidade RiscosAquisições Recursos Comunicações Partes interessadas Múltiplas relações de interdependência ../../../../Biblioteca/Material Instrucional/Gerenciamento de Projetos/Processos_PMBOK_4a Edição.pdf Algumas questões preliminares • Você já leu os contratos relacionados ao seu projeto? • Como seu projeto relaciona-se como o planejamento estratégico da empresa? • Qual o nível de prioridade organizacional do projeto? • Qual o nível de apoio da alta administração para seu projeto? • Você conhece os requisitos e expectativas dos stakeholders? • Há políticas definidas na empresa para a gestão de riscos? • Como os especialistas podem ajudar a equipe do projeto? • Qual o nível de tolerância a riscos dos stakeholders? Gestão de Riscos segundo o PMBok O risco é um evento ou uma condição incerta que, se ocorrer, tem efeito em pelo menos um objetivo do projeto (escopo, cronograma, custo e qualidade), pode ter uma ou mais causas (requisitos, premissas, restrições ou outras condições), possui uma probabilidade de ocorrência associada e pode ter um ou mais impactos de diferentes graus sobre os resultados do projeto. Avaliar os riscos do projeto! Qual deve ser a primeira ação do Gerente de Projetos? Atividade Faça um levantamento preliminar, ainda na fase de iniciação, dos riscos envolvidos na realização dos seguintes projetos: – Viagem de férias em família de 30 dias pela Europa. – Reforma completa de um apartamento por 6 meses. – Realização de um MBA em GP por 2 anos. Tenha a mente aberta e seja “paranóico” em um primeiro momento para registrar o máximo de riscos que conseguir. Não faça a análise dos riscos ainda! Identificação da demanda –TID Modelagem do projeto –CANVAS Elaboração do Termo de Abertura –TAP Identificação dos Stakeholders Quando começa a gestão de riscos em um projeto? Identificação da demanda – TID • O TID está completo e refletindo o claro entendimento da demandapara se avaliar a necessidade de realização do projeto? Que riscos de negócio (e de projeto) estão envolvidos? • Situação-problema • Oportunidades de mudança/melhoria • Relações sistêmicas • Informações históricas de projetos/demandas semelhantes • Produto final esperado • Características técnicas e funcionais do produto final • Características do ambiente de uso do produto final • Requisitos de desempenho do produto final • Requisitos de qualidade do produto final • Ativos organizacionais que influenciam no desenvolvimento do produto final Modelagem do projeto – CANVAS JUSTIFICATIVAS Passado OBJ SMART REQUISITOS CUSTOS EQUIPE PRODUTO RESTRIÇÕES BENEFÍCIOS Futuro GRUPOS DE ENTREGAS LINHA DO TEMPO STAKEHOLDERS Externos & Fatores Externos RISCOSPREMISSAS GP PITCH Nova unidade de processamento de milho em Itumbiara Project Model Canvas Estacionamento Portaria de acesso Recebimento Processamento Armazém Est. - $ 2 Port. - $ 2 Rec. - $ 10 Arm. - $ 36 Proc. - $ 50 Fornecedores definidos Terreno disponível Contratações autorizadas Projeto técnico aprovado 12 meses $ 100 mi Gerente do projeto Engenheiros Operários Analistas Demanda crescente Oferta crescente Capacidade limitada Construir nova planta em 12 meses para dobrar capacidade produtiva Aumento de receitas Maior % de mercado Novos clientes Mais empregos Mais impostos Unidade pronta Normas ambientais Capacidade produtiva Qualidade de vida Boas práticas de fabricação Tecnologia/eficiência de processos Acionistas Órgãos reguladores Diretor de Produção Sindicato Prefeitura Licenças não liberadas Mudança estratégica Adaptações no projeto Expertise da construtora Geração de empregos Alberto • O TAP está completo para fundamentar uma decisão assertiva do patrocinador do projeto? Que riscos para o projeto estão previamente identificados? • Objetivos do projeto • Principais produtos e entregas previstos • Grau de dificuldade para completar o trabalho • Nível de autoridade do gerente do projeto • O que o projeto não contempla • Informações disponíveis • Partes interessadas no projeto e seus requisitos • Recursos humanos demandados • Recursos tecnológicos exigidos Elaboração do Termo de Abertura – TAP • O TAP está completo para fundamentar uma decisão assertiva do patrocinador do projeto? Que riscos para o projeto estão previamente identificados? • Recursos de apoio necessários • Prazo estimado para conclusão do projeto • Orçamento estimado • Restrições internas e externas • Premissas para o desenvolvimento do projeto • Interfaces com outros projetos e suas implicações – conflitos e complementaridades • Equipe do projeto Elaboração do Termo de Abertura – TAP • As partes interessadas, por serem afetadas pelo projeto, têm função importante no gerenciamento de riscos. • Partes interessadas fora da equipe podem identificar riscos que a equipe não “vê”, atuando como especialistas que ajudam a enxergar “riscos ocultos” • Informações documentadas sobre as partes interessadas, seus interesses, expectativas, requisitos, estilos e preferências de comunicação são ativos durante o processo de identificar os riscos e gerenciá-los • Nível de poder e influência dos stakeholders • Nível de expectativa e interesse dos stakeholders Identificação dos Stakeholders Definição