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FILOSOFIA 1 SÉRIE - aplicação 1

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Verificação de Aprendizagem de Filosofia – 1ª Série - Ens. Médio – 4º BIM. Aluno(a) ______________________________________ Data: ____/___/2020 
 Professor(a): Heromilda C. Pereira Valor: 5,0 pontos Valor obtido: ________.
1) Preencha a segunda coluna de acordo com a primeira, relacionando os objetos de estudo às áreas da Filosofia que se dedicam a investigá-los. 
(A) 
(B) Epistemologia
(C) Estética
( ) Razão
( ) Conhecimento 
( ) Arte 
( ) Imaginação
( ) Gosto
( ) Belo
( ) Memória 
2) Leia os textos a seguir.
A arte de imitar está bem longe da verdade, e se executa tudo, ao que parece, é pelo facto de atingir apenas uma pequena porção de cada coisa, que não passa de uma aparição.
Adaptado de: PLATÃO. A República. 7. ed. Trad. de Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: 
Calouste Gulbenkian, 1993. p. 457.
O imitar é congênito no homem e os homens se comprazem no imitado.
Adaptado de: ARISTÓTELES. Poética. 4. ed. Trad. de Eudoro de Souza. São Paulo: Nova Cultural, 1991. p. 203. 
Coleção “Os Pensadores”.
Com base nos textos, nos conhecimentos sobre estética e a questão da mímesis em Platão e Aristóteles, assinale a alternativa correta.
(A) Para Platão, a obra do artista é cópia de coisas fenomênicas, um exemplo particular e, por isso, algo inadequado e inferior, tanto em relação aos objetos representados quanto às ideias universais que os pressupõem.
(B) Para Platão, as obras produzidas pelos poetas, pintores e escultores representam perfeitamente a verdade e a essência do plano inteligível, sendo a atividade do artista um fazer nobre, imprescindível para o engrandecimento da pólis e da filosofia.
(C) Na compreensão de Aristóteles, a arte se restringe à reprodução de objetos existentes, o que veda o poder do artista de invenção do real e impossibilita a função caricatural que a arte poderia assumir ao apresentar os modelos de maneira distorcida.
(D) Aristóteles concebe a mímesis artística como uma atividade que reproduz passivamente a aparência das coisas, o que impede ao artista a possibilidade de recriação das coisas segundo uma nova dimensão.
(E) Aristóteles se opõe à concepção de que a arte é imitação e entende que a música, o teatro e a poesia são incapazes de provocar um efeito benéfico e purificador no espectador.
3) Temos que repudiar a ideia de que só com palavras se pensa, pois que pensamos também com sons e imagens, ainda que de forma subliminar, inconsciente, profunda! Temos que repudiar a ideia de que existe uma só estética, soberana, à qual estamos submetidos – tal atitude seria nossa rendição ao pensamento único, à ditadura da palavra – e que, como sabemos, é ambígua. O pensamento sensível, que produz arte e cultura, é essencial para a libertação dos oprimidos, amplia e aprofunda sua capacidade de conhecer. Só com cidadãos que, por todos os meios simbólicos (palavras) e sensíveis (som e imagem), se tornam conscientes da realidade em que vivem e das formas possíveis de transformá-la, só assim surgirá, um dia, uma real democracia.
Augusto Boal. A estética do oprimido. Rio de Janeiro: Garamond, 2009. p. 16.
Platão avalia o valor das produções da escultura e da pintura em função do conceito de um conhecimento verdadeiro, isto é, de uma conformidade com a ideia e acaba, necessariamente, delimitando, de maneira bastante restrita, o círculo das produções artísticas que ele podia, de seu ponto de vista, aprovar. Relacionando essa interpretação de Platão ao que propõe Augusto Boal no texto precedente, é correto afirmar que
(A) Boal segue Platão, pois as artes são ligadas ao conceito de ideia, e ambos os autores valorizam a pintura e a escultura produzidas por várias culturas e classes.
(B) Boal restringe o conceito de estética na tentativa de evitar que tudo seja considerado arte e cultura.
(C) a partir da perspectiva de que não existe uma só estética, Boal propõe que se pense em um círculo bastante abrangente de formas culturais e artísticas.
(D) Boal expande seu conceito de estética ao formulá-lo com base em amplas discussões de temas relacionados à pintura e à escultura.
4) Considere o texto a seguir para responder à questão.
