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Problema 2
Entender a importância do acido fólico, a fim de conhecer a formação do embrião e a dose adequada na gestação.
Identificar os tipos de sinais e exames para diagnostica a gestação
Compreender a importância do acompanhamento gestacional frente a incompatibilidade sanguínea
Conhecer os exames e orientações necessárias do pré-natal 1 consulta e vacinas
Descrever a formação do embrião ate a 3 semana
Entender a importância do corpo lúteo ginecoideco
Identificar os tipos de sinais e exames para diagnostica a gestação
Sinais de presunção de gravidez:
􀁯􀀁 Atraso menstrual
􀁯􀀁 Manifestações clínicas (náuseas, vômitos, tonturas, salivação excessiva, mudança de apetite, aumento da frequência urinária e sonolência);
􀁯􀀁 Modificações anatômicas (aumento do volume das mamas, hipersensibilidade nos mamilos, tubérculos de Montgomery, saída de colostro pelo mamilo, coloração violácea vulvar, cianose vaginal e cervical, aumento do volume abdominal).
Sinais de probabilidade:
􀁯􀀁 Amolecimento da cérvice uterina, com posterior aumento do seu volume;
􀁯􀀁 Paredes vaginais aumentadas, com aumento da vascularização (pode-se observar pulsação da artéria vaginal nos fundos de sacos laterais);
􀁯􀀁 Positividade da fração beta do HCG no soro materno a partir do oitavo ou nono dia após a fertilização.
Sinais de certeza:
􀁯􀀁 Presença dos batimentos cardíacos fetais (BCF), que são detectados pelo sonar a partir de 12 semanas e pelo Pinard a partir de 20 semanas;
􀁯􀀁 Percepção dos movimentos fetais (de 18 a 20 semanas);
􀁯􀀁 Ultrassonografia: o saco gestacional pode ser observado por via transvaginal com apenas 4 a 5 semanas gestacionais e a atividade cardíaca é a primeira manifestação do embrião com 6 semanas gestacionais.
Conhecer os exames e orientações necessárias do pré-natal 1 consulta e vacinas
Exames:
Devem ser solicitados na primeira consulta os seguintes exames complementares:
􀁯􀀁 Hemograma;
􀁯􀀁 Tipagem sanguínea e fator Rh;
􀁯􀀁 Coombs indireto (se for Rh negativo);
􀁯􀀁 Glicemia de jejum;
􀁯􀀁 Teste rápido de triagem para sífilis e/ou VDRL/RPR;
􀁯􀀁 Teste rápido diagnóstico anti-HIV;
􀁯􀀁 Anti-HIV;
􀁯􀀁 Toxoplasmose IgM e IgG;
􀁯􀀁 Sorologia para hepatite B (HbsAg);
􀁯􀀁 Exame de urina e urocultura;
􀁯􀀁 Ultrassonografia obstétrica (não é obrigatório), com a função de verificar a idade gestacional;
􀁯􀀁 Citopatológico de colo de útero (se necessário);
􀁯􀀁 Exame da secreção vaginal (se houver indicação clínica);
􀁯􀀁 Parasitológico de fezes (se houver indicação clínica);
􀁯􀀁 Eletroforese de hemoglobina (se a gestante for negra, tiver antecedentes familiares de
anemia falciforme ou apresentar história de anemia crônica).
Vacinas
- Não há evidências de que, em gestantes, a administração de vacinas de vírus inativados (raiva humana e influenza, por exemplo), de bactérias mortas, toxoides (tetânico e diftérico) e de vacinas constituídas por componentes de agentes infecciosos (hepatite B, por exemplo) acarrete qualquer risco para o feto.
- Vacina dupla do tipo adulto – dT (difteria e tétano)
*Gestante não vacinada e/ou com situação vacinal desconhecida:
- Deve-se iniciar o esquema o mais precocemente possível, independente da IG;
- Para os vacinados anteriormente com 3 (três) doses das vacinas DTP, DT ou dT, deve-se
administrar reforço dez anos após a data da última dose.
- última dose deve ser administrada no mínimo 20 dias antes da data provável do parto
- suspeito de difteria, deve-se avaliar a situação vacinal dos comunicantes
- Para os não vacinados, deve-se iniciar esquema com três doses
- Nos comunicantes com esquema incompleto de vacinação, este deve ser completado.
