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N2 RELACOES DO TRABALHO

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Questão 01 – Edmilson fora contratado pela empresa Simione limpeza Ltda. de maneira verbal para prestar serviços de limpeza industrial em contato com produtos nocivos a sua saúde, sem receber qualquer acréscimo ao seu salário. Inicialmente foi proposto para o empregado que ele passaria por período de experiência de 90 dias prorrogáveis por mais 90 dias. Passados 180 dias Edmilson fora desligado da empresa sem justa causa e nada recebeu de verbas indenizatórias por este desligamento, pois a empresa Simione limpeza Ltda. alegou que o empregado não passara pelo período de experiência e teve seu contrato devidamente cumprido. Diante dos fatos pergunta-se:
 
a)        O contrato firmado está de acordo com a legislação trabalhista (contrato de experiência)? Esse contrato poderia ser prorrogado? Como foi? Responda, explique e justifique juridicamente e legalmente sua resposta.
b)        Analisando o caso em concreto Edmilson possui algum direito trabalhista a ser pago pela Simione limpeza Ltda, devido a rescisão contratual? Caso positivo, identifique e relacione todos os direitos do empregado (não se faz necessário fundamentar legalmente) em face da modalidade de contrato em análise na situação fática.
c)        Edimilson deveria receber algum acréscimo ao seu salário devido ao contato com produtos nocivos a sua saúde?  Caso positivo identifique o adicional a ser pago, a possível porcentagem indicando os dispositivos legais pertinentes ao caso.
RESPOSTA QUESTÃO 1
A – De acordo com o artigo 451 da CLT o contrato de experiência poderá ser prorrogado uma única vez sob pena de se tornar um contrato por tempo indeterminado.
De acordo com o artigo 445 da CLT em seu parágrafo único, o contrato de experiência não poderá exceder 90 dias, sendo assim no caso em questão os 180 dias cumpridos por Edimilson caracterizam desacordo com a legislação trabalhista vigente. 
B- Sim, são devidos direitos trabalhistas a Edimilson com o advento da rescisão contratual. No caso em questão o colaborador tem o direito a saldo do salário, aviso prévio, férias proporcionais, seguro desemprego, FGTS e multa de 40%.
C – Sim, adicional de insalubridade na porcentagem que a pericia ira determinar, sendo o máximo permitido de 40%. De acordo com o artigo 192 da CLT o trabalho em condições insalubres assegura ao colaborador adicional de 40% ou 20% ou 10% do salario mínimo dependendo se for de grau máximo ou médio ou mínimo. 
Questão 02 – Um vigilante trabalha numa empresa do seguinte modo: das 7:00 às 19:00 h, folgando o restante daquele dia e o dia seguinte, voltando à escala 2 dias após, para nova jornada das 7:00 às 19:00 h – ou seja, 12 horas de trabalho seguidas por 36 horas de descanso. Esse acerto está previsto na convenção coletiva da categoria do empregado. Diante do exposto, responda: esse acordo somente pode ser firmado através de negociação coletiva?  Caso nessa escala de serviço o dia de trabalho seja considerado feriado nacional como fica o pagamento? Ele deve receber algum acréscimo?
RESPOSTA QUESTÃO 2
2 – Não, o acordo pode ser firmado através de acordo individual escrito, acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva, conforme versa o artigo 59-A da CLT.
No caso do dia trabalhado ser considerado feriado nacional o colaborador não terá o acréscimo do feriado seguindo o que diz o parágrafo único do artigo 59-A da CLT.
Questão 03 – Ana Lívia foi demitida da empresa sem justo motivo e dispensada do cumprimento de aviso prévio nos termos da lei. Acontece que Ana Lívia descobre através de exames que ficou gravida no 14º dia após ser demitida. A empregada ainda não recebeu as verbas rescisórias e procura seu escritório para saber sobre seus direitos face aos fatos ocorridos (gravidez e possível estabilidade). Como Advogado oriente a cliente fundamentando jurídica e legalmente sua resposta quantos aos direitos da empregada face a gravidez e possível estabilidade.
RESPOSTA QUESTÃO 3
3 – Ana Livia tem direito a estabilidade provisória, vide 391-a CLT, mesmo que a gavidez tenha se dado durante o aviso prévio e ao pagamento dos salários e demais vantagens relativas a estabilidade provisória, conforme entende TST visando a proteção do bebê. De acordo com a sumula 244 item 1 do TST é exigido somente que ela esteja grávida e que a dispensa não tenha ocorrido por justo motivo.

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