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Teste de Sensibilidade aos Antimicrobianos

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• É o teste para verificar o comportamento dos microrganismos (sensibilidade ou resistência) 
“in vitro”, frente a diversos antimicrobianos, para a escolha do antimicrobiano ideal. 
• Objetiva verificar a sensibilidade de determinados microrganismos a diferentes fármacos 
mediante comparação de um padrão preestabelecido. 
• Avaliação in vitro da interação fármaco x bactéria. 
 
Obs: Meios de cultura podem ser sólidos ou líquidos (caldos). 
• Quando realizar o TSA: 
1. Microrganismos isolados e identificados como agentes causadores de infecção que 
necessitam de terapia antimicrobiana; 
2. Microrganismo causador da infecção apresenta, estatisticamente, grande variabilidade 
no espectro de resistência ou tendência à mesma. Ex: Staphylococcus aureus, 
Pseudomonas sp. 
3. Necessidade de uma definição da terapêutica. 
4. Permiti individualizar padrões de resistência. 
• É dispensado para microrganismos cuja sensibilidade não apresenta variação ao longo do 
tempo. EX: Neisseria meningitidis, Streptococcus pyogenes. 
• Aplicabilidade dos resultados do TSA: 
1. Nortear escolha do agente antimicrobiano mais adequado. 
2. Predizer a chance de sucesso de um esquema terapêutico. 
• Importância do TSA 
1. Avalia o padrão de resposta da bactéria diante de concentrações pré-estabelecidas de 
antimicrobianos correlacionadas com os níveis séricos. 
2. Analisa a interação entre a bactéria e o fármaco, sem considerar aspectos clínicos. 
3. Deve ser realizado para microrganismos cuja técnica é referendada em consensos. 
4. Não indicada para bactérias em seu sítio anatômico usual. 
5. Resultado sem acurácia podem impactar na terapia e evolução do paciente. 
• Antimicrobianos naturais = Antibióticos (penicilina e cefalosporinas) e antimicrobianos 
sintéticos = Quimioterápicos. 
• ANVISA – responsável pela rede brasileira de monitoramento da resistência microbiana. 
• Padronização do teste requer o controle de qualidade dos: meios, pH, temperatura, incubação, 
discos (cepas ATCC). 
Métodos para Antibiogramas 
• Avaliação qualitativa: Disco de difusão em ágar. 
• Avaliação quantitativa (concentração inibitória mínima-CIM): 
1. Diluição em caldo por macro ou microdiluição. 
2. Diluição em ágar. 
3. Etest. 
4. Automatizados. 
Método de Difusão em ágar (técnica de Kirby-Bauer) 
• Fundamento: os antibióticos empregados nos discos, difundem no ágar e formam um hilo de 
inibição ao seu redor quando encontram bactérias sensíveis. 
• Bactérias resistentes crescem próximo ao disco, não ocorrendo formação de halo. 
 
• Discos de papel de filtro impregnados com concentrações fixas de antimicrobianos. 
• Resultados observados em halos: 
1. S=sensível 
2. I=intermediário 
3. R=resistente 
• Leitura e interpretação: diâmetro do halo formado. 
• 
• Inóculo: 3 a 5 colônias = 4 a 5 ml de caldo ou salina. 
• Ajustar turbidez = 0,5 McFarland (1 a 2 x 108 UFC/ml). 
• Estabilizar 15 min. 
• Para inoculação: 
1. Superfície do ágar não deve estar úmida 
2. Deve ser inoculado homogeneamente 
3. Esperar diminuir a umidade antes da aplicação dos discos 
 
