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ASMA BRONQUICA feito 1

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TERESINA - PI
 
 
 
ASMA BRONQUICA 
Patologia mais frequente no ambulatório de Pneumologia, de fundamental saber diagnosticar a tratar uma 
asma. E uma doença crônica(não tem cura,mas tem controle),quando você trata adequadamente a asma 80% 
você consegue controlar e tratar com medicação, somente uma pequena parcela(que não chega a 5%) você 
não consegue controlar, isso se chama “asma de difícil controle. Se confunde muito asma com DPOC. 
É uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, nas qual muitas células e elementos celulares tem 
participação. Essa inflamação esta associada a uma hiperesponsividade das vias aéreas que vai levar a 
episódios com correntes de tosse, sibilancia, dispneia e dor torácica. Então são crises episódicas. Esses 
sintomas eles ocorrem principalmente a noite e no início da manhã. E esses episódios são consequências da 
obstrução ao fluxo aéreo pulmonar generalizado e variável. A doença tem uma variabilidade, as vezes tem 
sintomas outras não tem. E reversível, é uma doença que melhora mesmo sem medicação. As palavras chaves: 
doença crônica, inflamatória, e episódica, que tem uma variabilidade grande e uma reversibilidade(inclusive 
espontaneamente). 
Com relação a epidemiologia, ela é uma forma importante de hospitalização no Brasil(4 causa), ela tem uma 
pravalencia mundial muito variável, no Brasil em torno de 10% na população geral, mas ela é bem maior na 
infância e na adolescência e adultos jovem,e acomete 20 milhoes de asmáticos no Brasil. Adultos jovens e 
crianças 80% das asmas se manifesta na infância, mas isso não quer dizer que não pode se manifestar no 
adulto, mas não é comum.asma grave não controlada é responsável por 15 vezes mais atendimentos de 
urgências e 20 vezes mais hospitalizações. Asma não tem cura, mas tem controle. Ai quando não ta 
controlada, diminui a qualidade de vida(procura atendimento de urgência). Asma tem uma mortalidade 
pequena, mas e uma finalidade do profissional de saúde que trata a asma é diminuir essa mortalidade. E 
quando ocorre essa mortalidade são exatamente esses pacientes sem controle. 
Nas últimas décadas teve a tendência das apresentações iniciais nos prontos socorros é de crises menos 
graves, isso é um reflexo de um programa do Ministerio da Saude do controle de asma, e funciona, apesar que 
alguns estados funciona de uma maneira melhor outras não. No Piauí tem períodos que funciona bem outros 
periodos falta medicação. 
Patologia e patogenia da asma é complexa, a gente viu que algumas células inflamatórias estão envolvidas. A 
função dessa aula não e estudar essa patologia, porem de uma maneira resumida vamos entender. Como a 
gente falou na própria definição a principal característica é a inflamação crônica, e esta inflamação esta 
presente mesmo nos casos mais leves. Essa inflamação ela se resume por uma complexa interação de células 
inflamatórias mediadores e células estruturais das vias aéreas. Essas células inflamatórias são várias, mas as 
principais são os eosinófilos, então as principais são os eosinófilos são o carro chefe. Inclusive em alguns locais 
se faz, contagem de eosinófilos(estudo do escarro,que é mais a nível de pesquisa), mastócitos, linfócitos T, 
neutrófilos,macrófagos. As consequências desse processo inflamatória seria:o estreitamento brônquico 
intermitente e reversível causada pela contração do músculo liso brônquico e pelo edema da mucosa e pela 
hipersecreção. Então na clinica você vai ver que a tosse com secreção é uma característica clínica de uma 
paciente que tem asma. Essa hiperresponsividade, é uma resposta bronquioconstritora exagerada a estímulos 
que seria inócuos a pessoas normais. Então é uma característica de uma paciente que tem asma, ele responde 
de uma maneira exagerada a exposição de algum estímulo como fumaça, pó. Porem esse hiperresponsividade 
brônquica ela não exclusiva da asma, em outras situações ela também pode ocorrer, em pacientes que tem 
 
TERESINA - PI
 
 
 
