Buscar

Prévia do material em texto

1
O SISTEMA 5 S EM EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
João Paulo Cardoso Costa
Prof. Orientador: Helon Junior
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Engenharia de Produção (ENG:0031) – Trabalho de Graduação 
08/10/2020
RESUMO
Ao longo desta pesquisa serão estudados principais conceitos de qualidade, a evolução da qualidade ao longo dos anos, explicarão de forma clara quais foram às três principais eras da qualidade. Segue com um estudo sobre ferramentas da qualidade, descrevendo cada uma delas. Apresentará gestão da qualidade total, explicando mais detalhadamente o método do senso de organização. E, o uso da ferramenta dentro de uma empresa de pequeno porte, com base em análise de um estudo de caso.
Palavras-chave: Qualidade. Gestão. Ferramenta. 5S.
1 INTRODUÇÃO	Comment by Helon Júnior ....: Não foi discorrido sobre o tema central do trabalho;Os motivos pelos quais o trabalho foi realizado.
 O objetivo desta pesquisa é de compreender um pouco sobre a história da gestão de qualidade, apresentando as principais Eras da qualidade e como eram feitas as aplicações. Em seguida, o estudo abordará ferramentas de qualidade. Neste ponto do trabalho, as principais ferramentas usadas em gerenciamento de qualidade serão estudadas, de forma que se saiba a finalidade de cada uma delas. 	Comment by Helon Júnior ....: O objetivo vem logo após a apresentação do tema.
 Quanto melhor for a utilização das técnicas, tanto melhor para os processos, conseguindo que a empresa tenha uma boa atuação no mercado e que crie para si um diferencial competitivo de mercado. Segue com estudos sobre a gestão de qualidade total, descrevendo o método 5 S que é conhecido como Censo de organização, para que empresas tenham melhores estratégias e evitem erros.	Comment by Helon Júnior ....: referenciar
 Na sequencia, o trabalho analisará um estudo de Caso, no qual o autor avaliou a aplicação do método dentro de uma rede de mercados de pequeno porte. Descrevendo porque o método não teve o melhor desempenho, detalhando quais os empecilhos e demonstrando como melhora os processos e produção dentro da empresa, quando existe uma aplicação correta e comprometimento das equipes.	Comment by Helon Júnior ....: referenciar
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1. Conceitos sobre qualidade
Gomiero (2007) afirma que em mercados altamente competitivos, onde a inovação está sempre presente, empresas que controlam com mais qualidade seus processos tendem a ter melhores resultados em relação ao seu crescimento e ao retorno financeiro.
Paladini (1995) afirma que a história da gestão de qualidade passou por três eras importantes, sendo elas: era da inspeção, era do controle estatístico e a era da garantia de qualidade, onde se busca agregar valor ao produto que é criado e vendido ao consumidor final.
A primeira era, da inspeção, iniciou-se com a produção feita por artesões, inicialmente sem uma grande cobrança com a questão da qualidade, mas, a partir do momento que os produtos passaram a serem produzidos em quantidades maiores e em massas, houve sim a necessidade de acompanhar a eficiência desta linha produtiva, segundo Garvin (2002):
As atividades de inspeção foram relacionadas mais formalmente com o controle da qualidade em 1922, com a publicação da obra The Control of Quality in Manufacturing de G. S. Radford. Pela primeira vez, a qualidade foi vista como responsabilidade gerencial distinta e como função independente. Do ponto de vista do controle da qualidade, a principal conquista foi a criação de um sistema racional de medidas, gabaritos e acessórios no início do século XIX
Velac e Roth (2012) afirmam que Inspecionar, como o nome diz, significava que cada produto feito pelos artesões era verificado um a um, de forma que ao serem vendidos não apresentassem erros ao consumidor. Não havia formalidade nessa inspeção, apenas a verificação de que não estavam com defeitos. Já em relação a segunda era, que foi a do controle estatístico, a inspeção dos produtos foi aprimorada, observou-se que verificar um a um, como ocorria até então era algo que demandava muito trabalho e atrasava os processos.
Buscando novas formas de controle, segundo Garvin (2002) foram desenvolvidos métodos estatísticos, o que representou um marco para o movimento da qualidade. 
Foi neste período que conceitos como riscos do produtor e consumidor, probabilidade, defeitos que são toleráveis e nível de qualidade aceitável em uma linha de produção passaram a serem assuntos importantes. (PALADINI, 1995)
A terceira era consistia em garantir a qualidade do produto, iniciou com uma vertente no Japão, Garvin ( 2002) diz o seguinte sobre este terceiro período:
No período da garantia da qualidade, a qualidade passou de uma disciplina restrita e baseada na produção fabril para uma disciplina com implicações mais amplas para o gerenciamento. A prevenção de problemas continuou sendo seu objetivo fundamental, mas os instrumentos da profissão se expandiram para muito além da estatística. 
