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ANTI-INFLAMATÓRIOS

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ANTI-
INFLAMATÓ RIÓS 
 
Quando temos algum tipo de inflamação, o 
nosso organismo apresentam sinais que 
podem levar a identificar esse quadro 
inflamatório, denominado sinais cardinais da 
inflamação. 
 DOR 
 RUBOR 
 CALOR 
 INCHAÇO 
 PERDA DE FUNÇÃO (casos crônicos) 
É nesse momento que entra a função dos 
ANTI-INFLAMATÓRIOS, que possuem o 
objetivo de reduzir todos esses fatores 
provocados pela inflamação de maneira 
PALIATIVA, não retirando necessariamente a 
causa da doença. 
Por exemplo, se temos uma infecção 
bacteriana, e utilizamos anti-inflamatórios 
apenas, estamos aliviando os sinais cardinais 
mas não combatendo a causa primordial e 
continuaremos com a infecção. Varias pessoas 
permanecem com inflamação por um tempo 
elevado e dificultando a ação dos 
medicamentos com o tempo. 
USOS TERAPÊUTICOS: 
 AÇÃO ANTI-INFLAMATÓRIA: esses fármacos 
apresentam uma ação limitada e falha, visto 
que quanto maior for o tempo de inflamação, 
menor é o efeito provocado pelo mesmo. 
Logo, a inflamação crônica é muito mais difícil 
de apresentar os efeitos desejados do que a 
inflamação aguda. 
 
 ALÍVIO DA DOR: muitos anti-inflamatórios 
são denominados de analgésicos que são 
utilizados para aliviar a dor. 
 
 FEBRE: alguns fármacos apresentam função 
antipirética. 
 
 DOENÇAS AUTOIMUNES: associados a 
imunossupressores, usando os anti-
inflamatórios para conter a inflamação e os 
imunossupressores para evitar que o 
sistema imune ataque novamente. Alguns 
casos mais novos, como Alzheimer, 
Parkinson e depressão, hoje já são utilizados 
anti-inflamatórios mais complexos. 
A. MEDIADORES INFLAMATÓRIOS: 
Existem duas classes de anti-inflamatórios 
presentes quando ocorrem lesões teciduais: 
1. PRÉ-FORMADOS: são aqueles 
mediadores intracelulares que provocam a 
dor instantânea e atuam localmente 
evitando a inflamação. Quando ocorre uma 
lesão, esses mediadores extravasam da 
célula e promove a sensação de dor, 
logicamente associado as terminações 
nervosas sensitivas. São exemplos: 
substancia P, 5HT (serotonina), histamina, 
ATP, H+... 
2. “INDUZIDOS”: são os compostos 
relacionados ao acido araquidônico a partir 
da FOSFOLIPASE A2, enzimas da membrana 
plasmática que dão origem ao acido 
araquidônico derivando inúmeras 
substancias como PROSTAGLANDINAS, 
TROMBOXANOS E PROTACICLINAS – vários 
mediadores envolvidos na inflamação. 
Acabam controlando o processo de 
inflamação, promovendo o recrutamento 
celular, produção de citocinas que 
permitem a variação da sensibilidade a dor. 
 
Os fosfolipídios são processados a partir da 
enzima FOSFOLIPASE A2, produzindo o 
ÁCIDO ARAQUIDÔNICO. 
O A.A pode seguir duas vias diferentes de 
síntese de compostos, uma é a via da lipo-
oxigenase produzindo principalmente 
LEUCOTRIENOS. 
A outra via é a via ciclo-oxigenase 
responsável por sintetizar 
PROSTAGLANDINAS, TROMBOXANOS E 
PROSTACICLINAS. 
 
