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TERESINA - PI ASMA BRONQUICA Patologia mais frequente no ambulatório de Pneumologia, de fundamental saber diagnosticar a tratar uma asma. E uma doença crônica(não tem cura,mas tem controle),quando você trata adequadamente a asma 80% você consegue controlar e tratar com medicação, somente uma pequena parcela(que não chega a 5%) você não consegue controlar, isso se chama “asma de difícil controle. Se confunde muito asma com DPOC. É uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, nas qual muitas células e elementos celulares tem participação. Essa inflamação esta associada a uma hiperesponsividade das vias aéreas que vai levar a episódios com correntes de tosse, sibilancia, dispneia e dor torácica. Então são crises episódicas. Esses sintomas eles ocorrem principalmente a noite e no início da manhã. E esses episódios são consequências da obstrução ao fluxo aéreo pulmonar generalizado e variável. A doença tem uma variabilidade, as vezes tem sintomas outras não tem. E reversível, é uma doença que melhora mesmo sem medicação. As palavras chaves: doença crônica, inflamatória, e episódica, que tem uma variabilidade grande e uma reversibilidade(inclusive espontaneamente). Com relação a epidemiologia, ela é uma forma importante de hospitalização no Brasil(4 causa), ela tem uma pravalencia mundial muito variável, no Brasil em torno de 10% na população geral, mas ela é bem maior na infância e na adolescência e adultos jovem,e acomete 20 milhoes de asmáticos no Brasil. Adultos jovens e crianças 80% das asmas se manifesta na infância, mas isso não quer dizer que não pode se manifestar no adulto, mas não é comum.asma grave não controlada é responsável por 15 vezes mais atendimentos de urgências e 20 vezes mais hospitalizações. Asma não tem cura, mas tem controle. Ai quando não ta controlada, diminui a qualidade de vida(procura atendimento de urgência). Asma tem uma mortalidade pequena, mas e uma finalidade do profissional de saúde que trata a asma é diminuir essa mortalidade. E quando ocorre essa mortalidade são exatamente esses pacientes sem controle. Nas últimas décadas teve a tendência das apresentações iniciais nos prontos socorros é de crises menos graves, isso é um reflexo de um programa do Ministerio da Saude do controle de asma, e funciona, apesar que alguns estados funciona de uma maneira melhor outras não. No Piauí tem períodos que funciona bem outros periodos falta medicação. Patologia e patogenia da asma é complexa, a gente viu que algumas células inflamatórias estão envolvidas. A função dessa aula não e estudar essa patologia, porem de uma maneira resumida vamos entender. Como a gente falou na própria definição a principal característica é a inflamação crônica, e esta inflamação esta presente mesmo nos casos mais leves. Essa inflamação ela se resume por uma complexa interação de células inflamatórias mediadores e células estruturais das vias aéreas. Essas células inflamatórias são várias, mas as principais são os eosinófilos, então as principais são os eosinófilos são o carro chefe. Inclusive em alguns locais se faz, contagem de eosinófilos(estudo do escarro,que é mais a nível de pesquisa), mastócitos, linfócitos T, neutrófilos,macrófagos. As consequências desse processo inflamatória seria:o estreitamento brônquico intermitente e reversível causada pela contração do músculo liso brônquico e pelo edema da mucosa e pela hipersecreção. Então na clinica você vai ver que a tosse com secreção é uma característica clínica de uma paciente que tem asma. Essa hiperresponsividade, é uma resposta bronquioconstritora exagerada a estímulos que seria inócuos a pessoas normais. Então é uma característica de uma paciente