DPOC, paciente fumante.Essa inflamação crônica é um processo no qual existe um ciclo contínuo: agressão e 
reparo. E se isso não for realmente controlado, daí a importância de tratar a asma de maneira contínua, pq 
não sendo controlada pode levar a um quadro de remodelamento brônquico, a asma tem característica de 
reversibilidade e variabilidade, seria uma obstrução fixa que caracteriza mais a DPOC, então paciente que tem 
asma há muito tempo não controlada pode evoluir para um quadro semelhante a DPOC. Então seria uma 
interação da inflamação das vias aéreas, disfunção do mucociliar,hipersecreção levando a alteração estrutural 
e obstrução das vias aéreas. Na fase inicial essa obstrução, que e reversível e não sendo controlado pode 
evoluir para aquele remodelamento brônquico que leva a obstrução fixa. 
A história natural da asma é pouca compreendida. Pq alguns pacientes que tem asma, apresentam as crises na 
infância, melhoram com o passar do tempo, desaparecem e as vezes nunca mais volta a ter crise e pq outros 
persistem após a idade adulta com essas crises? Não se sabe explicar o porque disso. Porém, a evolução em 
lactentes, crianças e pre-escolares ela é variável e é vinculada a mecanismos imunopatológicos que levam 
......... fluxo-aereo. So se sabe que é imunipatologico, mas não se sabe a persistência ou não dos sintomas. Em 
alguns casos pode sugerir a pesistencia dos sintomas da asma na idade adulta, que seria isso:pacientes que 
tem doenças mais grave, presença de atopia,tabagismo, ou criança que tem pais que fuma em casa e o gênero 
feminino. Isso pode sugerir que o paciente tenha asma na fase adulta. 
Diagnostico de asma, como qualquer outra patologia é uma anamnese, exames físicos e exames 
complementares. A anamnese é de fundamental importância, principalmente criança é iminentemente clínico, 
vc não vai fazer exame complementar em criança para dar diagnostico de asma. No adulto a gente tem 
espirometria, porem a anamnese e importante(como esses sintomas aparecem, desencadeados pq?, alivia os 
sintomas, tem tb sazonalidade). Existe uma associação muito grande com rinite, coriza, dermatite atópica 
então é importante perguntar, investigar. Outra coisa importante é a história familiar,se tem alguém na família 
que tem asma, ou se já teve sintomas na família. Importante investigar avos, tios. 
Exame físico pode ser completamente normal se o paciente estiver fora da crise(pacientes assintomáticos ou 
oligossintomaticos), se é durante uma crise de asma(alterações na ausculta, como roncos e sibilos). Os exames 
complementares mais na frente. 
Diagnnostico clinico, investigar os sintomas que são sugestivos de asma. Quais são esses sintomas? Tosse 
crônica, sibilância,dispneia e desconforto torácico, particularmente a noite ou pela manhã. São sintomas 
episódicos(aparecem e desaparecem, tem a variabilidade). Outra coisa importante é a sazonalidade dos 
sintomas(determinado período do ano, os sintomas piora)=a de chuva(piora ou so tem sintomas nesses 
período. Pergunta:resposta:tosse pode ser seca ou com secreção, amarelada ou hialina. esses sintomas são 
desencadeados ou pioram após atividade física, exposição a alérgenos inalatórios(poeira,acaro) ou 
irritantes(fumaça), mudanças climáticas, após resfriado, alterações emocionais(riso ou choro intenso),stress, 
preocupado e em mulher pode agravar no período menstrual. Esses sintomas vem espontaneamente, a 
paciente diz eu estava tossindo, sentir uma dor no peito, mas foi melhorando com medicação nenhuma. O 
exame físico é inespecífico, vai depender se ele está ou não sintomático, se ele tiver assintomático ou 
oligossintomatico o exame vai ser completamente normal, se ele está em crises(desconforto, sibilancia, 
dispneia, tiragem). É bom lembrar que o SIBILO não tem muita correlação com a gravidade da obstrução. 
Então a gnt fez anamnese completa e com exame físico, agora a gente vai fazer um diagnóstico funcional que 
vai nos confirmar a asma, a nossasuspeita de asma. 
 
