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Sabrina Evelyn e Vitor Hugo – MED XV BETA anatomia – 3º ciclo (3/12) Tálamo É uma estrutura ovóide em forma de olho presente no diencéfalo. É constituído de duas grandes massas ovoides de tecido nervoso, com uma extremidade anterior pontuda, o tubérculo anterior do tálamo, e outra posterior, bastante proeminente, o pulvinar do tálamo. Fundamentalmente, é constituído de substância cinzenta, na qual se distinguem vários núcleos. Contudo, sua superfície dorsal é revestida por uma lâmina de substância branca, o extrato zonal do tálamo, que se estende à sua face lateral onde recebe o nome de lâmina medular externa. *O extrato zonal penetra no tálamo, formando um verdadeiro septo, a lâmina medular interna, que o percorre longitudinalmente. Aderência Intertalâmica: projeção que proporciona a comunicação dos tálamos – esquerdo e direito. O tálamo funciona como um “relé” das vias sensitivas – uma caixa distribuidora –, ou seja, todas as informações sensitivas, antes de chegar ao córtex, passam pelo tálamo. Grupo anterior Compreende núcleos situados no tubérculo anterior do tálamo. Recebem fibras dos núcleos mamilares pelo fascículo mamilotalâmico e projetam fibras para o córtex do giro do cíngulo e o frontal, integrando o circuito de Papez, relacionado com a memória. Grupo posterior Situado na parte posterior do tálamo, compreende o pulvinar e os corpos geniculados lateral e medial – relacionado à linguagem, seja ela auditiva, verbal, visual ou de tato. 1. PULVINAR: tem conexões recíprocas com a chamada área de associação temporoparietal do córtex cerebral. - Parece estar envolvido nos processos de atenção seletiva. 2. CORPO GENICULADO MEDIAL: recebe, pelo braço do colículo inferior, fibras provenientes do colículo inferior ou diretamente do lemnisco lateral. - Projeta fibras para a área auditiva do córtex cerebral no giro temporal transverso anterior, sendo, pois, um componente da via auditiva. 3. CORPO GENICULADO LATERAL: recebe, pelo trato óptico, fibras provenientes da retina. - Projeta fibras pelo trato genículo-calcarino para a área visual primária do córtex cerebral situada nas bordas do sulco calcarino, sendo, pois, um componente da via óptica. - A rigor não é um núcleo por ser formado por camadas concêntricas de substância branca e cinzenta. EXEMPLO: a dor chega na medula espinhal, pelos neurônios pseudounipolares, os quais fazem sinapse nas lâminas de REXED. Assim, neurônios do tipo I de Golgi cordonal de projeção saem dessa região formando o trato espinotalâmico lateral (quando este chega no tronco encefálico, passa a ser laminar, formando o lemnisco espinal) que chega até o tálamo. Deste, um neurônio vai até o giro pós-central (sensorial). EXEMPLO: o nervo facial faz a inervação da gustação dos 2/3 anteriores da língua – a informação, via aferência visceral especial, chega no núcleo solitário do bulbo. Dele sairão vias solitário-talâmicas que irão direcionar as informações ao córtex da região da ínsula. Sabrina Evelyn e Vitor Hugo – MED XV BETA anatomia – 3º ciclo (3/12) - Estereognosia: identificação de um objeto sem o auxílio da visão – lesão talâmica ou cortical pode causar agnosia tátil, que é a incapacidade de identificar o objeto sem o olhar. Grupo mediano Localizados próximos ao plano sagital mediano, na aderência intertalâmica ou na substância cinzenta periventricular. Têm conexões principalmente com o hipotálamo e, possivelmente, relacionam-se com funções viscerais. Grupo medial Situados dentro da lâmina medular interna (núcleos intralaminares) e o núcleo dorsomedial, situado entre essa lâmina e os núcleos do grupo mediano – tem relação com o sistema límbico. O núcleo centromediano é um dos núcleos intralaminares, os quais recebem um grande número de fibras da formação reticular e têm importante papel ativador sobre o córtex cerebral integrando o Sistema Ativador Reticular Ascendente (SARA) – sai da formação reticular e vai até o córtex pelas vias serotoninérgicas. - A via que liga a formação reticular ao córtex, através dos núcleos intralaminares, proporciona uma vaga percepção sensorial sem especificidade, mas com reações emocionais especialmente para estímulos dolorosos. O núcleo dorsomedial recebe fibras principalmente do corpo amigdaloide e tem conexões recíprocas com a parte anterior do lobo frontal, denominada área pré-frontal. Grupo lateral Compreende núcleos situados lateralmente à lâmina medular interna – é ativador cortical para as sensações e as sensibilidades (grupo somato-sensorial). 