que tem asma, ele responde de uma maneira exagerada a exposição de algum estímulo como fumaça, pó. Porem esse hiperresponsividade brônquica ela não exclusiva da asma, em outras situações ela também pode ocorrer, em pacientes que tem TERESINA - PI DPOC, paciente fumante.Essa inflamação crônica é um processo no qual existe um ciclo contínuo: agressão e reparo. E se isso não for realmente controlado, daí a importância de tratar a asma de maneira contínua, pq não sendo controlada pode levar a um quadro de remodelamento brônquico, a asma tem característica de reversibilidade e variabilidade, seria uma obstrução fixa que caracteriza mais a DPOC, então paciente que tem asma há muito tempo não controlada pode evoluir para um quadro semelhante a DPOC. Então seria uma interação da inflamação das vias aéreas, disfunção do mucociliar,hipersecreção levando a alteração estrutural e obstrução das vias aéreas. Na fase inicial essa obstrução, que e reversível e não sendo controlado pode evoluir para aquele remodelamento brônquico que leva a obstrução fixa. A história natural da asma é pouca compreendida. Pq alguns pacientes que tem asma, apresentam as crises na infância, melhoram com o passar do tempo, desaparecem e as vezes nunca mais volta a ter crise e pq outros persistem após a idade adulta com essas crises? Não se sabe explicar o porque disso. Porém, a evolução em lactentes, crianças e pre-escolares ela é variável e é vinculada a mecanismos imunopatológicos que levam ......... fluxo-aereo. So se sabe que é imunipatologico, mas não se sabe a persistência ou não dos sintomas. Em alguns casos pode sugerir a pesistencia dos sintomas da asma na idade adulta, que seria isso:pacientes que tem doenças mais grave, presença de atopia,tabagismo, ou criança que tem pais que fuma em casa e o gênero feminino. Isso pode sugerir que o paciente tenha asma na fase adulta. Diagnostico de asma, como qualquer outra patologia é uma anamnese, exames físicos e exames complementares. A anamnese é de fundamental importância, principalmente criança é iminentemente clínico, vc não vai fazer exame complementar em criança para dar diagnostico de asma. No adulto a gente tem espirometria, porem a anamnese e importante(como esses sintomas aparecem, desencadeados pq?, alivia os sintomas, tem tb sazonalidade). Existe uma associação muito grande com rinite, coriza, dermatite atópica então é importante perguntar, investigar. Outra coisa importante é a história familiar,se tem alguém na família que tem asma, ou se já teve sintomas na família. Importante investigar avos, tios. Exame físico pode ser completamente normal se o paciente estiver fora da crise(pacientes assintomáticos ou oligossintomaticos), se é durante uma crise de asma(alterações na ausculta, como roncos e sibilos). Os exames complementares mais na frente. Diagnnostico clinico, investigar os sintomas que são sugestivos de asma. Quais são esses sintomas? Tosse crônica, sibilância,dispneia e desconforto torácico, particularmente a noite ou pela manhã. São sintomas episódicos(aparecem e desaparecem, tem a variabilidade). Outra coisa importante é a sazonalidade dos sintomas(determinado período do ano, os sintomas piora)=a de chuva(piora ou so tem sintomas nesses período. Pergunta:resposta:tosse pode ser seca ou com secreção, amarelada ou hialina. esses sintomas são desencadeados ou pioram após atividade física, exposição a alérgenos inalatórios(poeira,acaro) ou irritantes(fumaça), mudanças climáticas, após resfriado, alterações emocionais(riso ou choro intenso),stress, preocupado e em mulher pode agravar no período menstrual. Esses sintomas vem espontaneamente, a paciente diz eu estava tossindo, sentir uma dor no peito, mas foi melhorando com medicação