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Atualidades MARÇO 2020

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Atualidades ou Conhecimentos Gerais para o email:
leandrosignori@gmail.com
Envie a prova e o gabarito preliminar em pdf. Depois envie o 
gabarito definitivo.
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
mailto:leandrosignori@gmail.com
ATUALIDADES
RETROSPECTIVA
Prof.Leandro Signori.Março 2020
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
FATOS INTERNACIONAIS
Última paciente que tinha ebola na República 
Democrática do Congo recebe alta
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
Na República Democrática do Congo, o último paciente de ebola no país, uma mulher da cidade de Beni,
recebeu alta médica na terça-feira (4). A informação é da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Na conta de rede social da OMS África foram publicados vídeos de profissionais de saúde dançando e
cantando em comemoração.
Mais de 2.000 mortos
Até o dia 29 de dezembro de 2019, um total de 3.373 casos de pessoas contagiados com o vírus do Ebola
foram registrados na RDC, dos quais 2.231 morreram desde agosto de 2018.
A epidemia afeta principalmente as províncias de Kivu do Norte e Ituri, no leste do país.
As ações de combate à doença foram difíceis porque, periodicamente, a presença de diversas milícias nas
áreas afetadas atrapalhava. Membros das equipes de saúde foram mortos em ataques armados em Kivu
do Norte e em Ituri, e os centros de saúde criados para tratar as vítimas também foram alvo de atentados.
Essa epidemia de ebola foi a décima em território congolês desde 1976 e a segunda epidemia de ebola
mais grave da história depois da da África Ocidental em 2014 (11 mil mortos na Libéria, em Serra Leoa e
na Guiné).
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
Biden ganha primárias democratas na Flórida, Illinois e 
Arizona
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
O pré-candidato democrata à Casa Branca Joe Biden venceu as eleições primárias nos estados da Flórida,
Illinois e Arizona, realizadas nesta terça-feira, ampliando sua vantagem sobre Bernie Sanders para
enfrentar o presidente republicano, Donald Trump, em novembro, segundo projeções dos meios de
comunicação.
Biden, 77 anos e ex-vice-presidente de Barack Obama, liderou com folga sobre o senador de Vermont, 78,
no maior dos três estados que realizaram primárias nesta terça nos Estados Unidos, apesar da pandemia
de coronavírus, segundo CNN e MSNBC.
Com 93% dos votos apurados na Flórida, Biden obtinha 61,7%, contra 22,9% de Sanders. Os meios de
comunicação também apontam a vitória de Biden em Illinois e Arizona.
Em um discurso dedicado em grande parte à crise da Covid-19, o ex-vice-presidente americano afirmou
que deseja “unir o partido após uma ótima noite”. Biden também reservou palavras para os jovens
inspirados pela mensagem de Sanders: “Eu escuto vocês, sei o que está em jogo, sei o que temos que
fazer”, disse.
“Sanders e eu não concordamos na tática, mas compartilhamos a mesma visão: prover saúde pública
acessível para todos os americanos, reduzir a desigualdade de renda que aumentou tão drasticamente e
enfrentar a ameaça existencial de nosso tempo, a mudança climática”, declarou.
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
A vitória no Arizona, somada aos triunfos na Flórida e no Illinois, dará a Biden uma
vantagem quase insuperável sobre Sanders para a indicação democrata visando a
eleição presidencial de 3 de novembro.
O estado de Ohio também pretendia votar nesta terça-feira, mas o governador
Mike DeWine declarou “emergência de saúde” e adiou a primária diante da
pandemia.
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
Preços do petróleo desabam neste domingo e tem maior queda 
diária desde 1991
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
Os preços dos contratos do petróleo recuaram ao redor de 25% nesta segunda-feira (9), na maior queda diária desde 1991,
depois que a Arábia Saudita cortou o valor de venda do barril e indicou o início de uma guerra de preços entre os grandes
produtores.
A decisão da Arábia Saudita vem na esteira do fracasso das negociações entre a Organização dos Países Exportadores de
Petróleo (Opep) e a Rússia sobre o tamanho da produção da commodity.
O barril de Brent caiu 24,13%, em Londres, a US$ 34,36 na venda, enquanto o barril WTI, nos EUA, perdeu 24,6%, a US$
31,13. O valor de fechamento é o mais baixo desde 12 de fevereiro de 2016.
Na abertura dos negócios no mercado asiático, ainda no noite de domingo (horário de Brasília), o preço do petróleo do tipo
Brent chegou a recuar 31%, para US$ 31,02 , enquanto o WTI chegou a despencar 33%, para US$ 27,34.
A Rússia se opôs ao corte de produção sugeridos pela Opep para estabilizar os preços da commodity em meio à epidemia
de coronavírus, que desacelera a economia global e afeta a demanda por energia.
A Arábia Saudita, maior exportadora de petróleo do mundo, planeja aumentar a produção acima de 10 milhões de barris
por dia (bpd) em abril, após o atual acordo para restringir a produção entre a Opep e a Rússia - conhecida como OPEP + -
expirar no fim de março.
A Arábia Saudita também reduziu o preço oficial de venda do barril para abril entre US$ 6 e US$ 8 dólar o barril.
