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AULA 5 
TECNOLOGIAS ASSISTIVAS 
Profª Simone Schemberg 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Caro aluno, agora que você já conhece a função da educação especial 
frente ao contexto inclusivo e às Tecnologias Assistivas (TA), assim como a 
importância de uma rede de apoio entre todos os profissionais envolvidos, é 
importante conhecer alguns artefatos destas nas diferentes áreas das 
deficiências, para que possa perceber que cada necessidade demanda recursos 
diferenciados. 
Além disso, mais do que reconhecer as TA como ferramentas de 
acessibilidade, é necessário conhecer sua aplicabilidade e saber avaliar quais 
deverão ser oportunizadas em cada situação e contexto. Cabe, então, aos 
profissionais envolvidos observar, analisar e avaliar as necessidades do 
educando, os obstáculos na acessibilidade e as dificuldades de acesso ao 
currículo, à informação e à comunicação, para que possam articular ações que 
viabilizem o uso dos artefatos de TA, além de produzir, quando necessário, 
materiais que promovam a acessibilidade. 
CONTEXTUALIZANDO 
Os serviços da Educação Especial (como modalidade do ensino) são locais 
privilegiados para o uso das TA, por isso é importante que os profissionais, não só 
especialistas na área, mas todos os envolvidos no contexto inclusivo, conheçam a 
aplicabilidade e a função social dos artefatos tecnológicos. 
O trabalho em rede propicia maiores possibilidades de desenvolvimento, já 
que cada profissional atuará com seu olhar específico e poderá interferir de modo 
a focar as potencialidades e as diferentes formas de aprendizagem. Porém não 
basta somente conhecer as TA e saber da sua existência, é preciso perceber de 
que forma cada recurso pode ser utilizado nas diferentes áreas, de forma que os 
objetivos e os planejamentos prévios sejam essenciais. 
As TA devem permear todo o contexto escolar, além de se estender a 
outras áreas que prestam atendimento ao educando. Assim, o envolvimento de 
uma equipe multidisciplinar exige o olhar de cada profissional sobre as 
potencialidades que poderão ser alcançadas a partir do uso das TA, para 
ultrapassar o olhar terapêutico e reabilitador no campo da educação especial. 
 
 
 
3 
TEMA 1 – TA NAS DIFERENTES ÁREAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL 
É preciso, antes de mais nada, quando falamos em TA, considerar o 
trabalho e a avaliação a partir de uma abordagem multidisciplinar, em que cada 
profissional deve conhecer as especificidades dos sujeitos, colaborando para um 
trabalho em rede e para o uso funcional dessas tecnologias. 
Além disso, a escolha, os níveis de adaptação e o uso desses artefatos 
devem ser definidos a partir das necessidades específicas de cada usuário, das 
diferenças individuais, da faixa etária, do contexto social, bem como dos 
interesses e das habilidades. 
Ao atuar no contexto escolar, muitas vezes observamos o trabalho isolado 
do professor, ou ainda, do profissional da educação especial. Há, no entanto, 
outros profissionais que podem estar envolvidos no processo de desenvolvimento 
do aluno, seja na área clínica, seja na área pedagógica. 
Um desses profissionais, por exemplo, é o psicopedagogo. Neste caso, é 
preciso que haja interação entre as áreas para que se possam determinar 
objetivos quanto ao trabalho em rede, já que a atuação dele poderá ter grande 
impacto no desenvolvimento escolar do aluno, levando em conta o processo de 
mediação. 
Considerar os artefatos das TA em cada campo de atuação significa 
contemplar a visão sociointeracionista, tão defendida por Vigotsky (1998), que 
aponta os recursos culturais desenvolvidos pelo homem como determinantes no 
desenvolvimento cognitivo, de modo que estes atuam nas funções psicológicas 
superiores. Assim, para ele: 
O uso de meios artificiais – a transição para a atividade mediada – muda, 
fundamentalmente, todas as operações psicológicas, assim como o uso 
de instrumentos amplia de forma ilimitada a gama de atividades em cujo 
interior as novas funções psicológicas podem operar. Nesse contexto, 
podemos usar o termo função psicológica superior, ou comportamento 
superior com referência à combinação entre o instrumento e o signo na 
atividade psicológica. (Vigotsky, 1998. p. 73) 
Nesse sentido, fazer uso dos artefatos como elementos de compensação 
para a superação das limitações é um dos fatores primeiros a serem considerados 
pelos profissionais envolvidos no processo inclusivo. 
 