nenhuma. O exame físico é inespecífico, vai depender se ele está ou não sintomático, se ele tiver assintomático ou oligossintomatico o exame vai ser completamente normal, se ele está em crises(desconforto, sibilancia, dispneia, tiragem). É bom lembrar que o SIBILO não tem muita correlação com a gravidade da obstrução. Então a gnt fez anamnese completa e com exame físico, agora a gente vai fazer um diagnóstico funcional que vai nos confirmar a asma, a nossasuspeita de asma. TERESINA - PI Esse DIAGNÓSTICO FUNCIONAL, ele é feito: ESPIROMETRIA PICO DE FLUXO EXPIRATÓRIO TESTE DE BRONCOPROVOCAÇÃO ESPIROMETRIA é o exame de escolha no estabelecimento do diagnóstico, sempre pedir com a prova bronco dilatadora ela vai nos informar sobre a intensidade da limitação ao fluxo aéreo, a gravidade dessa obstrução, sua variabilidade e reversibilidade. Ela é útil para o diagnóstico, monitorização clínica e avaliação da resposta ao tratamento. A Zi pergunta. Resposta:repetir a espirometria no minino 3 meses e depois de 6 em 6 meses para avaliar. Indicativos de asma: é uma doença obstrutiva, então o parâmetro é a relação VEF1\ CVF baixo, VEF1 normal ou baixa e uma alteração importante é a prova broncodilatadora positiva (aumento do VEF1) pq é muito característica de asma, o que vai me mostrar é a melhora desses parâmetros após o uso do broncodilatador. A espirometria normal não afasta o diagnóstico de asma (pcte pode ter asma com espirometria normal) se o doente tem uma crise importante de asma e a espirometria está normal, ai você faz a prova broncodilatadora(muito importante). Então pico de fluxo expiratório (vc pode usar p fazer diagnóstico, mas NÃO É O IDEAL, vc só faz uma medida. Ele é usado, principalmente sua finalidade é para monitorar a evolução de uma asma grave. Paciente que tenha asma grave, o ideal é que ele tenha esse aparelho em casa e que ele meça diariamente o pico dele de manha e tarde. Se vc ta no lugar que vc não tem como fazer espirometria, vc pode dar o diagnóstico com o pico. É uma forma mais simples e MENOS acurada de diagnosticar asma,ela pode ser usada por exemplo para diagnosticar asma funcional. Asma funcional é aquele paciente que começou a manifestar os sintomas de asma ou então piorou o quadro de asma que ele tinha melhorado no seu ambiente de trabalho. O pico flor?? Vai avaliar a variabilidade da obstrução, auxilia a monitorização clínica e detecção precoce de crise. Então o paciente meça de todo dia e anota na tabelinha, ai liga para o medico meu pico diminui. então a importância maior é a monitorização e detecção precoce. Mas se tem lugar que não tem espirometria, eu posso usar esse, geralmente a gnt faz uma medida durante duas semanas(paciente mede de manha e a noite) e anota, ai vou ver a variabilidade, vou ver a maior e a menor medida, vai variar mais de 20% e isso é sugestivo de asma. Ou posso fazer pico, faz uma nebulização com broncodilatador e repete o pico, o aumento desse pico após o broncodilatador que vai mostrar a reversibilidade em 15% também é sugestivo de asma. Só que ele não é muito confiável, pq é uma medida só, ele avalia principalmente as grandes vias aéreas, ele é esforço dependente,ele produz medidas de má qualidade e seus valores variam de acordo com seus aparelhos. Então assim a indicação principal é para acompanhar o paciente com asma grave, para dá diagnóstico só se tiver em um local que não conseguir fazer espirometria. TERESINA - PI TESTE DE BRONCOPROVOCAÇÃO Ele não afirma o pcte tem asma, mas ele vai dizer q tem uma hiperresponsividade Tem ALTA sensibilidade Tem ELEVADO VPN (valor preditivo NEGATIVO) = qndo esse teste é negativo vc pode AFASTAR a doença (ASMA), qndo o teste é POSITIVO – não garante q é asma. seria em uma