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PROCESSO CIVIL 2 - 2º BIMESTRE - PROF. TATI

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PROCESSO CIVIL 2 – 2º BIMESTRE 
Causa de Suspensão do Processo 
- Início do processo: Art. 2º. O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, 
salvo as exceções previstas em lei 
- Data de início do processo: Art. 312. Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for 
protocolada, todavia, a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos mencionados no art. 240 
depois que for validamente citado 
+ A partir da citação há a triangularização da relação jurídica 
- Ao longo do processo podem surgir obstáculos que irão gerar a paralisação temporária ou definitiva do 
mesmo 
- As paralisações definitivas ocorrem em casos de extinção do processo 
- As paralisações temporárias ocorrem nos casos de suspensão do processo. Existe quando algum fator 
impede o regular prosseguimento do processo 
- Os casos de suspensão estão no art. 313, CPC 
- Art. 314. Durante a suspensão é vedado praticar qualquer ato processual, podendo o juiz, todavia, 
determinar a realização de atos urgentes a fim de evitar dano irreparável, salvo no caso de arguição de 
impedimento e de suspeição 
1. Morte ou Perda da capacidade processual 
- Em caso de morte o falecido precisa ser sucedido por seus herdeiros, espólio ou sucessores. Caso isso não 
ocorra e vier a notícias nos autos de que uma das partes veio a óbito, o juiz terá que suspender o processo 
+ A habilitação dos herdeiros ocorre de acordo com o art. 687, ss. Do contrário, segue-se as determinações 
contidas no art. 313, §2º 
- Art. 313,§ 3º. No caso de morte do procurador de qualquer das partes, ainda que iniciada a audiência de 
instrução e julgamento, o juiz determinará que a parte constitua novo mandatário, no prazo de 15 (quinze) 
dias, ao final do qual extinguirá o processo sem resolução de mérito, se o autor não nomear novo 
mandatário, ou ordenará o prosseguimento do processo à revelia do réu, se falecido o procurador deste 
2. Convenção das Partes 
- As partes podem estabelecer, em comum acordo, a paralisação do processo, sem necessidade de 
informar o motivo ao juízo 
- O código estabelece que esse período de suspensão pode ser de até 6 meses. O juiz só poderá interferir 
em casos onde o pedido de prazo seja superior ao estabelecido em lei 
- A suspensão pode ser pedida a qualquer momento 
3. Arguição de Impedimento ou Suspeição 
- Ocorre quando uma das partes faz a arguição, uma vez que o juiz não se reconheceu como suspeito ou 
impedido 
- A partir da alegação o processo ficará suspenso até que se resolva a situação 
4. Admissão de Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IDRD) 
- O IRDR tem cabimento quando houver processos/demandas que se repetem sobre uma mesma matéria 
de direito, dentro de uma mesma região, tribunal e área 
- É tratado no art. 976, CPC 
- Quando o incidente é admitido gera suspensão de todos aqueles processos que se repetem. Pode ser 
tanto a nível nacional como estadual 
5. Questão Prejudicial 
- Existe nos casos de impossibilidade de conexão 
- Nesses casos a sentença de mérito: 
 
a) depende do julgamento de outra causa ou da declaração de existência ou de inexistência de relação 
jurídica que constitua o objeto principal de outro processo pendente; 
b) tem de ser proferida somente após a verificação de determinado fato ou a produção de certa prova, 
requisitada a outro juízo. 
- Pode ficar suspendo por até 1 ano 
6. Motivo de Força Maior 
7. Fato de competência do tribunal marítimo 
8. Verificação de Fato delituoso 
- Art. 315. Se o conhecimento do mérito depender de verificação da existência de fato delituoso, o juiz 
pode determinar a suspensão do processo até que se pronuncie a justiça criminal. 
§ 1º Se a ação penal não for proposta no prazo de 3 (três) meses, contado da intimação do ato de 
suspensão, cessará o efeito desse, incumbindo ao juiz cível examinar incidentemente a questão prévia. 
§ 2º Proposta a ação penal, o processo ficará suspenso pelo prazo máximo de 1 (um) ano, ao final do qual 
aplicar-se-á o disposto na parte final do § 1º 
 
