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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA - UNISUL DIREITO DAS REALÇÕES DO TRABALHO - 3ª AVALIAÇÃO
NOME: André Roberto da Silva Machado
1) A suspensão contratual é conceituada como a paralisação temporária dos principais efeitos do contrato de trabalho, não havendo prestação dos serviços nem pagamento de remuneração; enquanto que a interrupção é a paralisação da prestação dos serviços com pagamento salarial e contagem de tempo de serviço. Assinale com “S” as modalidades de suspensão e “I” as modalidades de interrupção:
( I	) licença-maternidade;
( I	) férias anuais/feriados/repouso semanal remunerado;
(I	) afastamento para prestação do serviço militar obrigatório ( S ) faltas injustificadas;
( S ) afastamento por acidente de trabalho ou doença, a partir do 16º dia; 
( I) período do aviso prévio não trabalhado;
( I ) afastamento por benefício previdenciário auxílio doença - primeiros 15 dias;
( I ) afastamento por benefício previdenciário auxílio doença acidentário - primeiros 15 dias;
( I) participação exames vestibulares;
 (I) comparecimento em Juízo.
2 – Com relação a alteração do contrato de trabalho assinale com “V” as alternativas verdadeiras e “F” para as alternativas falsas:
(F) o contrato de trabalho poderá ser alterado de comum acordo entre os contratantes mesmo que traga prejuízos financeiros ao Empregado;
(F) a alteração de função, até promoção somente poderá ocorrer com a anuência do Empregado;
(F) caso seja de comum acordo entre as partes o Empregado poderá deixar de exercer função de confiança deixando de receber verba denominada “adicional de confiança”;
( V ) ao empregador é permitido alterar de forma unilateral o local da sede da sua empresa desde que seja dentro do mesmo município;
( V ) o horário de trabalho não poderá ser alterado pelas partes na vigência do contrato de trabalho;
( F ) o local de trabalho não poderá ser alterado pelo Empregador mesmo que exista tal condição expressa no contrato de trabalho do Empregado;
(V) caso seja interesse das partes contratantes e não traga prejuízos ao Empregado o contrato de trabalho poderá ser alterado sendo formalizado através de um Aditivo Contratual.
(V) poderá parte do salário pago em utilidades pelo Empregador ser substituído pelo valor equivalente em moeda corrente.
3 - O que se entende por jornada de trabalho legal? Quantas horas extras poderão ser realizadas pelos empregados diariamente? Como será calculada a remuneração das horas extras realizadas? 
A Constituição da República, em seu artigo 7º, inciso XIII, inclui, entre os direitos dos trabalhadores, a “duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho”. O inciso XIV prevê a “jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva”. Na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o tema é tratado na Seção II, artigos 58 a 65. Algumas categorias cumprem jornada diferenciada por terem regulamentação própria. É o caso de bancários (seis horas diárias ou 30 horas semanais), jornalistas (cinco horas diárias ou 30 horas semanais), médicos (quatro horas diárias), aeronautas (devido às peculiaridades da atividade, a jornada pode chegar a 20 horas), radiologistas (24 horas semanais) e advogados (quatro horas diárias ou 20 horas semanais), entre outros. Turnos ininterruptos
Essa modalidade de jornada é adotada em ramos de atividades que exigem operação ininterrupta, como refinarias, montadoras de automóveis e siderúrgicas. Nela, os empregados trabalham em constante revezamento e, portanto, têm a cada dia um horário diferente. Muitas vezes, a jornada abrange períodos diurno e noturno ou, devido à escala de serviço, pode ser cumprida alternadamente no período matutino, vespertino e noturno.
Esse regime acarreta desgaste à saúde superior ao de quem trabalha em horários regulares. Por isso, a Constituição (artigo 7º, inciso XIV) limitou a jornada em turnos de revezamento a seis horas por dia. Essa duração só pode ser alterada por meio de negociação coletiva.
Algumas atividades, como as de enfermagem e de vigilância, exigem o trabalho em plantões. Para esses casos, a jurisprudência do TST (Súmula 444) admite, excepcionalmente, a adoção da jornada de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso (12 X 36), tendo em vista a sobrecarga resultante.
Entre os requisitos para a regularidade dessa modalidade estão a previsão em lei ou em convenção ou acordo coletivo de trabalho. A Súmula 244 assegura a remuneração em dobro do valor relativo ao trabalho prestado nos feriados e afasta o direito ao pagamento de adicional referente ao trabalho prestado na 11ª e na 12ª horas.
A legislação trabalhista brasileira permite que os empregados prestem até duas horas a mais de trabalho por dia mediante acordo individual, convenção ou acordo coletivo. Essas horas além da jornada devem ser pagas com adicional de pelo menos 50% do valor da hora normal ou compensadas por meio de banco de horas.
4 - A fiscalização da jornada de trabalho é obrigatória para todas as empresas? Em caso de Ação Trabalhista não possuindo o empregador os cartões ponto, o pedido de horas extras será deferido ao Autor/Reclamante? Explique
		O controle do tempo de trabalho prestado é feito por meio do ponto, de acordo com o artigo 74, parágrafo 2º, da CLT, "para os estabelecimentos de mais de dez trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho". E, de acordo com a jurisprudência do TST (Súmula 338), a prova a respeito da jornada deve ser feita pelo empregador. A não apresentação injustificada dos controles de frequência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho alegada pelo empregado.
