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TDAH: Definição, Sintomas e Causas

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TDAH 
Era conhecido como “disfunção cerebral mínima”, até 1990. 
DEFINIÇÃO 
Quadro persistente de mais de 06 meses de duração com um mínimo de 06 (05 se adulto) sintomas de 
categoria de: 
a) Falta de atenção e; 
b) Hiperatividade-impulsividade, inapropriada para idade, que iniciou antes dos 7 (atualmente antes 
dos 12) anos, que se apresenta em 02 ou mais contextos e que altera o funcionamento social, 
acadêmico e laboral apropriado durante desenvolvimento. 
O diagnóstico se baseia unicamente na observação e avaliação clínica. 
DESATENÇÃO 
a) Não presta atenção aos detalhes ou comete erros por descuido 
b) Apresenta dificuldades em manter a atenção 
c) Parecem não ouvir quando lhe dirigem a palavra 
d) Não seguem instruções e não termina os deveres escolares, tarefas rotineiras ou de trabalho 
e) Apresenta dificuldades com organização 
f) Evita ou reluta em dedicar-se a tarefas que exijam esforço mental constante 
g) Perde coisas necessárias para as tarefas e atividades 
h) Distrai-se facilmente com estímulos externos 
i) Esquece as atividades diárias 
O sintoma deve ocorrer frequentemente. 
HIPERATIVIDADE/IMPULSIVIDADE 
a) É inquieto com as mãos, pés ou se remexe na cadeira 
b) Levanta-se da cadeira em sala de aula ou em outras situações em que se esperaria que ficasse 
sentado 
c) Corre ou pula excessivamente em situações inapropriadas (em adolescentes limita-se a uma 
sensação subjetiva de inquietude) 
d) É barulhento nos jogos ou atividades de lazer 
e) Está ‘ a mil por hora’ ou age como se fosse movido por um motor 
f) Fala em excesso 
g) Responde as perguntas antes de elas terem sido terminadas 
h) Tem dificuldades em aguardar a sua vez 
i) Interrompe ou se intromete nos assuntos dos outros 
O sintoma deve ocorrer frequentemente. 
OBS.: única coisa que conta pro critério ter alguma seriedade é o fato que ele deve ocorrer com frequência 
e durar em torno de 6 meses e 2 ambientes. 
 
• O TDAH hoje constitui cerca de 40% de todos os encaminhamentos para clínicas de orientação infantil 
• Transtorno neurológico do desenvolvimento de maior prevalência: 5 a 10% das crianças (relação H:M 
→ 3:1) 
APRESENTAÇÃO (SUBTIPOS) DE TDAH 
• Predomínio de desatenção 
• Predomínio de hiperatividade/impulsividade 
• Combinado: os dois acima → mais comum principalmente na infância e no adulto fica mais a 
desatenção 
FATORES DE RESILIÊNCIA 
• Ausência de dificuldade de aprendizagem → crianças que tem facilidade de aprender tem menos 
chance de ter TDAH 
• Ausência de transtorno de conduta/agressividade 
• Ausência de comportamento criminoso dos pais → o ambiente familiar é um grande causador de 
crianças chamadas de hiperativas 
FISIOPATOLOGIA X CAUSA 
Desequilíbrio neuroquímico cerebral provocado por produção insuficiente de neurotransmissores (dopamina 
e noradrenalina) em certas regiões do cérebro (sistema reticular ascendente frontal e sistema límbico) que 
são responsáveis pelo estado de vigília, atenção e pelo controle das emoções. Isto acarreta alterações do 
sono, comportamentos agressivos, impulsivos, depressivos e os distúrbios da atenção que podem estar 
associados ao quadro de hiperatividade 
• Alguma coisa aconteceu com essa criança para ela parar de produzir dopamina e noradrenalina 
nessas regiões → a criança não nasce desse determinismo, mesmo que ela nasça com gen, ele só se 
expressa na dependência do ambiente familiar do comportamento, do que ela ingere, uma série de 
fatores... E muitos tem o gen e pode não expressar 
Há uma diminuição da função do córtex pré-frontal (CPF) com modificação do circuito que o liga ao 
estriado e ao cerebelo. Há diminuição também dos neurotransmissores noradrenalina e dopamina 
ETIOLOGIA 
• Além do fator genético há fatores ambientais: baixo peso ao nascimento, exposição ao álcool ou à 
nicotina durante a gestação ou a contaminação por substâncias tóxicas como o chumbo 
• Vulnerabilidade genética + adversidades ambientais = TDAH 
• 10 a 35% das crianças com TDAH têm um familiar com TDAH 
• Alelo 480bp do gen para o transportador da dopamina (DAT) e o alelo da repetição 7 do gen D4 para 
o receptor da dopamina 
EPIGENÉTICA 
• Vincula fatores ambientais controláveis com a modulação da expressão gênica 
• A metilação do DNA se correlaciona com a inativação gênica (metilação → metilfolato → vitamina B9 
→ precisamos do nível adequado → se correlaciona com a inativação de gens, como o gen de TDAH, 
câncer...) 
• Fatores que afetam a metilação: dieta, medicamentos, substâncias químicas e hormônios 
CAUSAS AMBIENTAIS 
Fatores sociais e culturais: 
• Tensão crônica na etapa neonatal → gestação com aflição, pressão, sofrimento 
• Violência, stress crônico, sobrecarga de atividades 
Toxinas ambientais 
• 80.000 substâncias químicas no mercado 
• 632 são liberadas (1%), sendo que 296 (quase 50%) são neurotoxinas 
• Um só composto pode afetar múltiplos sistemas 
A cauda do TDAH É Multifatorial, sistemática (família) e contextual (social e cultural). 
DIAGNÓSTICO 
• TDAH é um diagnóstico clínico; testes neuropsicológicos são úteis para avaliar déficits específicos 
• Não existem dados suficientes que indiquem a utilidade de exames de neuroimagem como 
ferramentas clínicas, embora sejam promissores 
 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
A depressão infantil tem como características fundamentais os seguintes sintomas expressivos: a 
agressividade, a tristeza e irritabilidade que podem sofrer alterações diante da amplitude e constância da 
sua duração 
TRATAMENTO ALOPÁTICO 
Metilfenidato (Ritalina): 5, 10, 20mg 
• Supressão da estatura 1cm/ano e do peso 1,25kg/ ano: insônia, cefaleia, irritabilidade, alucinações, 
psicose, convulsões. 
• Advertências: arritmias, aneurisma, MORTE SÚBITA 
• Pode causar dependência 
Atomoxetina, antidepressivos tricíclicos, bupropiona. 
• Na maior parte das vezes podemos conseguir trata de forma mais natural (temos muitos recursos!!!) 
TERAPIA INTEGRATIVA 
• Ambiente amoroso 
• Nutrição adequada 
• Cuidados como meditação 
• Atividade física 
• Sono de boa qualidade 
• Lar saudável 
FITOTERAPIA 
• Melatonina 
• Camomila 
• Valeriana 
AROMOTERAPIA 
• Lavanda – calmante e sonífero. Melhora cálculos matemáticos (o detalhe aqui é que toda 
aromaterapia tem que ser interrompida depois de 3 dias pois existe um fenômeno de tolerância com 
os neurônios olfatórios) 
• Alecrim – desânimo e estimular a memória (melhoram o ambiente familiar) 
OBS.: Evitar substâncias alergênicas 
• Trabalhos com corantes (vermelho, amarelo – tartrazina) 
• Redução do quadro principalmente em crianças dos 3 a 6 anos → tirar os corantes químicos da 
alimentação 
OBS.: Aditivos 
• Colorizantes, adoçantes (aspartame→ vira aspartato, um neurotransmissor excitatório do cérbero) e 
conservantes (benzoatos) aumentam hiperatividade 
OBS.: Alimentos alergênicos, que agem como neurotoxina 
• A retirada de determinados grupos de alimentos pode melhorar sintomas em mais de 50% dos casos 
• Alimentação orgânica reduz sintomas (retirada de agrotóxicos) 
• Leite de vaca – alergênico com grande quantidade de produto químico 
OBS.: Metais pesados, toxinas ambientais 
• Mercúrio, chumbo 
• Dioxinas 
• Pesticidas 
 