Causas de Extinção do processo 
- Ocorre quando algum obstáculo impede que se atinja a finalidade do processo 
- Não há a resolução do mérito 
- O ato através do qual o processo é extinto é a sentença terminativa – NEM TODA SENTENÇA EXTINGUE O 
PROCESSO 
+ Recurso para sentença > Apelação 
- O objetivo do processo não é receber sentença, mas que a parte receba a tutela requerida 
 O juiz resolve o mérito quando: 
- Art. 487, CPC 
- Acolhe ou rejeita o pedido formulado na ação ou na reconvenção 
- Decide a respeito da ocorrência da decadência ou da prescrição – pode ser feito de oficio; se equipara a 
improcedência do pedido 
- Homologa: 
A) Autocomposição – não forma juízo de valor, apenas homologa a solução consensual desenvolvida entre 
as partes 
B) Reconhecimento jurídico do pedido – reconhecimento do pedido por parte do réu ≠ confissão 
C) Renúncia – feita pelo autor 
D) Transação – ato bilateral, ambas as partes abrem mão de seus direitos 
+ Nesses casos o advogado precisa de procuração especiala 
- A coisa julgada, se apresentada, não poderá ser julgada, portanto, extingue-se o processo 
- Não havendo resolução do mérito, o pedido pode ser proposto novamente 
 Causas de extinção do Processo 
- Recebem sentença terminativa 
- Dispostas no art. 485 
- Em quase todas as hipóteses o autor poderá repropor a ação 
1. Indeferimento da Petição Inicial 
-Havendo algum vício na petição inicial, tornando-a inapta, o juiz irá inferi-la antes mesmo de citar o réu, 
extinguindo o processo 
- Cabe recurso de apelação e nova propositura 
2. Abandono da Causa 
- Pode ser causado pelo autor, quando o mesmo não cumpre diligencias em 30 dias ou quando as partes 
mantém o processo parado por mais de 1 ano 
- Em ambos os casos, observada a situação, o juiz deverá intimar pessoalmente as partes para dar regular 
andamento ao feito no prazo de 5 dias 
- Após o réu oferecer contestação, o autor só poderá abandonar o processo se requerer a parte contrária, 
art. 485, §6º 
- Cabe recurso de apelação e ser reproposta até 3 vezes. Após a 3º vez ocorre a perempção, ou seja, a 
perda da possibilidade de se propor a ação por uma 4º vez, quando por 3 vezes o autor tiver dado causa ao 
abandono – Art. 486, §3º 
3. Litispendência 
- Não é possível que uma mesma causa seja objeto de 2 processos simultaneamente 
+ Nestes casos há tríplice identidade e o processo ainda está em curso – Art. 337, §1º-3º 
4. Coisa Julgada 
- Decisões proferidas que resolveram o mérito do pedido – Art. 337, §4º 
5. Falta de Legitimidade 
- Vínculo que as partes devem ter com o direito material 
6. Falta de Interesse 
- Necessidade da tutela jurisdicional, uma vez que sem a intervenção do poder judiciário não seria possível 
solucionar o lítigio 
7. Desistência 
- O autor abre mão do direito de ação (do processo), mas não do direito material 
+ Art. 200. Parágrafo único. A desistência da ação só produzirá efeitos após homologação judicial 
- Art. 485, CPC: 
§ 5º A desistência da ação pode ser apresentada até a sentença. 
§ 6º Oferecida a contestação, a extinção do processo por abandono da causa pelo autor depende de 
requerimento do réu. 
8. Intransmissibilidade da Ação 
- O direito se extingue com o falecimento do titular 
9. Convenção de Arbitragem 
- Ocorre quando as partes convencionam conjuntamente a tutela arbitral 
- Caso uma das partes proponha ação, o adversário pode alegar a existência da convenção. Não havendo 
essa contestação, presume-se a renuncia da convenção 
- O juiz não pode extinguir o processo de ofício 
- Se o ato que põe fim ao processo é uma sentença, esta deverá estabelecer uma sucumbência, ou seja, a 
responsabilidade de custas e honorários 
- Art. 486. O pronunciamento judicial que não resolve o mérito não obsta a que a parte proponha de novo 
a ação. 
§ 2º A petição inicial, todavia, não será despachada sem a prova do pagamentoou do depósito das custas e 
dos honorários de advogado 
+ A nova propositura depende do pagamento das custas 
> Decisão de mérito > Apelação no 1º grau para que a outra parte apresente contrarrazões, nos casos em 
que se mantém a sentença, em seguida se remete os autos para 2º instância 
+ Não mantendo a decisão proferida em 1º instância, o juiz terá 5 dias para se retratar – Art. 485, §7º 
 