Já o Goldman Sachs reforça a preocupação com o cenário da economia global. "O prognóstico para o mercado do petróleo é
ainda mais terrível que o de novembro de 2014, quando tivemos pela última vez o início de uma guerra de preços dessa
proporção, uma vez que agora ela ocorre ao lado de um colapso significativo na demanda por petróleo devido ao
coronavírus", disse o Goldman Sachs, em relatório.
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
Maior queda em 11 anos
Na sexta-feira (6), o petróleo Brent registrou a maior queda diária em mais de 11 anos com
o fracasso nas negociações entre a Opep e a Rússia.
Como resposta ao governo da Rússia, a Opep removeu todos os seus limites de
bombeamento. Até sexta-feira, os contratos de petróleo acumulavam queda de mais de 30%
neste ano.
A ideia da Opep, apoiada pela Arábia Saudita, consistia em diminuir a extração diária da
commodity em mais 1,5 milhão de barris até o fim do ano. A organização propôs inclusive
que seus sócios de fora do cartel tivessem apenas um terço do corte.
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
Turquia derruba aviões da Síria em nova escalada do 
conflito; Rússia faz alerta a governo turco
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
A Turquia confirmou neste domingo (1º) que iniciou uma ofensiva militar contra o regime de Bashar Al-
Assad na Síria. Dois aviões sírios foram abatidos nesta manhã na região de Idlib, e os pilotos de ambas as
aeronaves conseguiram escapar com vida.
Mais tarde, a Rússia — que é aliada do regime sírio — afirmou que não garantiria mais a segurança de
aviões turcos que sobrevoarem o espaço aéreo da Síria.
O início da ofensiva turca foi uma resposta à derrubada de um drone militar por forças pró-Assad na Síria.
Além disso, o governo da Turquia diz que a ofensiva lançada pretende "acabar com os massacres do
regime e impedir uma onda migratória".
Isso porque o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, abriu as fronteiras com a Síria para que migrantes
pudessem seguir caminho rumo à União Europeia por meio da fronteira com a Grécia e a Bulgária.
A medida é uma tentativa da Turquia em obter apoio do Ocidente contra o regime sírio. No entanto, a
concentração de migrantes na entrada do território grego causou confrontos e prisões.
Com a entrada de migrantes, a União Europeia convocou uma reunião de emergência de ministros das
Relações Exteriores, segundo o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell. Desde dezembro, mais de um
milhão de pessoas foram deslocadas no Oriente Médio em meio ao acirramento do conflito na Síria.
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
Escalada de tensão no Oriente Médio
A crise entre Turquiae Síria piorou após a morte de 33 soldados turcos em ataques aéreos atribuídos ao regime sírio, na
quinta-feira. O episódio marcou a maior perda sofrida pelo governo de Erdogan desde que o país começou a intervir no
conflito da Síria, em 2016.
Militares turcos responderam na sexta-feira e no sábado, em uma ofensiva que deixou até 90 soldados e combatentes
aliados do regime da Síria, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). Assim, o Exército sírio alertou neste
domingo que abateria qualquer aeronave "inimiga" na região de Idlib.
Idlib é o último reduto de rebeldes jihadistas que se opõem ao regime sírio. Por isso, com apoio da Rússia, tropas
governistas da Síria conduzem desde dezembro uma ofensiva para retomar a região e restaurar o controle sobre todo o
território do país.
Tensão entre Rússia e Turquia
O acirramento do conflito entre Turquia e Síria interrompeu o bom momento em que o governo turco vivia com a Rússia —
inclusive com tentativas de cooperação militar que irritaram a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança da
qual os turcos fazem parte.
No sábado, Erdogan pediu ao presidente russo, Vladimir Putin, que "saia do caminho" da Turquia na Síria. Além disso, o
presidente turco garantiu que o regime sírio "pagará o preço" por seus ataques.
Segundo a agência France Presse, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, admitiu neste domingo que pode haver ainda
nesta semana uma reunião entre os presidentes da Turquia e da Rússia para tentar acalmar os ânimos.
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
Guerra na Síria deixou mais de 380 mil mortos desde 2011
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
Ao menos 384 mil pessoas morreram na Síria, incluindo mais de 116 mil civis, desde o início da guerra no
país em março de 2011, de acordo com um balanço atualizado publicado neste sábado (14) pela ONG
Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).
O conflito começou com a dura repressão do governo a manifestações pacíficas pró-democracia. Com o
passar dos anos, se transformou em uma guerra complexa, com a presença de grupos rebeldes e
jihadistas, assim como de forças estrangeiras.
Atualmente, o regime de Bashar al-Assad controla mais de 70% do território do país por causa do apoio
da Rússia, do Irã e do grupo Hezbollah libanês.
O conflito é "a pior catástrofe provocada pelo homem desde a Segunda Guerra Mundial", afirmou a
Organização das Nações Unidas (ONU) em 2017. A guerra destruiu a economia síria e provocou a fuga de
11 milhões de pessoas.
De acordo com o balanço do OSDH, do total de mortos, 22 mil eram menores de idade. Além disso,
129.476 soldados do exército sírio morreram, assim como sírios e estrangeiros que integram as milícias e
as forças aliadas. Entre eles, estariam 1.697 combatentes do movimento libanês Hezbollah.
