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Ação, Jurisdição e processo

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Resolução de conflitos
Autotutela
Historicamente, o meio mais primitivo de solução de controvérsias é a autotutela, na qual os indivíduos realizavam sua própria justiça, impondo-a mediante a força. A autotutela pode ser assim explicada:
“Assim, quem pretendesse alguma coisa que outrem o impedisse de obter haveria de, com sua própria força e na medida dela, tratar de conseguir, por si mesmo, a satisfação de sua pretensão. A própria repressão aos atos criminosos se fazia em regime de vingança privada e, quando o Estado chamou para si o jus punitionis, ele o exerceu, inicialmente mediante seus próprios critérios e decisões, sem a interposição de órgãos ou pessoas imparciais independentes e desinteressadas.” ¹
Autocomposição e imparcialidade
Como consequência da perniciosidade da autotutela foi, gradativamente, substituída por outros métodos de solução de controvérsias. A solução por meio de árbitros imparciais ou mesmo soluções consensuais, denominadas autocompositivas, passaram a substituir a autotutela. 
“Quando, pouco a pouco, os indivíduos foram-se apercebendo dos males desse sistema, eles começaram a preferir, ao invés da solução parcial dos seus conflitos (parcial = por ato das próprias partes), uma solução amigável e imparcial através de árbitros, pessoas de sua confiança mútua em quem as partes se louvam para que resolvam os conflitos. Esta interferência, em geral, era confiada aos sacerdotes, cujas ligações com as divindades garantiam soluções acertadas, de acordo com a vontade dos deuses; ou aos anciãos, que conheciam os costumes do grupo social integrado pelos interessados. E a decisão do árbitro pauta-se pelos padrões acolhidos pela convicção coletiva, inclusive pelos costumes.” ²
Autocomposição, as partes podem chegar a um acordo mediante renúncia a direitos, pelo reconhecimento do direito da outra parte ou pela transação. Por esta razão, apenas podem ser submetidos a métodos autocompositivos direitos disponíveis ou reflexos disponíveis de direitos indisponíveis. São métodos autocompositivos a negociação, a conciliação e a mediação.
Na solução pela autocomposição, são três as suas formas tradicionais: a) renúncia ou desistência por parte de quem deduz a pretensão b) submissão ou reconhecimento de quem se opõe à pretensão c) transação, através de concessões recíprocas.
Dias atuais
O Estado permite a autodefesa em situações excepcionais, tais como: na legítima defesa no âmbito penal (art. 25, CP); no desforço possessório conferido ao possuidor turbado (art. 1.210, §1º, CC/2002); no direito de retenção do locatário (art. 578, CC/2002) e do depositário (art. 644, CC/2002); bem como no direito de greve, garantido constitucionalmente (art. 9º, CRFB) no âmbito do direito do trabalho.
São métodos autocompositivos a negociação, a conciliação e a mediação. A negociação ocorre quando as partes chegam a um acordo sem a intervenção de um terceiro. Além dos envolvidos, só é permitida a presença do representante das partes, caso em que se dá uma negociação assistida. A conciliação é mais adequada para casos em que não há diálogo prévio entre as partes (relações impessoais), de modo que o conciliador possui postura ativa, podendo sugerir soluções para o conflito. Embora possa sugerir soluções, o conciliador é imparcial e sem poder decisório. A mediação, por sua vez, se mostra mais apropriada para situações em que há vínculo anterior entre as partes, de modo que o mediador atua no restabelecimento do diálogo entre as partes, buscando uma solução consensual e espontaneamente identificada pelas partes. Os métodos autocompositivos vêm, atualmente, recobrando relevância no direito processual, face à morosidade experimentada pela jurisdição estatal, podendo ser adotados endo ou extra processualmente.
Com o intuito de estimular a solução autocompositiva, o CPC traz a previsão que os tribunais criarão centros judiciários de solução consensual de conflitos³. A conciliação e a mediação, de acordo com o art. 166 do CPC, são informadas pelos princípios da independência, da imparcialidade, da autonomia da vontade, da confidencialidade, da oralidade, da informalidade e da decisão informada.