 
4 
TEMA 2 – TA E DEFICIÊNCIA FÍSICA 
Antes de falarmos das TA na área da deficiência física, é interessante 
sabermos um pouco mais a respeito desse contexto. No que se refere ao seu 
conceito, temos as seguintes definições: 
Alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo 
humano, acarretando o comprometimento da função física, 
apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, 
monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, 
hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, 
membros com deformidade congênita ou adquirida [...]. (Brasil, 1999, art. 
4°) 
A deficiência física se refere ao comprometimento do aparelho locomotor 
que compreende o sistema osteoarticular, o sistema muscular e o 
sistema nervoso. As doenças ou lesões que afetam quaisquer desses 
sistemas, isoladamente ou em conjunto, podem produzir quadros de 
limitações físicas de grau e gravidades variáveis, segundo os segmentos 
corporais afetados e o tipo de lesão ocorrida (Alves, 2006, p. 28). 
Como é possível observar, a deficiência física pode comprometer o 
desenvolvimento motor em maior ou menor grau, a depender da lesão. É levando 
em conta esse comprometimento que devem ser observadas as TA aplicáveis em 
cada caso, de modo a suprir ou complementar os movimentos que se acham 
limitados, auxiliando na execução das atividades. 
As órteses e as próteses são exemplos de tecnologias que visam substituir 
ou corrigir um membro (Figuras 1 e 2): 
Figura 1 – Órtese 
 
Fonte: Bilkei, [S.d.]. 
 
 
5 
Figura 2 – Prótese 
 
Fonte: WeStudio, [S.d.]. 
Órteses são aparelhos destinados a suprir ou corrigir a alteração 
morfológica de um órgão, de um membro ou de um segmento de um membro, ou 
a deficiência de uma função. Próteses, por sua vez, são aparelhos ou dispositivos 
destinados a substituir um órgão, um membro ou parte de um membro destruído 
ou gravemente acometido. 
Essas tecnologias já são vistas e utilizadas socialmente há muito tempo. 
No entanto, há hoje diversas outras disponíveis, que podem, inclusive, propiciar a 
acessibilidade no contexto educacional. O contexto escolar, como espaço social 
e tendo em vista os atuais paradigmas de inclusão e acessibilidade, deve propiciar 
ações que oportunizem o uso das mais diversas TA. Estas podem ser simples ou 
mais complexas (Figuras 3 e 4). 
Figura 3 – Mesas e cadeiras adaptadas 
 
Fonte: Wicklund, [S.d.]a. 
 
 
6 
Figura 4 – Livros digitais com touchscreen 
 
Fonte: Wicklund, [S.d.]b. 
Mesas e cadeiras adaptadas podem mostrar-se como artefatos de 
acessibilidade que acabam por eliminar a barreira enfrentada pelo educando, 
possibilitando o desenvolvimento de suas potencialidades, assim como um livro 
digital para aqueles casos em que há limitação motora. 
Esses recursos podem ser de alto ou baixo custo. Uma simples tesoura 
adaptada (Figura 5) é também uma TA que pode facilitar a execução de tarefas 
para aqueles que apresentam dificuldade motora, possibilitando a resolução de 
problemas de ordem funcional, ao que se denomina também Ajudas Técnicas. 
Estas podem ser definidas como “produtos, instrumentos e equipamentos 
ou tecnologias adaptados ou especialmente projetados para melhorar a 
funcionalidade da pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida, 
favorecendo a autonomia pessoal, total ou assistida.” (Brasil, 2004), ou seja, 
dizem respeito às TA. 
Figura 5 – Exemplo de tesoura adaptada 
 
 
 
