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RESENHA Nova portaria PNAB 2017

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Impresso por Valdenor, CPF 030.864.484-07 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não
pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 06/10/2020 09:21:35
 Portaria N° 2. 488, de 21 de Outubro de 2011 Portaria N° 2. 436, de 21 de –
 Setembro de 2017 
 RESENHA DA NOVA PORTARIA 2.436/2017 DA PNAB (POLÍTICA 
 NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA) 
 O Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil se divide em níveis de alta, 
 média e baixa complexidade, e é na baixa complexidade que está a área mais 
 importante que trabalha de modo coletivo e individual que incorpora a 
 promoção, proteção, prevenção, diagnóstico, tratamento reabilitação e 
 manutenção da saúde. É pela Atenção Básica que pode se garantir a 
 participação da população diretamente a sua saúde, contando com um 
 acompanhamento contínuo e planejado, garantindo a partir das Unidades 
 Básica de Saúde (UBS) o acesso às demais redes de Atenção a Saúde de 
 acordo com os princípios do SUS (DENNINGER, 2015) 
 A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) vem para direcionar o 
 funcionamento das UBS delegando as competências, distribuição de recursos 
 e administração, orientada a partir dos princípios da universalidade, 
 acessibilidade, vínculo, continuidade do cuidado, integralidade, humanização e 
 equidade. 
 “A Portaria n° 2. 436/2017 vem para estabelecer uma revisão das 
 normas e diretrizes para a atenção básica, para a Estratégia de Saúde da 
 Família (ESF) e o Programa de agentes comunitários de Saúde (PACS)” 
 (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017). E frente a ela já se pode observar diversas 
 mudanças citadas quando comparadas as atribuições aos profissionais vistas 
 na portaria anterior de n° 2. 488/2011. Dentre elas mudanças sobre as funções 
 de cada profissional que será a pauta avaliada neste texto. 
 Sobre as equipes de Estratégia de Saúde da família (ESF) haverá a 
 possibilidade das UBS terem uma equipe de médicos, outra de enferm em, e ag
 6 ACS com o cumprimento das 40 horas semanais, ou uma equipe sem os 
 ACS com apenas médicos e enfermeiros e técnicos de enfermagem com 
 tempo de livre escolha, o que nos leva a observar a redução nos investimentos 
 à saúde com os profissionais e a futura exclusão dos ACS das UBS pois nem o 
 número mínimo deles foi mencionado na nova portaria (PINTO, 2017). 
 De acordo com as modificações os Agentes comunitários de Saúde 
 poderão prestar atendimentos residenciais realizando procedimentos como a 
 aferição de pressão arterial, teste de glicemia capilar e realizar curativos 
 limpos, com tudo o governo se comprometeu que realizará a capacitação 
 destes profissionais e apenas poderão atuar com a supervisão de um 
 profissional de nível superior. De acordo com Manoel Neri (2017), presidente 
 do COFEN considera um erro atribuir ao agente comunitário importante difusor 
 da educação em Saúde, responsabilidades como aferir sinais vitais e fazer 
Impresso por Valdenor, CPF 030.864.484-07 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não
pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 06/10/2020 09:21:35
 curativos limpos com coberturas estéreis sem que tenha formação técnica, 
 supervisão e fiscalização. A crítica maior se deve ao fato dessa capacitação 
 básica ser apenas de 40 horas para os ACS (COFEN, 2017) 
 Com a nova portaria de n° 2. 436 de 2017 não houve a delimitação do 
 número de ACS por equipe que antes eram 4, o que será determinado de 
 acordo com os dados epidemiológicos e demográficos de cada região. 
 Segundo Luís Cláudio Celestino ( ), discorda da mudança pois não pode 2017
 se tornar apenas um profissional enquanto que o ACS visita pessoas e o 
 Agente de Combate a Endemias visita os imóveis, o que se pode observar 
 dois tipos de abordagens diferentes, enquanto que um dá orientações de 
 prevenção, o outro realiza ações de controle. 
 Nesta nova Portaria de n° 2. 436 foi recomendado a criação do Gerente 
 de Atenção Básica com o objetivo de auxi liar no gerenciamento das UBS 
 permitindo aos outros profissionais de saúde maior tempo para os 
 atendimentos nas unidades básica e visitas domiciliares. Mesmo não havendo 
 obrigatoriedade estes profissionais podem ser de nível superior, sendo este um 
 dos principais problemas por não terem conhecimento suficiente de 
 administração, sendo muitas vezes ausente em suas matrizes curriculares. 
 Essas mudanças podem trazer tanto avanços quanto retrocessos em 
 alguns pontos, logo seria necessário uma nova revisão para estabelecer a 
 permanência dos ACS, garantindo a capacitação dos mesmos e evitar a 
 superlotação da Atenção Básica por ter a nova Equipe de Atenção Básica. 
 Mantendo uma PNAB que garanta os princípios do SUS sem o decaimento da 
 qualidade da assistência com a promoção e a prevenção da saúde do 
 indivíduo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Impresso por Valdenor, CPF 030.864.484-07 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não
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 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 COFEN. Ministério da Saúde vai editar revisão da PNAB no fim deste mês. 
 Disponível em: <http://w ww .cofen.g ov.br/ mini sterio - -saude - vai -edi tar- revisa o-da
 da-poli tica -na ci onal-de-a te ncao-asica-no -fi m-deste-mes_ 5453 1. htm l> Acesso 
 em: 17 de Outubro de 2017. 
 COFEN. Cofen recebe MS e CONASS para debater mudanças na PNAB. 
 Disponível em: <http://www.cofen.gov.br/cofen-recebe-ministerio-da-sa ude-e-
 conass-para-debate r-muda ncas- -p nab-na 2_55656.html> Acesso em: 17 de 
 Outubro de 2017. 
 DENNINGER, L.S.C. Internações por condições sensíveis à atenção 
 primária como indicador de desemprenho da rede de cuidados de saúde. 
 Dissertação de Mestrado, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 
2015. 
 PINTO, Hêider. A “Nova” Política de Atenção Básica de 2017: avanços, 
 silêncios ruidosos e retrocessos esperados. Julho, 2017. 
 BRASIL, MINISTÉRIO DA SAUDE. Política Nacional da Atenção Básica 
 Portaria N° 2. 436, Setembro, 2017.

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