O objetivo de controlar a qualidade era de que os consumidores tivessem assegurados os seus direitos, com um padrão de qualidade presente nos processos de produção. O objetivo era realmente agregar Valor aos compradores, com isso, a empresa teria mais facilidade em torná-los fieis a marca. (PALADINI, 1995)
Silva (2008) também afirma que a Era da qualidade relacionada a Garantia da qualidade também ficou marcada mediante o surgimento de novos elementos que poderiam ser necessários para constituir a qualidade. 
Entre os novos aspectos, segundo Silva (2008) estavam necessidade de: quantificação dos custos de qualidade, necessidade de controle total da qualidade e ainda a engenharia de confiabilidade e nível zero de defeitos. 
Em relação à gestão baseada em Garantia da qualidade era o de alcançar um alto nível de qualidade, evitando falhas e ajudando a empresa a não ter custos desnecessários em seus processos de produção. 
Maximiano (1995) também contribui, explicando que:
O objetivo agora é separar os produtos bons dos ruins, através da amostragem estatística. Esta era iniciou-se com a produção em massa e teve seu auge durante a segunda guerra mundial, que gerou a necessidade de controlar com precisão a qualidade dos milhões e itens fabricados para o esforço bélico. Esta era também viu surgir o departamento de controle da qualidade na estrutura das empresas.
Separando produtos bons dos ruins, faz-se a chamada amostragem estatística, por meio dessa amostragem, previnem-se problemas relacionados a erros e falhas, garantindo aos consumidores o melhor produto e diferenciando a empresa de seus concorrentes. Falconi (1989) citado por Silva (2008) diz que:
Essa satisfação do consumidor deve ser buscada nas duas formas, defensiva e ofensiva. A satisfação na forma defensiva se preocupa em eliminar os fatores que desagradam o consumidor, por meio da retro alimentação das informações do mercado, já a satisfação na forma ofensiva, busca antecipar as necessidades do consumidor e incorporar esses fatores no produto ou serviço.
Tendo sido visto um pouco acerca de gestão da qualidade, sua evolução e importância nas organizações, vamos então compreender quais são as ferramentas de qualidade mais utilizadas e sua importância para a melhoria nos processos. (SILVA, 2008)
1.1 Ferramentas de qualidade
O gerenciamento de qualidade demanda que se tenham ferramentas de qualidade, que ajudem no controle dos processos, existem diversas ferramentas a serem utilizadas. Em gestão de qualidade existem 7 ferramentas que são fundamentais aos processos, podendo serem utilizadas de forma isolada, ou ainda em conjunto, com intuito de melhorar os resultados de uma organização. Magalhães (2007) afirma que:
Ferramentas da Qualidade são técnicas que se podem utilizar com a finalidade de definir, mensurar, analisar e propor soluções para problemas que eventualmente são encontrados e interferem no bom desempenho dos processos de trabalho. 
O objetivo do uso das ferramentas de qualidade, portanto, é de definir problemas, mensurarerros, analisar e fazer as propostas de solução, melhorando constantemente os processos de produção. (CORREA, 2019)
Ainda em Magalhães (2007) está a afirmação de que essas 7 ferramentas são:
As 7 Ferramentas do Controle de Qualidade são: Fluxograma, Diagrama Ishikawa (Espinha-de-Peixe), Folha de Verificação, Diagrama de Pareto, Histograma, Diagrama de Dispersão e Cartas de Controle. Estas sete ferramentas fazem parte de um grupo de métodos estatísticos elementares, que devem ser de conhecimento de todas as pessoas envolvidas com a empresa, do presidente aos colaboradores, e, por isso, devem fazer parte dos programas básicos de treinamentos das organizações. 
Essas ferramentas são do método estatístico, que foi a segunda vertente da gestão de qualidade, as ferramentas acima citadas ajudavam no sentido de ter melhores resultados com a qualidade ainda no chão da fábrica, ou dentro das lojas, quando se trata de empresas varejistas ou atacadistas, por exemplo. ( CORREA, 2019)
As sete ferramentas são:
· PDCA: Embora as letras deste método remetam ao inglês, essas letras, segundo Magalhães (2007) Plan, Do, Check, Action, significam planejar, executar, verificar, atuar. Campos (1996) afirmam que “o PDCA é um caminho para se atingirem as metas pelo método de gerenciamento de processos e/ou sistemas.” Ressalta-se que este método deve ser aplicado quando existe uma meta a ser alcançada.
Analisar um problema com uso deste método envolve:
· Seleção do problema;
· Histórico e frequência do problema;
· Plano de ação;
· Ação;
· Comparar resultados;
· Definir um padrão;
· Registrar os avanços ocorridos, de forma que possam ser feitas melhorias futuras.