1. NÚCLEO VENTRAL ANTERIOR (VA): recebe a maioria das fibras que do globo pálido se dirigem para o tálamo. - Projeta-se para as áreas motoras do córtex cerebral e tem função ligada ao planejamento e execução da motricidade somática. 2. NÚCLEO VENTRAL LATERAL (VL): recebe as fibras do cerebelo e projeta- se para as áreas motoras do córtex cerebral. - Integra, pois, a via cerebelo-tálamo-cortical. - Recebe parte das fibras que do globo pálido se dirigem ao tálamo. - Também chamado ventral intermédio. 3. NÚCLEO VENTRAL POSTEROLATERAL: é um núcleo das vias sensitivas, recebendo fibras dos lemniscos medial e espinhal. - Projeta fibras para o córtex do giro pós-central, onde se localiza a área somestésica. - O lemnisco medial leva os impulsos de tato epicrítico e propriocepção consciente. - O lemnisco espinhal, formado pela união dos tratos espinotalâmicos lateral e anterior, transporta impulsos de temperatura, dor, pressão e tato protopático. 4. NÚCLEO VENTRAL POSTEROMEDIAL: recebe fibras do lemnisco trigeminal, trazendo sensibilidade somática geral de parte da cabeça e fibras gustativas provenientes do núcleo do trato solitário (fibras solitário-talâmicas). - Projeta fibras para a área somestésica situada no giro pós-central e para a área gustativa situada na parte posterior da insula. 5. NÚCLEO RETICULAR: atravessado pela quase totalidade das fibras tálamo-corticais que passam pela cápsula interna e que ao atravessá-lo dão colaterais que nele estabelecem sinapses. - O núcleo reticular difere dos demais núcleos talâmicos por utilizar como neurotransmissor o GABA, que é inibidor, enquanto a maioria dos outros usa glutamato. - Difere também por não ter conexões diretas com o córtex e sim com os outros núcleos talâmicos. Estes também fornecem aferências para ele representadas principalmente pelos ramos colaterais das fibras tálamo- corticais que o atravessam. Sabrina Evelyn e Vitor Hugo – MED XV BETA anatomia – 3º ciclo (3/12) - Modula a atividade dos núcleos talâmicos, atuando como um porteiro que barra ou deixa passar informações para o córtex cerebral. - Recebe também aferências dos núcleos intralaminares que por sua vez recebem das fibras do SARA, influenciando no nível de vigília e alerta. O tálamo é um elo essencial entre os receptores sensoriais e o córtex cerebral para todas as modalidades sensoriais exceto a olfação – esta vai ao bulbo olfatório, após ao trato olfatório e direciona-se diretamente ao córtex. Através do núcleo reticular ele age como comporta, facilitando ou impedindo a passagem de informações para o córtex. Todos os núcleos talâmicos, com exceção do núcleo reticular, têm conexões com o córtex. Essas conexões são recíprocas, ou seja, fazem--se através de fibras talamocorticaise corticotalâmicas. Através de suas conexões com o lobo frontal, mais especificamente com a área pré- frontal, participa de funções cognitivas. Quando se estimulam certos núcleos do tálamo, pode-se tomar potenciais evocados apenas em certas áreas específicas do córtex, relacionadas com funções específicas. Estes núcleos são denominados núcleos talâmicos específicos ou de retransmissão. Por exemplo, o núcleo ventral posterolateral e o corpo geniculado medial, cuja estimulação evoca potenciais, respectivamente, na área somestésica e na área auditiva do córtex. Por outro lado, existem núcleos no tálamo denominados núcleos talâmicos inespecíficos, cuja estimulação modifica os potenciais elétricos de territórios muito grandes do córtex cerebral e não apenas de áreas específicas deste