- Nos comunicantes vacinados que receberam a última dose há mais de 5 (cinco) anos, deve-se antecipar o reforço
*Gestante vacinada:
 - Gestante sem nenhuma dose registrada: inicie o esquema vacinal o mais precocemente possível com 3 doses, com intervalo de 60 dias ou, no mínimo, 30 dias.
- Gestante com esquema vacinal incompleto (1 ou 2 doses): em qualquer período gestacional,
deve-se completar o esquema de três doses o mais precocemente possível, com intervalo de 60 dias ou, no mínimo, 30 dias entre elas.
- Gestante com menos de 3 doses registradas: complete as 3 doses o mais precocemente possível, com intervalo de 60 dias ou, no mínimo, 30 dias.
- Gestante com esquema vacinal completo (3 doses ou mais) e última dose há menos de cinco
anos: não é necessário vaciná-la.
- Gestante com esquema completo (3 doses ou mais) e última dose administrada há mais de cinco anos e menos de 10 anos: deve-se administrar uma dose de reforço tão logo seja possível, independentemente do período gestacional.
- Gestante com esquema vacinal completo (3 doses ou mais), sendo a última dose há mais de 10 anos: aplique uma dose de reforço.
Entender a importância do acido fólico, a fim de conhecer a formação do embrião e a dose adequada na gestação.
É uma vitamina hidrossolúvel, que faz parte dos componentes do complexo B e o folato (pteroilglutamato) é usado genericamente para dar nome a compostos que possuem atividade parecida com a do ácido fólico
Função biológica: Essa vitamina do complexo B (B9) participa de reações metabólicas indispensáveis à síntese normal dos ácidos nucleicos DNA e RNA, vital para a divisão celular e síntese proteica.
- atuar como coenzima no metabolismo de aminoácidos (glicina) e síntese de purinas e pirimidinas, síntese de ácido nucléico DNA e RNA e é vital para a divisão celular e síntese protéica
Contribui:
- aumento dos eritrócitos
- alargamento do útero
-auxilia no crescimento da placenta e do feto
Posologia acido fólico: fólico (5mg/dia) para profilaxia da anemia; 3 meses antes da gestação 
Dieta ou suplementação de vitaminas: ferro (60mg/dia) e ácido fólico (1000mg/dia).
O desenvolvimento do tubo neural é um processo extremamente controlado pelos genes e modulado por fatores ambientais, envolvendo interações gene-gene, gene-ambiente e gene-nutriente; entretanto, a etiologia exata do DFTN ainda não está bem esclarecida. Existe um consenso de que a maioria dos casos de DFTN tem origem multifatorial, tendo um significativo componente genético que interage com inúmeros fatores de risco ambientais. Está sendo proposto que principalmente os genes ligados ao metabolismo do ácido fólico estão envolvidos com o fechamento do tubo neura
Compreender a importância do acompanhamento gestacional frente a incompatibilidade sanguínea
Fisiopatologia: O antígeno que mais frequentemente induz a imunização é o antígeno D (RH1), altamente imunogênico, mas, teoricamente, qualquer outro antígeno presente em células fetais e ausentes na membrana dos eritrócitos maternos podem estimular a produção de anticorpos.² 
Mulheres RhD negativas, em primeira gestação, ao gerarem conceptos RhD positivos (herança paterna) podem ser sensibilizadas no momento do parto, produzindo anticorpos anti-D, que, em próxima gestação poderão cruzar a barreira placentária, hemolisando eritrócitos fetais, causando anemia hemolítica perinatal.³ 
O antígeno RhD contribui cerca de 60% dos casos de DHPN em fetos assintomáticos e 90% dos casos de anemia fetal grave.4 
Os anticorpos anti-D pertencem à classe IgG, sendo capazes de atravessar a barreira placentária e destruir hemácias RhD-positivo fetais. Essa passagem de anticorpos é um processo ativo que envolve um fragmento da fração cristalizável (Fc) do anticorpo anti-D e o receptor de Fc na placenta.