7 
Schirmer et al. (2006, p. 42) comentamum caso de uso dessa tesoura em 
sala de aula: 
Na educação infantil [sic] todas as crianças estão se desafiando no uso 
da tesoura. Alguns alunos possuem maior facilidade, outros ainda 
mostram dificuldades, mas todos estão orgulhosos de seus feitos. Nesse 
caso, o menino com deficiência física não poderá participar da atividade 
de recorte e colagem, a menos que consigamos uma tesoura diferente 
para que ele possa manejá-la com a habilidade que possui (fechar a mão 
ou bater a mão). Encontramos ou construímos uma tesoura adaptada 
para nosso aluno, mas ele ainda não consegue manejar 
simultaneamente a tesoura e o papel. Nesse caso, mudamos a atividade, 
que de individual passa a ser coletiva: o grupo de alunos trabalha junto 
e um colega segura o papel, o outro usa a tesoura, o outro passa a cola 
e juntos fazem a colagem. 
Como você percebeu, é preciso que haja conhecimento por parte do 
profissional envolvido acerca da limitação do aluno, para que possa lançar mão 
do seu conhecimento em torno das TA de forma adequada. O olhar diferenciado 
diante das estratégias de aprendizagem e desenvolvimento das potencialidades 
também é um fator determinante. 
A disponibilidade dos recursos da área da informática também faz parte do 
contexto das TA. Nesse campo, há uma diversidade de equipamentos, softwares 
e materiais adaptados que permitem o acesso à comunicação e à informação, 
como ilustrado nas Figuras 6, 7, 8 e 9: 
Figura 6 – Cadeiras adaptadas, microfone e uso de touchscreen 
 
 
 
 
8 
Figura 7 – Teclado colmeia 
 
 
Figura 8 – Teclado acessível 
 
 
Figura 9 – Ponteira de cabeça 
 
 
 
 
9 
Quanto aos softwares, há uma gama de recursos disponíveis, pagos e 
gratuitos, como, por exemplo, o Motrix (Figura 10), software gratuito que viabiliza 
o acesso ao computador por pessoas com deficiência física grave, permitindo “que 
o usuário tetraplégico possa utilizar o computador usando apenas comandos de 
voz pelo microfone [...] especializado em acesso à Internet, o que inclui a prática 
de escrita, leitura e comunicação do usuário.” (Thomaz, 2015, p. 2). 
Figura 10 – Software Motrix 
 
Thomaz (2015, p. 3) afirma que “o uso do Motrix viabiliza a execução de 
quase todas as operações que são realizadas por pessoas sem deficiência, 
mesmo as que possuem acionamento físico.”. Para saber mais sobre a história, a 
instalação e o uso desse software, você pode acessar o tutorial completo 
disponível nesse material do autor, ou explorar o site do Projeto Motrix ([S.d.]). 
Vale pontuar que as TA na área da deficiência física, vistas como objetivos, 
assim como refere Santarosa (2010), permitem o desenvolvimento de atividades 
de caráter motor com um mínimo de esforço físico, além de proporcionar a 
independência e a autonomia nessa área. 
TEMA 3 – TECNOLOGIAS ASSISTIVAS E DEFICIÊNCIA VISUAL 
A área da deficiência visual tem sido muito beneficiada com os recursos de 
TA. No entanto, é preciso que haja um vasto conhecimento acerca dos tipos e 
graus dessa deficiência para que estes sejam aplicados de forma eficiente. Assim, 
é importante diferenciarmos, antes de mais nada, a cegueira e a baixa visão, pois 
de acordo com o grau é que poderemos planejar e definir o uso dos recursos. 
 
 
10 
Sá, Campos e Silva (2007, p. 15) propõem o seguinte conceito de 
cegueira: “uma alteração grave ou total de uma ou mais das funções elementares 
da visão que afeta de modo irremediável a capacidade de perceber cor, tamanho, 
distância, forma, posição ou movimento em um campo mais ou menos 
abrangente.”. No mesmo documento, as autoras também definem a baixa visão: 
A definição de baixa visão (ambliopia, visão subnormal ou visão residual) 
é complexa devido à variedade e à intensidade de comprometimentos 
das funções visuais. Essas funções englobam desde a simples 
percepção de luz até a redução da acuidade e do campo visual que 
interferem ou limitam a execução de tarefas e o desempenho geral. Em 
muitos casos, observa-se o nistagmo, movimento rápido e involuntário 
dos olhos, que causa uma redução da acuidade visual e fadiga durante 
a leitura. (Sá; Campos; Silva, 2007, p. 16) 
Montilha et al. (2006, p. 287) trazem a Organização Mundial da Saúde 
(OMS) para o diálogo sobre o tema: 
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é considerado 
portador de cegueira o indivíduo com acuidade visual desde 3/60 (0,05), 
no melhor olho e melhor correção óptica possível, até ausência de 
percepção de luz, ou correspondente perda de campo visual no melhor 
olho com a melhor correção possível. A definição de visão subnormal 
corresponde à acuidade visual igual ou menor do que 6/18 (0,3) mas, 
igual ou maior do que 3/60 (0,05) no melhor olho com a melhor correção 
possível. 
Conhecendo as diferenças é que se poderá relacionar as tecnologias 
adequadas a cada comprometimento, as quais podem ser divididas, conforme 
exemplificado por Bersch (2013), em: 
• Naturais: aquelas produzidas a partir de elementos da natureza, 
devidamente ressignificados e transformados com um objetivo bem 
definido (exemplo: utilização de um graveto e de um galho, de diâmetros 
diferentes, para auxiliar a conceituação de “grosso” e “fino”). 
• Pedagógicas: relacionadas a dispositivos (sofisticados ou não), que podem 
ser confeccionados por pais, professores e profissionais envolvidos, a fim 
de subsidiar a aprendizagem. 
• Tecnológicas: referem-se a dispositivos mais sofisticados (gravadores, 
computadores, scanners, impressoras em Braille etc.). 
• Culturais: livros gravados (cassete e CD) ou em Braille. 
Vejamos, então, algumas dessas tecnologias. 
 