córtex. Neste grupo estão os núcleos intralaminares, em especial o centromediano que medeiam o alerta cortical. A) SENSIBILIDADE: todos os impulsos sensitivos, antes de chegarem ao córtex, passam por um núcleo talâmico, fazendo exceção apenas aos impulsos olfatórios. - O tálamo tem, assim, função de distribuir impulsos que recebe das vias sensoriais às áreas específicas do córtex. - Alguns destes impulsos, como os relacionados com a dor, temperatura e o tato protopático, tomam-se conscientes já em nível talâmico. Entretanto, a sensibilidade talâmica, ao contrário da cortical, não é discriminativa. B) MOTRICIDADE: através dos núcleos ventral anterior e ventral lateral. C) COMPORTAMENTO EMOCIONAL: através do núcleo dorsomedial com suas conexões com a área pré-frontal. D) MEMÓRIA: através do núcleo do grupo anterior e suas conexões com os núcleos mamilares do hipotálamo. E) ATIVAÇÃO DO CÓRTEX: através dos núcleos talâmicos inespecíficos. Se houverem síndromes talâmicas, seja por isquemia ou por glioma de terceiro ventrículo, os núcleos apresentarão disfunções: 1. Hiperatividade da área de ativação dolorosa. 2. Hiperatividade das regiões auditivas. 3. Hiperatividade da sensibilidade. Isso é comum em patologias do envelhecimento, por isso, é recorrente que pessoas mais velhas reclamem de som alto ou de dor pela sensibilidade exacerbada. Sabrina Evelyn e Vitor Hugo – MED XV BETA anatomia – 3º ciclo (3/12) Hipotálamo É a parte do diencéfalo que se encontra localizada ventralmente ao tálamo e forma o assoalho do terceiro ventrículo. É composto de matéria cinzenta nas paredes do terceiro ventrículo, do sulco hipotalâmico para baixo, e no assoalho do terceiro ventrículo, assim como no infundíbulo e corpos mamilares. Limite anterior: quiasma óptico e lâmina lateral. Limite posterior: corpos mamilares. - Separado do tálamo pelo sulco hipotalâmico. - Possui importantes funções relacionadas, sobretudo, ao controle da atividade visceral (simpática e parassimpática). Regula as ações emocionais (sistema límbico) e motivacionais (controle da sede, da fome, do ciclo circadiano). Hipotálamo anterior Vai emitir neurônios hipotálamo-espinhais, que passam pelo tronco encefálico e chegam na medula, terminando em S2, S3 e S4. 1. Núcleo paraventricular: localizado perto da parede do III ventrículo. 2. Núcleo supraóptico: localizado acima do quiasma óptico. 3. Núcleo supraquiasmático: funciona como um relógio biológico. Hipotálamo nuclear Fibras saem do hipotálamo, descem no tronco encefálico e terminam nos núcleos de nervos cranianos que possuem componente eferente visceral geral para controle parassimpático – como o núcleo acessório do nervo oculomotor. 1. Núcleo ventromedial. 2. Núcleo dorsomedial. 3. Núcleo arqueado (infundibular). Hipotálamo POSTERIOR: Emite neurônios hipotálamo-espinhais para a região de T1 a L2, onde terá a coluna lateral para o controle do sistema nervoso simpático. 1. Núcleo posterior: próximo a parede do ventrículo. 2. Núcleo mamilar característico: vários subnúcleos localizados na parte inferior do ventrículo. Sabrina Evelyn e Vitor Hugo – MED XV BETA anatomia – 3º ciclo (3/12) Em geral, fibras intra-hipotalâmicas curtas medeiam um alto grau de cooperação entre os núcleos hipotalâmicos. Corpos mamilares São duas eminências de substância cinzenta, evidentes na parte posterior da fossa interpeduncular. Quiasma óptico Localiza-se na parte anterior do assoalho do III ventrículo. Recebe as fibras dos nervos ópticos, que se cruzam no quiasma e continuam nos tratos ópticos que se se dirigem aos corpos geniculados laterais. Túber cinéreo É uma área ligeiramente cinzenta, mediana, situada atrás do quiasma e dos tratos ópticos. É nele que a hipófise se prende, por meio do infundíbulo. Infundíbulo É uma formação nervosa em forma de funil que se prende ao túber cinéreo. - A extremidade superior dilata-se para construir a eminência mediana do túber cinéreo. - A extremidade inferior continua com o processo infundibular, ou lobo nervoso da neuro-hipófise. Tem como finalidade