TERESINA - PI
 
 
 
 
 
Esse DIAGNÓSTICO FUNCIONAL, ele é feito: 
 ESPIROMETRIA 
 PICO DE FLUXO EXPIRATÓRIO 
 TESTE DE BRONCOPROVOCAÇÃO 
 
ESPIROMETRIA 
é o exame de escolha no estabelecimento do diagnóstico, sempre pedir com a prova bronco dilatadora 
 
ela vai nos informar sobre a intensidade da limitação ao fluxo aéreo, a gravidade dessa obstrução, sua 
variabilidade e reversibilidade. Ela é útil para o diagnóstico, monitorização clínica e avaliação da resposta ao 
tratamento. A Zi pergunta. Resposta:repetir a espirometria no minino 3 meses e depois de 6 em 6 meses para 
avaliar. Indicativos de asma: é uma doença obstrutiva, então o parâmetro é a relação VEF1\ CVF baixo, VEF1 
normal ou baixa e uma alteração importante é a prova broncodilatadora positiva (aumento do VEF1) pq é 
muito característica de asma, o que vai me mostrar é a melhora desses parâmetros após o uso do 
broncodilatador. 
A espirometria normal não afasta o diagnóstico de asma (pcte pode ter asma com espirometria normal) se o 
doente tem uma crise importante de asma e a espirometria está normal, ai você faz a prova 
broncodilatadora(muito importante). 
Então pico de fluxo expiratório (vc pode usar p fazer diagnóstico, mas NÃO É O IDEAL, vc só faz uma medida. 
Ele é usado, principalmente sua finalidade é para monitorar a evolução de uma asma grave. Paciente que 
tenha asma grave, o ideal é que ele tenha esse aparelho em casa e que ele meça diariamente o pico dele de 
manha e tarde. Se vc ta no lugar que vc não tem como fazer espirometria, vc pode dar o diagnóstico com o 
pico. É uma forma mais simples e MENOS acurada de diagnosticar asma,ela pode ser usada por exemplo para 
diagnosticar asma funcional. Asma funcional é aquele paciente que começou a manifestar os sintomas de 
asma ou então piorou o quadro de asma que ele tinha melhorado no seu ambiente de trabalho. O pico flor?? 
Vai avaliar a variabilidade da obstrução, auxilia a monitorização clínica e detecção precoce de crise. Então o 
paciente meça de todo dia e anota na tabelinha, ai liga para o medico meu pico diminui. então a importância 
maior é a monitorização e detecção precoce. Mas se tem lugar que não tem espirometria, eu posso usar esse, 
geralmente a gnt faz uma medida durante duas semanas(paciente mede de manha e a noite) e anota, ai vou 
ver a variabilidade, vou ver a maior e a menor medida, vai variar mais de 20% e isso é sugestivo de asma. Ou 
posso fazer pico, faz uma nebulização com broncodilatador e repete o pico, o aumento desse pico após o 
broncodilatador que vai mostrar a reversibilidade em 15% também é sugestivo de asma. Só que ele não é 
muito confiável, pq é uma medida só, ele avalia principalmente as grandes vias aéreas, ele é esforço 
dependente,ele produz medidas de má qualidade e seus valores variam de acordo com seus aparelhos. Então 
assim a indicação principal é para acompanhar o paciente com asma grave, para dá diagnóstico só se tiver em 
um local que não conseguir fazer espirometria. 
 
 
 
TERESINA - PI
 
 
 
 
 