 
11 
3.1 Bengala 
Há diversos tipos e modelos de bengala, e a Figura 11 ilustra um deles: 
Figura 11 – Exemplo de bengala 
 
É importante observar que o uso da bengala, por mais que pareça algo 
simples, é algo complexo, pois há técnicas específicas, contextos de uso 
diferenciados, além de uma diversidade de modelos existentes. Assim, é preciso 
passar por um processo que chamamos de orientação e mobilidade, ou seja, a 
pessoa cega deve aprender a fazer uso dessa tecnologia. 
Isso fica claro nos trechos abaixo, trazidos de Weid (2015, p. 946-949): 
A introdução e as técnicas de uso da bengala longa são apresentadas 
para a pessoa cega nos treinamentos de Orientação e Mobilidade (OM). 
No caso da criança que nasce cega [sic] é indicado desde cedo o 
desenvolvimento de atividades conhecidas como “pré-bengala”, que 
envolvem experiências preliminares com o objetivo de facilitar a 
compreensão do uso e a posterior manipulação eficiente da bengala. 
[...] 
A bengala, em uma metáfora perceptiva, é comparada ao 
prolongamento do braço e das mãos, ao sentido do tato – as oscilações, 
interrupções e variações do caminho são transmitidas pela ponta e pelo 
cabo da bengala às mãos do cego e, através dela, é como se o seu tato 
se estendesse ao chão. Mas a bengala também recebe, nessa 
articulação antropomórfica, habilidades “visuais” privadas ao indivíduo 
que a manipula – ela “vê” o obstáculo, “vê” a altura do degrau. Para que 
se chegue até lá, para que esse híbrido corpo-bengala adquira tais 
capacidades, é preciso passar por um processo de treinamento físico, 
de incorporação, no qual é fundamental aprender técnicas e segui-las, 
desenvolver uma habilidade. Mas é necessário, ainda, desenvolver uma 
relação de confiança corpo-dispositivo: descobrir, pela prática e pela 
experiência pessoal, que essa hibridização pode ser útil. 
 
 
 
12 
3.2 Materiais em Braille 
O sistema Braille (Figura 12) foi inventado por Louis Braille em 1825 e é 
utilizado até hoje no processo de leitura e escrita para pessoas cegas. A partir 
dele, várias tecnologias são desenvolvidas. 
Figura 12 – Sistema Braille 
 
 
Gil (2000, p. 43) descreve seu funcionamento da seguinte forma: 
O sistema braille, inscrito em relevo, é explorado por meio do tato. Cada 
‘cela’ é formada por um conjunto de seis pontos, permitindo 63 diferentescombinações para obter todos os sinais necessários à escrita: letras do 
alfabeto, sinais de pontuação, maiúsculas e minúsculas, símbolos de 
Matemática, Física, Química e notação musical. Os seis pontos são 
dispostos em duas colunas, com três pontos em cada uma, formando 
um retângulo, ou ‘cela’ de 6 milímetros de altura por 2 de largura. Para 
facilitar sua identificação, os pontos são numerados. 
3.2.1 Utilização de reglete e máquina Braille para a escrita 
Para a escrita Braille, alguns instrumentos foram criados (Figuras 13 e 14). 
 