conduzir certas substâncias do hipotálamo para a hipófise no sentido de controla-la. A partir desse sistema, o hipotálamo regula funções hormonais e coordena a interação entre os sistemas nervoso endócrino e autônomo. - Os hormônios de liberação e hormônios inibidores de liberação são produzidos pelo hipotálamo e transportados pelas fibras neurossecretórias para a primeira rede capilar na área da eminência mediana, onde alcançam a corrente sanguínea. Estes são transportados até o lobo anterior da glândula hipófise (adenohipófise), alcançando uma segunda rede capilar, o denominado sistema porta-hipofisário. O hipotálamo é o órgão regulador hierarquicamente superior do sistema nervoso autônomo. Ele desempenha o papel principal em uma ampla variedade de circuitos reguladores para funções corporais vitais, como temperatura, frequência cardíaca, pressão arterial, respiração e ingestão de alimentos e água. Esta regulação é realizada amplamente independente de qualquer pensamento consciente por parte do indivíduo, ou seja, de forma autônoma. Sabrina Evelyn e Vitor Hugo – MED XV BETA anatomia – 3º ciclo (3/12) Assim, a secreção de hormônios pelo lobo anterior da hipófise é regulada por meio da corrente sanguínea. - Há um sistema de feedback negativo, que permite ao hipotálamo controlar a quantidade de hormônios que a hipófise secreta. - Faz regulação na adeno-hipófise, produzindo um hormônio que, ao ser transportado para essa parte da hipófise, induz a produção dos hormônios dela. - O hipotálamo vai produzir a ocitocina e a vasopressina (ADH), enviá-los à neuro- hipófise, que vai armazená-los e liberá-los – neuro-hipófise não produz, apenas armazena. Epitálamo Limita posteriormente o III ventrículo, acima do sulco hipotalâmico, já na transição com o mesencéfalo. - É separado do tálamo pelo sulco epitalâmico. Seu elemento mais evidente é a glândula pineal ou epífise – glândula endócrina impar e mediana de forma piriforme, que repousa sobre o teto mesencefálico. A base do corpo pineal prende-se anteriormente a dois feixes transversais de fibras que cruzam o plano mediano, a comissura posterior e a comissura das habênulas. 1. Comissura posterior: situa-se no ponto em que o aqueduto cerebral se liga ao III ventrículo e é considerada como limite entre o mesencéfalo e o diencéfalo. 2. Comissura das habênulas: interpõe-se entre duas pequenas eminencias triangulares, os trígonos da habênula,situados entre a glândula pineal e o tálamo. Continua anteriormente, de cada lado, com as estrias medulares do tálamo. - A habênula participa da regulação dos níveis de dopamina na via mesolímbica, principal área do prazer do cérebro. O hipotálamo é termostático, ou seja, regula a temperatura corporal – controla as informações carregadas pelo trato espinotalâmico lateral (dor, temperatura). O hipotálamo, a partir dos vasos sanguíneos que passam por ele, vê a taxa de leitura da via e possui dois centros: um de manutenção de calor e outro de perda de calor. Caso esteja frio, o hipotálamo retém calor e manda estimulações para a hipófise, a qual age no TSH (hormônio que estimula a atividade da tireoide), que induz a liberação de T3, resultando no aumento do metabolismo. Sabrina Evelyn e Vitor Hugo – MED XV BETA anatomia – 3º ciclo (3/12) Epitálamo límbico Formado pelo trígono da habênula + comissura das habênulas + áreas de conexões límbicas. Epitálamo endócrino Onde está presente a glândula pineal, a qual produz melatonina. A melatonina é produzida através de uma matéria prima essencial (serotonina). Esta é produzida em altas escalas no intestino e nos núcleos da rafe. É uma glândula endócrina compacta constituída de um estroma de tecido conjuntivo contendo também neuroglia e de células secretoras denominadas pinealócitos. Estas células são ricas em serotonina, que é utilizada para a síntese do hormônio da pineal, a melatonina. A inervação da pineal se dá por fibras simpáticas pós-ganglionares, oriundas do gânglio cervical superior que entram no crânio pelo plexo carotídeo e terminam em relação com os