TESTE DE BRONCOPROVOCAÇÃO 
Ele não afirma o pcte tem asma, mas ele vai dizer q tem uma hiperresponsividade 
Tem ALTA sensibilidade 
Tem ELEVADO VPN (valor preditivo NEGATIVO) = qndo esse teste é negativo vc pode AFASTAR a doença 
(ASMA), qndo o teste é POSITIVO – não garante q é asma. 
seria em uma paciente que fez uma espirometria está normal. Indicativo em paciente que tem asma muito 
sugestiva, mas com espirometria normal. Ele vai demonstrar a presença de hiperresponsividade das vias 
aéreas. Quando é positivo, ele não diz é asma, ele diz que o paciente tem uma hiperreponsividade nas vias 
aéreas que pode ser secundária a asma ou não. É realizado através da inalação de substancias 
broncoconstrictoras (que pose ser histamina, cabacol) ou alguma atividade física aí faz uma espirometria que 
vai mostra uma ↓ do VEF1. se espirometria deu negativo, e teste de broncoprovocação deu negativo, você 
pode afastar asma e procura outro diagnóstico para aqueles sintomas, tá? Agora quando esse teste de 
broncoprovocação dá positivo, ele não diz se é asma. 
Como a gente dá o diagnóstico de asma em crianças pequenas, menores de 5 anos de idade? Nessas crianças 
não faz espirometria, é basicamente clínico. Episódios frequentes de sibilância (mais de uma vez por mês). 
Tosse ou sibilos que ocorrem à noite ou cedo pela manhã são provocados por riso ou choro intenso após 
exercício físico. Quando corre, ela tosse? Chia o peito? Tosse persistente sem relação evidentes com viroses 
respiratória. Criança que tem tosse frequente sem relação com viroses. Presença de outras 
atopias(principalmente rinite alérgica e dermatite atópica). História familiar de asma ou atopia (predisposição 
a alergias). E uma boa resposta clinica aos beta2 agonistas inalatórias associados ou não corticoides inalatórios 
ou orais, a criança melhora, posso garantir que tem asma. 
É importante fazer o diagnóstico de alergias: poeira, fumaça, investigar outras alergias. Anamneses, testes 
cutâneo (Prick Test) existe uma dificuldade de se fazer pelo SUS, e na qualidade desses exames, é preciso ser 
feito de maneira adequada. Determinação do IgE sérico (RAST) é caro e não disponível no SUS. Zi pergunta: 
qual a melhor? A IgE sérico principalmente específica. 
Outros exames complementares: RAIO-X (pra afastar diagnóstico alternativo) de tórax a gnt pede na 
totalidade dos pacientes, a importância é pra afastar diagnósticos alternativos. Gasometria arterial(apenas 
em pacientes com crises mais grave, dispneia)-para avaliar se tem distúrbio ventilatório, hipoxemia. Outros 
exames: ECG, hemograma e eletrólitos. No ECG o pacte tem alguma outra doença, outra morbidade, risco 
maior em asma grave em pacientes que tem insuficiência coronariana, no hemograma ajuda a gente mostrar 
eosinofilia periferia, suspeita de infecção, eletrólitos mais em crise na urgência, tem outras morbidades. 
Pcte coronariopata – pode fazer uma angina, descompensar fazer um infarto na crise de asma 
ELETRÓLITOS: 
 
TERESINA - PI
 
 
 