 
13 
Figura 13 – Exemplo de reglete 
 
 
Figura 14 – Exemplo de máquina de escrever Braille 
 
 
3.2.2 Materiais escritos em Braille 
Temos, na Figura 15, um exemplo de texto escrito em Braille: 
Figura 15 – Exemplo de escrita em Braille 
 
 
 
 
14 
3.3 Artefatos de acesso à comunicação e à informação na área da 
informática 
Alguns dispositivos e recursos têm o papel de promover o uso da 
informática no que diz respeito à acessibilidade. São eles: 
• Player de audiolivro e aplicativos de celular: o uso do celular é um 
grande avanço no que se refere à superação das barreiras na comunicação 
para as pessoas com deficiência. Há muitos aplicativos que possibilitam a 
execução de áudios, o acesso à internet e as funções disponíveis nos 
aparelhos, possibilitando seu uso por pessoas com deficiência visual 
(Figuras 16 e 17). 
Figura 16 – Player de audiolivro 
 
 
Figura 17 – Aplicativos de celular 
 
 
• Softwares e programas de computador: um dos softwares amplamente 
utilizados atualmente é o Dosvox (Figura 18), um sintetizador de voz que 
permite à pessoa com deficiência visual o acesso ao computador. É 
 
 
15 
distribuído gratuitamente e apresenta um sistema que rapidamente é 
aprendido pelo usuário, considerando que, na sua execução, há 
autoexplicações. 
Figura 18 – Exemplo de software 
 
Segundo a página do Projeto Dosvox ([S.d.]): 
O sistema realiza a comunicação com o deficiente visual através de 
síntese de voz em Português, sendo que a síntese de textos pode ser 
configurada para outros idiomas. O que diferencia o DOSVOX de outros 
sistemas voltados para uso por deficientes visuais é que no DOSVOX, a 
comunicação homem-máquina é muito mais simples, e leva em conta as 
especificidades e limitações dessas pessoas. Ao invés de simplesmente 
ler o que está escrito na tela, o DOSVOX estabelece um diálogo 
amigável, através de programas específicos e interfaces adaptativas. 
Isso o torna insuperável em qualidade e facilidade de uso para os 
usuários que vêm no computador um meio de comunicação e acesso 
que deve ser o mais confortável e amigável possível. Grande parte das 
mensagens sonoras emitidas pelo DOSVOX é feita em voz humana 
gravada. Isso significa que ele é um sistema com baixo índice de 
estresse para o usuário, mesmo com uso prolongado. 
3.4 Recursos ópticos para baixa visão 
Os recursos ópticos são aqueles que visam potencializar o resíduo visual, 
como lentes de aumento, lupas, lunetas, telescópios, entre outros (Figura 19). 
Figura 19 – Alguns recursos ópticos para baixa visão 
 
 
Poderíamos explanar aqui diversos outros recursos nessa área, mas, agora 
que você já sabe que há uma diversidade deles, pode fazer uma pesquisa 
tentando encontrar outros artefatos de TA que possam proporcionar a 
 
 
16 
acessibilidade e o desenvolvimento das potencialidades da pessoa com 
deficiência visual, refletindo sobre a sua área de pesquisas e estudos. 
TEMA 4 – TA E SURDEZ 
Por muito tempo, as pessoas surdas foram excluídas dos contextos sociais, 
de modo que sua interação esteve restrita ao uso da oralidade, tendo que se 
adaptar aos padrões estabelecidos socialmente em torno da oralidade. Hoje, 
sabemos que a cultura, a língua e as diferentes identidades devem ser levadas 
em conta nessa área. 
Assim, ao tratarmos do contexto das TA para surdos, podemos vislumbrar 
os avanços em relação à acessibilidade em torno da comunicação e do acesso à 
informação. Entretanto, antes de falarmos dessas tecnologias, é importante 
pensar sobre as diferentes abordagens em torno dessa área. 
Clinicamente falando, a deficiência auditiva refere-se à perda de 
sensibilidade aos sons produzida por algum problema no sistema auditivo, 
podendo ser uni ou bilateral, de grau moderado a profundo, de tipo condutiva, 
neurossensorial ou mista. Esses fatores poderão definir o tipo de TA quando se 
trata de reabilitação. 
No entanto, no que se refere aos aspectos sociais, pedagógicos e 
inclusivos, podemos tomar o conceito trazido pelo Decreto n. 5.626, de 22 de 
dezembro de 2005 (Brasil, 2005, p. 1), que, em seu art. 2º, refere pessoa surda 
como “aquela que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo 
por meio das experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo 
uso da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.”. Nesse sentido, ampliam-se as 
possibilidades de recursos disponíveis, pensando-se na acessibilidade nos mais 
diversos contextos. 
4.1 Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI) e implante coclear 
O AASI (Figura 20) funciona da seguinte maneira: “converte o sinal sonoro, 
como o som de fala, em um sinal elétrico. O circuito do aparelho manipula o sinal 
elétrico e o converte novamente em um sinal acústico, encaminhando o som 
amplificado, através do molde auricular, para o conduto auditivo externo do 
deficiente auditivo.” (MEC, 2006, p. 24). 
 
