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educação de jovens e adultos

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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Aline Bomfim da Silva¹
Andrezza Correa dos Santos
Francieli Locatelli²
	
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo trazer reflexões sobre a educação pública no Brasil, em especial a Educação de Jovens e Adultos- EJA. Atualmente termos leis que regulamentam o acesso a educação, que é um direito de qualquer cidadão. Quando a pessoa não consegue seguir a escola convencional por diversos motivos, após, na vida adulta ela poderá freqüentar o EJA. Sabemos que essa modalidade é de suma importância para o desenvolvimento na vida pessoal e profissional. 
Palavras-chave: EJA. EDUCAÇÃO. DIREITO. 
1. INTRODUÇÃO
Ao pensarmos na Educação de Jovens e Adultos, inúmeros são os conceitos que surgem em nossa mente, visto que, está etapa educacional atende um público muito diversificado e o trabalho ali desenvolvido requer uma contextualização maior, implicando em um preparo maior do docente. 
Nesta perspectiva, vemos necessário contextualizar a formação docente para esta etapa educativa, visto que, em sua maioria os professores que atuam com EJA são os mesmos que lecionam para a educação básica e muitas vezes não possuem uma especialização ou outro preparo para atender as necessidades do público do EJA. 
Partindo deste pressuposto o presente estudo visa identificar aspectos indispensáveis para na formação docente para atuar no ensino de jovens e adultos, pautando o olhar no histórico do estudante, bem como na forma de abordar os conteúdos, visto que, os mesmos tem grande domínio da prática contudo faltam lhe as teorias. 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A educação está prevista em lei como: Constituição Federal de 1988, além de duas leis o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) de 1990 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de 1996. Estas leis possibilitaram a educação pública e gratuita sendo dever do Estado/Município em providenciar os estudos de criança, jovens e adultos já que é um direito e por lei não pode ser negado esse acesso. 
A adoção dos princípios, objetivos e fundamentos do Estado social e democrático de direito fez com que a Constituição Federal de 1988 não se limitasse à fixação dos contornos do poder frente à liberdade do indivíduo, nem à organização das formas de participação popular na esfera das decisões políticas (DUARTE, 2007, p.4).
Atualmente o financiamento do ensino público vem através da arrecadação de impostos, o gestor público tem a obrigação em ofertar a educação. Em especial temos o EJA é uma modalidade de ensino cujo objetivo é permitir que as pessoas adultas, que não tiveram a oportunidade de frequentar a escola na idade convencional que possibilita a voltar a estudar e recuperar o tempo perdido. De acordo com Colavitto e Arruda: 
A história da EJA insere-se num cenário econômico, social e político, onde a relação entre educação e trabalho está normalmente ligada uma a outra, tendo um público de trabalhadores jovens que procuram pelo primeiro emprego e também os trabalhadores aposentados. Ela começa a ter uma maior procura devido às necessidades políticas e exigências de uma nova sociedade (2014, p.3).
	Um dos principais motivos para o retorno a sala de aula é a questão do mercado de trabalho, pois, sabemos que o mundo do trabalho está bastante competitivo, e o mínimo exigido é o ensino médio, inclusive para concursos e processos seletivos. O EJA foi “O programa foi criado por um Decreto nº 6093 de 24 de abril de 2007, e seu objetivo era a universalização da alfabetização de Jovens e Adultos, a partir dos 15 anos ou mais (FONSECA, 2020, p.01). 
A aprendizagem tem início na fase intrauterina, e fim na morte de cada sujeito (LEGAL;DELVA N, 2009, apud, CATANIA, 1999). Dessa forma, constata-se que durante toda nossa vida estamos em processo contínuo de aprendizagem, e que esta está sujeita a alterações, pois não é um processo que se estabiliza. Esse processo faz com que a pessoa saiba reconstruir o conhecimento, tendo uma visão crítica daquilo que aprendeu.
Segundo Assmann (1998, p.132), aprender “não se trata apenas de entender conceitos novos, entendidos com ferramentas interpretativas. Trata-se de entender, antes de qualquer coisa, quais são as consequências disso tudo para a transformação das relações pedagógicas”. Aprendemos dentro de nós e em relação com o meio, que também aprende conosco. O modo como aprendemos cada ação, é individual, mas os fatores psicobiológicos, históricos e ambientais, influenciam em como esse processo se dá em nossas mentes, cada sujeito possui sua história de vida e cultura, e isso influi no desenvolvimento de como e quanto tempo levamos para aprender algo