OBS: CICLO-OXIGENASE – COX – via de 
síntese de mediadores inflamatórios a 
partir do ácido araquidônico. 
1. TROMBOXANOS – aumenta a 
vasoconstrição, e auxilia na agregação 
plaquetária. São utilizados principalmente 
para conter o sangramento, a partir da 
indução de plaquetas e a vasoconstrição para 
reduzir a hemorragia. 
2. PROSTACICLINAS: antagônica ao 
tromboxano permite a vasodilatação e 
diminui a agregação plaquetaria, utilizada 
principalmente para evitar a formação de 
coágulos. 
O desequilíbrio pode promover hemorragias 
severas, assim como a formação de uma 
trombose. Portanto é necessário o equilíbrio 
dessas duas substancias. 
Ambas substancias são produzidas a partir das 
enzimas ciclo-oxigenase, COX, que 
apresentam formas diferentes, podem 
privilegiar a produção de substancias 
conforme for a necessidade fisiológica. 
3. PROSTAGLANDINAS: são as principais 
responsáveis pelo processo inflamatório. 
Apresentam variadas funções, podendo ser 
fisiológicas ou patológicas dependendo do 
contexto. 
 AÇÃO FISIOLÓGICA: responsáveis por 
diminuir a acidez estomacal e 
aumentar a produção de muco. 
Aumenta a agregação plaquetária, 
aumenta o fluxo renal, aumenta a 
motilidade uterina e implantação 
(facilitando o processo de contração 
na hora do parto, por exemplo, e 
pode levar ao aborto também). Essa 
liberação de prostaglandinas são 
promovidas pela isoforma COX1 
EXPRESSÃO CONSTITUTIVA – AÇÃO 
FISIOLÓGICA. 
 
 AÇÃO PATOLÓGICA: são exatamente esses 
efeitos que promovem a inflamação a partir 
da sensação da dor, migração de citocinas, 
recrutamento celular....Aumenta a nocicepção 
( recepção de estímulos adversos), aumenta a 
inflamação, e aumento da temperatura 
devido as prostaglandinas serem produzidas 
no SNC, e as PG hipotalâmicas aumentarem 
essa temperatura corporal, provocando 
febre. No entanto, apresenta fatores que 
homeostáticos. Essas prostaglandinas são 
promovidas a partir de outra isoforma 
denominada COX2 EXPRESSÃO INDUZIDA – 
AÇÃO PATOLÓGICA. 
 
 
 
Outros mediadores inflamatórios derivados 
do acido araquidônico a partir de outra ação 
enzimática denominada LIPO-OXIGENASE, 
LOX, produzindo os LEUCOTRIENOS. 
 
Os LEUCOTRIENOS permitem o aumento da 
permeabilidade vascular e a intensificação da 
inflamação. Logo, o edema causado pelo 
leucotrieno é muito mais intenso do que o 
causado pela PG. 
 
 
 
 
O LEUCOTRIENO causa ainda, um espasmo 
brônquico, denominado bronconstrição, 
tendo uma aplicabilidade pratica no 
tratamento da asma. 
 
B. RACIONAL TERAPÊUTICO: 
 
Racional terapêutico significa dizer o porque 
de utilizar aquele fármaco naquela doença, ou 
seja, qual a logica do uso do fármaco para 
combater determinado fator patológico. 
 
No caso dos anti-inflamatórios tem como 
objetivo interromper a formação dos 
mediadores inflamatórios que promovam à 
inflamação e todas aquelas características 
citadas anteriormente como sinais cardinais. 
A partir da redução da atividade da COX e da 
LOX, diminuindo portanto a formação de PG e 
LT e consequentemente diminuindo os sinais 
inflamatórios, mas também os efeitos 
homeostáticos e fisiológicos. Portanto, é 
praticamente impossível tomar anti-
inflamatórios e não apresentarem nenhum 
tipo de efeito indesejado ou adverso. 
 
1. EFEITO ANALGÉSICO: Ocorre a redução dos 
mediadores inflamatórios, principalmente de 
PG, diminui a sensibilização nociceptiva que é 
uma das atividades principais de PG. Combate 
a dor de origem periférica e causada por lesão 
tecidual, por exemplo, um corte, em geral pra 
inflamações agudas. No caso em dor crônicas, 
esses efeitos não serão muito bons, assim 
como dores neuropáticas, que consiste em 
dores resultantes de problemas nos nervos 
sensitivos tanto periféricos quanto centrais. 
 
2. EFEITOS ANTIPIRÉTICOS: Diminuição dos 
mediadores inflamatórios principalmente 
aqueles localizados no hipotálamo (PG). 
Aumenta mecanismos que liberam calor, 
como sudorese, vasodilatação superficial, 
entre outras. Promove uma ação central, 
quanto maior for melhor a diminuição da 
temperatura corporal. Por exemplo, dipirona 
e paracetamol reduzem a febre por 
apresentar ação mais central. 
 
3. EFEITO ANTI-INFLAMATÓRIO: Reduz 
propriamente dito aqueles sinais cardinais da 
inflamação. Diminui os mediadores 
inflamatórios, promove a diminuição da 
vasodilatação, da permeabilidade vascular 
(edema) e diminuição da sensibilidade 
nociceptiva que permite a diminuição da dor. 
 