Cognição 
- Conceito: atividade intelectual do juiz, que consiste no exame fundamentado das alegações e provas 
produzidas pelas partes 
+ A partir dessa ação forma seu convencimento 
- Autor: propõe a ação, faz alegações de fato e de direito 
- Réu: oferece contestação, faz alegações e pede a improcedência do pedido 
- A cognição pode se dar em 2 planos distintos: 
 Vertical 
a) Exauriente: existe quando a cognição é aprofundada, garantindo a realização plena do contraditório 
- Decisões dadas com base em cognição exauriente são aptas a formar a coisa julgada material, são 
decisões definitivas 
b) Sumária: ocorre quando não é possível que o juiz se aprofunde tanto no caso concreto 
- Nesses casos o juiz faz o exame de alegações e provas de forma incompleta 
- Pode ocorrer em situações de provimento jurisdicional provisório – urgências, tutelas antecipadas... 
- Não se atinge a verdade, mas a verossimilhança 
- Não são aptas a formar coisa julgada material 
 Horizontal 
- Diz respeito à amplitude de conhecimento do juiz 
- Divide-se em: 
a) Plena: na grande maioria dos casos é possível que o juiz conheça todo o conflito de interesse e matérias 
que são levadas até ele 
b) Parcial: existem situações em que a lei traz limitações quanto às matérias que podem ou não ser 
deduzidas em determinados casos concretos 
- Nem sempre a cognição exauriente será suficiente para tutelar o direito da parte, poderá ser necessário 
uma atividade executiva para se cumprir a sentença 
+ Dessa maneira, o processo é dividido em processo de conhecimento e de execução. Podendo haver uma 
ligação entre ambas 
- O CPC prevê o processo sincrético 
- A fase de conhecimento se desenvolve em 4 etapas (postulatória, saneadora, instrutória e decisória) 
 
Petição Inicial 
- Ato inaugural do processo 
- Através da petição inicial o autor provoca a atividade jurisdicional 
- A inicial determina o conteúdo da sentença 
+ O pedido delimita a sentença 
- O início do processo se da com a apresentação da petição inicial em um órgão competente 
 Registro e Distribuição 
- Quando há mais de um órgão competente para apresentação da petição, deve haver a distribuição de 
forma aleatória 
- Art. 284. Verificando o juiz que a petição inicial não preenche os requisitos exigidos nos arts. 282 e 283, 
ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que 
o autor a emende, ou a complete, no prazo de 10 (dez) dias. 
Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial. 
- Art. 285. A distribuição, que poderá ser eletrônica, será alternada e aleatória, obedecendo-se rigorosa 
igualdade. 
Parágrafo único. A lista de distribuição deverá ser publicada no Diário de Justiça. 
- Existem algumas causas precisam ser destinadas a um juiz específico por conta da relação que essa 
petição tem com um processo já existente – conexão e continência – art. 286, CPC 
- Art. 287. A petição inicial deve vir acompanhada de procuração, que conterá os endereços do advogado, 
eletrônico e não eletrônico. 
Parágrafo único. Dispensa-se a juntada da procuração: 
I - no caso previsto no art. 104; 
II - se a parte estiver representada pela Defensoria Pública; 
III - se a representação decorrer diretamente de norma prevista na Constituição Federal ou em lei. 
- Art. 290. Será cancelada a distribuição do feito se a parte, intimada na pessoa de seu advogado, não 
realizar o pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 (quinze) dias. 
 Requisitos – art. 319 
- A petição deve ser apresentada por escrito, em língua portuguesa, assinada pelo advogado e 
acompanhada de procuração 
- Além dos requisitos expostos no art. 319, o art. 106 afirma que o advogado deve informar seu endereço e 
número de inscrição na OAB para o recebimento de intimações 
- A petição inicial deve ser apta, ou seja, apresentar todos os requisitos genéricos elencados no art. 319 
+ A aptidão da petição é um pressuposto objetivo de validade e desenvolvimento regular do processo 
 