Os métodos heterocompositivos (ou impositivos) têm como característica a solução do conflito por meio da atuação de um terceiro imparcial, ao qual cabe uma decisão impositiva, sendo esse terceiro juiz ou árbitro, na jurisdição estatal e na jurisdição arbitral, respectivamente. Ao Estado atribui-se o monopólio da jurisdição, de modo que a jurisdição arbitral se estende somente às circunstâncias permitidas pela lei. A Lei de Arbitragem (Lei 9307/96) prevê em seu artigo 1º a possibilidade de recorrer à arbitragem para “dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis”. A submissão do litígio à arbitragem pode se dar em dois momentos, previa ou posteriormente ao surgimento da controvérsia. As partes, em face de um conflito existente, podem optar por submeter a solução do litígio à arbitragem, consubstanciando num compromisso arbitral. A previsão contratual de submeter futuros litígios à jurisdição arbitral, por sua vez, é denominada cláusula compromissória. A solução de conflitos mediante arbitragem tem como vantagens a confidencialidade, a especialidade (via de regra, os árbitros são experts na matéria controvertida), a celeridade – quando comparada ao Poder Judiciário –, a possibilidade de eleição do Tribunal ou da Câmara Arbitral, a possibilidade de escolher as regras de direito aplicáveis à controvérsia, bem como a oportunidade de as partes escolherem o árbitro.
Função estatal
A princípio, tutela jurisdicional tem por finalidade mediar e eliminar conflitos em apoio ou proteção de alguém, seguindo as exigências previstas em lei, podendo ser prestada tanto ao autor como para o réu. A tutela se subdivide em outras duas categorias, definitiva e provisória. A tutela definitiva é a previsão jurisdicional concedida pelo juiz, e que conforme está elencado no novo código de processo civil ela pode ser concedida através de sentença ou decisão interlocutória de mérito. Nesse ínterim, temos a tutela provisória que vai possuir outras ramificações, tutela de evidência e urgência. A tutela da evidência que está disposta no art. 311 será concedida independente da demonstração de perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.
Ademais, temos a tutela de urgência que tem o intuito de antecipar ou proteger algo, quando o objeto da ação está em riscos. Essa tutela de urgência se divide em duas: antecipada e cautelar. Primeiramente, a tutela antecipada é aquela que em vez de ser concedida somente depois da sentença deve ser concedida antes, além de conter elementos que evidenciem a probabilidade do direito e provar o risco que a demora pode causar, a exemplo disso tem-se os alimentos gravídicos, onde a mãe precisa com urgência, tanto de alimentos durante a gestação como depois dela. Enquanto, a tutela cautelar tem caráter conservativo, e assim como a antecipada precisa da prova do direito e do risco, a exemplo temos o sequestro, arresto, arrolamento de bens e entre outros.
Acesso à justiça
· Todo tem acesso à justiça
· Efetividade do processo; Admissão do processo; A Justiça das decisões; Efetividade das decisões; Modo de ser do processo;
· Nulidades- art. 276-283 CPC
Relação Jurídica Processual- Ordem legal do processo de conhecimento
· Autor - estado representado na figura do Juiz – réu
Direito material e Processual andam juntos
· Material- cuida dos interesses e dos prazos, a exemplo, um contrato firmado entre duas pessoas.
· Processual- a parte de execução, o contrato não é cumprido e passa a correr o processo, ou seja, um complexo de normas e princípios.
Instrumentalidade do Processo
A serviço da paz social e da resolução de conflitos existentes. Processo é o instrumento usado para alcançar esses objetivos, listados anteriormente.
Princípios
Princípios- São gerais. Trazem os princípios estimações objetivas, éticas, sociais, podendo ser positivas.
Normas- As normas são atinentes, geralmente, a uma matéria.
Os princípios temvárias funções: informadora, normativa e interpretativa.
Informativa = serve de inspiração ou orientação ao legislador, dando base a criação de preceitos legais, fundamentando as normas jurídicas e servindo de sustentáculo para o ordenamento jurídico.
Normativa = atua como fonte supletiva, nas lacunas ou omissões da lei, quando inexistam outras normas jurídicas que possam ser utilizadas pelo intérprete. Irá atuar em casos concretos em que inexista uma disposição específica para disciplinar determinada situação. 
Interpretativa = serve de critérios orientadores para os intérpretes e aplicadores da lei. Será uma forma de auxílio na interpretação da norma jurídica e também em sua exata compreensão.