• Os discos contém antimicrobiano em concentração padronizada (correlacionada com a obtida 
na corrente sanguínea). 
• Conservação dos discos em geladeira ou congelados. 
• Temperatura ambiente para uso (25°C). 
• Observar prazo de validade. 
• Uma vez colocado, não remover os discos, pois a difusão da droga inicia imediatamente. 
• Imediatamente após a colocação dos disco (até 15min), devem ser incubados. 
• Estufa bacteriológica 35 a 37°C. 
• Tempo de incubação: mínimo 18h e máximo 48h. 
• Medir halos de cada placa distribuída, anotar os resultados, consultar o CLSI para obter o 
resultado, que pode ser R, S ou I. 
• S: categoria sensível implica que a infecção causada pela bactéria pode ser adequadamente 
tratada com a dosagem recomendada para aquele tipo de infecção e para aquela espécie 
bacteriana, contanto que não haja contraindicação. 
• R:significa que a bactéria não é inibida pelas concentrações de antimicrobiano alcançadas pelas 
doses habituais e há grande chance de falha terapêutica, sendo que a bactéria cresce na 
concentração sérica máxima do antimicrobiano no paciente, o que se deve a mecanismos de 
resistência aos antimicrobianos. 
• I:Isolados cujas CIMs são próximas à concentração sérica máxima obtida por aquele 
antimicrobiano. Permite a aplicabilidade do antimicrobiano em infecções em sítios onde os 
fármaco são fisiologicamente concentradas ou quando doses maiores podem ser utilizadas. 
• Vantagens: 
1. Uso rotineiro 
2. Fácil execução 
3. Flexibilidade nas escolha dos antimicrobianos 
4. Reprodutibilidade dos resultados 
5. Padronização dos resultados 
6. Baixo custo 
• Desvantagens: Não permite quantificação 
Determinação da CIM 
Macrodiluição 
• Conceito: por meio de diluições seriadas de concentração crescente pode-se identificar a CIM 
(menor concentração da droga que inibe o crescimento bacteriano). 
• Vantagem: 
1. Permite quantificação. 
2. Possui alta precisão caso se respeite a padronização da amostro 
• Desvantagem: método mais trabalhoso, exige várias diluições (pipetagens) para se testar um 
único fármaco. 
 
Microdiluição 
• Utiliza do mesmo princípio que a Macrodiluição, porém em mini escala. 
• O crescimento bacteriano é visível pelo ponto formado ao centro, regiões acima destas que 
não são visualizados pontos não houve crescimento. 
 
Diluição em Ágar 
• Mesmo princípio que os anteriores, porém neste iniciamos por um meio sólido. 
• O ágar é tratado com diferentes concentrações de fármaco, permitindo a quantificação. 
 
• Vantagens: 
1. Utilizado em estudos epidemiológicos 
2. Fácil execução 
3. Permite testar vários isolados simultaneamente 
4. Permite quantificação 
5. Permite teste de bactérias fastidiosas (possuem exigência nutricional complexa) 
6. Baixo custo relativo 
7. Preparo das placas permite estocagem 
• Desvantagens: 
1. Muito trabalhoso na preparação da placa e inóculo, especialmente se forem 
testados vários antimicrobianos 
2. Placa de ágar não pode ser armazenada por longo período (menos de 30 dias). 
Etest 
 
• Por meio da fita impermeável que possui uma grade de leitura e quantificação é possível 
determinar a CIM, há uma proporcionalidade entre a concentração e comprimento da fita. 
• Chamado de epsilométrico devido halo formado lembrar a forma de uma elipse. 
• É sempre considerado o lado mais elevado da fita como CIM. 
 
Automatizados 
• Vantagem: Possuem rapidez e acurácia nos resultados. 
• Método: 
1. Estes testes incluem cartão ou painel com múltiplos poços. 
2. Cada poço contém meio de crescimento e antibiótico. 
3. Inóculo dos poços com a cultura isolado do paciente. 
4. Máquina detecta o crescimento por densidade ótica. 
 
• Limitações: 
1. Custo elevado 
2. Antibiograma não padronizado para todas as bactérias 
3. Mudança de CIM, software novo demora a chegar 
4. Pode resultar em falsa sensibilidade 
5. Pode resultar falsa resistência 
6. Fármacos testados são determinados pelo fabricante, número de diluições limitado 
7. Fármacos antimicrobianos recém disponibilizados no mercado podem não estar 
incluídos 
Fatores que influenciam o resultado do TSA 
• Concentração química do meio de cultura: ágar Muller-Hinton, com 4 a 6 mm de espessura. 
• Densidade do inóculo: 108 células/ml. 
• Temperatura: 35 a 37°C. 
• Concentração dos antimicrobianos no disco. 
• Validade e conservação dos discos. 
• Ação e estabilidade da droga: 
1. Algumas drogas podem sofrer hidrólise nas primeiras horas de incubação. 
2. Velocidade de crescimento maior que velocidade de difusão da droga. 
• Tempo de incubação: 18-24h.

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