+ Juízo a que é dirigida = cabeçalho 
 Documentos 
- A petição deve estar acompanhada de documentos indispensáveis à propositura da ação – art. 320 
- São importantes para demonstrar a existência dos fatos 
- Via de regra, a prova documental é produzida na fase postulatória 
- Art. 435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a 
fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou para contrapô-los aos que foram produzidos nos 
autos. 
Parágrafo único. Admite-se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou 
a contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, 
cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá-los anteriormente e 
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5º . 
 Pedido e Valor da Causa 
- Pedido pode ser conceituado como a conclusão daquilo que foi narrado/ aquilo que o autor busca 
- O juiz não julga a causa de pedir, mas o pedido. Sendo assim, conclui-se que é sobre o pedido que se 
incide a decisão jurisdicional 
- O pedido limita a sentença 
 Elementos do pedido 
- Como o pedido é uma demonstração da pretensão do autor, deve ser expresso claramente 
- O pedido é formado por uma solicitação imediata e mediata 
Pedido Imediato: refere-se a tutela jurisdicional pretendida e expressa claramente pelo autor no pedido 
> Tipos de Tutela: 
1. Declaratória: reconhece a existência ou inexistência de uma relação jurídica 
2. Condenatória: possui cunho pecuniário. O autor espera que o réu realize algum pagamento 
3. Constitutiva: cria, extingue ou modifica uma relação jurídica 
4. Mandamental: contém uma ordem a ser cumprida pela outra parte, sob pena 
Pedido Mediato: solução de tutela, espécie de providencia que o autor busca obter 
+ Bem da vida sobre a qual recai a pretensão 
- O pedido deve ser certo e determinado ou determinável 
 Certeza e Determinação 
- A certeza do pedido diz respeito a solicitação IMEDIATA, ou seja, a tutela pretendida – Art. 322 
+ CERTO = EXPLÍCITO/ EXPRESSO 
- A determinação se refere ao pedido mediato. Busca limitar/ especificar a pretensão 
- Devendo ser determinado, via de regra, pedidos genéricos/ indeterminados não serão admitidos 
- As exceções estão expostas no art. 324 – esses são pedidos determináveis 
+ Hipóteses de exceção: 
1. Ações universais – quando não for possível ao autor individualizar os bens demandados na inicial 
2. Quando não for possível determinar de modo definitivo as consequências do ato-fato jurídico 
3. Quando a determinação do valor depende de um ato-fato praticado pelo réu 
+ A indeterminação/generalidade das hipóteses expostas no art. 324 não são absolutas, o gêneros devem 
ser certos 
 Congruência entre pedido e sentença 
- O juiz não pode atuar sobre aquilo que não foi objeto de expressa manifestação do autor 
- Art. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como condenar a parte em 
quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado. 
Parágrafo único. A decisão deve ser certa, ainda que resolva relação jurídica condicional. 
+ Sentença ultra petita, extra petita (apelação) e infra petita (embargos de declaração) 
 Modificação do Pedido 
- Até o momento da citação do réu, o pedido pode ser modificado. Após essa fase, eventuais alterações 
dependem do consentimento da outra parte 
- Art. 329. O autorpoderá: 
I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente de consentimento do 
réu; 
II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do 
réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 
(quinze) dias, facultado o requerimento de prova suplementar. 
 Cumulação de pedidos 
- Mais de uma ação em face do mesmo réu 
- A cumulação objetiva pode ser: 
a) Própria: o autor formula 2 ou mais pedidos e pretende receber esses pedidos 
- A cumulação própria é subdividida da seguinte maneira: 
1. Simples: quando os pedidos são independentes entre si, ou seja, um não depende do acolhimento do 
outro 
2. Sucessiva: existe um vínculo de precedência lógica entre os pedidos, de modo que um terá prioridade 
sobre o outro ao ser julgado. Além disso, o acolhimento do primeiro pedido influencia o posterior 
b) Imprópria: o autor formula dois ou mais pedidos, mas objetiva o acolhimento de apenas 1 
- O art. 327, §1º estabelece o seguinte: 
§ 1º São requisitos de admissibilidade da cumulação que: 
I - os pedidos sejam compatíveis entre si; 
II - seja competente para conhecer deles o mesmo juízo; 
III - seja adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento. 
- A cumulação imprópria divide-se em: 
1. Alternativa: ocorre quando a natureza da obrigação alternativa. O devedor pode cumprir a obrigação de 
um OU outro modo – Art. 325 
2. Subsidiária: É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, a fim de que o juiz conheça do 
posterior, quando não acolher o anterior – Art. 326 
- Existe quando o autor formula 2 ou mais pedidos em ordem de preferencia/ hierárquica 
+ 1º Pedido = principal – Outros: subsidiários, postulados para o caso do principal não ser acolhido 
 Valor da Causa 
- O valor da causa está atrelado ao pedido 
- toda causa deve possuir um valor, ainda que não tenha conteúdo econômico imediato 
> VALOR DA CAUSA ≠ VALOR DA CONDENAÇÃO 
- O art. 319 prevê o valor da causa como um requisito, uma vez que este influencia o valor das custas do 
processo 
+ honorários de sucumbência NÃO são influenciados/ baseados no valor da causa 
- Os honorários observam uma ordem (I- valor da condenação; II- conteúdo econômico e na falta desses, 
III- valor da causa) 
- Em alguns casos o valor da causa pode influenciar na competência 
+ Juizados especiais federais possuem competência absoluta nas causas de até 60 salários mínimos 
- Art. 292 – valores de causas 
+ O código deixa de abranger diversas causas. Dessa maneira, é necessário utilizar jurisprudência 
- § 1º Quando se pedirem prestações vencidas e vincendas, considerar-se-á o valor de umas e outras. 
- § 2º O valor das prestações vincendas será igual a uma prestação anual, se a obrigação for por tempo 
indeterminado ou por tempo superior a 1 (um) ano, e, se por tempo inferior, será igual à soma das 
prestações. 
- O valor da causa não inclui honorários advocatícios 
 Controle do Juiz 
- Se na petição não haver valor da causa o juiz manda realizar emenda 
- Se o valor da causa estiver errado, havendo um critério legal, o juiz pode corrigir de ofício 
- § 3º O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que não corresponde 
ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor, caso em que se 
procederá ao recolhimento das custas correspondentes 
- Art. 293. O réu poderá impugnar, em preliminar da contestação, o valor atribuído à causa pelo autor, sob 
pena de preclusão, e o juiz decidirá a respeito, impondo, se for o caso, a complementação das custas 
+ A impugnação não poderá ser realizada em outro momento 
 