BIOMAGNIFICAÇÃO 
• As maiores concentrações de agrotóxicos são encontradas em produtos animais 
• Este processo é chamado de biomagnificação e os nível de POPs (poluentes orgânicos persistentes) 
em organismos no topo da cadeia alimentar pode ser centena de vezes maior que nas plantas 
• Os POPs são lipofílicos e por isso se acumulam na gordura animal 
• Para a maioria das pessoas, a exposição aos POPs vem da ingestão de alimentos como peixe, carne e 
laticínios, embora a exposição também possa ocorrer por inalação e absorção dérmica 
OBS.: Carboidratos refinados – açúcar → quebram a atenção e a memória 
• Oscilações do nível de açúcar (glicemia)provoca instabilidade mental e emocional 
• Agravado pelo fato de ter muitos aditivos associados 
OBS.: Desequilíbrios minerais 
• Pacientes com TDAH e déficit de ferro → que é importante para estado de alerta e atenção. Memória, 
concentração, performance física e mental 
• Zinco: fundamental para formar serotonina e melatonina ( que regula a dopamina) 
• Magnésio: inibe o excesso de atividade glutamatérgica 
OBS.: Deficiência de ácidos graxos 
• 60% peso do cérebro 
• Decisivos na mielinização de zonas relacionadas com as funções superiores e sua capacidade de 
regulação, como o circuito pré-frontal que se completa na adolescência 
• Ômega 3 – é o que mais falta nos pacientes com TDAH (associado à redução do glúten) 
• Ômega 3 DHA – importante para função cerebral 
• Cochilo vespertino, reposição de ômega 3, nutrição adequada podem reduzir em até 36% os distúrbios 
de conduta aos 17 anos e a criminalidade aos 23 anos. 
OBS.: Deficiência de vitamina do complexo B 
• Suplementação com B1, B6, B9 e C, com acréscimo adicional de B3, B5 e B12 com melhora significativa 
• Comparativo com metilfenidato (ritalina), com resultados similares 
OBS.: Existe um déficit de vitamina D em pacientes com TDAH 
OBS.: Água → desidratação compromete atenção e humor 
OBS.: Exercício físico → aumenta os níveis de BDNF (Brain Derived Neurotrophic Fcator) que aumenta a 
neurogênese e promove a função cognitiva, incluindo atenção e memória 
OBS.: Do ponto de vista da espiritualidade 
• Ambiente de confiança e amor 
• Aprendem com exemplo mais que com palavras 
• Sentir admiração e apoio dos pais 
OBS.: Técnicas mente – corpo 
• Meditação: grupo e com yoga 
• Hipnose 
• Biofeedback, neurofeedback, neurometria (a pessoa vê como ficam as suas onda cerebrais no estado 
de relaxamento) 
• Massagem terapêutica 
• Manipulação osteopática 
BIOENERGÉTICA 
• Homeopatia 
• Yoga 
• Acupuntura 
O tratamento: a atenção às pessoas com TDAH verdadeiramente requer um tratamento centrado na família

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