· Brainstorming: O processo com uso desta técnica utiliza uma exposição de ideias, neste caso, são livres de críticas, as ideias neste caso, são detalhadas com enfoque para os problemas. É uma técnica muito usada em gerenciamento de riscos e quando uma empresa está perto de uma crise, porque a “tormenta de ideias”, como também é conhecida, busca uma solução rápida e eficiente para o problema que está gerando falta de qualidade nos processos. (ISNARD, et al., 2010).
· Folha de verificação: Esta metodologia tem por objetivo coletar dados importantes para os processos de uma empresa, mas, de forma organizada. A coleta de dados visa validar o problema, principais causas do problema, ou ainda, progresso de uma solução, depois de aplicada a um problema nos processos. ( FEIGENBAUM, 1983)
· Gráfico de Pareto: De acordo com Kume (1985) a técnica é uma forma gráfica de elementos, os quais são colocados em ordem decrescente, ajudando em uma visualização melhor da forma como está ocorrendo à falha.
· Diagrama de Ishikawa: Um método japonês, conhecido também como “espinha de peixe” é também um método gráfico, o qual visa diagnosticar causas e efeitos que podem ser controladas nos processos. (OLIVEIRA, 2009)
Figura 1: Diagrama de Ishikawa
Fonte: Machado, 2017
· Fluxograma: De acordo com Oliveira (2002) são símbolos que permitem a descrição clara do fluxo de um processo e do redesenho do mesmo. Padroniza os métodos, gera maior rapidez, facilita leitura, localização do problema, a maior flexibilidade e ajuda ainda qual o melhor grau de análise do problema.
Figura 2: Modelo de fluxograma
Fonte: Alonço, 2018
· 5W2H ou plano de ação: Segundo Vergara ( 2006) Apud Oliveira, Silva, Silva, Ferreira e Barros ( 2017) essa ferramenta é usada no mapeamento e criação de uma padronização dentro dos processos, é uma ferramenta gerencial, cujo objetivo é elaborar um plano de ação para a resolução de determinado problema.
Magalhães (2007) salienta que quando as ferramentas de qualidade são aplicadas de forma correta, elas conseguem elevar os níveis de qualidade, diminuem custos dentro dos processos, há a melhor execução dos processos de produção, identifica problemas e cria valor aos produtos, lida sempre com as raízes dos problemas, evitando que o produto seja devolvido à origem.
1.2 Gestão da qualidade total
De acordo com Silva (2017) na conceituação moderna do termo, qualidade significa adequação ao uso. É o atendimento aos desejos e às aspirações dos consumidores, incluindo os aspectos econômicos, de segurança e desempenho. O conceito refere-se ao mais apropriado e não ao melhor ou ao mais caro. A preocupação com a qualidade existe desde os primórdios das civilizações, conforme estudado na primeira parte do referencial, ainda na produção do artesanato.
 Correia, Nascimento e Medeiros (2006) também afirmam que os Sistemas de Garantia da Qualidade resultam da aplicação da abordagem sistêmica ao Controle Total da Qualidade. Os autores dizem que se trata de métodos gerenciais, os quais visam esforço globalizado e sistêmico da empresa, buscando alcançar a qualidade, tem como premissas:
· A qualidade resulta do trabalho de cada pessoa, e o conjunto ou todo, se torna responsável pelos processos de qualidade; 
· A tecnologia também é um método que gera qualidade nos processos, ajudando até mesmo em melhor capacitação das pessoas;
· A qualidade deve ser visível para que seja controlada e desenvolvida.
 Quanto mais uma empresa investe nos processos de qualidade, tanto mais ela assegura ganho financeiro, pois, os consumidores estão cada vez mais exigentes, havendo necessidade de investimentos em Pesquisas e desenvolvimento de forma constante. ( JURAN, 1992)
Junior e Urdan (1994) dizem que em uma economia cada vez mais globalizada, caracterizada pela acirrada competitividade e por um ambiente altamente turbulento, a contínua busca da eficácia tem feito surgir nas empresas uma maior preocupação com a qualidade dos seus produtos em relação às pessoas ou cliente alvo que os consomem.
Existem algumas ferramentas que contribuem para o gerenciamento eficaz com controle da qualidade total. Entre essas ferramentas está o método japonês conhecido como 5 S. ( SILVA, 1994)
1.3 Gerenciamento da qualidade com uso da ferramenta 5 S
O método conhecido como 5 S, chamado também de os cinco censos teve sua origem no Japão, no século XX, com a finalidade de envolver as pessoas na organização do ambiente de trabalho, limpeza, padronização dos processos e a busca de disciplina .