5 – O trabalhador foi contratado em 01 de janeiro de 2011 e a rescisão do contrato de trabalho ocorreu em 16 de setembro de 2019, sem justa causa por iniciativa do empregador, com aviso prévio indenizado. Pergunta-se: Quais as verbas rescisórias devidas ao trabalhador? Qual o prazo para pagamento?
saldo de salários, salário-família, horas extras (se não foram pagas), adicional noturno, férias vencidas com adicional de 1/3 constitucional, férias proporcionais com adicional de 1/3 constitucional, 13º Salário proporcional, aviso prévio indenizado, saldo de banco de horas não compensado (se houver), FGTS da rescisão, multa de 40% (+ 10%) sobre o saldo do FGTS e etc. A Lei 13.467/2017 (com vigência a partir de 11.11.2017), revogou as alíneas "a" e "b" do § 6º do art. 477 da CLT, bem como alterou o caput do citado artigo, estabelecendo que independentemente do tipo de aviso prévio (trabalhado ou indenizado) ou de quem o concedeu (empregado ou empregador), o prazo para pagamento das verbas rescisórias será de até 10 dias contados a partir do término do contrato, os prazos são computados em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.
Outra alteração promovida pela Reforma Trabalhista foi a revogação do § 1º e 3§ do art. 477 da CLT, desobrigando a empresa de fazer a homologação do TRCT e do TQRCT junto ao sindicato da categoria ou ao Ministério do Trabalho (atual Secretaria Especial de Previdência e Trabalho - SEPT), nos casos de rescisão de contrato firmado por empregado com mais de 1 ano de serviço. Quando a empresa efetuar o pagamento das verbas rescisórias fora dos respectivos prazos acima mencionados, deverá pagar uma multa em favor do empregado no valor equivalente ao seu salário, conforme prevê o § 8º do art. 477 da CLT.
6 - O trabalhador foi contratado em 01 de janeiro de 2013 e a rescisão do contrato de trabalho ocorreu em 13 de junho de 2019, por iniciativa do empregado (pedido de demissão). O trabalhador se nega a cumprir o aviso prévio. Pergunta-se: Quais as verbas rescisórias devidas ao trabalhador? 
R: saldo de salários, salário-família, horas extras (senão foram pagas), adicional noturno, férias proporcionais com adicional de 1/3 constitucional, 13º Salário proporcional, saldo de banco de horas não compensado (se houver).
Quais os descontos poderão ser realizados pelo empregador?
Dispõe o § 2º, do artigo 487, da CLT, que a falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo (período não cumprido).
7 – Um trabalhador foi admitido em 01 de março de 2012 ocorrendo a rescisão do contrato de trabalho sem justa causa em 17 de novembro de 2018. O aviso prévio foi indenizado. Quais as verbas rescisórias que faz jus o empregado?
Saldo de salários, salário-família, horas extras (se não foram pagas), adicional noturno, férias vencidas com adicional de 1/3 constitucional, férias proporcionais com adicional de 1/3 constitucional, 13º Salário proporcional, aviso prévio indenizado, saldo de banco de horas não compensado (se houver), FGTS da rescisão, multa de 40% (+ 10%) sobre o saldo do FGTS
8 – Sendo suprimido, pelo Empregador o repouso semanal remunerado, quais os pedidos que poderão ser efetuados pelo Autor/Reclamante da Ação Trabalhista?
		O artigo 7º, inciso XV da CF/88, estabelece que é direito de todo trabalhador urbano e rural, o descanso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos. Ele pode ser concedido em outros dias da semana, desde que a cada sete dias de trabalho, um dia seja de descanso.
		Caso essa regra seja desrespeitada e o empregado seja obrigado a trabalhar ao longo de toda a semana, a Orientação Jurisprudencial número 410 da Seção I de Dissídios Individuais do TST determina que o pagamento desse dia trabalhado seja feito em dobro. A mesma regra se aplica aos feriados, que também são considerados descansos remunerados. O que é confirmado pela Súmula número 146 do Tribunal Superior do Trabalho. 
		O DSR deve ser de 24 horas consecutivas, conforme estabelece o artigo 67 da Consolidação das Leis do Trabalho. A CLT ainda ressalta que nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção de elencos teatrais, deve ser feita uma escala de revezamento, organizada mensalmente e que estará sujeita à fiscalização. 
		O pagamento do descanso semanal remunerado é feito com base no valor do dia de trabalho do empregado. A Súmula 172 do TST esclarece que devem ser contadas para o cálculo do repouso remunerado as horas extras habitualmente prestadas.
		Porém, de acordo com a lei número 605 de 1949, em casos de faltas injustificadas ou atrasos do empregado, pode ser descontado, além do dia não trabalhado, o valor correspondente ao descanso semanal remunerado.
		O advogado de ação que verse sobre supressão do descanso semanal remunerado poderá pedir a remuneração do descanso em dobro, sem prejuízo do já devido pelo descanso semanal remunerado (Súmula 146 TST), e reservada a questão fática e devida comprovação, caso haja dano moral ou existencial, poderá também se pleitear indenização.
9 - Qual o prazo para comunicar o período da concessão das férias ao empregado e o prazo para pagamento das mesmas?
		A concessão das férias deverá ser comunicada ao empregado, por escrito, com antecedência mínima de 30 dias, mediante "aviso de férias" em 2 vias, mencionando o período aquisitivo a que se referem e os dias em que serão gozadas, dando o empregado ciência.
O pagamento das férias, do adicional de 1/3 (um terço) constitucional e do abono pecuniário deverá ser feito até dois dias antes do início do período de férias. Neste momento, o empregado dará quitação do pagamento, em recibo, no qual deverão constar as datas de início e término do respectivo período.
A primeira a segunda questões valem 1,5.

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