Lembrar do K+, β2-adrenérgico, corticoides sistêmicos e inalatórios podem levar a uma HIPERpotassemia 
K+ baixo vai causar (arritmia, íleo-paralítico, fraqueza uscular) 
DD: principal doença que confunde com asma é DPOC, é uma doença progressiva, aparece após 40 anos de 
idade, DPOC está relacionada ao FUMO. A asma é mais na infância e não tem nada relacionada. As duas são 
doenças obstrutivas, DPOC não tem caráter reversível, a espirometria com a prova broncodilatadora norteia 
essa reversatilidade. Bronquiectasia (doença crônica, com hipersecreção alveolar), 
bronquiolite(principalmente na criança), fibrose cística(na infância, tem esse quadro de tosse crônica, 
hipersecreção), DGRE(pode se manifestar com tosse), embolia pulmonar, ICC(asma cardíaca), infecção 
respiratória(pneumonia), carcinoma brônquico(tosse, dispneia) 
A gente classifica asma de acordo com o controle da doença: pacientes controlado: paciente ta sem sintomas, 
tendo uma vida adequada, eliminação dos sintomas. 
Avalia nas 4 últimas semanas: paciente ta tendo sintomas (tosse, dispneia,sibilancia), se ele ta precisando usar 
medicação para aliviar os sintomas (que é chamado medicação de alívio que é o broncodilatador), se tem 
alguma limitação de sua atividade física, além disso a intensidade da obstrução ao fluxo aéreo com 
espirometria. Parâmetros que vamos verificar se está controlado ou não está controlada. Com base nesses 
parâmetros a gente classifica: uma asma controlada, parcialmente controlada, ou não controlada. 
 ASMA CONTROLADA: ele não tem sintomas, e quando tem ele tem menos de 2 vezes por semana com 
sintomas discreto, nem precisa de medicação e alivia. Uma tossezinha, falta de ar leve. Não tem nenhuma 
limitação da atividade, a medicação de alívio ele não precisa ou se usa é no máximo 2 vezes por semana. 
Ele tem pico normal. Esse é o nosso objetivo. ASMA PARCIALMENTE CONTROLADA : sintomas 3 vezes ou mais por semana, ele tem qualquer limitação 
de atividade física, ele precisa da medicação de alívio 3 vezes ou mais por semana e o pico flo tá menor 
que...80..% do previsto, da anterior. 
 ASMA NÃO CONTROLADA: quando ele tem 3 ou mais dos parâmetros da asma parcialmente controlada. 
GRAVIDADE vai demonstrar a quantidade de medicação que aquele paciente precisa para atingir aquele 
controle. Na hora que ele chega pra gente, não dá pra dizer a gravidade da doença dele. Quanto a gravidade 
ela pode ser classificada em leve, moderada e grave: 
 Asma LEVE é aquela que ta sendo bem controlada, ela vai necessitar de uma intensidade baixa de 
tratamento. A gente vai ver que é a etapa 2 do tratamento, usa corticoide inalatório em DOSES BAIXAS. 
 Asma MODERADA é aquela que precisa de intensidade intermediária de tratamento pra controlar. Precisa da 
etapa 3 que seria o corticoide inalatório em doses baixas associada com o beta2 de longa. 
 Asma GRAVE alta intensidade de tratamento que seria etapa 4 e 5 pra atingir o controle. 
E quais são os OBJETOS DO TRATAMENTO: atingir e manter o controle dos sintomas (lembrando que a gente 
não cura a doença) mantendo atividade da vida normal, inclusive atividade física (que é importante para quem 
tem asma), manter a função pulmonar normal ou o mais próximo o possível do normal, prevenir as 
exacerbações, minimizar os efeitos colaterais das medicações e assim prevenir a morte (aquele paciente quem 
tem uma asma bem controlada o risco de morte é praticamente nenhum). 
 
TERESINA - PI
 
 
 
O tratamento da asma se divide em SINTOMÁTICO e de MANUTENÇÃO. 
O tratamento chamado sintomático é de alívio, de resgate, e de manutenção é o controlador. O de alívio é a 
base de BRONCODILATADOR, 
Já o de MANUTENÇÃO é um tratamento contínuo. Então o manejo da asma vai necessitar de uma parceria 
entre o médico e o paciente, então é uma doença crônica, longo e contínuo. Esse paciente tem que ser 
educado e orientado para assumir o papel principal do manejo da doença. Nessa educação tb é importante 
falar do controle do ambiente, EVITAR exposição a cigarro, evitar umidade, poeira. Tabagismo e fumaça. 
Aspirina pode piorar, inibidor de eca (IECA) pode piorar a tosse. 
Esse tratamento de ALÍVIO (resgate, demanda) é feito com broncodilatador inalatório e o de manutenção é 
com antiinflamatórios e desses os corticoides inalatórios são os principais medicamentos. A base é corticoide 
inalatório como tratamento de manutenção. Esse tratamento controlador ele visa o melhor controle dos 
sintomas, além disso as medidas de controle do ambiente são muito importantes, principalmente combater o 
tabagismo. Então não combina asma com fumo. Paciente que fuma tem que parar de fuma, criança que tem 
pais que fuma tem que parar de fumar. 
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO: 
Broncodilatdores: Beta 2 e Anticolinérgico 
Então esse tratamento medicamentoso a gente dividiu em broncodilatadores são beta2agonistas e 
anticolinérgicos inalatórios, tem os corticoides. A gente corticoide inalatório ou sistêmico, esse sistêmico os 
orais e parenterais, os antileucotrienos por via oral, a xantina (aminofilina em geral não utiliza para asma, 
teofilina e .... pode ser usada medicação de 4ª linha. 
Anti gE para asma; asma grave e de difícil controle,usa na etapa 5. 
Os antileucotrienos são Medicações VO, quando vamos usar Antileucotrieno em asma? 
Usar como alternativa ao corticoide inalatório em dose baixa (q não é o ideal), pq o controle co o 
antileucotrieno é muito inferior com o uso do corticoide inalatório em dose baixa. 
 BETA 2 AGONISTA: 
CURTA duração de ação: 
SALBUTAMOL (aerolin) spray ou gotas para nebulizar(conhecido como aerolin), 
FENOTEROL (berotec) que tem spray e para nebulizar. 
são usados para alívio de sintomas, medicamento de resgate, alívio ou de demanda é a etapa 1 do 
tratamento, então todo paciente que asma vai usar para alivio, qualquer paciente que tem asma é usado para 
controlar, aliviar os sintomas. 
Efeito colateral + importante: TAQUIcardia e TREMOR. 
 