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
Reflexos da guerra
Nas últimas semanas, o avanço do regime foi interrompido na região de Idlib, noroeste do
país, último reduto rebelde e jihadista.
Uma ofensiva de Damasco contra esta região provocou desde dezembro a fuga de quase um
milhão de pessoas, segundo a ONU. No início de março, a Turquia negociou com a Rússia a
interrupção dos ataques.
As ONGs denunciam sem descanso os abusos e violações dos direitos humanos cometidos
pelo governo de Assad. Elas acusam o regime por ataques químicos, torturas e detenções
ilegais. Neste contexto, dezenas de milhares de pessoas desapareceram, de acordo com
ativistas.
A guerra também provocou a destruição de infraestruturas e reduziu ao mínimo setores
fundamentais para a economia síria, como o do petróleo.
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
Luis Almagro é reeleito secretário-geral da OEA
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
Forte crítico dos regimes da Venezuela e de Cuba, o uruguaio Luis Almagro foi reeleito nesta sexta-feira
(20) secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA). O mandato durará entre 2020 e 2025.
Almagro venceu por 23 votos a 10 a candidata María Fernanda Espinosa, ex-ministra das Relações
Exteriores do Equador. Assim, o ex-chanceler uruguaio alcançou a maioria simples dos 34 membros ativos
da organização exigida no estatuto — a delegação de Dominica não participou por causa da crise do novo
coronavírus.
O mandato de Almagro, de 56 anos, foi renovado por votação secreta. Porém, ele já havia recebido apoio
declarado dos seguintes países: Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Estados Unidos,
Guatemala, Haiti, Panamá, Uruguai, Venezuela (representada pelo delegado de Juan Guaidó).
Preocupação com coronavírus
Nenhum dos chanceleres dos países esteve presente, dadas as restrições de viagem para impedir a
propagação da Covid-19.
Dominica não participou da assembleia geral extraordinária organizada em Washington, sob rigorosas
medidas de segurança devido à pandemia do novo coronavírus.
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
Lacalle Pou toma posse como novo presidente do Uruguai
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
Luis Lacalle Pou tomou posse neste domingo (1º) como novo presidente do Uruguai. Em discurso, o novo
chefe do poder uruguaio ressaltou a importância do Mercosul e prometeu combater o desemprego e o
narcotráfico.
Eleito em novembro de 2019 pelo Partido Nacional, de centro-direita, Lacalle Pou encerra o ciclo de 15
anos de governo da coalizão de esquerda Frente Ampla, com dois mandatos de Tabaré Vázquez e um de
José "Pepe" Mujica.
Lacalle Pou é advogado, casado, pai de três filhos e tem 46 anos. É filho do ex-presidente Luis Alberto
Lacalle, que governou o Uruguai de 1990 a 1995.
Mercosul e acordos internacionais
Durante o discurso de posse, o novo presidente uruguaio frisou a importância do Mercosul, mas ressaltou
que apoia a liberdade dos países integrantes do bloco em participar de outros acordos.
"O Mercosul deve ser fortalecido, mas que cada país tenha liberdade para realizar acordos bilaterais com
outros países", disse Lacalle Pou.
Lacalle Pou defendeu também a implementação do acordo entre o Mercosul e União Europeia, assinado
em junho do ano passado.
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
Déficit fiscal e segurança
Durante o discurso, Lacalle Pou também prometeu combater o desemprego e os altos custos de produção. Além disso, o novo
presidente disse que vai resolver o problema do déficit fiscal do Uruguai, que, segundo ele, "é o mais alto dos últimos 30 anos"
A insegurança, um dos principais problemas mencionados pelos uruguaios durante a última campanha eleitoral, foi outro dos
assuntos tratados enfaticamente pelo novo presidente. Lacalle Pou disse estar empenhado em frear o "crime e o narcotráfico".
Bolsonaro comparece à posse
Acompanhado da primeira-dama Michelle, o presidente Jair Bolsonaro viajou ao Uruguai para participar da posse de Lacalle Pou.
Ele cumprimentou e tirou fotos com apoiadores em Montevidéu. Além do presidente, uma delegação composta pelas seguintes
autoridades participou das solenidades: Ernesto Araújo, ministro das Relações Exteriores; Augusto Heleno, ministro do Gabinete
da Segurança Institucional (GSI); Luis Carlos Heinze, senador (PP-RS); Celso Russomanno, deputado federal (Republicanos-SP);
Cristina Peduzzi, presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Participaram da cerimônia de posse os presidentes de Chile, Colômbia e Paraguai, os vice-presidentes de Costa Rica e Equador e
autoridades de Argentina e Peru, além do rei Filipe VI, da Espanha, do ministro do Ambiente e Transição Energética de Portugal e
do chanceler do México.
A cerimônia começou por volta das 14h, com a chegada de Lacalle Pou e da primeira-dama Lorena Ponce de León ao Palácio
Legislativo. O presidente e sua vice, Beatriz Argimón, foram recebidos pelo senador e ex-presidente Pepe Mujica para o
Compromisso de Honra Constitucional, a etapa mais importante do processode transição de poder no país. Por volta das 16h30,
Lacalle Pou recebeu a faixa presidencial das mãos de Tabaré Vázquez na Praça Independência.