Juízo de admissibilidade da Petição Inicial 
- Conjunto de decisões que o juiz pode tomar ao receber a petição inicial 
- Pode ser classificado como: 
A. Ordinatório: 
- Ocorre quando se verifica vícios ou irregularidades insanáveis 
- Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que 
apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o 
autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser 
corrigido ou completado. 
Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial. 
+ É proibido indeferir a petição sem haver chance de emenda 
+ Emenda: direito subjetivo do autor 
- Verificando-se outro vício posteriormente, poderá ser realizada outra emenda 
B. Negativo: 
- Ocorre quando o juiz entende que a petição não preenche os requisitos, indeferindo-a, ou seja, trancando 
a petição liminarmente (tão brevemente que se quer há contraditório) 
- Não existe indeferimento da inicial que não seja liminar 
- O ato que indefere a petição é uma sentença terminativa, cabendo apelação 
- Art. 330. A petição inicial será indeferida quando: 
I - for inepta; 
II - a parte for manifestamente ilegítima; 
III - o autor carecer de interesse processual; 
IV - não atendidas as prescrições dos arts. 106 e 321 . 
- § 1º Considera-se inepta a petição inicial quando: 
I - lhe faltar pedido ou causa de pedir; 
II - o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico; 
III - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão; 
IV - contiver pedidos incompatíveis entre si. 
- O réu será intimado para tomar ciência do indeferimento e do transito em julgado, caso o autor não 
busque apelação 
+ O transito em julgado não formará coisa julgada 
- Caso seja proposta apelação e a decisão da 1º instância seja mantida, o réu é citado para acompanhar o 
processo em 2º instância 
- Caso em 2º instância a decisão seja reformada, o processo deverá ser retomado em 1º instância, devendo 
haver intimação das partes, uma vez que já foram citadas anteriormente 
Improcedência Liminar do pedido 
- Se diferencia de indeferimento 
- Sentença de mérito apta para formar coisa julgada 
- Cognição exauriente 
 
- Dispensa fase instrutória – não há necessidade de oitivas ou pericia 
+ A dispensa ocorre nos casos em que a matéria é exclusivamente de direito ou de fatos que se 
comprovam com documentos 
 
Conciliação e Contestação 
- O CPC estabelece que o réu não será citado apenas para realizar contestação, mas também comparecer à 
audiência de conciliação ou mediação 
+ Apenas em casos extraordinários não ocorrerá a audiência de conciliação/mediação sendo obrigatória a 
participação das partes 
+ O não comparecimento pode gerar multa 
- A finalidade do poder judiciário é proporcionar a pacificação social, mas a verdadeira justiça só é 
alcançada quando os casos são resolvidos mediante consenso dos interessados. Sendo assim, cabe ao 
Poder Judiciário incentivar mecanismos consensuais autocompositivos 
- A cultura da sentença X cultura da pacificação 
- A cultura da pacificação ganha força com a lei de arbitragem e juizados especiais, onde a conciliação se 
destaca 
- O alto número de demandas foi uma das razões para se motivar os meios autocompositivos 
- O CPC ao estabelecer a obrigatoriedade da audiência de conciliação ou mediação, buscou alterar a cultura 
da sentença, naturalizando o procedimento autocompositivo 
- Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência liminar 
do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 
(trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência. 
- Existe diferença entre deixar de designar uma conciliação ou mediação e deixar de realizar uma audiência 
autocompositiva já designada 
- As audiências não são designadas quando a causa não permite a autocomposição, como nos casos de 
direitos indisponíveis 
- A audiência já designada deixará de acontecer apenas nos casos em queambas as partes envolvidas 
expressarem o desinteresse 
- O não comparecimento a sessão implica em multa para ato atentatório à dignidade da justiça 
- Art. 334, § 5º O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu 
deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da 
audiência. 
- Art. 334, § 6º Havendo litisconsórcio, o desinteresse na realização da audiência deve ser manifestado por 
todos os litisconsortes. 
 Prazo da contestação 
- Não havendo audiência de conciliação ou mediação, o juiz irá determinar a citação do réu para que ele 
conteste o pedido em 15 dias 
- Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial 
será a data: 
I - da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer parte 
não comparecer ou, comparecendo, não houver autocomposição; 
II - do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de conciliação ou de mediação apresentado pelo 
réu, quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4º, inciso I ; 
§ 1º No caso de litisconsórcio passivo, ocorrendo a hipótese do art. 334, § 6º, o termo inicial previsto no 
inciso II será, para cada um dos réus, a data de apresentação de seu respectivo pedido de cancelamento da 
audiência. 
 