Este método também frisa que quando as pessoas trabalham orientadas pelo 5 S, elas tendem a ter uma necessidade mínima de serem supervisionadas, com isso, as organizações ganham tempo de qualidade para atuarem em outras áreas/departamento da empresa. ( ROSA, 2007)
Campos, Oliveira, Silvestre e Ferreira (2009) afirmam que “a dimensão física (layout), a dimensão intelectual (realização das tarefas) e a dimensão social (relacionamentos e ações do dia-a-dia). As dimensões citadas se relacionam e são dependentes uma da outra, isso quer dizer que se uma das dimensões é alterada ou melhorada, os reflexos estarão presentes nas demais. 
O método exige mudanças profundas, uma vez que, conforme citado, envolve mudar a rotina de trabalho, criar um ambiente mais harmônico e organizado, o qual facilite a execução das atividades diárias, evitando assim os potenciais riscos e falhas. ( CAMPOS, SILVESTRE, FERREIRA, 2009)
Campos, Oliveira, Silvestre e Ferreira (2009) afirmam que:
Os 5S são derivados de palavras japonesas, iniciadas pela letra “s” e que exprimem princípios fundamentais da organização. Inicialmente integravam o método 9 ‘esses’: SEIRI, SEITON, SEISO, SEIKETSU e SHITSUKE, SETSUYAKO, SEKININ, SHITSUKOKU e SHUKAN.
Nota-se que de inicio eram 9 princípios, mas, foram melhorados e ficaram conhecidos como os 5 S. Lapa ( 1998) citado por Campos, Oliveira, Silvestre e Ferreira (2009), diz que a definição dos 5 S são:
1. SEIRI – Senso de utilização, arrumação, organização, seleção;
2. SEITON – Senso de ordenação, sistematização, classificação;
3. SEISO – Senso de limpeza, zelo;
4. SEIKETSU – Senso de asseio, higiene, saúde, integridade; e,
5. SHITSUKE – Senso de autodisciplina, educação, compromisso.
O primeiro S envolve que se arrume, organize, selecione os materiais de uso diário, excluindo os que não são necessários ao processo.No segundo S, há a necessidade de ordenar e classificar os materiais. Limpar e usar de higiene são os passos seguintes e para que de fato os resultados sejam bons, é importante que os funcionários sejam educados para desenvolverem bem suas funções, independente dos superiores imediatos estarem ou não supervisionando os processos.
Implantar o sistema muitas vezes não é tarefa fácil e dependendo da cultura organizacional, nem é possível, o sucesso do uso desta ferramenta depende também de uma gestão engajada, a qual tenha a capacidade de conduzir seus funcionários rumo aos objetivos, incentivando para que atuem em consonância com os 5 S. (CALLIARRI E FABRIS, 2014)
Sabendo que as empresas estão sempre em busca de melhoria, principalmente na qualidade de vida no trabalho, haja vista que impacta fortemente em relação aos resultados. 	Comment by Helon Júnior ....: referenciar
O 5S constitui-se em um processo educacional que visa promover a mudança comportamental das pessoas por meio de praticas participativas e do conhecimento de informações, mudança essa que proporcione suporte e apoio filosófico à qualidade de forma ampla e a melhoria continua em todas as áreas da vida. A denominação 5S é originaria das iniciais dos nomes das cinco atividades em japonês.( LOBO, 2011)
Abaixo, segue uma imagem que ajuda a compreender melhor como ocorre o uso de SEIRE:
Figura 3: Exemplo de organização do ambiente
Fonte: https://ferramentasdaqualidade.org/5s/
 Em relação à SEITON requer bons hábitos, neste sentido, se alguém liga um computador, por exemplo, e não vai mais utilizar, ele deve ser desligado. Se um funcionário for retirar determinado item de um lugar, ele deve ser recolocado na mesma posição. Segundo o método, não basta arrumar tudo, é preciso criar um método que assegura a eficiência e a sistematização da ordem dentro do ambiente de trabalho. SEIKETSU, segundo Campos, Oliveira, Silvestre e Ferreira (2009) visa que o ambiente não seja agressivo a saúde, logo, todos tem a obrigação de ter boas práticas, visando à garantia de higiene, informações, valores éticos e até mesmo relações saudáveis dentro do ambiente. “	Comment by Helon Júnior ....: referenciar
 SHITSUKE autodisciplina é fundamental entre os colaboradores, porque os superiores não podem “fiscalizar” o tempo todo, então, é importante que sejam treinados para prestar bons serviços, fazer tudo bem feito, mesmo quando ninguém está supervisionando os serviços.	Comment by Helon Júnior ....: referenciar
A ferramenta 5 S tem sido muito usada em nível global, dentro do Japão, até mesmo na administração familiar de usam os 5 S para organizar rotinas. Isso ocorre porque é um método simples e de baixo custo, outra vantagem é que os resultados são em curto prazo.
