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Anatomia Macroscópica do Diencéfalo e Funções Associadas.

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Anatomia Macroscópica do Diencéfalo
* Neuroanatomia Funcional–Machado. 3° ed. Cap 6, 22, 23.
GENERALIDADES do diencéfalo 
O diencéfalo, em conjunto com o telencéfalo, forma o prosencéfalo, ou cérebro, que corresponde a parte mais desenvolvida da caixa craniana. O telencéfalo se desenvolve em maior proporção no sentido lateral e superior, formando hemisférios, enquanto o diencéfalo fica medialmente encoberto por ele e só pode ser visto pela face inferior. 
O diencéfalo compreende: tálamo, hipotálamo, epitálamo, subtálamo em relação direta com o III ventrículo. 
III ventrículo
É uma cavidade presente no interior do diencéfalo, que se comunica com o IV ventrículo pelo aqueduto cerebral e com os ventrículos laterais pelos forames interventriculares. Todas as estruturas do diencéfalo têm relação de com o III ventrículo.
A parede lateral é delimitada pelo tálamo e hipotálamo. O sulco hipotalâmico separa o IIIV entre parte superior talâmica e parte inferior hipotalâmica. A aderência ou ponte Intertalâmica une as duas porções do tálamo e corta o IIIV. 
O assoalho é formado por estruturas que se seguem, de diante a posterior, pelo quiasma óptico, infundíbulo, túber cinérico e corpos mamilares. 
A parede posterior é pequena e delimitada pelo epitálamo, acima do sulco hipotalâmico. Acima de cada lado do epitálamo existe um feixe de fibras, que se seguem para a região superior do tálamo, as estrias medulares do tálamo, onde se insere a tela coroide. Isso forma o teto do III ventrículo. 
A parede posterior é delimitada pela lâmina terminal, fina camada que une os hemisférios e se posiciona entre o quiasma óptico e a comissura anterior. 
Tálamo
É uma estrutura par ovalada localizada latero-posteriormente no diencéfalo. A extremidade anterior possui uma eminência denominada tubérculo anterior do tálamo. A extremidade posterior possui uma grande eminência, o pulvinar do tálamo, que se projetam sobre os corpos mamilares laterais e mediais. Os corpos geniculados lateral (via óptica) e medial (via auditiva) podem ser consideradas uma subdivisão do diencéfalo chamada de metatálamo. A face lateral do tálamo forma o assoalho do ventrículo lateral e é revestida por células ependimárias. A face medial faz parte das paredes do III ventrículo. 
O tálamo é separado do telencéfalo lateralmente pela cápsula interna, um feixe de fibras ligando o córtex aos centros subcorticais. Já a face inferior é contínua com o hipotálamo e subtálamo. O tálamo é uma região dividida em núcleos. 
Hipotálamo
É uma pequena estrutura que abaixo do sulco hipotalâmico. Compreende estruturas: 
a) Quiasma óptico: recebe fibras dos nervos ópticos que ali se cruzam e vão ao corpo geniculado lateral. 
b) Túber cinérico: estrutura na qual se liga a hipófise pelo infundíbulo.
c) Infundíbulo: formação nervosa em forma de funil. A parte posterior forma o processo infundibular, constituindo o lobo nervoso da neuro-hipófise. 
d) Corpos mamilares: eminencias arredondadas de substancia cinzenta. 
O hipotálamo é uma das regiões mais importantes do cérebro, regulando funções da homeostasia, sistema nervoso autônomo e glândulas endócrinas. 
Epitálamo
Limita posteriormente o IIIV, acima do sulco hipotalâmico, na transição com o mesencéfalo. Compreende a glândula pineal, ou epífise. O corpo pineal prende-se anteriormente por feixes de fibras transversais: a comissura posterior e a comissura das habêrnulas. 
A comissura posterior situa-se no nível do aqueduto cerebral, e é o limite entre mesencéfalo e diencéfalo. Já a comissura das habêrnulas se interpõe entre o corpo pineal e os trígonos da hebêrnulas. 
Continua anteriormente pelas estrias medulares do tálamo, onde é inserida o plexo coroide do IIIV. 