Defesa – Atitudes do Réu 
- Ação e defesa representam direito à tutela jurisdicional 
- A ação possui conteúdo mediato e imediato. Já a defesa possui apenas conteúdo imediato 
- O réu exercendo apenas seu direito de defesa visa a improcedência do pedido, não adquirir um bem da 
vida a seu favor 
- A defesa pode ser: 
A. de Mérito: a defesa propriamente dita, através dela o réu demonstra a improcedência do pedido 
- A defesa de mérito se divide em: 
1. Direta: o réu “ataca” tanto os fatos arguidos pelo autor, quanto as suas consequências 
- O réu pode negar os fatos, apresentando sua versão ou consentir com os fatos e discordar das 
consequências jurídicas pretendidas pelo autor 
2. Indireta: o réu admite alguns fatos e contrapõe outros que podem alterar o destinado da causa, porque 
se reconhecidos levam a improcedência do pedido 
+ Os fatos contrapostos podem modificar, extinguir ou impedir o direito do autor 
B. Processual: O réu visa inutilizar o processo, demonstra que não há pressupostos, condição para ação 
- A defesa processual se divide em: 
1. Própria/ Peremptória: aquela que uma vez acolhida conduz a imediata extinção do feito – ex: 
litispendência 
2. Imprópria/ Dilatória: Ocasionam a momentânea paralisação/ suspensão do processo. A matéria que o 
réu traz ao processo visa o ajuste processual – ex: irregularidade na representação 
Contestação – 335 a 342 
- Meio, por excelência, de exercício da defesa 
- Todas as espécies de defesa ( processuais ou de mérito) serão veiculadas por uma petição chamada de 
contestação, onde o réu trará toda a sua impugnação 
- Art. 336. Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e 
de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir – Princípio 
da eventualidade ou concentração da defesa 
Art. 342. Depois da contestação, só é lícito ao réu deduzir novas alegações quando: 
I - relativas a direito ou a fato superveniente; 
II - competir ao juiz conhecer delas de ofício; 
III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo e grau de jurisdição. 
 
- A contraversão ocorre na contestação, a falta de algum fato é tido como verdadeiro 
Reconvenção – Art. 343 
- Hipótese de o réu possuir um pedido a deduzir em face do réu 
- Se o réu pretende receber algum bem da vida, deve deixar sua posição passiva e ajuizar ação contra a 
outra parte em forma de reconvenção 
- Reconvenção: ação do réu contra o autor, que pode ser formulado dentro da própria contestação 
+ economia processual – possibilidade de acumular ações 
- A reconvenção é facultativa 
- reconvenção e contestação possuem conteúdos diferentes 
- A reconvenção não torna os fatos apresentados pelo autor contravertidos 
- É cabível quando haver conexão com a ação principal ou fundamento da defesa 
- Ao se propor reconvenção, as partes do processo passam a atuar reciprocamente como autor e réu 
- RECOVINTE: quem oferece a reconvenção/ RECOVINDO: em face de quem foi oferecida a reconvenção 
- Não é qualquer pretensão que sustenta a reconvenção, deve interesse de agir (necessidade+adequação) 
+ Apenas contestando o pedido, o réu não obteria o pretendido 
- A reconvenção não está sujeita ao destino da ação principal e vice versa 
+ A reconvenção é autônoma 
- O recurso cabível é a apelação – havendo extinção cabe agravo de instrumento 
- A reconvenção pode ser proposta em conjunto com terceiro ou em face do autor e um terceiro 
- Havendo a propositura o autor será intimado na pessoa de seu advogado para oferecer resposta no 
prazo de 15 dias 
+ Havendo um terceiro, este será citado 
- O réu em nome próprio não poderia reconvir o autor quando eu estivesse na qualidade de substituto 
processual 
- Ao oferecer resposta à reconvenção, essa seguirá os tramites da ação principal 
- Pode haver reconvenção da reconvenção 
Revelia 
- Ausência de contestação ou contestação intempestiva 
+ O réu até pode protocolar a contestação, mas a faz fora do prazo 
- Apenas advogados dativos ou curadores especiais podem protocolar uma contestação com negativa geral 
+ O réu apresentando negativa geral na ausência dessas figuras será considerado revel 
 