Atualmente, o Art. 37º da LDB descreve que “ a educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria”
Com isso podemos reafirmar que é um direito de todo cidadão ter acesso a educação independentemente da idade em que esteja, podendo dar continuidade aos seus estudos.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
FIGURA 1: ALUNOS DA TURMA DE EJA
FONTE: Google (2020)
A Figura 1 ilustra-nos uma turma de EJA em sala de aula. Esse trabalho foi construído através de pesquisas bibliográficas, pela internet e com matérias compartilhadas entre as colegas. 
Trabalhamos com pessoas, e essas pessoas trazem consigo uma bagagem significativa de conhecimento, o que não se pode nunca em hipótese alguma ignorar, deve-se sim tentar ajuda-los a trazer esse conhecimento à tona. Esse é o verdadeiro papel do professor, principalmente quando se trata de jovens e adultos.
	 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Queremos dizer aqui que a EJA, Educação de jovens e adultos, como é chamada, é uma modalidade educacional ampla e complexa para ser discutida, devido à legitimidade que esta corrente teórica tem no âmbito educacional. 
Este trabalho acadêmico se mostrou tão específico como também tão amplo quando abrange a educação de jovens e adultos como tema principal, pois, assim pudemos enxergar através dos estudos o quanto é importante um professor de EJA trazer para seu alunos conhecimentos no qual ele poderá usá-lo no dia a dia , e algo que não se torne cansativo pois o público das EJA são pessoas com idade avançada que não conseguiram concluir seus estudos no tempo certo e trabalham o dia todo mas estão ali dispostos a aprender. 
 A educação é um direito de todos e não pode ser escondida dos que dela necessitam.
5. CONCLUSÃO
Podemos concluir que a educação de jovens e adultos reaproxima os sujeitos do ensino, e ainda preza para que essa reaproximação seja de um ensino de qualidade, para que ele não se “acomode” após a EJA. 
Verificou-se que, por se tratarem de pessoas que estão há tempo fora da sala de aula, seu ritmo de aprendizagem não é mais o mesmo, devido aos anos fora da escola ou, até mesmo, a influência que a escola teve em suas vidas. 
Todos os sujeitos, sejam velho ou novos, têm condições de aprender, entretanto, a velocidade com que o mundo evolui, as inúmeras informações que precisamos saber a cada dia e, ainda, o misto de sujeitos de diferentes idades na mesma sala de aula, agrava a situação da “demora” da aprendizagem de alguns alunos.
Até mesmo em salas de aulas de crianças e adolescentes de uma mesma faixa-etária, que nunca pararam de estudar, que estejam na fase correta para sua idade, terão alunos mais lentos e alunos mais rápidos para aprenderem. 
 Alguns terão facilidade em um ou outro assunto ou matéria outros terão em todas e outros, ainda, terão dificuldade em todas,mas quem sabe, não perderão o interesse. Cada caso é um caso. Cada sujeito possui sua cultura, sua história de vida, e sua história escolar. Tudo isso deve ser levado em consideração antes de julgar se um aluno é mais “inteligente” que outro. E isso não será da noite para o dia. Ás vezes levarão meses e, ainda assim, alguns, sairão sem que seu “tempo de aprendizagem” tenha sido compreendido.
REFERÊNCIAS
COLAVITTO, Nathalia Bedran. ARRUDA, Aparecida Luvizotto Medina Martins. Educação de Jovens e Adultos (eja): A Importância da Alfabetização.in Revista Eletrônica Saberes da Educação – Volume 5 – nº 1 – 2014. Disponível em:< http://docs.uninove.br/arte/fac/publicacoes_pdf/educacao/v5_n1_2014/Nathalia.pdf>. Acesso em 18 de novembro de 2020.
DUARTE, Clarice Seixas. A Educação Como Um Direito Fundamental De Natureza Social. in Educ. Soc., Campinas, vol. 28, n. 100 - Especial, p. 691-713, out. 2007. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/es/v28n100/a0428100>. Acesso em 18 de novembro de 2020.
FONSECA, Paulo Roberto da . A Formação Da Educação De Jovens E Adultos No Brasil.2020. Disponível em:< https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-formacao-educacao-jovens-adultos
m#htm#:~:text=O%20programa%20foi%20criado%20por,prec%C3%A1ria%2C%20por%nobrasil.ht20parte%20do%20governo>. Acesso em 20 de novembro de 2020.
LEGAL, José Eduardo e DELVAN, Josiane da Silva. Psicologia do desenvolvimento e aprendizagem . Indaial, SC: UNIASSELVI, 2009.
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI–Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I–dd/mm/aa

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