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
Justiça da Rússia autoriza Putin a ficar no poder até 2036
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
A Corte Constitucional da Rússia decidiu, nesta segunda-feira (16), que são válidas e estão de acordo com a lei as propostas de
mudança que permitem ao presidente Vladimir Putin permanecer no poder até 2036.
Na semana passada, Putin apoiou uma emenda constitucional que permite, na prática, que ele concorra a mais reeleições.
O Parlamento da Rússia havia aprovado na quarta-feira (11) mudanças na Constituição do país que permitem que Putin
permaneça outros 12 anos no poder depois do fim do seu mandato atual, que acaba em 2024.
A Câmara de Deputados, conhecida como Duma, é controlada pelo governo russo. A maioria dos legisladores votou a favor de
uma série de emendas constitucionais. Foram 383 votos a favor, 0 contra e 43 abstenções.
Com a medida aprovada pelo Tribunal Constitucional, o próximo passo é a uma votação nacional, agendado para o dia 22 de
abril.
Os opositores do governo russo afirmaram que essa é uma manipulação, e convocaram protestos.
Putin, de 67 anos, é um ex-agente da KGB, o antigo serviço de inteligência soviético, e está no poder no país há mais de 20 anos.
Inicialmente, ele foi presidente durante dois mandatos consecutivos de quatro anos. Ao fim desse período, um aliado dele,
Dmitry Medvedev, assumiu a presidência, enquanto o próprio Putin serviu como primeiro-ministro.
Durante o governo de Medvedev, o mandato passou a ser de seis anos. Putin foi eleito então em 2012 e, novamente, em 2018.
A reforma constitucional permitirá que Putin possa concorrer mais duas vezes depois de 2024.
A proposta para dar mais tempo ao atual presidente foi feita pela deputada Valentina Tereshkova. Ela foi a primeira mulher do
mundo a viajar para o espaço.
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
Como era o mundo quando Putin chegou ao poder
Vladimir Putin virou primeiro-ministro do presidente Boris Yelstin em 10 de agosto de 1999. Todo o gabinete foi demitido para a
nomeação.
Ele foi o quinto nome a ocupar o cargo em 17 meses. Em dezembro daquele ano, ele assumiu o cargo de presidente.
• O presidente do Brasil era Fernando Henrique Cardoso; depois dele vieram Lula, Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair
Bolsonaro;
• Nos EUA, era Bill Clinton quem estava no poder; ele sofreu um impeachment na Câmara dos Deputados em dezembro de
1998, mas foi absolvido no Senado em janeiro de 1999; foi sucedido por George W. Bush, Barack Obama e Donald Trump;
• O dólar valia R$ 1,86 naquele dia;
• Um litro de gasolina comum custava, em média, R$ 1,10;
• A Confederação Brasileira de Futebol protocolou, naquele dia, os documentos para a candidatura do país para receber a Copa
de 2006 –o que não aconteceu;
• Nos EUA, a canção número um era Genie in a Bottle, da Christina Aguilera; no Brasil os hits foram de Caetano Veloso
(Sozinho), Charlie Brown Jr (Tudo que ela Gosta de Escutar), Sandy e Junior (No Fundo do Coração) e Djavan (Eu te Devoro);
• A China proibiu uma visita do Papa João Paulo II à Hong Kong no mesmo dia em que Putin chegou ao poder;
• Augusto Pinochet, o ditador chileno, estava detido em prisão domiciliar em Londres. A Espanha havia pedido a extradição dele
para julgá-lo por crimes contra direitos humanos no Chile; ele morreu em 2006.
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
Coreia do Norte afirma que testou lançadores de 
foguetes
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
A Coreia do Norte executou no domingo testes com "lançadores múltiplos de foguetes de grande
tamanho", anunciou a imprensa estatal nesta segunda-feira, mas o dirigente Kim Jong Un não
supervisionou os exercícios, em um gesto interpretado como uma tentativa de normalizar as manobras.
Desde que a comunidade internacional concentra as atenções na luta contra a pandemia de coronavírus,
a Coreia do Norte executou quatro exercícios militares.
Em um gesto incomum, a agência oficial Korean Central News Agency (KCNA) não mencionou que Kim
supervisionou os lançamentos.
Em cada teste, a imprensa estatal divulga imagens de Kim Jong Un à frente de cientistas e militares, mas
desta vez a KCNA informou que a operação foi supervisionada pelo vice-líder do partido do governo, Ri
Pyong Chol, e coordenado pela Academia Nacional de Ciências da Defesa.
Os disparos de domingo partiram das proximidades da cidade portuária de Wonsan, na costa leste, e
seguiram em direção ao Mar do Japão (chamado pelos coreanos de Mar do Leste), de acordo com fontes
militares da Coreia do Sul.
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
Um exercício normal
Go Myong-hyun, analista do Instituto Asan de Estudos Políticos, com sede em Seul, afirmou
que "com a ausência de Kim, a Coreia do Norte tenta minimizar a importância dos
lançamentos para destacar que este é um exercício normal.
"Esta ação militar da Coreia do Norte é um gesto particularmente inapropriado quando o
mundo inteiro passa por dificuldades devido à pandemia da COVID-19", afirmou o Estado-
Maior da Coreia do Sul em um comunicado. A nota acrescenta que tudo parece indicar que
os projéteis eram mísseis balísticos.