pinealócitos e com os vasos. Secreção de melatonina – ritmo circadiano A melatonina é sintetizada pelos pinealócitos a partir da serotonina e o processo de síntese é ativado pela noradrenalina liberada pelas fibras simpáticas. A pineal produz melatonina no ciclo claro e escuro – quando estiver claro, a atividade simpática vai inibir a melatonina; quando estiver escuro, haverá uma inibição da atividade simpática, estimulando a conversão de serotonina em melatonina – automaticamente é um indutor do sono. Esse ritmo não é intrínseco à pineal, pois decorre da atividade rítmica do núcleo supraquiasmático do hipotálamo, transmitida à pineal através da inervação simpática. Função antigonadotrópica A melatonina tem um efeito inibidor sobre as gônadas, via hipotálamo. - Muita melatonina resulta na menor liberação de FSH e LH, que são os hormônios da hipófise, os quais atuam na maturação do espermatozoide. - Puberdade precoce também ocorre em casos de tumores de pineal de crianças quando há destruição dos pinealócitos, cessando assim a ação frenadora que a pineal tem sobre as gônadas. Intimamente ligada à fotorreação pupilar. Reflexo no olho direito: a pupila, em resposta à luminosidade, sofre constrição por via parassimpática (testando o núcleo acessório do nervo oculomotor – EVG). Parte dessa luminosidade sobe no quiasma óptico, ou seja, cruza para o lado oposto, e a outra parte sobe para o mesmo lado. A luminosidade, então, chega no corpo geniculado lateral e cruza na comissura anterior de ambos os lados, ativando os dois núcleos acessórios do NC III. - Compressões nessa comissura, como ocorrem em gliomas do teto do III ventrículo, ocasionam na falta de fotorreação pupilar consensual, ocorrendo apenas a fotorreação pupilar direta – possibilitada pelas fibras que continuam do mesmo lado em direção ao corpo geniculado lateral. A falta de serotonina leva à falta de melatonina. Portanto, bons hábitos alimentares resultam em um intestino com boa motilidade e, assim, terão quantidades adequadas de serotonina. A prática de exercícios físicos ativa os centros de formação reticular, o que aumenta a produção de serotonina. Como a melatonina é uma substância que ajuda na indução de sono, essas condições aumentam a qualidade do sono. Sabrina Evelyn e Vitor Hugo – MED XV BETA anatomia – 3º ciclo (3/12) Subtálamo É uma pequena parte posterior do diencéfalo – localizado na transição entre o mesencéfalo e o diencéfalo. Limita-se superiormente com o tálamo, lateralmente com a cápsula interna e medialmente com o hipotálamo. Como está preso ao mesencéfalo e este tem o núcleo rubro que forma a via rubro- espinal (vai até os núcleos laterais do grupo lateral na medula espinhal), o subtálamo irá atuar no planejamento motor com padronizações de membros. Compreende o núcleo subtalâmico, parte do globo pálido e vários contingentes de fibras que o atravessam a caminho do tálamo, incluindo o lemnisco medial, o trato espinotalãmico e o trato trigeminotalâmico. É uma região formada por vários núcleos de substância cinzenta e suas estruturas de substância branca associadas. Fibras do trato dentotalâmico percorrem seu caminho para terminar no núcleo ventral lateral (VL) do tálamo. Fibras do globo pálido viajam no fascículo lenticular para o núcleo ventral lateral (VL) e núcleo ventral anterior (VA). Esses folhetos são unidos mais rostralmente pela asa lenticular. - O núcleo mais importante é o núcleo subtalâmico, que apresenta conexões essenciais para a regulação da motricidade somática. Funcionalmente, é um componente dos gânglios da base e tem conexões recíprocas com o globo pálido. LESÕES NO SUBTÁLAMO: resulta no sinal neurológico hemibalismo contralateral. A perda de influência do núcleo subtalâmico produziria desinibição de neurônios talamocorticais. Assim, os movimentos involuntários violentos da metade oposta do corpo após a destruição do núcleo subtalâmico (hemibalismo) pode ser causado por hiperatividade entre os neurônios talamocorticais.
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