do Escopo Elaboração do Cronograma Gestão dos Recursos Humanos Gestão das Aquisições Lições aprendidas Como as demais áreas do gerenciamento do projeto se relacionam com a gestão de riscos? Definição do Escopo • Que áreas do escopo ainda estão incompletas? • Que requisitos dos stakeholders não foram incluídos na declaração do escopo do projeto? • Que trabalho previsto NUNCA foi feito ANTES? • Em que partes do trabalho o GP e a equipe possuem experiência? E em qual parte não tem experiência? • Que informações do escopo não estão claras? • A declaração do escopo descreve toda a complexidade das entregas do projeto? Definição do Escopo • As restrições do projeto, que limitam as opções de planejamento e execução, estão claramente definidas? • Exemplos: completar o projeto até 15 de Setembro; completar o projeto com um orçamento inferior a US$ 300.000; não deve haver mais do que 3 “bugs” por módulo; apenas 3 recursos do Depto Marketing pode ser utilizados. • As premissas do projeto, que podem aumentar ou diminuir os riscos, estão identificadas? Que premissas podem estar incorretas mais adiante? • Exemplos: fornecedores já contratados que podem falhar mais à frente; recursos humanos de outras áreas previamente combinados que não são alocados quando necessários; aprovação prévia de um terreno para a obra alterada depois por uma decisão estratégica da empresa. Definição do Escopo • A Estrutura Analítica do Projeto (EAP) permite a avaliação dos riscos não apenas em “alto nível”, mas especialmente relacionados aos pacotes de trabalho e às atividades associadas. • Existem pacotes de trabalho especialmente arriscados para serem concluídos? • Os requisitos de custos, tempo e qualidade parecem alcançáveis para a realização das entregas da EAP? Elaboração do Cronograma • Uma vez que as durações das atividades sejam atribuídas, o caminho crítico é estabelecido, determinando a probabilidade de completar o projeto dentro do objetivo de tempo requerido e os riscos envolvidos. • O tamanho do caminho crítico está dentro das restrições de tempo do projeto? • O diagrama de rede mostra muitos caminhos que convergem para uma mesma atividade, aumentando assim os riscos? • Há recursos humanos de perfil inadequado alocados em atividade do caminho crítico? • As estimativas de tempo foram criadas com base em informações precisas e realistas sobre as atividades previstas? Gestão dos Recursos Humanos • Existe um Plano de GRH bem estabelecido? • As demandas de RH para o projeto estão claras? • Há disponibilidade e/ou possibilidade de contratação dos RH necessários? • Há RH compromissados por outras áreas que ainda exigem negociação para sua liberação para o projeto? • Os RH alocados possuem as competências e habilidades exigidas para a realização das atividades do projeto? • Haverá necessidade de capacitação? Há recursos para isso? Gestão das Aquisições • Qual é o histórico do nível de atendimento e serviço dos fornecedores sob contrato? • Quais são os termos e condições dos contratos? • Qual é o nível de dependência dos fornecedores atuais? • Há aquisições de recursos críticos fornecidos por poucos fornecedores qualificados? Lições aprendidas • Poucos GPs e organizações têm registros históricos organizados dos seus projetos, fazendo grande parte dos projetos “começar do zero”. • A experiência acumulada se concentra nas pessoas que podem não estar mais na organização, fazendo o conhecimento se perder. • Essas são fontes de riscos que podem ser melhor gerenciadas com o devido registro das lições aprendidas. • Projetos similares já foram realizados? • Há uma lista de riscos previamente identificados em outros projetos semelhantes que possa ser acessada? • Como riscos experimentados por outros projetos semelhantes foram gerenciados? • Que probabilidade e impacto apresentavam? Que respostas foram dadas? Riscos associados à capacidade de um sistema, produto ou serviço atender ao desempenho esperado com suas funcionalidades (Ex.: mal funcionamento de HW ou SW, baixa produtividade de um equipamento) Tipos de riscos Riscos associados à capacidade da organização em planejar, gerenciar e executar o projeto e operar o seu resultado (Ex.: disponibilidade de recursos, capacidade de adaptação a mudanças, eficiência de processos internos) Riscos associados à possibilidade de gastos adicionais ao orçamento do projeto (Ex.: variação do câmbio, aumento de preços de recursos/insumos críticos e de alta demanda para o projeto, restrições orçamentárias organizacionais) Técnicos Organizacionais Custos Riscos associados à possibilidade de atrasos de cronograma (Ex.: prazoscríticos do projeto, datas impostas pelo negócio, necessidade de integração com outros projetos/sistemas, interdependências entre atividades críticas) Tipos de riscos Riscos associados a mudanças no ambiente externo à organização que possam causar impactos no projeto (Ex.: mudanças de legislação, novos marcos regulatórios, mudanças tecnológicas, movimentos competitivos da concorrência) Cronograma Externos https://www.youtube.com/watch?v=bupdTphdB48 https://www.youtube.com/watch?v=bupdTphdB48
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