- A presunção de veracidade dos fatos afirmados na inicial possui efeito material, podendo nem sempre 
existir – art. 344 e 345 
- A desnecessidade de intimação do réu tem efeito processual – art. 346 
 
Providências Preliminares 
- Conjunto de atitudes que o juiz pode tomar após o encerramento do prazo para contestação 
+ A contestação pode ter ocorrido ou não 
- Art. 347. Findo o prazo para a contestação, o juiz tomará, conforme o caso, as providências preliminares 
constantes das seções deste Capítulo - Capítulo IX – Das Providências Preliminares e do Saneamento 
- Súmula 231, STF: O revel, em processo cível, pode produzir provas, desde que compareça em tempo 
oportuno. 
- Art. 348. Se o réu não contestar a ação, o juiz, verificando a inocorrência do efeito da revelia previsto no 
art. 344, ordenará que o autor especifique as provas que pretenda produzir, se ainda não as tiver indicado 
- Art. 349. Ao réu revel será lícita a produção de provas, contrapostas às alegações do autor, desde que se 
faça representar nos autos a tempo de praticar os atos processuais indispensáveis a essa produção 
- Art. 350. Se o réu alegar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, este será ouvido 
no prazo de 15 (quinze) dias, permitindo-lhe o juiz a produção de prova. 
- Art. 351. Se o réu alegar qualquer das matérias enumeradas no art. 337, o juiz determinará a oitiva do 
autor no prazo de 15 (quinze) dias, permitindo-lhe a produção de prova 
- Art. 352. Verificando a existência de irregularidades ou de vícios sanáveis, o juiz determinará sua correção 
em prazo nunca superior a 30 (trinta) dias. 
 
 
Julgamento Conforme Estado do Processo 
- O Saneamento ocorre ao longo de todo processo 
- Nessa fase, principalmente, deve ser verificado a existência de vícios insanáveis que podem extinguir o 
processo ou até mesmo antecipar a apreciação do mérito 
- Art. 354. Ocorrendo qualquer das hipóteses previstas nos arts. 485 e 487, incisos II e III, o juiz proferirá 
sentença. 
Parágrafo único. A decisão a que se refere o caput pode dizer respeito a apenas parcela do processo, caso 
em que será impugnável por agravo de instrumento 
- Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, 
quando: 
I - não houver necessidade de produção de outras provas; 
II - o réu for revel, ocorrero efeito previsto no art. 344 e não houver requerimento de prova, na forma do 
art. 349 
- Art. 356. O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos formulados ou parcela 
deles: 
I - mostrar-se incontroverso; 
II - estiver em condições de imediato julgamento, nos termos do art. 355 . 
§ 1º A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá reconhecer a existência de obrigação líquida ou 
ilíquida. 
- O instituto do saneamento possui múltipla finalidade, podendo se ater a questões meramente 
processuais ou até mesmo penetrar no mérito do pedido 
- Conforme o estado do processo extingue-se o feito quando não é possível julgar o mérito ou antecipasse 
o julgamento 
- O julgamento antecipado pode ser total ou parcial 
+ O julgamento antecipado não se confunde com a antecipação de tutela 
 
 
Saneamento 
- Fase em que se verifica e corrige vícios 
- Organiza o processo para receber a instrução (prova oral ou pericial) e futuramente a sentença 
- Possui dupla face/ função retrospectiva e prospectiva 
- ART. 357 
- A prova se indeferida deve ser fundamentada 
+ A inutilidade deve ter relação com o caso – art. 489 
- No saneamento se define o que é relevante para tomada de decisão 
- Art. 6º - colaboração/ comunicação entre todos os envolvidos 
- O saneamento pode ocorrer de 3 maneiras: 
1. Em audiência (art. 357, §3º) 
+ A doutrina entende que mesmo não sendo complexa, a audiência pode ser marcada para haver um 
dialogo colaborativo informal entre os envolvidos 
2. Por escrito 
- Resquício do CPC de 73 
- Inicia-se por iniciativa do juiz 
- Ocorre em causas que NÃO são complexas 
- É considerado um ato inacabado, que depende da manifestação das partes no prazo de 5 dias 
+ A manifestação das partes não é um recurso 
3. Consensual 
- Também por escrito, mas de iniciativa das partes e complementado pelo juiz 
- As partes fazem negociações e apresentam seus planos para homologação, concluindo o saneamento 
- ART. 465 e 477 – perito 
- Prova oral – apresentar rol de testemunhas em prazo não superior a 15 dias 
 