C. USOS TERAPÊUTICOS: 
 
1. AGUDO: 
 Controle da dor e de edemas 
 Fraturas, entorses e lesões esport. 
 Dores e enxaquecas 
 Controle da febre 
 Dor pós-operatoria, dentaria... 
 Buscopan, dorflex... 
OBS: a dor de cabeça e a enxaqueca são 
reduzidas em decorrência da diminuição da 
vasodilatação. Quando ocorre a 
vasodilatação, as meninges são comprimidas, 
provocando a dor. Anti-inflamatórios são 
utilizados principalmente aqueles
que 
diminuem a vasodilatação. 
 
2. CRÔNICO: 
 Condições que não são autolimitadas 
 Artrite reumatoide e gota 
 Aumento dos efeitos indesejados 
podem piorar problemas crônicos, é 
tudo questão de balança de fatores. 
 
 
 
C. ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS: 
 
Os anti-inflamatórios não esteroidais podem 
ser divididos em dois tipos diferentes: 
 
 NÃO SELETIVOS PARA COX 
 SELETIVOS PARA COX2 
 
Os anti-inflamatórios são utilizados conforme 
sua potencia desejada para o combate dos 
efeitos, como a febre, dor, edema, calor, 
rubor... 
Nem todos os anti-inflamatórios apresentam 
a mesma magnitude para todos os aspectos 
desejados. 
1. NÃO SELETIVOS PARA COX 
São aqueles fármacos que inibem tanto a 
COX1, responsável pelos efeitos fisiológicos 
como a COX2, responsável pelo desencadear 
da resposta inflamatória. Não inibem 
necessariamente na mesma proporção as 
duas isoformas. 
Esses fármacos apresentam inúmeros efeitos 
indesejados mais comuns: 
 
 
A. EFEITOS NO TGI: 
 Desconforto, dor, sangramento, 
náusea, vomito e ate ulceração 
devido a diminuição da 
gastroproteção. 
 A COX1 apresenta função fisiológica 
de redução da agressividade 
estomacal a partir do aumento da 
secreção de muco e redução de H+, 
diminuindo a acidez 
 o uso desse tipo de fármaco faz com 
que as agressões ao TGI sejam mais 
evidentes. 
 Recomenda-se que esses fármacos 
sejam ingeridos associados a 
alimentação, diminuindo as chances 
de ocorrência de problemas 
relacionados ao TGI. 
 Ex: AAS. 
 
B. AUMENTO DO TEMPO DE SANGRAMENTO: 
Alguns fármacos apresentam aumento do 
tempo de sangramento, principalmente o AAS 
ou acido acetilsalicílico ou aspirina. 
Se ocorre a inibição da via de ativação de 
tromboxano responsável pela agregação 
plaquetária, coexiste a formação de um efeito 
antitrombótico. 
A ativação dos TROMBOXANOS é 
exclusivamente realizada a partir da COX1, 
logo, a inibição da COX1 não permite a 
formação de TROMBOXANO, diminuindo a 
agregação plaquetária e a vasoconstrição. 
Em pacientes com riscos de infartos, 
hipertensão elevada ou distúrbios 
cardiovasculares é comum o uso de AAS infantil 
OBS: qualquer anti-inflamatório que inibe a 
COX1 promove esse fator de risco para os 
usuários. No entanto, o AAS é um inibidor 
irreversível de COX1, não mantendo que a 
plaqueta mantenha a atividade da COX1. 
 
C.HIPERTENSÃO 
Os anti-inflamatórios não esteroidais não 
seletivos reduzem os efeitos anti-hipertensivos 
do organismo. 
Nesse caso, temos a COX2 com FUNÇÃO 
FISIOLOGICA, em que permite a vasodilatação 
renal e consequentemente o aumento da 
filtração. 
Ocorre-se a inibição da COX2, diminui a 
filtração nos rins e consequentemente diminui 
a perda de íons e agua. Essa manutenção 
elevada de agua aumenta o fluxo sanguíneo 
provocando a hipertensão. 
O aumento da hipertensão aumenta as chances 
de IAM e AVC, promovendo uma elevada da 
pressão arterial, tornando um problema 
crônico ingerir anti-inflamatório inibidor de 
COX2 frequentemente. 
QUEDA COX2 RENAL -> AUMENTO DO 
VOLUME SANGUINEO -> AUMENTO DA P.A 
 