* antígenos do sistema Rh são expressos nos eritrócitos fetais desde a 6° semana gestacional. Imunoglobulina anti-D é comercialmente conhecida como Rhogam ou Mastergam, ela é administrada de forma intramuscular promovendo uma proteção de 98% á 99%, quando administrada em doses adequadas.
*Teste de Coombs indireto: avalia o plasma do sangue, identificando os anticorpos ali presentes, e geralmente é solicitado em situações de transfusão, para garantir que o sangue que vai ser doado é compatível com quem está recebendo.
teste também pode ajudar a identificar outras doenças que afetam as células do sangue como leucemia, lúpus,mononucleose e eritroblastose fetal, também conhecida como doença hemolítica do recém-nascido, assim como identificar risco de reações transfusionais.
Descrever a formação do embrião ate a 3 semana
Pós fecundação – 1 semana
- fator inicial de gravidez, uma proteína imunossupressora,
- soro materno dentro de 24 a 48 horas após a fecundação.
- Restaura o número diplóide normal de cromossomos (46) no zigoto.
- Resulta na variação da espécie humana através da mistura de cromossomos paternos e maternos.
- Determina o sexo cromossômico do embrião.
- Causa a ativação metabólica do ovócito e inicia a clivagem (divisão celular) do zigoto.
CLIVAGEM DO ZIGOTO
- clivagem consiste em divisões mitóticas repetidas do zigoto, resultando em rápido aumento do número de células (blastômeros)
- blastômero inicia-se cerca de 30 horas após a fecundação.
- Compactação - Após o estágio de nove células, os blastômeros mudam sua forma e se agrupam firmemente uns com os outros para formar uma bola compacta de células. Mediados por uma glicoproteína de adesão de superfície.
- Mórula - 12 a 32 blastômeros, e se forma cerca de 3 dias após a fecundação e alcança o útero.
- 4º dias após a mórula alcançar o útero, surge a cavidade blastocistica, origem do liquido cavidade uterina;
- 2 dias suspenso nas secreções uterinas a zona pelúcida gradualmente degenera;
- 6º dia – trofoblasto adere ao endométrio, prolifera e diferencia em 2 camadas(citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto- massa protoplasmática multinucleada, altamente invasivo, produz enzimas)
- 7º dia- surge uma nova camada no embrioblasto denominada hipoblasto.
2º Semana
- Completa a implantação do blastocisto (entre 6 e 10 dias depois da ovulação), células endometrias sofrem apoptose(células deciduais)
- endométrio receptivo: Microvilosidades das células endometriais, moléculas celulares de adesão, citocinas, prostaglandinas, genes homeobox, fatores de crescimento e metaloproteinases
- sinciciotrofoblasto - produz um hormônio — gonadotrofina coriônica humana (hCG) – mantém atividade hormonal do corpo lúteo no ovário durante a gravidez
- formação do disco embrionário (epiblasto e hipoblasto)
FORMAÇÃO DA CAVIDADE AMNIÓTICA, DISCO EMBRIONÁRIO E SACO VITELINO
- Na implantação do blastocisto, aparece um pequeno espaço no embrioblasto, que é o primórdio da cavidade amniótica
- os amnioblastos — se separam do epiblasto e revestem o âmnio, que envolve a cavidade amniótica
- Concomitantemente, ocorrem mudanças morfológicas no embrioblasto que resultam na formação de uma placa bilaminar (epiblasto - uma camada mais espessa, constituída por células colunares altas, relacionadas com a cavidade amniótica e hipoblasto- composto de pequenas células cubóides adjacentes à cavidade exocelômica)
- O disco embrionário situa- se agora entre a cavidade amniótica e o saco vitelino primitivo
- As células do endoderma do saco vitelino formam uma camada de tecido conjuntivo, o mesoderma extra-embrionário
- Essas lacunas logo se tornam preenchidas por uma misturade sangue materno, proveniente dos capilares endometriais rompidos, e restos celulares das glândulas uterinas erodidas. O fluido nos espaços lacunares — o embriotrofo (Gr., trophe, nutrição) — passa por difusão ao disco embrionário e fornece material nutritivo ao embrião.
- comunicação dos capilares endometriais rompidos com as lacunas estabelece a circulação uteroplacentária primitiva.