Princípios Gerais do Direito Processual 
➢1. Princípio da Imparcialidade do Juiz; 
➢2. Princípio da Igualdade; 
➢3. Princípio do Contraditório e da Ampla Defesa; 
➢4. Princípio do Devido Processo Legal; 
➢5. Princípio da Ação – Processos inquisitivo e acusatório; 
➢6. Princípio da Disponibilidade e da indisponibilidade; 
➢7. Princípio dispositivo e princípio da livre investigação das provas – a verdade real e a chamada verdade formal; 
➢8. Princípio da Persuasão racional do Juiz; 
➢ 9. Princípio da Oralidade;
 ➢10. Princípio do Impulso Oficial 
➢11. Princípio de Motivação das decisões judiciais; 
➢12. Princípio da Publicidade; 
➢13. Princípio da Lealdade Processual;
 ➢14. Princípio da economia;
 ➢15. Princípio do duplo grau de jurisdição 
➢16. Dispositivo
 ➢17. Cooperação
Tomar nota dos slides da unidade 7, pág. 26
Jurisdição
Jurisdição é uma das funções do Estado, mediante a qual este se substitui aos titulares dos interesses em conflito para, imparcialmente, buscar a pacificação do conflito que os envolve, com justiça; e o Estado desempenha essa função sempre mediante o processo através de uma sentença de mérito ou através da execução forçada.
Heterocomposição- quando a vontade de um terceiro imparcial, substitui a vontade das partes determinando uma solução para o problema.
Manifestação do poder, impondo imperatividade
A jurisdição como atividade criativa, quando se interpreta, se cria. É essa a função basilar dos órgãos judiciários. Não se trata apenas de escolher uma das alternativas possíveis, como já afirmado em outros tempos, mas sim de criar algo diferente.
· somente aos tribunais cabe interpretar, testar e confirmar ou não a sua consistência.
· A jurisdição sempre atua em uma situação jurídica concreta
-O raciocínio do órgão jurisdicional é sempre problemático: ele é chamado a resolver um problema concreto.
-Todas as situações jurídicas merecem proteção jurisdicional
-A jurisdição produz a ultima decisão, e é controlada pela própria jurisdição.
-Somente uma decisão judicial pode tornar-se indiscutível e imutável pela coisa julgada material.
- São características da jurisdição a substitutividade, a exclusividade, a imparcialidade, o monopólio do Estado, a inércia e a unidade.
Poder- imperatividade; função- promover a pacificação dos conflitos; atividade- atos do juiz.
Diz-se do caráter substitutivo, quando o árbitro ou juiz exercem suas atividades jurisdicionais e ao estarem diante do conflito, estes substituem a vontade das partes.
Principio da inercia- o juiz não vai sair procurando lides para resolver, ele precisa ser provocado a partir de uma petição inicial – modelo de petição art. 319 CPC.
Princípios da Jurisdição 
Investidura- investido de autoridade, exercida através de pessoas físicas que no caos é o juiz 
Aderência ao território- cada juiz tem autoridade no seu território, caso seja necessário citar alguém que nossa esteja nos limites da competência territorial, tem dois meios:
· Carta Precatória: de estado para estado ou de cidade para cidade
· Carta Rogatória: fora dos limites territoriais do país- art. 368 CPP art. 237 CPC e tramitará através do Ministério da Justiça
Indelegabilidade- O juiz não pode, segundo seu critério e talvez entendendo à sua própria conveniência, delegar funções a outro órgão. Art. 102 da Constituição Federal Art. 237 e 972 do CPC. Assim sendo após o processo ser recebido por um Juiz, ele não poderá delegar o julgamento a terceiro ou outro juiz.
Inevitabilidade- A lide, uma vez levada ao judiciário, não poderá às partes impedir a decisão do juiz. Existindo uma decisão as partes devem cumpri-la, independente da satisfação das partes sobre ela.
Inafastabilidade- previsto no art. 5º, XXXV, da CF/88, que determina que toda lesão ou ameaça de direito não poderá ser afastada do conhecimento do Poder Judiciário. (garantia constitucional de acesso à justiça).
Juiz natural- juiz deve ter competência legal para julgar, e é proibido de criar tribunais de exceção para julgar determinados casos 
Inércia- o judiciário não vai sair procurando conflitos para resolver, ele precisa ser provocado. Em casos raros ele vai agir sem ser provocado.
Jurisdição voluntária e contenciosa 
Voluntária- não apresenta conflito de interesses, não havendo uma coisa a ser julgada. Dessa forma, não existe uma sentença, mas sim um procedimento, ao contrário da jurisdição contenciosa, onde o juiz age a partir de um conflito de interesses, julgando um processo e determinando o que deve ser feito.