D. BRONCOESPASMO: 
O anti-inflamatório permite o aumento da LOX 
a partir de um desvio metabólico intensificando 
todos os efeitos indesejáveis de LEUCOTRIENOS 
e consequentemente o aumento na produção 
de LEUCOTRIENOS, aumentando, portanto, o 
efeito de bronconstrição. 
Para pacientes com asmas, pode levar a uma 
crise aguda de asma e ate ocorrer a morte do 
individuo devido aos broncoespasmos 
resultantes do aumento da LOX. 
 
E. EXEMPLOS DE AINES NÃO SELETIVOS: 
E1. AAS ( ACIDO ACETILSALICILICO) 
O AAS é um inibidor irreversível de COX1 e 
COX2 a partir de um processo denominado de 
acetilação. 
Se usada doses altas de AAS a partir de 1grama, 
promove um efeito anti-inflamatório, sendo 
praticamente inutilizável nesse quesito. Caso 
sejam usadas doses mais leves, o AAS previne 
trombose a aterosclerose. 
O AAS é um acido, logo, pode aumentar a 
ocorrência de ulceras no organismo 
principalmente após a ingestão via oral – AÇÃO 
QUERATOLÍTICA. 
Diminui a uricosúria probenecida, sinergismo 
com outros anticoagulantes aumenta as 
chances de hemorragia devido a inibição do 
TROMBOXANO. 
Portanto, o AAS pode promover um quadro 
clinico de intoxicação e acidose, além de 
promover o aumento de quadros de 
hemorragia caso utilizado com anticoagulantes. 
 
E2. PARACETAMOL 
O paracetamol é um anti-inflamatório atípico já 
que não apresenta função anti-inflamatória, ou 
seja, de inibição por exemplo de todos os sinais 
cardinais da inflamação. 
Ele permite a inibição da COX3, uma isoforma 
da COX, localizada na região encefálica. Logo, 
você não poderá utilizar o paracetamol por 
exemplo para dores musculares, mas poderá 
usar para dor de dente e dor de cabeça. 
Muito utilizado também para febre, agindo 
como antipirético, já que possui ação 
importante no cérebro, atuando nas PG 
hipotalâmicas promotoras da febre. 
Não possui efeitos gástricos ou plaquetarios 
como no caso da AAS, já que não atua 
praticamente nas COX1 e nas COX2, não atua 
na gastroproteção e na agregação plaquetária. 
Promove uma toxicidade hepática, podendo 
ocorrer dependendo uma necrose hepática no 
caso de doses elevadas diariamente devido a 
sobrecarga metabólica do fígado já que é 
eliminado na urina. Relação com a Glutationa. 
Não é recomendado ingerir álcool com 
paracetamol. 
Por ser um fármaco com fácil acesso permite 
que ocorra na população mundial o aumento 
de lesões agudas no fígado e causas de 
transplantes hepáticos. 
E3. DIPIRONA 
Assim como o paracetamol, a dipirona é um 
AINE atípico também por não apresentar ação 
anti-inflamatória, já que não inibe por exemplo 
o COX 1 e o COX2. 
Possui efeito analgésico e antipirético, no 
entanto, não é sabido ainda se apresenta 
efeitos na COX3 como no caso do paracetamol. 
Promove alguns efeitos indesejados perigosos 
como a agranulocitose (redução na produção 
de células granulocitas permitindo a maior 
suscetibilidade a infecções), anemia aplástica e 
hipersensibilidade fazendo com que inúmeras 
pessoas apresentam alergia a dipirona. Por 
conta desses efeitos adversos, esse fármaco é 
proibido na EUROPA e EUA. 
 
