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As duas das principais vias de administração que fazem parte da via enteral são a oral e retal, ambas apresentam vantagens e desvantagens que serão descritas abaixo. Oral Vantagens: - Além de ser a mais utilizada, também é segura e econômica, pois as preparações são mais baratas; - Indolor, confortável; - Efeitos locais; - É de fácil administração, o paciente pode autoadministrar; - Não é invasiva e a probabilidade de infecções sistêmicas é menor. Ademais, a toxicidade ou dosagem excessiva podem ser facilmente neutralizadas. Desvantagens: - Há possibilidade de causar irritação gástrica; - Alimentos e outros medicamentos no trato digestivo podem afetar a quantidade e rapidez que esse medicamento é absorvido; - Pacientes com vômitos não podem utilizar essa via; - Efeito terapêutico mais lento; - O paciente precisa estar consciente para deglutir o medicamento; - Fármaco sofre metabolismo de primeira passagem; - Inativação do medicamento pelo suco digestivo; - Incerteza da quantidade absorvida - Absorção pode ser comprometida pelo conteúdo gástrico e mortalidade gastrointestinal. Retal Vantagens: - É uma via alternativa da via oral para pessoas impossibilitadas de deglutir, com vômitos, inconscientes, entre outros; - Indolor - Autoadministração - Absorção é mais rápida que a via oral - A biotransformação dos fármacos pelo fígado é minimizada com o uso desta via. Desvantagens: - Pacientes com diarreias não podem utilizar essa via; - Absorção costuma ser irregular e incompleta; - Pode irritar a mucosa retal; - Causa desconforto; - Como é estimulado o nervo vago através do esfíncter anal, pode gerar riscos para pacientes cardiopatas. Podemos concluir que todas as vias de administração possuem vantagens e desvantagens que precisam ser analisadas para adequar a situação do paciente e promover o efeito almejado.
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