Subtálamo
Tem função motora e compreende uma zona de transição entre diencéfalo e mesencéfalo. Está abaixo do tálamo, limitado lateralmente pela cápsula interna e medialmente pelo hipotálamo. O subtálamo apresenta formações de substância branca e cinzenta, sendo a mais importante o núcleo subtalâmico.
Estrutura e função do hipotálamo
Divisões e núcleos do hipotálamo
É constituído basicamente por substância cinzenta que se agrupa em núcleos. O fórnix é um conjunto de fibras que percorrem cada metade do hipotálamo e divide-o em lateral de medial. 
A área medial fica entre o fórnix e as paredes do IIIV, é rica em corpos celulares. A área lateral fica lateral aos fórnix e possui menos corpos celulares. Nessa área lateral há o feixe prosencefálico medial, que estabelece ligação entre a área septal e a formação reticular do mesencéfalo.
Pode ser dividido em três planos frontais. 
- Supraótico, que segue do quiasma óptico para as estruturas acima dele. 
-Tuberal, que compreende o túber cinérico e toda área acima dele.
-Mamilar, compreende os corpos mamilares e toda área acima dele. 
Conexões do hipotálamo 
CONEXÃO COM SISTEMA LÍMBICO
Regulação do comportamento emocional e memória. 
Hipocampo: liga-se pelo fórnix aos corpos mamilares. Os impulsos se seguem pelo fascículo mamilotalâmico ao tálamo e pelo fascículo mamilotegmentar a formação reticular. 
Corpo amigdaloide: conectada pela estria terminal.
Área septal: liga-se pelos feixes prosencefálicos mediais. 
CONEXÃO COM ÁREA PRÉ-FRONTAL
Regula questões comportamentais. Liga-se a partir do núcleo dorsomedial do tálamo. 
CONEXÃO VISCERAL
Conexão aferente
Recebe toda a sensibilidade visceral, geral e especial (gustação) que entra pelos nervos faciais, glossofaríngeo e vago, através do núcleo do trato solitário. 
Conexão eferente
Comanda o SNA simpático e parassimpático pelas fibras pré-sinápticas. 
CONEXÃO COM A HIPÓFISE 
Feitas pelos tratos:
hipotalâmicos-hipofisáricos: principais componentes da neuro-hipófise, ricas em neurosecreção de vasopressina e ocitocina. 
Túbero-infundibular: transportam hormônios que ativam ou inibem os hormônios da adeno-hipófise. 
CONEXÕES SENSORIAIS 
Recebe estímulos erógenos dos mamilos e genitálias, essenciais para a ereção. Fazem conexões com a retina, pelo trato retino-hipotalâmico, terminando no núcleo pré-óptico quiasmático. Ele é essencial ao ciclo circadiano, de percepção claro-escuro.
Funções do hipotálamo 
Integra diversas funções relacionadas a homeostase, ou seja, manutenção das condições corporais compatíveis ao funcionamento adequado dos órgãos. 
Integra as funções neurais com endócrinas, permite funções motivacionais (que estimulam o indivíduo a agir) de fome, sede e reprodução. Regula a temperatura corporal e mecanismos de dissipação de calor e mecanismos de ajuste inconsciente para regular condições (procurar lugar frio em caso de calor, procurar água e caso de desidratação...)
Controle do SNA
É o centro suprasegmentar mais importante do SNA. Estímulos elétricos promovem respostas específicas: na área anterior, há estimulo parassimpático, ou seja, estimula o peristaltismo gastrintestinal., contração da bexiga, redução da frequência cardíaca e da pressão arterial, contração da pupila. Na parte posterior as respostas são simpáticas. 
Regulação da temperatura 
O hipotálamo é informado da temperatura corporal por termorreceptores periféricos e por neurônios que funcionam
como termorreceptores. Funciona como um termostato capaz de detectar as variações de temperatura do sangue que por ele passa e ativar os mecanismos de perda ou de conservação do calor necessários à manutenção da temperatura normal, utilizando-se dos centros de perda (anterior, estimula vasodilatação, sudorese) e centro de conservação de calor (posterior, com vasoconstrição, tremores calafrios). O hipotálamo ativa regiões corticais para determinar os comportamentos motivacionais de busca de abrigo, agasalho para o frio ou de local fresco e ventilação para o calor. 