 
 
Alguns fármacos reagem exclusivamente com a 
COX2, esses fármacos são denominados de 
NÃO ESTEROIDAIS SELETIVOS PARA COX. Essa 
seletividade se da em função das estruturas 
diferentes entre a COX, garantindo que alguns 
fármacos ligam-se apenas a COX2 
(substituintes “volumosos”) 
Vale frisar que o fármaco ser seletivo para 
COX2 não significa necessariamente que ele 
não atua na COX1, mas sim que ele prefere 
interagir com a COX2. 
F. AINES SELETIVOS PARA COX: 
Entre os principais problemas existentes entre 
os não seletivos era os problemas relacionados 
ao TGI, devido a inibição da COX1 e 
consequentemente a produção de PG. 
Como os seletivos agem prioritariamente sobre 
a COX2, a produção de PG fisiológica 
permanece inalterada, logo, não permite que 
os anti-inflamatórios causem irritação gástrica. 
No entanto, a COX2 apresenta também função 
fisiológica importante no caso dos rins, em que 
a inibição dessa COX2 pode provocar o 
aumento do fluxo sanguíneo, ocorrência de 
edemas, hipertensão, aumento de problemas 
cardiovasculares, além de insuficiência renal. 
Além do problema renal, a inibição do COX2 
pode provocar problemas no ENDOTÉLIO. Já 
que a COX1 ativa o TROMBOXANO, que 
promove vaso constrição e agregação 
plaquetária. Já a COX1 e a COX2 ativa as 
PROSTACICLINAS, responsáveis pela 
vasodilatação e diminuição da agregação 
plaquetária. 
Como apenas um dos compostos serão 
ativados, no caso o TROMBOXANO, ocorrera 
um desvio metabólico, podendo aumentar as 
chances de hipertensão devido a apenas estar 
ativado o sistema de vasoconstrição, trombose 
devido ao acumulo de coágulos no
sangue pela 
ação plaquetária e aterogênese. 
 
 
F.1 “COXIBES”: 
São fármacos mais difíceis de serem 
encontrados, logo seu uso também é restrito 
para casos mais específicos. 
Pacientes com elevados riscos de problemas 
gástricos ou pacientes com asma ou problemas 
respiratórios devido a esses fármacos não 
promoverem broncoespasmos igual os não 
seletivos. 
Alguns problemas envolvem os usos dos 
“coxibes” como a retardação no reparo de 
ulceras, requer avaliação cardiovascular 
frequente e os coxibes não são fármacos de 
primeira linha. Além de causar cefaleia, rashes 
cutâneos e edema periférico. 
Os coxibes altamente seletivos apresentam 
grande potencias sendo utilizados no casos de 
osteoartrite e atrite reumatoide. 
 
OBS: OPÇÕES MENOS SELETIVAS 
 DICLOFENACO 
 MELOXICAN 
 NIMESULIDA 
Não necessitam de prescrição de receita 
medica, além de apresentarem menores 
efeitos indesejados no TGI. É possível utilizar 
esses anti-inflamatórios em casos de 
osteoartrite e condições mais severas. 
 
G. ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS 
São fármacos que utilizam o colesterol como 
precursor para a síntese de outros 
componentes. Possuem um núcleo esteroide 
na sua estrutura. 
G.1: GLICOCORTICOIDES: 
Os glicocorticoides podem atuar em dois tipos 
de receptores diferentes: 
Os mineralocorticoides que são receptores de 
membrana associados a proteína G e com 
maior afinidade. 
Receptores citosólicos ou receptores 
nucleares intracelulares com menor afinidade 
que quando ativados vão alterar a expressão 
genica. 
Os glicocorticoides apresentam efeitos 
rápidos como associados a proteína G ou 
efeitos longos e duradouros através da 
alteração genica em concentrações muitos 
grandes de cortisol por exemplo. 
HIDROCORTISONA (ATIVA) -> CORTISONA 
(INATIVA) – PRÓ-FARMACO 
EFEITO ANTI-INFLAMATÓRIO: 
O GC atuam na diminuição da concentração 
de FOSFOLIPASE A2, logo leva a diminuição de 
ACIDO ARAQUIDÔNICO e consequentemente 
a diminuição da LOX (não ocorre o problema 
de broncoespasmos) e da COX. 
Diferentemente do que acontecia com os não 
esteroidais a partir da inibição da COX, aqui 
ocorre a inibição desde inicio da via de 
produção partindo da FOFOSL. A2. No entanto 
promove maiores efeitos fisiológicos, assim 
como problemas CV e do TGI por inibir 
praticamente TUDO! (PG, TX, PC e LT) 
2. EFEITOS IMUNOSSUPRESSORES: 
Isso ocorre em doses mais elevadas de 
glicocorticoides. 
Queda de agentes inflamatórios e aumento de 
agentes anti-inflamatórios. 
Utilizados em doenças autoimunes e contra 
indicado em pacientes imunossuprimidos 
EFEITOS INDESEJADOS MAIS COMUNS:

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