O juízo estético em Kant é uma intuição do inteligível no sensível, em que o sujeito não proporciona nenhum conhecimento do objeto que provoca, não consiste em um juízo sobre a perfeição do objeto, é válido independentemente dos conceitos e das sensações produzidas pelo objeto.
TAVARES, Manoel; FERRO, Mário. Análise da obra fundamentos da metafísica dos costumes de Kant. 
Lisboa (Portugal): Editorial Presença, [s.d.]. p. 43-44.
 Então, para Kant, a estética é uma intuição de ordem
(A) objetiva.
(B) cognitiva.
(C) subjetiva e cognitiva.
(D) subjetiva e objetiva.
(E) subjetiva.
5) “No curso dos séculos, reconheceu-se a existência de coisas belas e agradáveis e de coisas ou fenômenos terríveis, apavorantes e dolorosos (…). No século XVIII o universo do prazer estético divide-se em duas províncias, a do Belo e a do Sublime (…) Tudo aquilo que pode despertar ideias de dor e perigo, isto é, tudo aquilo que seja, em certo sentido, terrível ou que diga respeito a objetos terríveis, ou que atue de modo análogo ao terror é uma fonte de Sublime, ou seja, é aquilo que produz a mais forte emoção que o espírito é capaz de sentir (…). [Mas, o terror] só é deleitável quando há um distanciamento da coisa que faz medo, donde, uma espécie de desinteresse em relação à ela. Dor e terror são causa de Sublime se não são realmente nocivos”. (Umberto Eco)
 Acerca do Sublime, é correto afirmar que
(A) se refere, exclusivamente, a puras criações da imaginação, sem a presença de objetos externos.
(B) ele se opõe ao Belo, por isso não é um problema da Estética.
(C) este sentimento leva nossa natureza sensível a perceber seus próprios limites, uma vez que a experiência do Sublime, diante dos espetáculos da natureza, ultrapassa nossa sensibilidade.
(D) terremotos, tempestades, rochedos arrojados, furacões, vulcões em toda sua violência destrutiva e o oceano enfurecido são exemplos de Sublime e, quanto maior for o perigo, quanto mais próximo dele estiver o espectador, mais intensa será a experiência, uma vez que a sensação de possuir o horror será maior.
(E) nenhum artista tentou representar a experiência do sentimento do Sublime por saber de antemão que ele é da ordem do irrepresentável.
6) Na República, Platão faz a seguinte consideração sobre os poetas:
[...] devemos começar por vigiar os autores de fábulas, e selecionar as que forem boas, e proscrever as más.
[...] Das que agora se contam, a maioria deve rejeitar-se. [...] As que nos contaram Hesíodo e Homero – esses dois e os restantes poetas. Efetivamente, são esses que fizeram para os homens essas fábulas falsas que contaram e continuam a contar.
PLATÃO. A República. Tradução de Maria Helena da Rocha Pereira. 8. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996. p. 87-88.
Por seu turno, na Poética, Aristóteles diz o seguinte a respeito dos poetas:
[...] quando no poeta se repreende uma falta contra a verdade, há talvez que responder como Sófocles: que representava ele os homens tais como devem ser, e Eurípides, tais como são. E depois caberia ainda responder: os poetas representam a opinião comum, como nas histórias que contam acerca dos deuses: essas histórias talvez não sejam verdadeiras, nem melhores; [...] no entanto, assim as contam os homens.
ARISTÓTELES. Poética. Tradução de Eudoro de Souza. São Paulo: Abril Cultural, 1973. p. 468. (Os pensadores IV).
Com base nos textos e nos seus conhecimentos sobre o pensamento estético de Platão e de Aristóteles, assinale a alternativa correta.
(A) Para Platão e Aristóteles, apesar da importância de poetas como Homero, na educação tradicional grega, as fábulas que compuseram são perigosas para a formação da juventude.
(B) Platão critica os poetas por dizerem o falso e apresentarem deuses e heróis de maneira desonrosa, enquanto Aristóteles os elogia por falarem o verdadeiro.
(C) Platão e Aristóteles concordam com o fatode o poeta falar o falso, só que para Platão suas fábulas são indignas para a juventude, enquanto que, para Aristóteles, a poesia por ser mímesis não precisa dizer a verdade.
(D) O problema para Platão é que Homero e os outros poetas falam sobre o mundo sensível e não sobre a verdade; já Aristóteles acredita que eles devem ser repreendidos por isso.