paciente que fez uma espirometria está normal. Indicativo em paciente que tem asma muito sugestiva, mas com espirometria normal. Ele vai demonstrar a presença de hiperresponsividade das vias aéreas. Quando é positivo, ele não diz é asma, ele diz que o paciente tem uma hiperreponsividade nas vias aéreas que pode ser secundária a asma ou não. É realizado através da inalação de substancias broncoconstrictoras (que pose ser histamina, cabacol) ou alguma atividade física aí faz uma espirometria que vai mostra uma ↓ do VEF1. se espirometria deu negativo, e teste de broncoprovocação deu negativo, você pode afastar asma e procura outro diagnóstico para aqueles sintomas, tá? Agora quando esse teste de broncoprovocação dá positivo, ele não diz se é asma. Como a gente dá o diagnóstico de asma em crianças pequenas, menores de 5 anos de idade? Nessas crianças não faz espirometria, é basicamente clínico. Episódios frequentes de sibilância (mais de uma vez por mês). Tosse ou sibilos que ocorrem à noite ou cedo pela manhã são provocados por riso ou choro intenso após exercício físico. Quando corre, ela tosse? Chia o peito? Tosse persistente sem relação evidentes com viroses respiratória. Criança que tem tosse frequente sem relação com viroses. Presença de outras atopias(principalmente rinite alérgica e dermatite atópica). História familiar de asma ou atopia (predisposição a alergias). E uma boa resposta clinica aos beta2 agonistas inalatórias associados ou não corticoides inalatórios ou orais, a criança melhora, posso garantir que tem asma. É importante fazer o diagnóstico de alergias: poeira, fumaça, investigar outras alergias. Anamneses, testes cutâneo (Prick Test) existe uma dificuldade de se fazer pelo SUS, e na qualidade desses exames, é preciso ser feito de maneira adequada. Determinação do IgE sérico (RAST) é caro e não disponível no SUS. Zi pergunta: qual a melhor? A IgE sérico principalmente específica. Outros exames complementares: RAIO-X (pra afastar diagnóstico alternativo) de tórax a gnt pede na totalidade dos pacientes, a importância é pra afastar diagnósticos alternativos. Gasometria arterial(apenas em pacientes com crises mais grave, dispneia)-para avaliar se tem distúrbio ventilatório, hipoxemia. Outros exames: ECG, hemograma e eletrólitos. No ECG o pacte tem alguma outra doença, outra morbidade, risco maior em asma grave em pacientes que tem insuficiência coronariana, no hemograma ajuda a gente mostrar eosinofilia periferia, suspeita de infecção, eletrólitos mais em crise na urgência, tem outras morbidades. Pcte coronariopata – pode fazer uma angina, descompensar fazer um infarto na crise de asma ELETRÓLITOS: TERESINA - PI Lembrar do K+, β2-adrenérgico, corticoides sistêmicos e inalatórios podem levar a uma HIPERpotassemia K+ baixo vai causar (arritmia, íleo-paralítico, fraqueza uscular) DD: principal doença que confunde com asma é DPOC, é uma doença progressiva, aparece após 40 anos de idade, DPOC está relacionada ao FUMO. A asma é mais na infância e não tem nada relacionada. As duas são doenças obstrutivas, DPOC não tem caráter reversível, a espirometria com a prova broncodilatadora norteia essa reversatilidade. Bronquiectasia (doença crônica, com hipersecreção alveolar), bronquiolite(principalmente na criança), fibrose cística(na infância, tem esse quadro de tosse crônica, hipersecreção), DGRE(pode se manifestar com tosse), embolia pulmonar, ICC(asma cardíaca), infecção respiratória(pneumonia), carcinoma brônquico(tosse, dispneia) A gente classifica asma de acordo com o controle da doença: pacientes controlado: paciente ta sem sintomas, tendo uma vida adequada, eliminação dos sintomas. Avalia nas 4 últimas semanas: paciente ta tendo sintomas (tosse, dispneia,sibilancia), se