Voluntária 
Atos meramente receptícios. Art. 1.877, CC.
Atos de natureza simplesmente certificante (legalização de livros comerciais)
Atos que constituem verdadeiros pronunciamentos judiciais (divórcio consensual)
Não é tão voluntária, pois em princípio a instauração dos procedimentos em que tal função é exercida depende da provocação do interessado ou do MP – art. 720 do CPC.
Ação
É utilizada, portanto, no sentido de meio de provocar o Estado para exercer a atividade jurisdicional.
Teorias sobre a ação
Ação como direito a uma sentença justa- busca-se a imparcialidade do juiz para obter essa sentença justa.
Se sentindo injustiçado- entrar com recurso de apelação.
Ação da emanação com a personalidade- slide pág. 33
Ação como direito de ser ouvido em juízo- “como direito subjetivo público, correspondente a todo aquele que de boa-fé creia ter razão, para ser ouvido em juízo e obrigar o adversário a se apresentar”.
Ação como direito postetativo- ação “o poder de criar a condição para a atuação da vontade da lei”, integrando-a na categoria dos chamados “direitos potestativos”; postetativo significa que depende do implemento da vontade de uma das partes.
Ação como direito processual das partes- pág 36
Ação como direito de petição- “o poder jurídico que tem o sujeito de direito, de recorrer aos órgãos jurisdicionais, para reclamar deles a satisfação de uma pretensão”.
Ação como direito à jurisdição- ação é o direito subjetivo consistente no poder de criar a situação para o exercício da função jurisdicional, ou seja, o direito à jurisdição. Pág. 38 e 39 precisa
· Interesse de agir– O interesse de agir consiste no interesse na obtenção do provimento jurisdicional para a satisfação do interesse material. Preenchimento do binomio; a pretensão jurisdicional só será alcançada se for adequada. Exemplo- divida ainda não venceu, porque vou processar? Não há necessidade, isso só acontece em casos raros como o de devedor insolvente.
· Legitimidade- art 18 CPC; As pessoas só podem ir a juizo na condição de partes, para postular e alegar direitos próprios e não alheios.
Condição de Ação Penal- No âmbito penal, além do interesse de agir e da legitimação para agir, emerge de forma bastante destacada a possibilidade jurídica, pois a denúncia ou a queixa deverá fundar-se, necessariamente, num fato típico e antijurídico, expressamente previsto no direito material penal.
Direito material- Firmado um contrato na qual é cumprido corretamente ele se extinguirá e não é necessário buscar condenação.
Direito processual- Ocorreu problemas no cumprimento do contrato, e é preciso provocar o judiciário para resolver essa lide, tenho a participação, juiz, autor e réu. 
Condição diferente de elemento
Elementos da Ação
Partes, pedidos e causa de pedir servem para identificar se já há coisa julgada ou se vai gerar alguma litispendência, se tiveralguma alteração nesses elementos alteraremos a ação; quando o juiz toma uma decisão tem que ser de acordo com aquilo que foi pedido na petição inicial, se ele der mais que isso será ultra petita ou extra petita e declarada inválida
Partes- Parte é quem pede a tutela jurisdicional em face de quem é postulada; autor é quem pede e réu é aquele que está em face de quem o pedido é formulado.
Menor- deve ser representado / 16-18 deve ser assistido
TEM QUE TER AUTOR E RÉU? DEPENDE, tem-se algumas exceções 
Causa de pedir- descrever os fatos, fundamentar aquilo que você acha que levou a ação; 
Pedido- O JUIZ SÓ VAI DÁ SE EU SOUBER PEDIR; pedir tudo que eu quero.
Ou o juiz dá o que eu pedi ou ele vai dá menos, não pode ser além.
As ações podem ser classificadas quanto ao número de autores em:
(a) individuais, em que há um único autor no polo ativo, e plúrimas, em que existem vários autores no polo ativo da ação; e (b) coletivas, como nos dissídios coletivos, que beneficiam um número indeterminado de pessoas. Ex. Letícia, Ana e Rosemara levam um calote de um buffet e somos envergonhadas diante de todos os convidados da festa- entramos com uma ação de indenização por danos morais coletivamente, ou seja, teremos mais de um autor.
Quanto à providência jurisdicional
As ações de conhecimento são as que se busca a solução de dado conflito de interesses ou de uma pretensão resistida. Podem ser divididas em: Declaratórias, constitutivas e condenatórias.