A técnica é usada em indústria, mas, conforme detalhado nos sensos, ela pode adequar-se em qualquer tipo de organização, pois, tem a finalidade de contribuir com a qualidade de vida dos Colaboradores, com um ambiente harmônico e organizado. Devido a essa organização, os processos também rendem mais e tem maior nível de qualidade.
Nota-se então que a aplicação desta ferramenta melhora sistematicamente os processos, ajuda a ter uma administração mais eficiente e também facilita os processos produtivos, uma vez que os funcionários serão treinados para melhores práticas. Mesmo não havendo a necessidade de supervisionar sempre, o gestor deve estar atento aos processos, investindo em treinamento, desenvolvimento e em uma liderança que favoreça o cumprimento dos 5 S dentro do empreendimento! (CALIARRI, FABRIS, 2014)
1.3 O uso da ferramenta dentro de empresas de pequeno porte
 Empresas de pequeno porte podem ser conceituadas tanto por meio da renda anual, como também mediante a quantidade de funcionários que ela possui. Segundo matéria no portal SEBRAE:
II - no caso de empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais). (Redação dada pela Lei Complementar nº 155, de 2016).
 Soares (2019) afirma que o primeiro passo para a implementação do programa 5 S dentro de empresas de pequeno porte envolve um diagnóstico organizacional, ou seja, levantar os pontos positivos e negativos da empresa, compreendendo com clareza a sua estrutura.
 O segundo passo envolve apresentar o método aos funcionários e principalmente treinar os gestores de ponta, porque são eles que irão dar suporte as suas equipes na execução das atividades. Criar um Manual do 5 S também pode ser uma alternativa válida para que a empresa consiga ter melhores resultados com relação a prática. (GARVIN, 2002)
 Segundo Soares (2019) a maior dificuldade de aplicação do método, pode ser a falta de alinhamento dos funcionários, por isso, investir em treinamentos e desenvolvimentos é vital para os resultados.
 Soares (2019) afirma ainda que:
A realização de um diagnóstico através da aplicação de um questionário dirigido a todos os funcionários (apenas três não responderam) objetivando constatar o comportamento de cada um com relação aos princípios do 5S, através da atribuição de pontos conforme a postura individual dos pesquisados com relação a uma série de práticas diárias realizadas ou não pelos mesmos. Esta pesquisa revelou que 55%, estão no caminho certo, embora possam melhorar, 40% precisam se esforçar mais e 5% necessitam de um 5S radical. Esta constatação permite inferir que há um potencial considerável de ganho com relação a melhoria do ambiente e das condições de trabalho.
 Realizar o diagnóstico através de questionários foi uma das formas que uma pequena rede de mercados utilizou para aplicar o método, com isso ela conseguiu fazer a avaliação se os funcionários/equipe estavam no caminho correto quanto aos processos. A avaliação ao ambiente é outro ponto muito importante, analisar previamente o que está desorganizado ou comprometendo o desempenho dos negócios.	Comment by Helon Júnior ....: referenciar
 Soares (2019) afirma que empresas que atuam no modelo supermercado também não é possível cumprir com o descarte de forma rápida, ou seja, itens que não são utilizados com frequência acabam ficando mais tempo parado do que deveriam. Ainda segundo o trabalho de Soares (2019) uma das dificuldades encontradas nesta rede de mercados foi que de inicio a equipe ficou muito motivada e o ambiente manteve-se bem organizado. Mas, em curto espaço de tempo, o método voltou a não ser tão importante, ou seja, não houve um emprenho da gestão na aplicação do método.
 Conforme estudado o 5 S funciona como uma mudança na estrutura, na cultura da organização, por isso, se isso não for feito no dia a dia, vira apenas um método temporário, sem atingir o índice de satisfação e os resultados previstos no método. ( SOARES, 2019)
 Segundo Soares (2019) no seu estudo sobre implantação do método, as dificuldades foram:
A impossibilidade de reunir todos os colaboradores em muitas situações é um entrave à condução do programa. Como o trabalho não estava sendo coordenado pela gerência, havia a consciência de que o mesmo não tinha caráter obrigatório. Outro problema se refere à conscientização dos colaboradores de que o programa não seria aplicado pelo facilitador e sim, por eles próprios e que 5S é interessante não somente para a organização como também para si próprios, Outro aspecto negativo no processo se refere a cultura dos colaboradores, sobretudo na aplicação do senso de utilização, pois os mesmos resistiam a eliminação de objetos pessoais como: recibos de pagamentos de compra em lojas, lixa para unhas, entre outtros. Os colaboradores também resistiam a eliminação do excesso de materiais de expediente como canetas, tesouras, réguas, clips e outros.