 
17 
Mas é preciso considerar que, assim como o próprio nome já diz, esse 
aparelho apenas amplifica os sons, porém não garante a compreensão da palavra 
falada, por exemplo, para uma pessoa que tem perda auditiva severa ou profunda. 
Figura 20 – AASI 
 
 
Já o implante coclear (Figura 21) é uma prótese que ativa as terminações 
nervosas na cóclea, que está localizada no nervo auditivo, sendo indicada para 
pessoas com perda auditiva profunda. Cabe considerar que apenas a intervenção 
cirúrgica não é suficiente para a aquisição da linguagem oral, é preciso que haja 
um trabalho intensivo de reabilitação auditiva, além de aspectos particulares de 
cada sujeito. 
Figura 21 – Implante coclear 
 
 
 
 
 
18 
4.2 Celular e aplicativos 
O uso do celular pelas pessoas surdas possibilita a acessibilidade no que 
se refere à comunicação e à interação de diversas formas (Figura 22). Alguns 
exemplos são chamadas de vídeos, comunicação por vídeo, gravação de vídeos, 
acesso a vídeos em Libras e/ou com legenda, editores de vídeo e textos, grupos 
de interação e de bate-papo. 
Além disso, os aplicativos disponíveis oferecem diversas possibilidades, 
além de poderem ser utilizados como ferramentas pedagógicas e em outras áreas 
interdisciplinares, tanto na aprendizagem como na interação. 
Figura 22 – Uso de celular por uma pessoa surda 
 
 
O hand talk é um exemplo de aplicativo que pode ser usado tanto por 
surdos, para acesso aos sinais da Língua de Sinais e à Língua Portuguesa, quanto 
como estratégia de comunicação entre surdos e ouvintes e para aqueles que 
querem conhecer a Libras (Figura 23). Além disso, pode ser utilizado como 
ferramenta pedagógica. 
 
 
19 
Figura 23 – Exemplo de aplicativo: hand talk 
 
Que tal instalar o aplicativo no seu celular e explorar seus recursos? Além 
dele, você pode buscar outros que atuem nesse contexto da comunicação com os 
surdos. 
4.3 Programas e softwares de computador 
Pela exploração de programas e softwares, é possível desenvolver 
diversas práticas de acessibilidade tanto em Língua Portuguesa quanto em Libras. 
A produção de legendas por meio de editores de texto e vídeo, os sites de 
compartilhamento de vídeos, imagens e texto, bem como diversos softwares 
disponíveis para produção, possibilitam a efetivação do bilinguismo. 
Nessa concepção, os sujeitos surdos são vistos a partir da sua diferença 
linguística e cultural, sendo a Libras reconhecida como sua primeira língua, de 
modo que ao ouvinte cabetambém conhecê-la, já que é a segunda língua oficial 
de nosso país. Para saber mais sobre a concepção bilíngue e os aspectos legais 
da Libras, leia o Decreto n. 5.626/2005 e a Lei n. 10.436, de 24 de abril de 2002 
(Brasil, 2002), disponíveis on-line. 
Além desses recursos, há diversas adaptações que podem propiciar 
acessibilidade nos diversos espaços sociais, como sinalizadores luminosos e 
aparelhos vibratórios ao invés de sonoros. A acessibilidade é uma via de mão 
dupla, na qual os usuários têm direito de acesso aos diversos recursos, mas há 
também a necessidade de que todos busquem oportunizar situações de 
acessibilidade. 
 