TERESINA - PI
 
 
 
LONGA duração de ação tem o formoterol e salmeterol (é de 12/12h) quando vou usar? Para tratamento de 
manutenção, sempre em associação com corticoides inalatórios seria a etapa 3 do tratamento ou a 4. Eles 
tem uma meia vida longa, o formoterol (pode ser usado como medicação de resate) além de ter uma meia 
vida longa tem um índice de ação rápida(então apesar do conceito,ele pode ser usado como medicamento de 
resgate). Sendo que o salbutamol e fenoterol eles tem um índice de ação de 3 a 5 minutos e o formoterol tem 
um inicio de ação mais lenta cerca de 15 minutos. 
 
O salmeterol além dele ter uma meia vida longa ee tem o início de ação rápido, não tão rápido qnto os de 
curta ação (meia vida de 4 – 6h no máximo) 
Os ANTICOLINÉRGICOS 
Tem os de CURTA e os de LONGA DURAÇÃO. 
tb são outros broncodilatadores de usa inalatório , aí a gente tb divide de curta e de longa duração de ação, o 
de curta tem brometo de ipratrópio (nome comercial atrovent) ele é usado como medicação de resgate 
associado como os beta 2 adrenégicos. Principal efeito contra indicação taquicardia e tremor. 
Os de LONGA duração (tiotrópio) não e usado de rotina para asma. Só agora a partir de 2015! 
Os CORTICOIDES a gente tem os inalatórios e tem os sistêmicos. 
Os inalatórios o que tinha antes era o BECLOmetazona (corticoide só inalatório), ela tga no programa do 
governo federal, paciente pra receber gratuito na farmácia popular (mas ainda não ta funcionando), 
budesunida.ciclezunida, mas a budesonida e beclometazona (as mais usadas). Em termos de potência, preço 
a beclometazona é mais barato. 
Os SISTÊMICOS = 
Tem os ORAIS – são prednisona, prednisolona 
Etapa 2 do tratamento: corticoide inalatório em doses baixas, todo paciente que tem asma e que tem 
indicação de tratamento CONTÍNUO, aí você comece com corticoide inalatório. Os corticoides sistêmicos a 
gente pode ter os corticoides orais (prednisona, prednisolona,.) Nas exacerbações mais leves (trata em casa) 
ou naqueles pacientes que tem asma mais grave que ta na ETAPA 4 que pode utilizar corticoide oral em doses 
baixas. Os endovenosos-urgencia, internados..tem hidrocortisona e ......Corticóides inalatórios associados a 
beta2adrenergicos que seria a etapa 3 e 4 de tratamento. Budesulida com formoterol tem no ministério da 
saúde. 
Etapas de acordo como o pcte chega, vc dá o diagnostico de asma. Educação e controle ambiental, orientar o 
pcte. 
ETAPA 1: uso de medicação de alívio, paciente ta em crise, aí vc tem que usar um broncodilatador só para 
aliviar, e os de escolha são os broncodilatadores de CURTA ação. De acordo com a necessidade, a principal 
indicação são os beta 2 agonistas de curta duração que é salbutamol e fenoterol que vc pode ou não associar 
 