O ministério da Defesa japonês afirmou que os projéteis não caíram nas águas do país nem
na zona econômica marítima exclusiva do Japão.
Pyongyang está submetida a várias sanções do Conselho de Segurança da ONU, que têm
como objetivo forçar o regime a renunciar aos programas nucleares e balísticos proibidos.
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
Na semana passada, a imprensa estatal norte-coreana informou que o Kim Jong Un recebeu uma
carta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que detalhava um projeto para melhorar
as relações bilaterais. A Casa Branca confirmou o envio.
Na carta, Trump "explica sei plano para estimular as relações entre a República Popular
Democrática da Coreia e os Estados Unidos e expressa a intenção de ajudar na luta contra as
epidemias", em referência a COVID-19, segundo um comunicado divulgado pela agência estatal
KCNA.
A Coreia do Norte é um dos poucos países do mundo que não anunciou nenhum caso de contágio.
Analisas consideram que a pandemia, que já matou mais de 30.000 pessoas no mundo, poderia ser
catastrófica na Coreia do Norte, pelas deficiências de seu sistema de saúde.
A Coreia do Norte multiplica desde novembro os testes de armas na ausência de avanços nas
negociações com os Estados Unidos.
Vários analistas apontam que Pyongyang melhora aos poucos suas capacidades militares, apesar
das sanções.
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
EUA começam a retirar tropas de duas bases no Afeganistão 
após acordo com Talibã
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
As tropas dos Estados Unidos começaram nesta terça-feira (10) a deixar duas bases militares do Afeganistão. A
retirada ocorre no momento em que devem começar as negociações de paz entre o governo afegão e o grupo
extremista islâmico Talibã, com a violência e a crise política no país como pano de fundo.
Segundo o acordo assinado no mês passado em Doha todas as forças estrangeiras devem abandonar o
Afeganistão em um período de 14 meses, desde que o Talibã cumpram seus compromissos na área de segurança.
O texto pode colocar um fim à guerra mais longa já enfrentada pelos EUA.
O acordo estipula que o governo dos Estados Unidos tem que reduzir inicialmente o contingente no Afeganistão
de 12 mil para 8,6 mil até meados de julho. Além disso, os norte-americanos devem fechar cinco das 20 bases que
têm no país.
Os militares começaram a abandonar uma base em Lashkar Gah, capital da província de Helmand (sul), e outra em
Herat (leste), informou à AFP uma fonte norte-americana que pediu anonimato.EUA ainda observam violência
Apesar das saídas, as forças americanas mantêm "todos os recursos militares e a autoridade para cumprir seus
objetivos", afirmou na segunda-feira o coronel Sonny Leggett, porta-voz do contingente americano. Omar Zwak,
porta-voz do governador de Helmand, disse à AFP que entre 20 e 30 estrangeiros deixaram Lashkar Gah desde o
fim de semana.
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
Crise no Afeganistão
Após o acordo, os talibãs, que afirmam ter conquistado uma "vitória" contra os Estados Unidos,
continuam executando ataques de baixa intensidade contra as forças afegãs. Até o momento, as forças
americanas responderam a apenas alguns deles.
Segundo os termos do acordo de retirada das tropas estrangeiras, o Talibã deve impedir as ações dos
jihadistas e de grupos como o Estado Islâmico ou a Al-Qaeda, além de iniciar negociações com o governo
afegão.
Tanto o chefe de Estado oficialmente reeleito, Ashraf Ghani, como o opositor Abdullah Abdullah — que
alegou fraudes nas eleições — se declararam presidentes, em cerimônias paralelas, o que levou o país a
uma crise institucional.
Washington expressou na segunda-feira sua firme oposição à formação de um "governo paralelo" no
Afeganistão.
Tudo isto acontece no momento em que deveria começar o diálogo dentro do Afeganistão, com talibãs,
autoridades do governo, da oposição e da sociedade civil, para tentar encontrar uma área de consenso
sobre o futuro do país. A divisão dentro do Executivo enfraquecerá o governo afegão e reforçará as
posições insurgentes, afirmam os analistas
.
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
Emir de Dubai ordenou o sequestro de duas filhas e ameaçou a 
esposa, segundo juiz britânico
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
O emir de Dubai encomendou o sequestro de duas de suas filhas e realizou uma "campanha
de intimidação" contra uma de suas esposas, a princesa Haya da Jordânia, considerou na
quinta-feira (5) um tribunal britânico.
Essas conclusões foram alcançadas após uma batalha legal entre Mohammed bin Rached al-
Maktum, 70 anos, que também é chefe do governo dos Emirados Árabes Unidos, e a
princesa Haya, 45 anos.
Haya se tornou, em 2004, a sexta esposa do soberano. No ano passado, ela atraiu a atenção
mundial ao chegar a Londres, fugindo do marido, acompanhada dos dois filhos.
Na Inglaterra, ela iniciou um processo contra o emir. Ela havia se divorciado dele
secretamente, no início de 2019. Al-Maktum exige o retorno de seus filhos aos Emirados. O
juiz considerou que o emir agiu de maneira a intimidar e assustar a princesa.
As audiências do caso não foram públicas. Na quinta-feira (5), as restrições foram retiradas.