 
20 
Isso é ainda mais importante quando se trata dos profissionais envolvidos 
no processo de ensino-aprendizagem e inclusão educacional, uma vez que 
conhecer os recursos disponíveis e utilizá-los na sua área de atuação é 
fundamental para o desenvolvimento das potencialidades e superação dos 
obstáculos. No ambiente escolar: 
Pensar e construir uma prática pedagógica que assuma a abordagem 
bilíngue e se volte para o desenvolvimento das potencialidades das 
pessoas com surdez na escola é fazer com que esta instituição esteja 
preparada para compreender cada pessoa em suas potencialidades, 
singularidades e diferenças e em seus contextos de vida. (Alvez; 
Ferreira; Damázio, 2010) 
TEMA 5 – TA COMO INSTRUMENTOS DE APOIO À AVALIAÇÃO 
As TA podem/devem constituir-se, além de tudo, como instrumentos de 
apoio aos processos de avaliação. Vale lembrar que a avaliação é um processo, 
e não um fim, por isso é preciso repensar sua função, não se atendo a limitações 
e diagnósticos estabelecidos, mas às possibilidades de desenvolvimento das 
potencialidades, o que deve ser considerado também para além do ambiente 
escolar. 
Quando falamos de diagnóstico, referimo-nos a uma atividade limitada à 
busca de patologias nos indivíduos como causa explicativa de seus 
desajustes ou dificuldades e, portanto, relacionada com um modelo 
médico explicativo da conduta: [...]. Se falamos de avaliação, referimo-
nos a um tipo de informação muito mais amplo sobre a pessoa, que não 
fica centrado exclusivamente no indivíduo, mas também no seu 
ambiente e na interação entre ambos, e que não utiliza como 
procedimento principal e quase único os testes psicológicos ou a 
avaliação clínica. (Solé, 2001, p. 188) 
FINALIZANDO 
Como você já sabe, a sala de recursos multifuncional é um espaço 
privilegiado para o uso das TA, e a educação especial tem um papel muito 
importante no que diz respeito ao aprendizado acerca delas. 
No entanto, é imprescindível que outras áreas multidisciplinares tenham 
acesso ao conhecimento sobre as TA e as especificidades em cada área das 
deficiências, para que possam efetivar ações capazes de potencializar o 
desenvolvimento por meio de seu uso. 
Nesta aula, você pôde perceber que: 
 
 
21 
• as tecnologias nas diferentes áreas devem visar à funcionalidade e ao uso 
efetivo com função, por isso a escola e os profissionais envolvidos no 
contexto inclusivo têm papel fundamental; 
• as TA podem ser de alto e baixo custo, e ainda ser produzidas manualmente 
de acordo com as necessidades observadas, por isso exigem avaliação e 
observação dos casos nas mais diversas áreas de atuação; 
• na área da deficiência física, as TA visam superar as limitações, promovendo 
a acessibilidade e a autonomia, devendo ser adequadas a cada 
especificidade; 
• é preciso considerar os diferentes graus e casos de deficiência visual para 
que sejam aplicadas as TA; 
• na área da surdez, as tecnologias, tanto na área clínica quanto pedagógica, 
devem promover acesso à comunicação e à informação; é preciso 
considerar as atuais propostas bilíngues que priorizam os aspectos visuais 
na acessibilidade, e, sobretudo, a Libras. 
LEITURA OBRIGATÓRIA 
Texto de abordagem teórica 
BERSCH, R.; MACHADO, R. Auxílio em Atividades de Vida Diária – Material 
Escolar e Pedagógico Adaptado. In: SCHIRMER, C. R. et al. Atendimento 
Educacional Especializado – Deficiência Física. Brasília: SEESP; SEED; MEC, 
2006. p. 41-56. Disponível em: 
<http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_df.pdf>. Acesso em: 6 jul. 2018. 
Texto de abordagem prática 
BERCH, R. Recursos Pedagógicos Acessíveis – Tecnologia Assistiva (TA) e 
Processo de Avaliação nas escolas. 2013. Disponível em: 
<http://www.assistiva.com.br/Recursos_Ped_Acessiveis_Avaliacao_ABR2013.pdf
>. Acesso em: 6 jul. 2018. 
 
 
22 
Saiba mais 
JANELA da Alma. Direção: João Jardim; Walter Carvalho. Brasil: 2001. 73 min. 
A fim de refletir sobre a necessidade de perceber o outro frente ao atual contexto, 
reconhecendo a diferença e as particularidades de cada sujeito, assista a esse 
documentário e observe a percepção de mundo de pessoas com deficiência ou 
dificuldade visual. 
 