Regulação do comportamento emocional
Regulação do equilíbrio hidrossalino e da pressão arterial
Envolve mecanismos de controle da volemia (volume de sangue) e osmolaridade da concentração de NA+. O principal mecanismo que o hipotálamo dispõe para regulação do equilíbrio hidrossalino é a liberação do hormônio antidiurético (vasopressina)que, é sintetizado pelos neurônios dos núcleos supraóptico e paraventricular e liberado na neuro- hipófise. 
Outro mecanismo regulador tem como base receptores periféricos de pressão (barorreceptores) localizados nas paredes dos grandes vasos e no seio carotídeo, no arco aórtico. Estes receptores percebem alterações da pressão arterial e transmitem aos núcleos do trato solitário, pelo nervo vago. Este núcleo conecta-se com os núcleos paraventricular e supraóptico e com neurônios receptores na área
pré-óptica. Em caso de hipovolemia libera-se ADH; em caso de hiponatremia libera-se adrenocorticotrófico (ACTH).
Além disso, há um centro da sede que estimula o corpo a procurar água, ou a ingerir alimentos salgados.
Regulação da ingestão de alimentos
A estimulação do hipotálamo lateral (centro da fome) faz com que o animal se alimente vorazmente, enquanto a estimulação do núcleo ventromedial (centro da saciedade) do
hipotálamo causa total saciedade.
Regulação do Sistema Endócrino
Alguns neurônios possuem a capacidade de produzir e secretar substâncias, a neurosecreção.
O núcleo paraventricular e supra óptico secretam vasopressina e ocitocina que são liberados pela neuro-hipófise pelos capilares fenestrados e atuam nos túbulos renais. A ocitocina promove contração uterina e das glândulas mamárias. 
Também há estímulo da adeno-hipófise, em que neurônios neurosecretores do núcleo arqueado e tuberal secretam substancias que descem por fluxo axoplasmático pelo trato túbero-infundibular. Atuam regulando a liberação de hormônios adeno-hipofisáricos: adrenocorticotróficos, luteinizante, hormônio do crescimento, melanócito-estimulante, prolactina. 
Geração e regulação dos ritmos circadianos
A maioria de nossos parâmetros fisiológicos, metabólicos ou mesmo comportamentais sofre oscilações que se repetem no período de 24 horas. Isto se observa, por exemplo, na temperatura corporal, no nível circulante de eosinófilos, de vários hormônios, glicose e várias outras substâncias, ou mesmo nos padrões de atividade motora e de sono e vigília.
São como marca-passos ou relógios biológicos. 
O principal marca-passo situa-se no núcleo supraquiasmático do hipotálamo, que recebe informações sobre a luminosidade do meio ambiente através do trato retino-hipotálamo o que lhe permite sincronizar com o ritmo natural de dia e noite todos os ritmos circadianos de todos os relógios biológicos inclusive os situados fora do sistema nervoso central.
Os núcleos supraópticos e arqueados regulam o ciclo dos hormônios hipofisáricos. E os hepatócitos regulam os ritmos circadianos ligados a funções hepáticas. 
Regulação do sono e vigília 
A geração e sincronização do ritmo do sono inicia-se no núcleo supraquiasmático e é repassado ao núcleo pré-óptico ventrolateral e a um grupo de neurônios do hipotálamo lateral que têm como neurotransmissor o peptídeo orexina (ou hipocretina). Os neurônios do núcleo pré- óptico ventrolateral inibem os neurônios monoaminérgicos do sistema ativador ascendente o que resulta em sono. Ao final do período de sono sob ação do núcleo supraquiasmático essa inibição cessa e começa a ação excitatória do neurônio orexinérgico sobre
os neurônios deste sistema e inicia-se a vigília.
O núcleo supraquiasmático sincroniza o ritmo sono-vigília com o ciclo noite/dia pelo trato retino-hipotalâmico que percebe alterações luminosas. 