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
Sequestro de filhas de outros casamentos
No contexto deste caso, a princesa Haya também pediu ao tribunal de Londres que se pronunciasse sobre o destino de duas
filhas que o emir teve com outra de suas esposas, Shamsa e Latifa. Segundo o magistrado, o emir "ordenou e orquestrou" o
sequestro das duas.
Em uma declaração, o emir criticou a sentença que, segundo ele, "se refere apenas a uma parte do caso" e "não protege
(seus) filhos da atenção da mídia". Ele pede que a privacidade de sua família seja respeitada.
Os advogados do emir argumentaram que o intuito da princesa Haya era distrair para evitar chamar atenção para uma
relação extra-conjugal que ela teve com um segurança entre 2017 e 2018.
Filha transmitiu vídeo em que declarava que queria fugir
Em março de 2018, Latifa al Maktum, 32, anunciou em uma transmissão de vídeo no YouTube que queria fugir do país.
Criticou o pai que, afirma ela, "só pensa em sua própria imagem" e que "destruiu a vida de tantas pessoas". O vídeo foi
publicado porque tentou fugir uma segunda vez, em 24 de fevereiro de 2018, mas fracassou. O governo de Dubai quebrou
seu silêncio sobre o assunto em 17 de abril de 2018, confirmando que a princesa havia sido "devolvida" a sua família e
estava "bem".
Outra filha que tentou fugir
Shamsa, nascida em 1981, tentou fugir do pai em 2000, quando passava férias na Inglaterra, aos 18 anos. Segundo o relato
de Latifa, a garota foi encontrada após dois meses de fuga, foi "drogada", devolvida em um jato particular e "trancada".
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
Kenny Rogers, ícone da música country, morre aos 81 anos
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
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O astro da música country americana Kenny Rogers, com uma carreira musical de sucesso que durou seis décadas e incluiu
hits como "The Gambler" e "Coward of the county", morreu na noite de sexta-feira aos 81 anos, anunciou sua família neste
sábado (21).
"Rogers partiu em paz, em casa. Ele morreu de causas naturais, cercado por seus entes queridos", disseram os familiares
em comunicado divulgado à imprensa.
A família indicou que será organizada uma cerimônia de despedida íntima, sem que esta decisão esteja relacionada "à
situação nacional de emergência causada pela pandemia de COVID-19".
Kenny Rogers deixa uma marca indelével na história da música americana e "com musicas que tocaram a vida de milhões de
pessoas em todo o mundo", disse seu representante, Keith Hagan.
O cantor, também conhecido mundialmente por hits como "Lucille" ou "Islands in the Stream", ganhou três prêmios
Grammy e vendeu dezenas de milhões de discos em todo o mundo.
O álbum "The Gambler", lançado em 1978, foi um enorme sucesso internacional com vários discos de platina e se tornou
sua música mais icônica.
Rogers estrelou o filme "The Gambler", baseado em sua música, e gostava de brincar que não era um bom apostador.
"Aprendi há muito tempo que não sou capaz de ganhar dinheiro suficiente para ficar empolgado, mas posso perder o
suficiente para ficar deprimido", disse ele à NPR em 2015. "É por isso que não jogo".
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Seu último show foi em Nashville, em outubro de 2017, onde dividiu o palco com sua amiga e colaboradora de
longa data Dolly Parton para uma apresentação final de "Islands in the Stream".
Em abril de 2018, ele cancelou as últimas datas de sua turnê de despedida devido a problemas de saúde. "Não
quero adiar minha aposentadoria para sempre", disse Rogers.
"Gostei muito da oportunidade de me despedir dos meus fãs nos últimos dois anos", disse ele, acrescentando que
"nunca poderia agradecer adequadamente o incentivo e apoio que me deram ao longo da minha carreira".
Nascido em Houston, Texas, em 1938, filho de um carpinteiro e de uma enfermeira, Rogers iniciou sua carreira no
final da década de 1950 e logo entrou no mundo do rockabilly, jazz e outros gêneros que mais tarde o conduziram
ao estilo country.
Ele rapidamente se tornou uma estrela: seus sucessos alcançaram alista dos mais ouvidos 24 vezes e ganhou seis
"Country Music Awards".
Kenny Rogers ficou famoso graças a seus duetos com Dolly Parton e a sua participação em alguns filmes e
programas de televisão, como "The Muppet Show".
Suas baladas melodiosas e turnês lotadas o tornaram um artista popularpelo público em geral, que também se
rendeu às reinterpretações das canções clássicas de Natal.
Casado cinco vezes, ele deixa sua esposa Wanda e cinco filhos, incluindo gêmeos.
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Nova Zelândia legaliza o aborto
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"O parlamento da Nova Zelândia aprovou, nesta quarta-feira (18), um projeto de lei que
descriminaliza o aborto e permite a interrupção voluntária da gravidez até 20 semanas de
gestação, alterando uma legislação em vigor desde 1977: até então era necessário que dois
médicos aprovassem um aborto, que só poderia ocorrer caso houvesse “sério risco” para a
saúde da mulher.