 Dois problemas foram apontados acima, um deles foi à impossibilidade de reunir todos, e, a aplicabilidade não foi vista como algo obrigatório,dificultando em muito a implantação. (SOARES, 2019)
 Os Colaboradores, por não terem senso de organização, não conseguiam diminuir o fluxo de materiais e conforme visto no referencial teórico, ter a quantidade correta de material, que de fato é utilizada, é priori dentro da implantação deste programa. (SOARES, 2019) 
 Quanto aos métodos de análise da ferramenta, segundo Souza e Costa (2014) é preciso: avaliar itens desnecessários descartados, ambientes organizados e limpos, economia de tempo, ampliação do espaço, facilidade de limpeza devido à organização das peças e materiais. Segundo Souza e Costa (2014) podem ser feito uso da estatística para que se compreendam melhor as médias de erros em relação à aplicação do método.
 Duarte, Duarte e Eckhardt (2013) afirmam que as medições e parâmetros com o método :
Formatação de check list para cada senso do programa e da proposição de duas escalas de avaliação sendo uma para o peso da importância (Bi) e outra para a avaliação de cada requisito (Ci). O método propõe um conjunto de equações formadas pelos cálculos de pontos obtidos por quesito (BiCi), do total de pontos obtidos (BCj), do percentual obtido em cada senso (Di) e do total de pontos obtidos na auditoria (BCjTOTAL). As equações estão encadeadas em uma lógica que facilita a obtenção e a apresentação de resultados. O método proposto estabelece uma base normativa de comunicação com adequada linguagem e códigos de comunicação padrão para o programa 5s. Decorrente da aplicação do conjunto de equações obtém-se uma quantificação para cada item e senso de forma a facilitar a ordenação de prioridades. 
 O método traduz os resultados da seguinte forma:
1. Os quesitos numerados progressivamente (Ai), 2. O peso estipulado para os quesitos (Bi), 3. O resultado da auditoria (Ci), e 4. Os pontos obtidos pelo quesito avaliado (BiCi). Já o percentual (Di) é o total obtido pelo total possível da folha de verificação (a mesma base total de 200 pontos possíveis) e o percentual (Ei), relativo a contribuição de cada quesito (Ai) na pontuação obtida (BCj).
 Os quesitos são numerados e avaliados conforme destaca a imagem abaixo:
	Comment by Helon Júnior ....: qual o intuito da tabela, os 
Figura 4: Senso de utilização
Fonte: ABREPO, Cintra, 2012
 
Duarte, Duarte e Eckhardt (2013) dizem ainda que:
Os quesitos (Ai) são obtidos em trabalhos desenvolvidos em grupo envolvendo operários, técnicos, engenheiros e administradores. Uma ferramenta a ser utilizada para orientar estes trabalhos é o brainstorming. Após o levantamento das idéias, inicia-se a redação final dos quesitos de cada esse. Para esta etapa segue-se os seguintes passos: 1. Escrever frases curtas, 2. Evitar o gerúndio nas frases e 3. Destacar em negrito, no mínimo uma e no máximo três palavras de referência em cada frase.
 O manual do Programa 5 S apresenta a escala de 1 a 4 que ajuda em muito na identificação do total de cumprimento ou não de cada um dos quesitos ao longo da aplicação do método. Duarte, Duarte e Eckhardt (2013) afirma que seguindo as orientações do manual e fazendo um bom detalhamento dos dados, é possível acompanhar sem dificuldade alguma as mudanças e como o programa está sendo cumprido dentro da empresa.	Comment by Helon Júnior ....: referenciar
 3 MATERIAL E MÉTODOS	Comment by Helon Júnior ....: com base no seu objetivo, o que foi feito? O que analisou? O que comparou?
 Os materiais usados ao longo da pesquisa foram artigos, livros e outros tipos de material, também foi feito um levantamento prévio de autores que falavam sobre o assunto.
 Uma vez coletado os dados, eles foram devidamente organizados e descritos dentro do projeto, Utilizou-se o método de pesquisa bibliográfica. Segundo Gil (2008) o método é descritivo, o qual visa “proporcionar maior familiaridade com o problema (explicitá-lo). Pode envolver levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas experientes no problema pesquisado. Geralmente, assume a forma de pesquisa bibliográfica e estudo de caso.”
 Quanto aos objetivos, segundo Gil (2008) essa pesquisa enquadra-se em bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituídos principalmente de livros e artigos científicos.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO	Comment by Helon Júnior ....: Nesse campo, você deve usar suas palavras para descrever sua opinião com base no conteúdo pesquisado. O que você concorda ou discorda, colocando autores e definições para defender ou discordar das ideias.