(E) Falar o falso para Platão é problemático porque o falso pode passar pelo verdadeiro; para Aristóteles, o poeta apresenta a verdadeira realidade.
7) Para Rousseau, as produções artísticas, científicas e até mesmo filosóficas prestavam-se a:
(A) ostentar a riqueza e o ócio, afinal de contas, a arte e a ciência nasceriam do luxo, responsável pela decadência de costumes.
(B) negar a riqueza e as superficialidades, aproximando-se da concepção aristotélica da arte como meio pedagógico para conscientizar as pessoas.
(C) resgatar a essência humana, simples e ligada à natureza, corrompida pela sociedade.
(D) propiciar novos costumes, que sobreporiam as verdades às aparências e a polidez à hipocrisia.
(E) melhorar as pessoas, uma vez que, pela arte, elas se purificariam das corrupções da sociedade, mantendo-se distantes do mal.
8) O significado etimológico da palavra estética traduz a ideia de uma percepção totalizante e compreensão sensorial do mundo; como disciplina da filosofia, a estética estuda as teorias da criação e da percepção artística. Assinale o que for correto.
1. Considerando que a obra de arte não entende o mundo por meio do pensamento lógico, podemos afirmar que é incapaz de traduzir a realidade e fica, portanto, condenada ao âmbito da ilusão.
2. Aristóteles concebeu a arte como sendo expressão de um mundo ideal, a arte jamais deve imitar a realidade, pois, ao fazê-lo, degrada-se.
4. A arte pode ser realizada com uma função pedagógica; o pensamento estético de esquerda atribui à arte uma tarefa de crítica social e política, a arte deve ser engajada, isto é, comprometida com o processo de mudança capaz de libertar e de emancipar o homem.
8. Schiller acredita que, na prática de uma cultura estética, a humanidade pode reconciliar os impulsos sensuais e intelectivos, harmonizando-os; essa reconciliação se dá por um novo modelo de sociedade em que a arte, com seu poder de criatividade, pode libertar o homem do trabalho alienante, do sensualismo limitante, do prazer puramente físico e de um intelectualismo abstrato por teorias incompreensíveis.
16. A arte é um caso privilegiado de entendimento intuitivo do mundo, tanto para o artista que cria obras concretas e singulares quanto para o apreciador que se entrega a elas para penetrar-lhes o sentido.
Soma: ________________________
9) Na Antiguidade grega, Platão teorizou sobre a arte, o belo e o bom. Segundo sua teoria, pode-se afirmar:
1. a poiésis retrata a realidade fidedignamente;
2. a contemplação de uma pintura possibilita o acesso à realidade;
4. a verdadeira realidade não pode ser retratada pelo artista, pois está no plano das ideias;
8. a arte mimética corrompe a educação.
Soma:_____________________
10) Leia os textos a seguir.
A arte de imitar está bem longe da verdade, e se executa tudo, ao que parece, é pelo facto de atingir apenas uma pequena porção de cada coisa, que não passa de uma aparição.
Adaptado de: PLATÃO. A República. 7. ed. Trad. de Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1993. p. 457.
O imitar é congênito no homem e os homens se comprazem no imitado.
Adaptado de: ARISTÓTELES. Poética. 4. ed. Trad. de Eudoro de Souza. São Paulo: 
Nova Cultural, 1991. p. 203. Coleção “Os Pensadores”.
Com base nos textos, nos conhecimentos sobre estética e a questão da mímesis em Platão e Aristóteles, assinale a alternativa correta.
(A) Para Platão, a obra do artista é cópia de coisas fenomênicas, um exemplo particular e, por isso, algo inadequado e inferior, tanto em relação aos objetos representados quanto às ideias universais que os pressupõem.
(B) Para Platão, as obras produzidas pelos poetas, pintores e escultores representam perfeitamente a verdade e a essência do plano inteligível, sendo a atividade do artista um fazer nobre, imprescindível para o engrandecimento da pólis e da filosofia.
(C) Na compreensão de Aristóteles, a arte se restringe à reprodução de objetos existentes, o que veda o poder do artista de invenção do real e impossibilita a função caricatural que a arte poderia assumir ao apresentar os modelos de maneira distorcida.
(D) Aristóteles concebe a mímesis artística como uma atividade que reproduz passivamente a aparência das coisas, o que impede ao artista a possibilidade de recriação das coisas segundo uma nova dimensão.

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