TERESINA - PI
 
 
 
a um anticolinérgico de curta ação. Mas assim o principal o beta2agonista, a necessidade de associar quando 
não consegue otimizar o beta2 ou quando a melhora é pouca aí vc pode associar um anticolinérgico. 
Já as etapas 2,3,4 e 5 são aquelas, etapas contínuas, de manutenção, controladora. 
ETAPA 2 é aquele paciente que está com asma, sintomas, mas alivia com broncodilatador, mas mesmo assim 
ele apresenta sintomas, mais de 2 vezes por semana ou até mesmo todo dia, então se o paciente chegar 
queixando esses sintomas, ai vc tem que começar um tratamento controlador: corticoide inalatório em dose 
baixa. Todo e qualquer paciente vc inicia com a etapa 2: corticoide inalatório em dose baixa, porem se o pcte 
ta muito sintomático, dia inteiro, ta usando broncodilatador direto, aí vc pode até iniciar pela etapa 3. Qual é a 
medicação que é alternativa para essa med. De escolha? É o antileucotrieno, as vezes o paciente não quer usar 
o corticoide inalatório, aí vc pode indicar o antileucotrieno (oral), porém vc tem que falar parao paciente que 
o controle vc consegue melhor, mais rápida e de uma maneira mais adequada com o uso de corticoide dose 
baixa. 
ETAPA 3: CI + LABA: então vc começa pela etapa 2, orienta o pcte tomar medicação de alívio conforme a 
necessidade e reavalia o paciente depois de 4 semanas, se o paciente não controlou com essa etapa 2 aí vc 
passa para etapa 3, ou então aquele pcte que chegou muito sintomático aí vc começa para a etapa 3, mas não 
é a regra, a regra é começar pela etapa 2. Na etapa 3, qual a instrução? Doses baixas de corticoide inalatório 
associados com o beta 2 agonistas de longa ação que é chamado de LABA. Então uma criança abaixo de 5 
anos de idade não tem nenhuma trabalho mostrando que o beta 2 pode ser usado com segurança,então na 
criança abaixo de 5 anos essa etapa 3 seria doses médias a altas de corticoide inalatórios, no adulto aqui seria 
alternativa de escolha: não posso usar beta 2 pq tem sintomas importantes qndo usar, dou taquiarritmia, vou 
usar doses médias ou altas de corticoide inalatório. Outra 3ª alternativa associar o corticoide com teofina de 
liberação lenta. 
OBS: Asmático não pode usar β-bloqueador. 
ETAPA 4: seria aquele paciente da etapa 3 que continua sintomático, ta usando direitinho a medicação, mas 
continua sintomático: que seria dose moderada a alta de corticoide inalatório mais LABA. Então a gente 
classifica a asma de acordo com o controle. Se não controlou, vc pode associar ainda antileucotrieno, reavalia 
4 semanas(ai associa o antileucotrieno). Se não controlou teofilina de liberação lenta, aí vc pode usar as 4 se 
não ta melhor. 
ETAPA 5: seria aquele paciente que já ta na etapa 4 que esta com as 4 drogas, mas continua sintomático, nesse 
momento é importante, vc rever a aderência( pq uma causa importante de não controle, é usar o 
medicamento de maneira adequada)...pode ser alguma associação com doença cardíaca. A etapa 5 vc vai 
adicionar o que ele já ta usando na etapa 4 mais outro medicamento: corticoide em dose mais baixa, ou 
prednisona ou prednisolona 20mg/dia durante 7 dias aí tira. Geralmente o pcte melhora, depois volta os 
sintomas, bota o corticoide de novo, avalia durante uns 6 meses...aí se toda vez que tira aparece novamente 
os sintomas seria asma de difícil controle. A grande maioria fica na etapa 2 ou 3(80%). 
Aqui são os vários dispositivos inalatórios que vc tem: aerossol... que o spray,os nomes não tava ouvindo bem. 
As exacerbações, as maiores causas urgência e hospitalizações. Quais as causas? 
 