ele ta precisando usar medicação para aliviar os sintomas (que é chamado medicação de alívio que é o broncodilatador), se tem alguma limitação de sua atividade física, além disso a intensidade da obstrução ao fluxo aéreo com espirometria. Parâmetros que vamos verificar se está controlado ou não está controlada. Com base nesses parâmetros a gente classifica: uma asma controlada, parcialmente controlada, ou não controlada. ASMA CONTROLADA: ele não tem sintomas, e quando tem ele tem menos de 2 vezes por semana com sintomas discreto, nem precisa de medicação e alivia. Uma tossezinha, falta de ar leve. Não tem nenhuma limitação da atividade, a medicação de alívio ele não precisa ou se usa é no máximo 2 vezes por semana. Ele tem pico normal. Esse é o nosso objetivo. ASMA PARCIALMENTE CONTROLADA : sintomas 3 vezes ou mais por semana, ele tem qualquer limitação de atividade física, ele precisa da medicação de alívio 3 vezes ou mais por semana e o pico flo tá menor que...80..% do previsto, da anterior. ASMA NÃO CONTROLADA: quando ele tem 3 ou mais dos parâmetros da asma parcialmente controlada. GRAVIDADE vai demonstrar a quantidade de medicação que aquele paciente precisa para atingir aquele controle. Na hora que ele chega pra gente, não dá pra dizer a gravidade da doença dele. Quanto a gravidade ela pode ser classificada em leve, moderada e grave: Asma LEVE é aquela que ta sendo bem controlada, ela vai necessitar de uma intensidade baixa de tratamento. A gente vai ver que é a etapa 2 do tratamento, usa corticoide inalatório em DOSES BAIXAS. Asma MODERADA é aquela que precisa de intensidade intermediária de tratamento pra controlar. Precisa da etapa 3 que seria o corticoide inalatório em doses baixas associada com o beta2 de longa. Asma GRAVE alta intensidade de tratamento que seria etapa 4 e 5 pra atingir o controle. E quais são os OBJETOS DO TRATAMENTO: atingir e manter o controle dos sintomas (lembrando que a gente não cura a doença) mantendo atividade da vida normal, inclusive atividade física (que é importante para quem tem asma), manter a função pulmonar normal ou o mais próximo o possível do normal, prevenir as exacerbações, minimizar os efeitos colaterais das medicações e assim prevenir a morte (aquele paciente quem tem uma asma bem controlada o risco de morte é praticamente nenhum). TERESINA - PI O tratamento da asma se divide em SINTOMÁTICO e de MANUTENÇÃO. O tratamento chamado sintomático é de alívio, de resgate, e de manutenção é o controlador. O de alívio é a base de BRONCODILATADOR, Já o de MANUTENÇÃO é um tratamento contínuo. Então o manejo da asma vai necessitar de uma parceria entre o médico e o paciente, então é uma doença crônica, longo e contínuo. Esse paciente tem que ser educado e orientado para assumir o papel principal do manejo da doença. Nessa educação tb é importante falar do controle do ambiente, EVITAR exposição a cigarro, evitar umidade, poeira. Tabagismo e fumaça. Aspirina pode piorar, inibidor de eca (IECA) pode piorar a tosse. Esse tratamento de ALÍVIO (resgate, demanda) é feito com broncodilatador inalatório e o de manutenção é com antiinflamatórios e desses os corticoides inalatórios são os principais medicamentos. A base é corticoide inalatório como tratamento de manutenção. Esse tratamento controlador ele visa o melhor controle dos sintomas, além disso as medidas de controle do ambiente são muito importantes, principalmente combater o tabagismo. Então não combina asma com fumo. Paciente que fuma tem que parar de fuma, criança que tem pais que fuma tem que parar de fumar. TRATAMENTO MEDICAMENTOSO: Broncodilatdores: Beta 2 e Anticolinérgico Então esse tratamento medicamentoso a gente dividiu em broncodilatadores são