TEORIA GERAL DA PROVA 
- A pode ser compreendida como um meio destinado a convencer o juiz das alegações controvertidas no 
processo e também como o resultado da atividade lógica do conhecimento 
- Meio mais preciso para reconstruir o que ocorreu no caso concreto 
- Elemento central do processo de conhecimento 
- Direito fundamental a prova – art. 369, CPC 
- Serve como um meio para comprovar a verdade das alegações de fatos que foram formulados pelas 
partes 
- O que se prova no processo são as alegações/ informações trazidas que irão determinar a decisão do juiz 
+ Verifica-se a veracidade da alegação não do fato 
- Art. 376 – direito municipal, estadual ou estrangeiro 
- Há fatos que não dependem de prova – art. 374: 
a) fatos notórios: deve ser aceito/ conhecido por todos 
b) fatos confessos: admitidos por uma parte e contrário ao interesse do mesmo, favorecendo a 
contraparte – art. 389 
c) fato incontroverso: as partes não discutem – art. 336 
- Art. 369. As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, 
ainda que não especificados neste Código, para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a 
defesa e influir eficazmente na convicção do juiz. 
+ Provas ilícitas ofendem a norma material e provas ilegítimas ofendem a norma processual 
- Teoria dos frutos envenenados 
- Teoria da descontaminação do processo 
- Abrandamento da inadmissibilidade da prova ilícita 
+ Direito de família – nestes casos EXCEPCIONAIS o bem jurídico protegido é de extrema relevância 
 
MEIOS DE PROVA 
- Mecanismo utilizado para obter um resultado 
- Não há hierarquia entre os meios de prova 
- O juiz possui liberalidade para “pesar” os meios de prova 
- Os meios de prova podem ser: 
A) típicos: quando a atuação das partes está expressamente prevista em lei – possuem preferencia 
B) atípicos: não especificados em lei, são válidas desde que não sejam ilícitas ou ilegítimas 
- Prova emprestada: produzida em outro processo através de testemunhas, documentos, etc e levadas 
para outra demanda – art. 372 
+ Quando admitida pode perder a valoração que teve no primeiro processo 
 
PODERES INSTRUTÓRIOS DO JUIZ 
- Art. 370. Parágrafo único. O juiz indeferirá, em decisão fundamentada, as diligências inúteis ou 
meramente protelatórias. 
- Art. 378. Ninguém se exime do dever de colaborar com o Poder Judiciário para o descobrimento da 
verdade. 
- Art. 379. Preservado o direito de não produzir prova contra si própria, incumbe à parte: 
I- comparecer em juízo, respondendo ao que lhe for interrogado; 
II- colaborar com o juízo na realização de inspeção judicial que for considerada necessária; 
III- praticar o ato que lhe for determinado. 
- Sendo fato controvertido e lícito, existe direito fundamental de prova 
- O juiz não pode indeferir prova por já estar convencido 
- A valoração da prova é realizada na sentença 
- Indicação da prova: menção genérica dos meios de prova que se pretende produzir, realizada na petição 
- Especificação: individualização dos meios pretendidos 
- Art. 371. O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito que a tiver 
promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento. 
- Apenas o que é apresentado no processo pode ser utilizado como prova 
- Art. 489 – elementos essenciais da sentença 
 
ÔNUS DA PROVA 
- Influencia na tomada de decisão 
- Pode ser compreendido como a conduta que se espera da parte para que a verdade dos fatos alegados 
seja alcançada 
- Art. 373, caput – distribuição do ônus da prova 
- Possui 2 finalidades, serve como regra de instrução (guia para as partes) e julgamento (guia para o juiz) 
- O juiz deve estar em duvida na tomada de decisão para aplicar o ônus 
 
PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVA 
- Medida autônoma 
- Será homologada, mas não necessariamente valorada 
- Art. 381 
- Arrolamento: forma de documentar informações acerca de uma universalidade 
- Justificação: medida probatória destinada a justificar um fato ou uma relação jurídica 
- Se o juiz indeferir a prova cabe recurso 
- Deferindo a prova, o juiz pode citar interessados 
- Art. 382 
- Não se examina os fatos, a prova é apenas homologada

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