 Essa pesquisa aponta que a gestão de qualidade passou por muitas mudanças, mas, o objetivo dos processos gerenciados por métodos de qualidade, é sempre de levantar falhas ou erros que estejam bloqueando a melhoria dos processos. Existem várias ferramentas que podem ajudar uma empresa a conseguir ter resultados melhores em seus processos de gestão de qualidade.
 A qualidade, por sua vez, faz com que uma empresa fique mais bem colocada no mercado, mais bem vista por seus consumidores, com menores índices de erros em seus processos. A abordagem sistêmica do controle da qualidade proporciona a chamada qualidade total nos processos, que pode ser aplicada tanto às pessoas, quanto as demais áreas de uma empresa. As pessoas e a tecnologia são algumas formas de efetivar um gerenciamento de qualidade.
 O estudo demonstrou que o método dos 5 sensos pode ser aplicado em empresas de pequeno porte, porém, conforme estudo de Caso relatado, pode ou não ter resultados positivos. Esse resultado positivo depende da cultura organizacional e do treinamento e desenvolvimento das pessoas. Análise do estudo de Caso demonstrou que o mercado de inicio funcionou bem com o método, mas, as pessoas foram “relaxando” e a cultura antiga predominou.
 Com isso fica claro que a metodologia só terá êxito caso seja feito um bom planejamento prévio, feito isso, é preciso implementar e avaliar com constância o cumprimento das metas. O método não pode e nem deve ser aplicado de forma passageira, mas, deve ser arraigados na empresa, todos precisam compreender com clareza os benéficos de uma ambiente limpo e bem organizado para que tudo transcorra ainda melhor dentro da empresa.
5 CONCLUSÃO	Comment by Helon Júnior ....: O objetivo foi concluído? Que forma?
 A pesquisa feita ao longo deste trabalho mostrou que desde tempos antigos já se buscava determinado padrão de qualidade nos processos. Inspecionar foi uma das primeiras formas de gerenciar com qualidade, seguida do método do controle estatístico, que ainda nos dias atuais é utilizado em muitas empresas. 
 Ficaram claro que a gestão da qualidade conta bom boas ferramentas, as quais quando bem utilizadas tornam uma empresa mais competitiva no mercado e cometendo menos falhas em seus processos. Por conseguinte, processos que não tem erros, tendem a fazer com que consumidores fiquem bem mais satisfeitos com a marca.
 Uma das formas de melhorar os processos, de forma mais barata é com a aplicação do método Cinco sensos, no qual predomina a organização correta do espaço/ambiente, de forma que todos executem as tarefas de forma mais ágil e com qualidade. Apresentou-se um estudo de caso, feito por autor, com base um uma revisão bibliográfica, tratando-se da implantação do método dentro de um mercado de pequeno porte. Neste caso, o programa caiu na “rotina” não houve evolução. A fim de que realmente o método funcione, ele deve passar a fazer parte da cultura da empresa, todos devem estar engajados nas melhorais e alinhamentos dos processos.
 Se bem planejado, e com um bom gerenciamento, esse método traz como ganho uma loja mais organizada e serviços diferenciados aos clientes, agregando Valor a marca. Assim sendo, utilizar parâmetros e métodos corretos de avaliação é fundamental para que um gerente de processos consiga treinar e desenvolver pessoas, as quais se tornarão capazes de mudar sua visão, fazendocom que o local seja realmente propenso ao bom desempenho das atividades.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARENA K. O.; PEREIRA P. R. R.; TAMAE R.Y.. Método 5 S: uma abordagem introdutória. Disponível em: <http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/b0fPhEel46NoRgh_2013-5-3-11-15-45.pdf.>. Acesso em out. de 2020.
CAMPOS, V. F. Gerenciamento pelas diretrizes. Disponível em https://www.worldcat.org/title/gerenciamento-pelas-diretrizes-hoshin-kanri-o-que-todo-membro-da-alta-administracao-precisa-saber-para-entrar-no-terceiro-milenio/oclc/710801059?referer=di&ht=edition. Acesso em nov. de 2020.	Comment by Helon Júnior ....: Corrigir o formato das referências conforme a anterior
CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento da Rotina do Trabalho do Dia-a-Dia. Editora INDG. 8ª Edição. Minas Gerais. 2004CORREIA L. C. C. MELO M. N. MEDEIROS D. D. Modelo de diagnóstico e implementação de um sistema de gestão da qualidade: estudo de um caso. Disponível em https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65132006000100010. Acesso em setembro de 2020.
CORREA F. R. Gestão da qualidade. Disponível em https://canal.cecierj.edu.br/122019/938bb409a8f309d3d5807f2a663e4e33.pdf. Acesso em outubro de 2020.
DUARTE F. DUARTE L. C. F. ECKHARDT. Método para qualificar os resultados das auditorias do programa 5 S. Disponível em: http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2013_tn_sto_177_013_22287.pdf. Acesso em nov. de 2020.
