Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
temos um órgão chamado CNJ (Conselho Nacional de Justiça – órgão administrativo). AULA 29.10.15 Poder arguir por feição, contestação, petição a incompetência do juízo. Anula-se todos os atos decisórios (que provém, portanto, do juiz); Ajuizo uma ação de alimentos, em uma vara cível. Arbitra alimentos no patamar de 30% no salário de Tenack, quando é citado. Tenack alega a incompetência absoluta do juízo. A decisão (a liminar) é considerada incompetente, passando para uma vara de família. A citação não é ato decisório, portanto Tenack continua sendo citado. As regras absolutas de fixação de competências não podem ser alteradas pelas vontades das partes, mas podem ser pactuadas. Ex.: serão diruídas no foro do domicílio do comprador. Qualquer regra de competência absoluta se aplica a tudo (material, pessoal e funcional). Existem hipóteses que a territorial é fixa. Ex.: direito real e imobiliário (reintegração de posse). Competência absoluta = interesse público. Relativa = particular; Quando uma ação é ajuizada no domicílio de um vendedor ou comprador, essa regra diz mais que um interesse das partes; A incompetência relativa (valor da causa e territorial) pode ser suscitada quando e por quem? A absoluta pode ser suscitada em qualquer momento do processo, reconhecida, inclusive, pelo juiz; Suscitado só pelo réu, podendo só em determinado momento (prazo). Perdeu o prazo, essa questão se torna indiscutível. O prazo de resposta (contestação) é o prazo de suscitar incompetência relativa (que é a do juízo); O juiz não vai ser reconhecida de ofício pelo juiz, pois é de interesse das partes, não público; Vai se tornar competente o juízo incompetente (pois se ele não suscita, dá a entender que não tem nada incompetente) – prorrogação de competência (nome do fenômeno); É possível a prorrogação de competência material? Pois não existe prorrogação de competência se tratando de competência absoluta. Material, funcional etc. Exceção de incompetência – não pode ser suscitada sem forma especial. Gera incidentes que vão ser discutidos dentro do Processo. Não vai ser suscitada oralmente e nem só por um capítulo na petição. Deve anexar uma petição própria direcionada ao juízo, suscitando a incompetência; Reconhecida a incompetência relativa, não se anulam os atos decisórios e remetem- se os autos ao juízo competente. Regras relativas de fixação de competência podem ser alteradas pela vontade das partes. Ex.: juizado de R$ 20.000 – posso escolher a justiça comum ou outra competente. AULA 05.11.15 Teoria da Ação 1) Noções 2) Eclética (Liebman) a. Autônomo – Direito Material b. Abstrato – jurisdição c. + condições 3) Condições da ação: a. Legitimidade “ad casum” i. Ordinário ii. Extraordinário 1. Conc. – sindicato; 2. Subs. b. Possibilidade jurídica do pedido c. Interesse de agir Diferença entre capacidade de ser parte, capacidade de estar em juízo, legitimidade e sucessão processual; o Capacidade de ser parte: Art. 1º, CC. Todo sujeito de direito tem capacidade de ser parte. Ex.: um senhor de 110 anos, uma pessoa em coma, uma criança de 1 ano. Para quem o processo está voltado; o Capacidade de estar em juízo: representadas ou assistidas. Art. 7º; o Legítima: a criança de um ano é a parte legítima e sua genitora é a representante. É a pertinência subjetiva da ação. Se aquele sujeito pode estar naquele processo, pode ser parte; o Sucessão processual: acontece quando um dos sujeitos do processo morre e o processo é herdado pelos sucessores; Possibilidade jurídica do pedido o É aquele que não se choca com nenhum preceito de Direito Material; o Pode estar relacionado a causa de pedir. Ex.: Compro uma pedra de crack de Glauce e ela não me dá. Posso entrar com um processo contra ela? Não. Pedido juridicamente impossível. o Ação de divórcio de uma união estável – união estável é matrimônio? Não. E não pode ter divórcio. Interesse de agir o Binômio necessidade-utilidade do provimento jurisdicional. O interesse está relacionado com a necessidade de atuação da jurisdição (órgão jurisdicional) para obtenção de determinada vantagem (utilidade); o Se eu ingresso cobrando uma dívida não vencida, não é necessária a atuação do órgão jurisdicional; o Pode até ter interesse subjetivo, mas não tem processual; o Terceiro adotado: interesse adequação – o provimento jurisdicional deve ser necessário para obtenção de determinada vantagem e adequado para tal. Ex.: arbitragem resulta em decisão de título executivo judicial – eu já posso pegar aquele título e executá-lo. *Tenho um título executivo e ingresso com ação ordinária de conhecimento – procedimento foi adequado? Não, porque eu já posso, imediatamente, executá-lo. Não tenho interesse em conhecimento, mas interesse objetivo para conseguir esse computador. Para tanto, preciso de um processo adequado. o Se a parte não fez um pedido administrativo e não foi negado, precisa nascer a necessidade de pedido, tal qual se recebesse uma negativa. o Observações: não preenchidas as condições da ação, foi exercido um interesse de ação? Sim, pois continua sendo autônomo e abstrato. Mesmo negativado, ele teve interesse de agir, só significa que não tenho direito a uma tutela de mérito; o As condições da ação podem ser analisadas a qualquer tempo? Nosso sistema permite a análise da condição de ação a qualquer tempo no processo. Qual a consequência? Ex.: pensão alimentícia em face de alguém que julgo ser meu pai. Quando recebe a petição, alega que é parte ilegítima, pois ele não é meu pai. Processo vai para fase de instrução. Ele é parte legítima? Não. Mas ele permite que volte com o mesmo processo. Pode, inclusive, produzir provas para o interesse de agir. Poderia julgar o processo improcedente? Extinção de processo com resolução de mérito – logo, tenho coisa julgada e impeço que a parte reproponha a ação. Nesse contexto surge a Teoria da Asserção; o Teoria da Asserção – pela teoria, as análises das condições da ação seriam feitas, apenas, no início do Processo. E com base em quê? Nas alegações do autor. Toma como verdade, a princípio, o que o auto alegou, apenas para fins de análise. Se posteriormente constatado a falta de uma das condições da ação, a resolução vai ser com resolução de mérito. o É muito difícil separar mérito da condição da ação – se proponho ação impossível sem resolução de mérito, a lógica é que o juiz julgue improcedente. Nesse caso do reconhecimento de paternidade, a questão se confunde com o mérito. o O NCPC não adotou a categoria condições da ação. Art. 485, § 6º (NCPC). Não fala em condições da ação – aboliu essa categoria? Temos autores que diz que ele manteve, muito embora não tenha utilizado este vocábulo. Processo o É uma entidade complexa, com aspecto intrínseco – relação jurídica entre todos os sujeitos envolvidos no processo – e extrínseco – procedimento estruturado em contraditório. o Sujeitos próprios, que possuem obrigações, direitos, deveres, faculdades, sujeições. o Qual a diferença entre processo e procedimento? O primeiro engloba o segundo. O que é procedimento? Maneira como os atos processuais vão se organizar. Procedimento padrão (comum ordinário). Temos também o sumário: abreviado. Juizados especiais: sumaríssimos. Como os atos processuais vão se encadear. o Noções
Compartilhar