Integração do comportamento sexual
E excitação sexual tem participação de diferentes áreas encefálicas que se comunicam de alguma forma com o hipotálamo, principalmente nos núcleos pré-ópticos. A ereção e ejaculação dependem do SNA, portanto do hipotálamo. O prazer depende de áreas dopaminérgicas mesolimbicas como o núcleo accumbens. 
Estrutura e função do tálamo
Estrutura par ovoide, constituído de substância cinzenta dividida em vários núcleos. Existe uma lâmina de substância branca, que se estende da parte dorsal a lateral, onde se chama zona medular externa, que percorre o tálamo longitudinalmente. Nessa região localiza-se o núcleo reticular do tálamo. Dentro da zona medular do tálamo existem alguns núcleos, os núcleos intralaminares do tálamo.
Dentre os 50 núcleos presentes, podemos destacar: 
Grupo anterior
Presente no tubérculo anterior do tálamo. Recebe fibras dos grupos mamilares e projetam os giro do cíngulo e córtex frontal. Relaciona-se com a memória. 
Grupo posterior
Compreende o pulvinar e corpos geniculados (medial que fibras do colículo superior, faz parte das vias ópticas, e o lateral que recebe do corpo geniculado lateral, da via auditiva). 
Grupo mediano
Estão próximas ao plano sagital mediano da aderência intertalâmica, ou na substância cinzenta periventricular. Possivelmente relacionam-se com as funções viscerais. 
Grupo medial 
Estão localizados dentro da lâmina medular interna (núcleos intralaminares) ou na região entre a lâmina medular e o grupo mediano (núcleos dorsomediais).
Os núcleos do interior da lâmina recebem fibras da região reticular e tem importante papel ativador do córtex cerebral. Integra o SARA (sistema ativador reticular ascendente).
Está relacionada com a percepção sensorial pouco específica e reações emocionais, principalmente da dor. Lesões no núcleo centromediano já foram feitas para aliviar dores intratáveis.
Grupo lateral
São os núcleos mais importantes, localizam-se lateralmente a lâmina medular interna e podem ser divididos em dois grupos, ventral e dorsal.
a) Núcleo ventral anterior (VA): projeta-se para as áreas motoras do córtex cerebral e tem função ligada ao planejamento e execução da motricidade somática;
b) Núcleo ventral lateral (VL): recebe as fibras do cerebelo e projeta-se para as áreas motoras do córtex cerebral. Integra a via cerebelo-tálamo-cortical;
c) Núcleo ventral póstero lateral: é um núcleo das vias sensitivas, recebendo fibras dos lemniscos medial e espinhal. Projeta fibras para o córtex do giro pós-central, onde se localiza a área somestésica;
d) Núcleo ventral póstero medial: é também um núcleo das vias sensitivas. Recebe fibras do lemnisco trigeminal, trazendo sensibilidade somática geral de parte da cabeça e fibras gustativas provenientes do núcleo do trato solitário. Projeta fibras para a área somestésica situada no giro pós-central e para a área gustativa situada na parte posterior da insula.
e) Núcleo reticular: localiza-se entre os núcleos laterais e a cápsula interna e é percorrido pelas fibras tálamo-corticais. Difere dos demais núcleos talâmicos por utilizar como neurotransmissor o GABA, que é inibidor, enquanto a maioria dos outros usa glutamato. Uma diferença é que ele não faz comunicação com o córtex, e sim com os outros núcleos, sendo, portanto, um modulador da atividade do tálamo. No início do sono as fibras gabaérgicas do núcleo reticular inibem os núcleos talâmicos de retransmissão, como o núcleo ventral posterolateral, o que impede a chegada de impulsos sensitivos ao córtex cerebral durante o sono.
Relações talamocorticais 
O tálamo é o principal centro de ligação entre os receptores sensórias e o córtex, para todos os estímulos, exceto para olfação. O núcleo reticular funciona como uma comporta que permite ou não a passagem desses estímulos ao córtex. Todos os núcleos são ligados a córtex por fibras recíprocas, ou seja, tálamo-corticais e córtico-talâmicas. A maioria das que se ligam ao córtex pré-frontal se relacionam com a as funções cognitivas. 