- O sangue oxigenado das artérias endometriais espiraladas passa para as lacunas e o sangue pobremente oxigenado é removido delas pelas veias endometriais.
- Por aproximadamente 2 dias, há uma falha no epitélio endometrial que é preenchida por um tampão, um coágulo sanguíneo fibrinoso
- 12 dias, as lacunas sinciciotrofoblásticas adjacentes fundem-se para formar as redes lacunares
- capilares endometriais em torno do embrião implantado tornam-se congestos e dilatados, formando os sinusóides
- o mesoderma extra-embrionário cresce, e surgem no seu interior espaços celômicos extra-embrionários isolados
- celoma extra-embrionário- fusão dos espaços celômicos, preenchidos com fluidos do saco vitelínico
- a formação do celoma extra-embrionário, o saco vitelino primitivo diminui de tamanho e se forma um pequeno saco vitelino secundário
- O saco vitelino não contém vitelo(reserva energética); entretanto, ele exerce importantes funções
DESENVOLVIMENTO DO SACO CORIÔNICO
- fim da segunda semana é caracterizado pelo surgimento das vilosidades coriônicas primárias- citotrofoblásticas produz extensões celulares que crescem para dentro do sinciciotrofoblasto. (induzido pelo mesoderma somático extra-embrionário subjacente)
- celoma extra-embrionário divide:
· mesoderma somático extra-embrionário, que reveste o trofoblasto e cobre o âmnio.
· mesoderma esplâncnico extra-embrionário, que envolve o saco vitelino.
- mesoderma somático extra-embrionário e as duas camadas de trofoblasto formam o córion
3º semana
GASTRULAÇÃO: FORMAÇÃO DAS CAMADAS GERMINATIVAS
- é o processo formativo pelo qual as três camadas germinativas que são precursoras de todos os tecidos embrionários, e a orientação axial são estabelecidas nos embriões.
- A gastrulação é o início da morfogênese (desenvolvimento da forma do corpo)
- Proteínas morfogenéticas do osso(BMP — boné fnorphogenetic proteins) e outras moléculas sinalizadoras como FGFs e Wnts exercem um papel essencial nesse processo.
- inicia com a formação da linha primitiva na superfície do epiblasto do disco embrionário.
- 3 folhetos embrionário:
· Ectoderma embrionário - origina à epiderme, ao sistema nervoso central e periférico, ao olho, à orelha interna e, como células da crista neural, a muitos tecidos conjuntivos da cabeça .
· Endoderma embrionário - fonte dos revestimentos epiteliais das vias respiratórias e do trato gastrointestinal, incluindo as glândulas que se abrem no trato gastrointestinal e as células glandulares dos órgãos associados, tais como o fígado e o pâncreas. 
· mesoderma embrionário -origina todos os músculos esqueléticos, às células sanguíneas e ao revestimento dos vasos sanguíneos, a todo músculo liso visceral, a todos os revestimentos serosos de todas as cavidades do corpo, aos duetos e órgãos dos sistemas reprodutivo e secretor e à maior parte do sistema cardiovascular. No tronco, é a origem de todos os tecidos conjuntivos, incluindo a cartilagem, os ossos, os tendões, os ligamentos, a derme e o estroma dos órgãos internos.
LINHA PRIMITIVA
- Primeiro sinal da gastrulação é o aparecimento da linha primitiva, aparece uma opacidade formada por uma faixa linear espessada do epiblasto.
- Resulta da proliferação e do movimento das células do epiblasto para o plano mediano do disco embrionário.
- Nó primitivo- linha se alonga pela adição de células à sua extremidade caudal, a sua extremidade cefálica
- Sulco primitivo – se desenvolve na linha primitiva e é contínuo com uma pequena depressão no nó primitivo - a fosseta primitiva
- Sulco primitivo e a fosseta primitiva resultam da invaginação (movimento para dentro) das células epiblásticas
- As células migram da sua superfície profunda e formam o mesênquima, um tecido conjuntivo embrionário que consiste em pequenas células fusiformes frouxamente organizadas em uma matriz extracelular de fibras colágenas (reticulares) espaçadas
-O mesênquima forma os tecidos de sustentação do embrião e uma parte do mesênquima forma o mesoblasto (mesoderma indiferenciado), que forma o mesoderma intraembrionário ou mesoderma embrionário
- A linha primitiva diminui em tamanho relativo e torna-se uma estrutura insignificante na região sacrococcígea do embrião
- Normalmente a linha primitiva sofre mudanças degenerativas e desaparece no final da quarta semana.