 
23 
REFERÊNCIAS 
ALVES, D. de O. Sala de Recursos Multifuncionais: espaços para atendimento 
educacional especializado. Brasília: MEC; SEESP, 2006. 
ALVEZ, C. B.; FERREIRA, J. de P.; DAMÁZIO, M. A Educação Especial na 
Perspectiva da Inclusão Escolar: abordagem bilíngue na escolarização de 
pessoas com surdez. Brasília: MEC; SEESP; Fortaleza: Universidade Federal do 
Ceará, 2010. 
BERSCH, R. Introdução à Tecnologia Assistiva. Porto Alegre: 2013. 
BILKEI, O. Foto 519119119. Shutterstock, [S.d.]. Disponível em: 
<https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/cute-kid-having-physical-
musculoskeletal-therapy-519119119>. Acesso em: 6 jul. 2018. 
BRASIL. Decreto n. 3.298, de 20 de dezembro de 1999. Regulamenta a Lei n. 
7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração 
da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras 
providências. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF, 21 dez. 
1999. 
_____. Decreto n. 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis n. 
10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas 
que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas 
gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas 
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. 
Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF, 3 dez. 2004. 
_____. Decreto n. 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei n. 10.436, 
de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o 
art. 18 da Lei n. 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial da União, 
Poder Legislativo, Brasília, DF, 23 dez. 2005. 
_____. Lei n. 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de 
Sinais - Libras e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder 
Legislativo, Brasília, DF, 25 abr. 2002. 
GIL, M. (Org.). Deficiência visual. Brasília: MEC; Seed, 2000. 
 
 
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MEC – Ministério da Educação. Saberes e práticas da inclusão: desenvolvendo 
competências para o atendimento às necessidades educacionais especiais de 
alunos surdos. Brasília: MEC; SEESP, 2006. 
MONTILHA, R. de C. L. et al. Utilização de recursos ópticos e equipamentos por 
escolares com deficiência visual. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, São 
Paulo, v. 69, n. 2, p. 207-211, 2006. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-
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PROJETO Dosvox. Intervox, [S.d.]. Disponível em: 
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PROJETO Motrix. Intervox, [S.d.]. Disponível em: 
<http://intervox.nce.ufrj.br/motrix/>. Acesso em: 6 jul. 2018. 
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Especializado – Deficiência Visual. Brasília: SEESP; SEED; MEC, 2007. 
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Comunicação LTDA, 2010. 
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Física. Brasília: SEESP; SEED;MEC, 2006. 
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Artes Médicas, 2001. 
THOMAZ, R. H. Tutorial do software motrix – instalação e utilização. 7. ed. Rio 
de Janeiro: Faculdade de Educação Tecnológica do Estado do Rio de Janeiro, 
2015. 
VIGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente: o desenvolvimento dos 
processos psicológicos superiores. 6. ed. Tradução de José Cipolla Neto, Luis S. 
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WEID, O. V. D. O Corpo estendido de cegos: cognição, ambiente, acomplamentos. 
Sociologia & Antropologia, Rio de Janeiro, v. 5, n. 3, p. 935-960, 2015. Disponível 
em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2238-
38752015000300935&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 6 jul. 2018. 
 
 
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WESTUDIO. Foto 701191168. Shutterstock, [S.d.]. Disponível em: 
<https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/new-aluminium-prostheses-legs-
amputee-patient-701191168>. Acesso em: 6 jul. 2018. 
WICKLUND, J. J. Foto 113923567. Shutterstock, [S.d.]a. Disponível em: 
<https://www.shutterstock.com/image-photo/five-year-old-disabled-boy-studying-
113923567>. Acesso em: 6 jul. 2018. 
_____. Foto 95429671. Shutterstock, [S.d.]b. Disponível em: 
<https://www.shutterstock.com/image-photo/five-year-old-disabled-boy-studying-
113923567>. Acesso em: 6 jul. 2018. 
	Conversa inicial
	Caro aluno, agora que você já conhece a função da educação especial frente ao contexto inclusivo e às Tecnologias Assistivas (TA), assim como a importância de uma rede de apoio entre todos os profissionais envolvidos, é importante conhecer alguns arte...
	Além disso, mais do que reconhecer as TA como ferramentas de acessibilidade, é necessário conhecer sua aplicabilidade e saber avaliar quais deverão ser oportunizadas em cada situação e contexto. Cabe, então, aos profissionais envolvidos observar, anal...

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