beta2agonistas e anticolinérgicos inalatórios, tem os corticoides. A gente corticoide inalatório ou sistêmico, esse sistêmico os orais e parenterais, os antileucotrienos por via oral, a xantina (aminofilina em geral não utiliza para asma, teofilina e .... pode ser usada medicação de 4ª linha. Anti gE para asma; asma grave e de difícil controle,usa na etapa 5. Os antileucotrienos são Medicações VO, quando vamos usar Antileucotrieno em asma? Usar como alternativa ao corticoide inalatório em dose baixa (q não é o ideal), pq o controle co o antileucotrieno é muito inferior com o uso do corticoide inalatório em dose baixa. BETA 2 AGONISTA: CURTA duração de ação: SALBUTAMOL (aerolin) spray ou gotas para nebulizar(conhecido como aerolin), FENOTEROL (berotec) que tem spray e para nebulizar. são usados para alívio de sintomas, medicamento de resgate, alívio ou de demanda é a etapa 1 do tratamento, então todo paciente que asma vai usar para alivio, qualquer paciente que tem asma é usado para controlar, aliviar os sintomas. Efeito colateral + importante: TAQUIcardia e TREMOR. TERESINA - PI LONGA duração de ação tem o formoterol e salmeterol (é de 12/12h) quando vou usar? Para tratamento de manutenção, sempre em associação com corticoides inalatórios seria a etapa 3 do tratamento ou a 4. Eles tem uma meia vida longa, o formoterol (pode ser usado como medicação de resate) além de ter uma meia vida longa tem um índice de ação rápida(então apesar do conceito,ele pode ser usado como medicamento de resgate). Sendo que o salbutamol e fenoterol eles tem um índice de ação de 3 a 5 minutos e o formoterol tem um inicio de ação mais lenta cerca de 15 minutos. O salmeterol além dele ter uma meia vida longa ee tem o início de ação rápido, não tão rápido qnto os de curta ação (meia vida de 4 – 6h no máximo) Os ANTICOLINÉRGICOS Tem os de CURTA e os de LONGA DURAÇÃO. tb são outros broncodilatadores de usa inalatório , aí a gente tb divide de curta e de longa duração de ação, o de curta tem brometo de ipratrópio (nome comercial atrovent) ele é usado como medicação de resgate associado como os beta 2 adrenégicos. Principal efeito contra indicação taquicardia e tremor. Os de LONGA duração (tiotrópio) não e usado de rotina para asma. Só agora a partir de 2015! Os CORTICOIDES a gente tem os inalatórios e tem os sistêmicos. Os inalatórios o que tinha antes era o BECLOmetazona (corticoide só inalatório), ela tga no programa do governo federal, paciente pra receber gratuito na farmácia popular (mas ainda não ta funcionando), budesunida.ciclezunida, mas a budesonida e beclometazona (as mais usadas). Em termos de potência, preço a beclometazona é mais barato. Os SISTÊMICOS = Tem os ORAIS – são prednisona, prednisolona Etapa 2 do tratamento: corticoide inalatório em doses baixas, todo paciente que tem asma e que tem indicação de tratamento CONTÍNUO, aí você comece com corticoide inalatório. Os corticoides sistêmicos a gente pode ter os corticoides orais (prednisona, prednisolona,.) Nas exacerbações mais leves (trata em casa) ou naqueles pacientes que tem asma mais grave que ta na ETAPA 4 que pode utilizar corticoide oral em doses baixas. Os endovenosos-urgencia, internados..tem hidrocortisona e ......Corticóides inalatórios associados a beta2adrenergicos que seria a etapa 3 e 4 de tratamento. Budesulida com formoterol tem no ministério da saúde. Etapas de acordo como o pcte chega, vc dá o diagnostico de asma. Educação e controle ambiental, orientar o pcte. ETAPA 1: uso de medicação de alívio, paciente ta em crise, aí vc tem que usar um broncodilatador só para aliviar, e os de escolha são os broncodilatadores de CURTA ação. De acordo com a necessidade, a principal indicação são os beta 2 agonistas de curta