O novo projeto foi aprovado com 68 votos a favor e 51 contrários – antes, foi cogitada a
possibilidade de um referendo público, abandonado durante o processo.“
A partirde agora abortos serão tratados como um problema de saúde pública. A lei anterior
exigia que uma mulher que procurava o procedimento enfrentasse diversas etapas”,
justificou o ministro da Justiça, Andrew Little, em comunicado divulgado logo após a
votação.
Por mais de 40 anos, o aborto enquanto procedimento médico foi considerado crime na
Nova Zelândia.
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Asteroide gigantesco passará 'perto' da Terra em 
abril, diz NASA
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Um asteroide que pode ter até 4 km de diâmetro vai passar perto da Terra no próximo mês de abril, notícia que chegou a
deixar algumas pessoas em pânico, ainda mais em tempos de apreensão por conta da pandemia do Coronavírus. Mas não
há nenhum motivo para se preocupar com uma colisão, de acordo com a NASA.
O corpo celeste, cujo tamanho pode ser o equivalente à metade do Monte Everest, conforme as estimativas, chegará a uma
distância de 6,2 milhões de km do nosso planeta, o que é considerado relativamente próximo pelos cientistas e
corresponde a 16 vezes a distância entre a Terra e a Lua.
Batizado de 52768 (1998 IR2), o asteroide gigantesco terá a sua proximidade máxima do nosso planeta no dia 29 de abril,
quando passará “perto” daqui viajando a uma velocidade de 31 milhões de km/h, com chances de colisão muito baixas,
segundo a agência espacial americana.
Embora tenha entre 1 km e 4 km de diâmetro e seja classificado como potencialmente perigoso devido à sua proximidade
com a órbita terrestre, o asteroide 1998 IR2 não está na lista de possíveis eventos de impacto futuros da NASA.
Desmentindo notícias falsas
Uma matéria publicada recentemente pelo jornal inglês Daily Express sugerindo que havia um alerta da NASA a respeito da
possibilidade de colisão desta rocha espacial com a Terra foi o suficiente para gerar medo em muitas pessoas.
Para desmentir a publicação, a NASA usou o seu perfil oficial no Twitter para afirmar que não existe nenhum aviso sobre
riscos causados pela rocha. A agência ressaltou também que possui uma lista pública com todos os asteroides que passam
perto da Terra, acessível a qualquer um, no site https://cneos.jpl.nasa.gov/ca/.
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
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FATOS NACIONAIS
PIB do Brasil cresce 1,1% em 2019, menor avanço em 3 anos
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
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A economia brasileira avançou 1,1% em 2019, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) nesta quarta-feira (4). Com isso, o Produto Interno Bruto (PIB) somou no ano passado R$ 7.256,9 bilhões em valores
correntes, dentro das expectativas dos analistas.
Foi o terceiro ano seguido de PIB positivo no país, mas foi também o menor crescimento dos últimos três anos. Em 2017 e
de 2018, a atividade brasileira havia crescido igualmente 1,3%, interrompendo quedas em 2015 e 2016. Com isso, a
economia voltou ao mesmo patamar do terceiro trimestre de 2013.
Por que o PIB desacelerou?
No início de 2019, os economistas previam um crescimento acima de 2% para a economia brasileira. Mas vários obstáculos
frustraram estas previsões: o acidente com uma barragem da mineradora Vale em Brumadinho (MG); a guerra comercial
entre China e Estados Unidos, que ameaçou desacelerar a economia global; o atraso na aprovação da reforma da
Previdência; e a crise econômica na vizinha Argentina.
No terceiro trimestre do ano passado, a economia brasileira deu sinais de recuperação, com seus indicadores da indústria,
serviços e comércio apontando para o positivo. Mas os dados de dezembro decepcionaram e levaram os economistas a
revisarem ainda mais para baixo suas previsões para o PIB.
Setor de serviços puxa a alta
Pelo ponto de vista da oferta, a indústria cresceu 0,5% no ano passado. Já o setor de serviços, que tem o maior peso dentro
do PIB, avançou 1,3%, enquanto a atividade agropecuária teve uma variação positiva de 1,3% ao ano.
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Pela óptica da despesa, o consumo das famílias (que é o mais importante dentro do PIB) avançou 1,8% em 2019, o
resultado mais fraco desde 2016. Mesmo puxando a alta do PIB, este componente, que é um dos principais motores do
crescimento, desapontou as expectativas.
Enquanto isso, os gastos do governo caíram 0,4% no ano, refletindo os cortes de gastos previstos para equilibrar as contas
públicas.
Já os investimentos em bens de capital (Formação Bruta de Capital Fixo) avançaram 2,2%. Com isso, a taxa de investimentos
no país subiu para 15,2%, bem inferior ao pico registrado em 2013, quando foi a 21%. A taxa de poupança caiu para 12,2%.
As exportações, por sua vez, recuaram 2,5%, enquanto as importações caíram 1,1%. A construção civil cresceu 1,6%,
primeira alta após cinco anos.
Veja o resumo da variação do PIB por setores em 2019:
Oferta:
• Indústria: + 0,5%
• Agronegócio: + 1,3%
• Serviços: +1,3%
Demanda:
• Consumo das famílias: + 1,8%
• Gastos do governo: – 0,4%
• Investimentos (FBCF): + 2,2%
• Exportações: – 2,5%
• Importações: – 1,1%
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PIB per capita
Segundo o IBGE, o PIB per capita (por habitante do país) ficou praticamente estagnado no ano
passado, com uma variação positiva de apenas 0,3%. Em termos reais, ele alcançou R$ 34.533 em
2019.
