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Ruth Hellen Alves Alencar PROCESSO PENAL – RITO COMUM Natal - RN 05 de Dezembro de 2020 Ruth Hellen Alves Alencar PROCESSO PENAL – RITO COMUM Resenha sobre o caso Madeline Maccan, apresentado a disciplina de Processo Penal, ao professor Gabriel Lucas da turma de Direito do 4º período no turno noturno na UNP - Roberto Freire. Natal - RN 05 de Dezembro de 2020 O DESAPARECIMENTO DE MADELINE MACCAN O desparecimento de Madeline Maccan é um documentário em série produzido pela netflix sobre o caso de uma menina desaparecida em Portugal. Antes de começar a falar de fato sobre os pontos e detalhes da investigação, é necessário contar um pouco sobre o que de fato aconteceu com a criança desaparecida Madeline Maccan. No ano de 2007 em Portugal no hotel Ocean Club, uma criança de 3 anos foi raptada do seu quarto enquanto seus pais jantavam no restaurante Tapas, que ficava do outro lado da piscina dentro do hotel. Quando eles voltaram para o quarto, a criança não estava mais. A partir desse momento, todos os funcionários e hóspedes do hotel fizeram uma busca pela menina e seus pais não descansaram procurando por ela. Mas o que de fato aconteceu com Madeline Maccan? A família viajou no dia 28 de abril do ano de 2007 para se divertir. Os pais, Kate e Garry Maccan, levaram os seus três filhos e parecia a ideia perfeita, pois todos se divertiam muito. Após muita diversão, Kate e Gary foram jantar numa noite no hotel após as crianças dormirem. O restaurante ficava a poucos metros do quarto e o Gary afirmou até que sentiu como se estivesse no quintal de sua casa. Os pais da Madeline foram jantar com amigos e se revesaram entre eles para cada 20 minutos irem olhar se as crianças haviam acordado. O Gary (pai) foi o primeiro a ir e logo em seguida, o seu amigo. Às 22h Kate foi olhar as crianças no quarto e uma corrente de ar fechou a porta. Quando ela abriu, viu que a cama dela estava vazia. Nesse momento, ela se desesperou e começou a busca por sua menina. O caso dela repercutiu de uma forma grandiosa, pois os seus pais tinham amigos influentes nas mídias e por se tratar de um caso muito atípico. Como uma criança poderia sumir assim de uma forma tão misteriosa sem deixar rastros? Na noite em que a criança sumiu, a polícia local foi acionada e quando chegou lá, o quarto estava muito bagunçado, pois muitas pessoas que estavam procurando por ela entraram e saíram, ocultando qualquer rastro que pudesse encontrar sobre o sequestrador naquele momento. A princípio, a polícia achava que a menina havia acordado e saído do quarto para procurar os seus pais e estava perdida, mas uma amiga do casal afirma que, quando foi olhar se os seus próprios filhos estavam dormindo, viu um homem atravessar a rua com uma criança loira e de pijama no colo, relatando traços da menina desaparecida. No dia 26 de maio daquele ano, a polícia relevou um retrato falado do suspeito, mas mesmo assim, nada foi confirmado. Como não havia muitas provas que levassem a uma investigação mais concreta, os investigadores começaram a buscar por pedófilos daquela região. A família não acreditava muito na polícia portuguesa e por esse motivo, buscou as mídias o que chamou muita atenção de jornalistas que começaram a estudar o caso e descobriram coisas estranhas sobre. E foi daí que surgiu o primeiro suspeito do caso: Robert Murat sempre estava presente, oferecendo ajuda, querendo saber sobre o andamento da investigação. 11 dias após o ocorrido, a polícia invadiu a casa onde o Robert morava com a mãe e descobriram que a janela tinha vista para o quarto onde a família Maccan estava, ou seja, ele saberia o momento exato de quando as crianças estariam sozinhas, mas por falta de provas, ele foi liberado. Junto a ele, foi investigado o Sergey Malinka, um rapaz de 22 anos que tinha ligações com o Robert, mas garantiu que não era amigo dele e que o Sergey havia sido contratado para fazer um site para ele. No dia do desaparecimento de Medeline, eles haviam se falado por telefone, mas afirmam não se lembrar da ligação. Por esse motivo, também foi liberado. Com o tempo, o caso foi repercutindo cada vez mais e os pais da criança apareciam muito nas mídias, faziam vários apelos e inúmeras viagens e até mesmo um jato particular para fazê-las. As pessoas começaram a falar que ninguém na situação deles faria fama em cima do luto e que isso era muito estranho. Então os investigadores começaram a fazer perguntas para os pais, pois eram os novos suspeitos do caso. Eles acreditavam que os Maccan poderiam ter cometido erros e que haviam escondido o corpo da criança para encobrir a sua irresponsabilidade, pois no carro deles foram encontrados fluidos corporais da menina e foi possível identificar remédio para dormir. Por esse motivo, eles começaram a acreditar que possivelmente a criança poderia ter tomado remédio demais e tido uma overdose e chegado ao falecimento. Mas por falta de provas e por não sair das teorias, os pais também foram liberados. Em Portugal, o caso foi encerrado um ano depois por falta de verba, mas a polícia de Londres continuou com as investigações e outros suspeitos foram apontados, mas não existia nenhuma prova para concluir a investigação. A polícia britânica acredita que a criança ainda possa estar viva e por esse motivo, reabriu o caso em 2010 desde então foram apontados mais e mais suspeitos que logo depois eram liberados. Agora em 04 de junho de 2020, as autoridades britânicas apontaram um novo suspeito, suspeito esse que mudou o rumo das investigações. Christian Brueckner, um alemão de 43 anos entrou no radar dos investigadores em 2017 e se tornou um dos principais suspeitos depois de falar algumas coisas a respeito do caso da criança. Ele estava em um bar bebendo com umas pessoas, quando passou na TV informando sobre os 10 anos de desaparecimento da Madeline e simplesmente virou para um homem e afirmou que sabia o que tinha acontecido com ela e ainda sugeriu que era o responsável pelo desaparecimento. Christian tem muitas passagens pela polícia, inclusive um vídeo dele tentando abusar sexualmente de uma turista britânica de 72 anos e está cumprindo pena por esse motivo. Ele também foi condenado por diversos outros crimes e alguns deles envolvendo menores de idade. Segundo um jornal de Portugal, ele teria vivido por muito tempo numa região próxima do Ocean Club, justamente na época em que Madeline havia desaparecido. Ele também trabalhou na área de hotelaria e ele entrava nos quartos das pessoas para executar furtos. Na época, ele dirigia uma van e no dia seguinte do desaparecimento da menina, ele passou essa van para o nome de outra pessoa, além de ter sido reconhecido pela mulher que relatou ter visto um homem carregando uma criança. Mas mesmo com tudo isso ainda falta provas para concluir se, de fato, ele é culpado pelo caso de Madeline ou não. Com isso, a polícia abriu vários outros casos de crianças desaparecidas que podem ter ligação direta com o suspeito. Até o momento, não houve mais nenhuma novidade sobre o andamento do caso, mas continuam empenhados em descobrir o verdadeiro culpado desse crime tão bárbaro.
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