duração que é salbutamol e fenoterol que vc pode ou não associar TERESINA - PI a um anticolinérgico de curta ação. Mas assim o principal o beta2agonista, a necessidade de associar quando não consegue otimizar o beta2 ou quando a melhora é pouca aí vc pode associar um anticolinérgico. Já as etapas 2,3,4 e 5 são aquelas, etapas contínuas, de manutenção, controladora. ETAPA 2 é aquele paciente que está com asma, sintomas, mas alivia com broncodilatador, mas mesmo assim ele apresenta sintomas, mais de 2 vezes por semana ou até mesmo todo dia, então se o paciente chegar queixando esses sintomas, ai vc tem que começar um tratamento controlador: corticoide inalatório em dose baixa. Todo e qualquer paciente vc inicia com a etapa 2: corticoide inalatório em dose baixa, porem se o pcte ta muito sintomático, dia inteiro, ta usando broncodilatador direto, aí vc pode até iniciar pela etapa 3. Qual é a medicação que é alternativa para essa med. De escolha? É o antileucotrieno, as vezes o paciente não quer usar o corticoide inalatório, aí vc pode indicar o antileucotrieno (oral), porém vc tem que falar parao paciente que o controle vc consegue melhor, mais rápida e de uma maneira mais adequada com o uso de corticoide dose baixa. ETAPA 3: CI + LABA: então vc começa pela etapa 2, orienta o pcte tomar medicação de alívio conforme a necessidade e reavalia o paciente depois de 4 semanas, se o paciente não controlou com essa etapa 2 aí vc passa para etapa 3, ou então aquele pcte que chegou muito sintomático aí vc começa para a etapa 3, mas não é a regra, a regra é começar pela etapa 2. Na etapa 3, qual a instrução? Doses baixas de corticoide inalatório associados com o beta 2 agonistas de longa ação que é chamado de LABA. Então uma criança abaixo de 5 anos de idade não tem nenhuma trabalho mostrando que o beta 2 pode ser usado com segurança,então na criança abaixo de 5 anos essa etapa 3 seria doses médias a altas de corticoide inalatórios, no adulto aqui seria alternativa de escolha: não posso usar beta 2 pq tem sintomas importantes qndo usar, dou taquiarritmia, vou usar doses médias ou altas de corticoide inalatório. Outra 3ª alternativa associar o corticoide com teofina de liberação lenta. OBS: Asmático não pode usar β-bloqueador. ETAPA 4: seria aquele paciente da etapa 3 que continua sintomático, ta usando direitinho a medicação, mas continua sintomático: que seria dose moderada a alta de corticoide inalatório mais LABA. Então a gente classifica a asma de acordo com o controle. Se não controlou, vc pode associar ainda antileucotrieno, reavalia 4 semanas(ai associa o antileucotrieno). Se não controlou teofilina de liberação lenta, aí vc pode usar as 4 se não ta melhor. ETAPA 5: seria aquele paciente que já ta na etapa 4 que esta com as 4 drogas, mas continua sintomático, nesse momento é importante, vc rever a aderência( pq uma causa importante de não controle, é usar o medicamento de maneira adequada)...pode ser alguma associação com doença cardíaca. A etapa 5 vc vai adicionar o que ele já ta usando na etapa 4 mais outro medicamento: corticoide em dose mais baixa, ou prednisona ou prednisolona 20mg/dia durante 7 dias aí tira. Geralmente o pcte melhora, depois volta os sintomas, bota o corticoide de novo, avalia durante uns 6 meses...aí se toda vez que tira aparece novamente os sintomas seria asma de difícil controle. A grande maioria fica na etapa 2 ou 3(80%). Aqui são os vários dispositivos inalatórios que vc tem: aerossol... que o spray,os nomes não tava ouvindo bem. As exacerbações, as maiores causas urgência e hospitalizações. Quais as causas? TERESINA - PI Infecções virais, exposição a alérgenos a ambientais (poluição ambiental), exposição ocupacional, ou drogas(principalmente