TERESINA - PI
 
 
 
Infecções virais, exposição a alérgenos a ambientais (poluição ambiental), exposição ocupacional, ou 
drogas(principalmente antiflamatorios não hormonais). As exarcebações a gente tb classifica em leve, 
moderadas ou graves a partir dos dados clínicos e funcionais, crises. 
O atendimento inicial nessas exarcebações: é importante uma avaliação rápida e objetiva pra avaliar os dados 
clínicos e se possível medidas de fluxo expiratório ou oximetria de pulso. Então oximetria de pulso é 
mandatório em todos os pacientes atendidos na urgência com exacerbação da asma. é importante a gente ter 
essa oximetria, especialmente em crianças. Essa exacerbação leve, moderada ou grande de acordo com 
algumas alterações clínicas, por exemplo o estado mental que pode estar alterado (pcte pode ter uma leve 
agitado), a frenquencia respiratória vai ta mais aumentado de acordo coma gravidade(maior que 30), a fala( 
exarcebações graves falam frases incompletas, e muito graves curtas, monossilábicas), uso de musculatura 
acessoria, frenquencia cardíaca (se muito grave taquiarritmia maior que 140). Então o pico de fluxo em geral, 
ele vai ta maior que 50(exarcebaçoes leve a moderada), nas graves menor 50, muito grave menos que 30. 
Saturação grave menor ou igual a 90 e nas moderadas em torno de 91 a 95. 
Tratamento da asma na urgência, chega um paciente com crise de asma. o que devo fazer? Rápida avaliação 
de gravidade, se tem aqueles dados clínicos, pico de fluxo expiratório e saturação de O2. Então se o paciente 
tem algum sinal de gravidade, exacerbação muito grave, pacte que ta em exaustão, não consegue falar, fala 
frases monossilábicas, baixo nível de consciência e cianose é sinal de gravidade, ideal ele ser atendido na 
UTI(pode precisar de intubação e ventilação mecânica), se ele não tem esses sinais de gravidade ele pode ficar 
na urgência..o que se faz? Primeiro atendimento se faz a medicação de alívio beta2 agonistas de curta ação 
que seria fenoterol e salbutamol, se faz 3 doses no intervalo de 10 minutos de um e outro, na pratica 
nebulização: 10 gotas ou de berotec ou de atrovent em 5 ml de soro durante 10 min e intervalo de 10 min, 
nebuliza 10 min e intervalo 10 min, nebuliza 3 vezes com altas doses e intervalos pequenos; além disso ver 
como ta a oximetria de pulso do doente, se a saturação tiver menos que 92 e não tiver oximetria, oxigênio no 
doente para manter maior que 92 mais ou menos 1 hora aí vc reavalia o doente. Se o pcte tiver boa resposta, 
o pico de fluxo mais que 70% posso mandar ele ir pra casa, mas vou medicar ele. Medicar com que? Beta 2 
inalatório de 4/4 h por 72 horas e depois so de acordo com a necessidade e utiliza tb prednisona 20 a 60 mg 
durante 7 a 10 dias ..isso aqui nas exarcebações. Resposta PARCIAL pico 50 a 70 mantem no pronto 
socorro...beta 2 inalatorio associado com brometo de ipratropio em 4 horas..pode usar de uma em uma hora e 
até 30 min e já inicia corticoide sistêmico. Melhorou pouco com pico baixo, de 4 em 4h medicação 
broncodilatador com corticoide endovenosa e usar tb a , menofilina(cuidado) usar com.....nao entendi por 
causa dos riscos. O que a gnt ver na pratica eh que a primeira medicação já eh menofilina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA - PI
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMINDO: 
ETAPA 1: BDI 
Broncodilatador inalatório = β2 de curta ação: 
Sabutamol ou Fenoterol 
 
ETAPA 2: CI em dose BAIXA (CI em DB) 
BECLOmetasona 400mg/dia 
BUDESONIA 400mg/dia 
 
 
ETAPA 3: CI + LABA 
LABA = beta agonista de longa ação 
Budesonida + Formoterol 
 
ETAPA 4: CI em dose ALTA + LABA 
Budesonida (800mc/dia) + Formoterol 12/12h 
ETAPA 5 = ETAPA 4 + CTC sistêmico 
Prednisona ou Prednisolona 20mg/dia durante 7 
dias 
 
 
 OBS: 
Qndo vc ta na etapa 2, se o doente não controla (doente com MENOS de 5 anos de idade) vc não tem 
segurança de usar o LABA 
VC USA: CI em dose ALTA!!! 
 
Pcte q tem arritmia grave é indicado a ETAPA 3

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