Núcleos talâmicos específicos ou de retransmissão são os que ativam potenciais elétricos de apenas uma determinada área cortical relacionada com a função, como a região auditiva ou somestésica.
Obs.: SENTIDOS SOMESTÉSICOS: são os sentidos gerais, ou seja, sensações que não estão focalizadas em um único órgão, estando distribuído pelo organismo como um todo. São elas: tato, propriocepção, dor e temperatura.
Já os núcleos inespecíficos ativam potenciais elétricos de uma área cortical muito grande, como os núcleos interlaminares. 
Funções do tálamo
· Sensibilidade: é o posto de passagem e retransmissão de TODOS os estímulos sensitivos antes de chegaremao córtex. Pode atuar também na integração e modificação de alguns impulsos, como o da dor, temperatura e tato protopático que é interpretado no tálamo
· Motricidade: pelos núcleos ventrais anteriores e laterais.
· Comportamento emocional: núcleo dorso-medial.
· Ativação do córtex: núcleos inespecíficos e ligação com o SARA. 
Estrutura e função do subtálamo
É uma área na parte posterior do diencéfalo, limita-se superiormente com o tálamo, lateralmente com a cápsula interna, medialmente com o hipotálamo. A zona incerta do subtálamo é uma região em que estruturas do mesencéfalo se estendem a ele, como o núcleo rubro, a substancia negra e a formação reticular. 
Importante para a regulação da motricidade somática por meio do núcleo subtalâmico que faz conexão com globo pálido (circuito pálido-subtalâmico). As lesões desse núcleo provocam uma síndrome conhecida como hemibalismo, caracterizada por movimentos bruscos anormais das extremidades.
Estrutura e função do epitálamo
Está situado na porção póstero-superior do diencéfalo. A habêrnula participa na regulação dos níveis de dopamina do sistema mesolímbico, principal área do prazer. 
Obs.: A via mesolímbica, às vezes chamada de via de recompensa, é uma das vias dopaminérgicas do cérebro. 
Glândula Pineal
A pineal é uma glândula endócrina compacta constituída de um estroma de tecido conjuntivo contendo também neuroglia e de células secretoras denominadas pinealócitos. Estas células são ricas em serotonina que é utilizada para a síntese do hormônio da pineal, a melatonina. A inervação da pineal se dá por fibras simpáticas pós-ganglionares, oriundas do gânglio cervical superior que entram no crânio pelo plexo carotídeo e terminam em relação com os pinealócitos e com os vasos fenestrados.
Melatonina 
Secretada pelos pinealócitos, a partir da serotonina com estímulo da noradrenalina secretada pelas fibras pós-sinápticas simpáticas. 
A inervação é ativada durante a noite, e os níveis de melatonina aumentam em 10X, portanto, depende do ciclo circadiano estabelecido pelos núcleos supraquiasmático do hipotálamo. 
Funções 
1- Ação Antigonadotrópica: a secreção pineal inibe as gônadas via hipotálamo. 
2- Sincronização do ritmo circadiano de sono-vigília: sabe-se que o sincronismo sono-vigília cm o ciclo dia-noite é feito pelos núcleos supraquiasmático do hipotálamo ao receber informações da luminosidade. A melatonina auxilia esses núcleos, como um agente cronobiótico.
3- Regulação da glicemia: tem ação inibindo a secreção de insulina nas células beta das ilhotas pancreáticas. Como os pinealócitos têm receptores de insulina, postulou-se a existência de uma alça de retroalimentação (feedback) entre pinealócitos e células-beta.
4- Regulação da apoptose: reduz a atividade apoptótica em células normais e em casos de células cancerosas aumenta.
5- Ação antioxidante: Ela não só remove os radicais livres, como também aumenta a capacidade antioxidante das células.
6- Regulação do sistema imunitário: aumenta as respostas imunitárias agindo sobre as células do baço, timo, medula óssea, macrófagos, neutrófilos e células T. A melatonina tem também efeito benéfico sobre processos inflamatórios.

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