Declaratórias- declarar se algo existe ou não/ válido ou inválido
Constitutivas- detenção de um título judicial
Execução- Na execução, pretende-se apenas que o devedor cumpra, com o auxílio do juízo, a obrigação que lhe foi imposta na fase de conhecimento, mediante execução forçada, se for o caso. 
Processo
O processo completa a trilogia processual, pois, provocada a jurisdição pela ação, a vontade da lei se concretizará mediante o processo, que atua como um instrumento da jurisdição.Processo é uma relação jurídica entre autor, juiz e réu, que se exterioriza e se desenvolve pela seqüência ordenada de atos com vistas à sentença.
Portanto, o processo apresenta 2 aspectos: 
✓ interior ou intrínseco => o processo é a relação jurídica que se instaura e se desenvolve entre autor, juiz e réu. 
✓ exterior ou extrínseco => o processo se revela num conjunto de atos concatenados visando a sentença, a que denominamos de procedimento. 
Procedimento para solucionar uma lide pode ser comum ou especial; O procedimento comum é aquele adotado quando não há para a causa previsão de procedimento especial, seja no próprio código ou na lei especial (art. 318, CPC). O Código prevê também os procedimentos especiais, seja de jurisdição contenciosa (consignação em pagamento, exigir contas, monitória, possessórias, inventário e partilha etc. 
Classificação dos pressupostos processuais
Necessários para o processo existir. Se subdividem em: Subjetivo que é ligado a figura do juiz e das partes; objetivo- só há processo se houver provocação/exercício do direito de ação, o qual se dá por meio de um ato processual denominado demanda. Este ato, por sua vez, materializa-se através de um instrumento denominado petição inicial.
Só haverá processo se alguém, com capacidade de ser parte, demandar perante um órgão jurisdicional!!!
Validade- juiz competente, caso ele seja incompetente, será viciado; as partes precisam ser capazes de acordo com o art. 5° do CC; ou capacidade postulatória alguém que seja inscrito na OAB.
Legitimidade é diferente de capacidade, a legitimação traduz numa capacidade específica para determinados atos da vida civil. Exemplo dado em sala do locador, locatário e sublocatário, que é um terceito interessado e não parte legitima.
Sujeitos do processo 
Relação triangular, autor e réu onde autor é o polo ativo e o réu passivo, o juiz é literalmente uma posição soberana, mas equidistante.
Pluralidade das partes- várias pessoas em cada polo, art. 113 que é possivel ocorrer quando entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigação relativamente.
Os tipos de litisconsórcio pode ser relacionado ao número de litigantes nos polos, ativos, passivos ou mistos e no momento em que se forma que podeser no inicio ou durante o processo.
Quanto à uniformidade da decisão para os litigantes: unitário (decisão uniforme para todos os litisconsortes por participarem da mesma relação jurídica material cujo objeto seja indivisível.
Quanto à obrigatoriedade de sua formação: necessário (quando somente se pode formar validamente o processo com a presença de todos os litisconsortes no feito; segundo o art. 114 do NCPC, isso ocorrerá quando a lei prever ou quando a relação jurídica controvertida assim exigir) ou facultativo (aquele cuja formação não é obrigatória;
Vale registrar que não existe litisconsórcio necessário ATIVO, mas só passivo, pois ninguém é obrigado a ir a juízo juntamente com o outro, sob pena de violação ao princípio constitucional do acesso ao Judiciário.
Intervenção de terceiros
A oposição, ou intervenção, ocorre quando o terceiro pretende, no todo ou em parte, a coisa ou direito sobre que controvertem autor e réu – CPC, art. 682 e 125.
Chamamento ao processo – que não é obrigatório como na denunciação da lide, mas facultativo – nos casos previstos no art. 130 do CPC.88
LER PÁGINAS 76-79 DO SLIDE QUE VAI TÁ BEM EXPLICADO
¹CINTRA, Antônio Carlos de ARAÚJO; GRINOVER, Ada Pellegrini; DINAMARCO, Cândido Rangel. Teoria Geral do Processo. 14ª edição.
² CINTRA, Antônio Carlos de ARAÚJO; GRINOVER, Ada Pellegrini; DINAMAR- CO, Cândido Rangel. Teoria Geral do Processo. 14ª edição. São Paulo: Ma- lheiros, 1998, p. 21-22.

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