DUARTE, L. C. S. Programa 5s. Série Engenharia de Produção, no 03, Ed. Unijuí. Ijuí, 58 p. Coleção Cadernos Unijuí. 2005.
FEIGENBAUM, A. V. 1983. Total QualityControlThirdEdition. McGraw-Hill Book CompanyControl Total de CalidadTerceraEdición. McGraw-Hill Book Company.
GARVIN, David A., Gerenciando a qualidade: a visão estratégica e competitiva, Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002
GIL.R. L. Tipos de pesquisas. Disponível em: https://wp.ufpel.edu.br/ecb/files/2009/09/Tipos-de-Pesquisa.pdf. Acesso em nov. de 2020.
GOMES, D. et al. Aplicando 5S na gestão da qualidade total. São Paulo: Pioneira, 1998.
ISNARD, M. J., CIERCO, A. A., ROCHA, A. V., MOTA, E. B., LEUSIN, S. Gestão da Qualidade. 10. Ed. – Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010. 204 p. (Gestão Empresarial (FGV Managemente)).
JURAN, J. M.; Planejamento para a Qualidade; 2ª Ed. São Paulo: Pioneira. 1992.
JUNIOR T. W. URDAN F. T. Gerenciamento da qualidade total: uma revisão crítica, Revista de administração de empresas, volume 4, nº 6, 1994. Disponível em https://www.scielo.br/pdf/rae/v34n6/a06v34n6.pdf. Acesso em outubro de 2020.
KUME, Hitoshi. 1985. Statistical Methods for Quality Improvement. Tokyo: The Association for OverseasTechnicalScholarship. Métodos Estadísticas para laMejora de laCalidad. Tokio: Asociación de Becas Técnicas para Extranjeros
LAPA, R. Programa 5S. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1998.
LOBO, E. História Empresarial. In: CARDOSO, C. F., VAINFAS, R. (org.). Domínios da história. Ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
 LOBO, R. N. Gestão da qualidade – as 7 ferramentas de qualidade. São Paulo: Érika, 2011.
MAGALHÃES J. M. As 7 ferramentas de qualidade, disponível em http://siseb.sp.gov.br/arqs/9%20-%207_ferramentas_qualidade.pdf. Acesso em setembro de 2020.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru, Introdução à administração, 4ª Ed. São Paulo: Atlas, 1995
OLIVEIRA, D. P. R. Sistemas. Organização & Métodos: O&M - uma abordagem gerencial. 13.ed. Sao Paulo: Atlas, 2002
OLIVEIRA A. M. FERREIRA A. C. F. SILVA L. R. I. SILVA J.M.B. BARROS E. R. Aplicação das ferramentas de gestão da qualidade: um estudo de caso aplicado em um laboratório universitário de microbiologia. Elaborado em 2017, disponível em http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STP_239_388_34772.pdf, Acesso em outubro de 2020.
PALADINI, Edson Pacheco; Gestão da qualidade: teoria e prática, 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 2004;
Porte das empresas. Disponível em: https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/RO/Anexos/Perfil%20das%20ME%20e%20EPP%20-%2004%202018.pdf. Acesso em nov. de 2020.
ROSA R. S. O programa 5 S: estudo de caso da suprema. Disponível em https://www.ufjf.br/engenhariadeproducao/files/2014/09/2007_3_Renata-de-Souza.pdf; Acesso em outubro de 2020.
SILVA J. R. A. R. Gestão da qualidade: estudo conceitual. Disponível em https://repositorio.uniceub.br/jspui/bitstream/123456789/702/2/20179274.pdf. Acesso em Set. 2020.
SOARES J.C. Os 5 S em um supermercado de pequeno porte. Disponível em http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2001_TR26_0895.pdf. Acesso em nov, 2020.
SOUZA B. W.C. Análise do programa 5 e das aplicações de ferramenta de qualidade por alunos da engenharia da produção. Disponível em: https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/7705/2/Programa5SAlunosEngenhariaProducao.pdf. Acesso em nov. de 2020.
VELAC Antonio Thiago Inácio, ROTH Thais. Revisitando a história para compreender a evolução do conceito de qualidade total, disponível em http://joinville.ifsc.edu.br/~rafael.berti/Gest%C3%A3o%20Industrial/Ferramentas%20da%20qualidade%20-%20Vinicius,%20Osmair%20e%20Leonardo/REVISITANDO%20A%20HIST%C3%93RIA%20PARA%20COMPREENDER%20A%20EVOLU%C3%87%C3%83O%20DO%20CONCEITO%20DE%20QUALIDADE%20TOTAL.pdf. Acesso em outubro de 2020.

Mais conteúdos dessa disciplina