- Essas células então migram cefalicamente do nó primitivo e da fosseta primitiva, formando um cordão celular mediano, o processo notocordal. Esse processo logo adquire uma luz, o canal notocordal.
- Processo notocordal cresce cefalicamente entre o ectoderma e o endoderma até atingir a placa pré-cordal
-O mesoderma pré-cordalé uma população mesenquimal que tem origem na crista neural, localizada rostralmente à notocorda
-Placa pré-cordal serve como um centro de sinalização (Shh e PAX6) para controlar o desenvolvimento das estruturas cranianas, incluindo o prosencéfalo e os olhos.
- As células mesenquimais da linha primitiva e do processo notocordal migram lateral e cefalicamente, no meio de outras células mesodérmicas, entre o ectoderma e o endoderma até alcançarem as margens do disco embrionário.
- Algumas células mesenquimais da linha primitiva que têm destinos mesodérmicos migram cefalicamente a cada lado do processo notocordal e ao redor da placa pré-corda1. Nesse local elas se encontram cefalicamente para formar o mesoderma cardiogênico na área cardiogênica onde o primórdio do coração começa a se desenvolver no final da terceira semana
- Membrana cloacal - região caudal à linha primitiva existe uma área circular
A notocorda desenvolve-se como se segue:
• O processo notocordal se alonga pela invaginação das células da fosseta primitiva.
• A fosseta primitiva se estende no processo notocordal, formando um canal notocordal 
• O processo notocordal é agora um tubo celular que se estende cefalicamente a partir do nó primitivo até a placa pré-cordal.
• O assoalho do processo notocordal se funde com o endoderma embrionário subjacente.
•As camadas fundidas gradualmente sofrem degeneração, resultando na formação de aberturas no assoalho do processo notocordal, o que coloca o canal notocordal em comunicação com a vesícula umbilical (Fig. 4-8B).
•As aberturas rapidamente tornam-se confluentes e o assoalho do canal notocordal desaparece; os resquícios do processo notocordal formam uma placa notocordal achatada achacada 
• No início da extremidade cefálica do embrião, as células notocordais proliferam e a placa notocordal invagina para formar a notocorda.
• A parte proximal do canal notocordal persiste temporariamente como o canal neuroenitérico, que forma uma comunicação transitória entre a cavidade amniótica e a vesícula umbilical. Quando o desenvolvimento da notocorda está completo, o canal neuroentérico normalmente se oblitera.
• A notocorda se desprende do endoderma da vesícula umbilical, que mais uma vez se torna uma camada contínua. A notocorda se estende da membrana orofaríngea até o nó primitivo. A notocorda se degenera a medida que os corpos das vértebras se formam, mas pequenas porções dela persistem como o núcleo pulposo de cada disco intervertebral. A notocorda funciona como o indutor primário (centro de sinalização) no embrião inicial. O desenvolvimento da notocorda induz o ectoderma embrionário sobrejacente a se espessar e formar a placa neura, o primórdio do SNC.
Bibliografia
 Doença Hemolítica Perinatal por Incompatibilidade ao Fator de RH 
Hemolytic Disease Perinatal Incompatibility by the Rh factor. 
Ariane Maximianoa, Alessandra Baronea. 
a: Faculdade de Biomedicina, Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas, Avenida Santo Amaro, 1.239, Vila Nova Conceição, CEP: 04505-001 São Paulo, SP, Brasil.
revistaseletronicas.fmu.br/index.php/ACIS/article/download/588/710
Atsushi Takemoto, Paulo Vitor; Maia Filho, Nelson Lourenço. Impacto do uso de ácido fólico sobre os defeitos de fechamento do tubo neuralPerspectivas Médicas, vol. 19, núm. 1, enero-junio, 2008, pp. 33-36Faculdade de Medicina de JundiaíSão Paulo, Brasil. https://www.redalyc.org/pdf/2432/243217737009.pdf

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