antiflamatorios não hormonais). As exarcebações a gente tb classifica em leve, moderadas ou graves a partir dos dados clínicos e funcionais, crises. O atendimento inicial nessas exarcebações: é importante uma avaliação rápida e objetiva pra avaliar os dados clínicos e se possível medidas de fluxo expiratório ou oximetria de pulso. Então oximetria de pulso é mandatório em todos os pacientes atendidos na urgência com exacerbação da asma. é importante a gente ter essa oximetria, especialmente em crianças. Essa exacerbação leve, moderada ou grande de acordo com algumas alterações clínicas, por exemplo o estado mental que pode estar alterado (pcte pode ter uma leve agitado), a frenquencia respiratória vai ta mais aumentado de acordo coma gravidade(maior que 30), a fala( exarcebações graves falam frases incompletas, e muito graves curtas, monossilábicas), uso de musculatura acessoria, frenquencia cardíaca (se muito grave taquiarritmia maior que 140). Então o pico de fluxo em geral, ele vai ta maior que 50(exarcebaçoes leve a moderada), nas graves menor 50, muito grave menos que 30. Saturação grave menor ou igual a 90 e nas moderadas em torno de 91 a 95. Tratamento da asma na urgência, chega um paciente com crise de asma. o que devo fazer? Rápida avaliação de gravidade, se tem aqueles dados clínicos, pico de fluxo expiratório e saturação de O2. Então se o paciente tem algum sinal de gravidade, exacerbação muito grave, pacte que ta em exaustão, não consegue falar, fala frases monossilábicas, baixo nível de consciência e cianose é sinal de gravidade, ideal ele ser atendido na UTI(pode precisar de intubação e ventilação mecânica), se ele não tem esses sinais de gravidade ele pode ficar na urgência..o que se faz? Primeiro atendimento se faz a medicação de alívio beta2 agonistas de curta ação que seria fenoterol e salbutamol, se faz 3 doses no intervalo de 10 minutos de um e outro, na pratica nebulização: 10 gotas ou de berotec ou de atrovent em 5 ml de soro durante 10 min e intervalo de 10 min, nebuliza 10 min e intervalo 10 min, nebuliza 3 vezes com altas doses e intervalos pequenos; além disso ver como ta a oximetria de pulso do doente, se a saturação tiver menos que 92 e não tiver oximetria, oxigênio no doente para manter maior que 92 mais ou menos 1 hora aí vc reavalia o doente. Se o pcte tiver boa resposta, o pico de fluxo mais que 70% posso mandar ele ir pra casa, mas vou medicar ele. Medicar com que? Beta 2 inalatório de 4/4 h por 72 horas e depois so de acordo com a necessidade e utiliza tb prednisona 20 a 60 mg durante 7 a 10 dias ..isso aqui nas exarcebações. Resposta PARCIAL pico 50 a 70 mantem no pronto socorro...beta 2 inalatorio associado com brometo de ipratropio em 4 horas..pode usar de uma em uma hora e até 30 min e já inicia corticoide sistêmico. Melhorou pouco com pico baixo, de 4 em 4h medicação broncodilatador com corticoide endovenosa e usar tb a , menofilina(cuidado) usar com.....nao entendi por causa dos riscos. O que a gnt ver na pratica eh que a primeira medicação já eh menofilina. TERESINA - PI RESUMINDO: ETAPA 1: BDI Broncodilatador inalatório = β2 de curta ação: Sabutamol ou Fenoterol ETAPA 2: CI em dose BAIXA (CI em DB) BECLOmetasona 400mg/dia BUDESONIA 400mg/dia ETAPA 3: CI + LABA LABA = beta agonista de longa ação Budesonida + Formoterol ETAPA 4: CI em dose ALTA + LABA Budesonida (800mc/dia) + Formoterol 12/12h ETAPA 5 = ETAPA 4 + CTC sistêmico Prednisona ou Prednisolona 20mg/dia durante 7 dias OBS: Qndo vc ta na etapa 2, se o doente não controla (doente com MENOS de 5 anos de idade) vc não tem segurança de usar o LABA VC USA: CI em dose ALTA!!! Pcte q tem arritmia grave é indicado a ETAPA 3
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