Resultados do 4º trimestre
No último trimestre de 2019, a economia brasileira teve uma expansão de 0,5% em relação ao
trimestre anterior. Já na comparação com o quarto trimestre de 2018, o crescimento foi de 1,7%.
Pelo lado da oferta, a indústria avançou 0,2% no trimestre ante os três meses anteriores. O setor
de serviços, por sua vez, cresceu 0,6% na mesma comparação, enquanto a agropecuária caiu 0,4%
no período.
Já no lado da demanda, o consumo das famílias (que é o principal componente do PIB), cresceu
0,5% no quarto trimestre ante o terceiro, já com ajuste sazonal. Os gastos do governo subiram
0,4% no período, enquanto os investimentos das empresas (FBFX) recuaram 3,3% no trimestre,
frente aos três meses anteriores.
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Copom reduz Selic em 0,5 ponto percentual, para 3,75% ao ano
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O Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu nesta 4ª feira (18.mar.2020) baixar a taxa básica Selic em 0,50
ponto percentual, reduzindo os juros para 3,75% ao ano. Esse é o 7º corte consecutivo e levou o percentual para o
menor patamar da história.
O colegiado do Copom atribuiu a decisão à pandemia de covid-19 e seus impactos na economia brasileira e global.
Até então, a Selic estava em 4,25% ao ano.
O Banco Central havia sinalizado na penúltima reunião que haveria interrupção da sequência de cortes na Selic.
Mas o surto de coronavírus no mundo tem reduzido a previsão de crescimento econômico global e no Brasil e
levou Bancos Centrais de outros países a adotar medidas de estímulos monetários.
Depois de duas reuniões extraordinárias, os Estados Unidos decidiram reduzir os juros para o intervalo de 0 a
0,25% ao ano. O último corte foi de 1 ponto percentual. A medida pressionou o BC para que derrubasse os juros
também no Brasil, mas a autoridade monetária optou por uma diminuição de menor intensidade.
Os operadores do mercado financeiro divergiam sobre qual deveria ser o novo patamar da Selic. Parte dos
analistas defendia 1 corte mais expressivo dos juros, assim como fizeram os EUA, levando a taxa básica Selic para
3,25% ao ano.
Outros diziam que o corte deveria ser menor porque a queda dos juros não tem efeito imediato na economia e
gera pressão para elevar o nível do dólar –que chegou a ser cotado a R$ 5,24 nesta 4ª feira (18.mar).
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Brasil e Estados Unidos assinam acordo de cooperação militar
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro SignoriO governo brasileiro assinou neste domingo um acordo militar inédito com os Estados Unidos para ampliar a entrada
do Brasil no mercado de defesa americano. O acerto, que é visto como o principal resultado prático da visita de
Bolsonaro à Flórida, pode ainda contribuir para a capacitação da indústria brasileira e para a abertura do mercado
norte-americano para a produção nacional da área militar.
O pacto RDT&E (sigla em inglês para pesquisa, desenvolvimento, testes e avaliação) prevê a possibilidade de parceria
em projetos para tecnologias de defesa, que podem levar a produtos com patentes a serem divididas entre os dois
países e exploradas pelas empresas desenvolvedoras. O financiamento será público, e terá que ser dividido entre os
dois países, mas o desenvolvimento das pesquisas será feito por empresas privadas.
Os EUA concentram 39% do gasto militar do mundo. O principal fundo da área de defesa somou quase 100 milhões de
dólares em 2019.
Empresas brasileiras e americanas poderão se associar para desenvolver tecnologias e se candidatar ao financiamento.
O acordo não prevê um valor obrigatório de financiamento e os custos serão divididos entre os dois países, em que
pese a diferença nos tamanhos das economias e dos orçamentos das duas nações.
No entanto, na questão tecnológica, o aporte de tecnologia inicial não precisará ser equitativo, o que, segundo o
governo brasileiro poderá trazer mais capacitação para a indústria nacional de defesa, que tem hoje 220 empresas,
entre elas Embraer, Taurus e Companhia Brasileira de Cartuchos, mas são em sua maioria de médio ou pequeno porte.
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O Brasil exporta produtos de defesa hoje para 85 países, com vendas de 1,23 bilhão de dólares em 2019.
A meta do governo, no entanto, é abrir mais mercados, especialmente o americano, maior do mundo, e o
dos 28 países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) –do qual o Brasil se tornou
aliado extra-bloco no ano passado por incentivo dos americanos. Quase todos esses países têm acesso ao
fundo americano de defesa.
“Quero ressaltar que o acordo que assinamos hoje vem a somar com o que aconteceu em 2019, quando
depois de 20 anos tivemos a aprovação do acordo de salvaguardas tecnológicas (para uso da base de
Alcântara). Em seguida fomos reconhecidos como aliados extra-Otan. Esse é mais um acordo inédito”,
disse o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.
O pacto está sendo tratado como ponto alto da viagem do presidente Jair Bolsonaro a Miami, esta
semana. Apesar de a negociação ter começado na verdade em 2017, ainda no governo de Michel Temer,
tomou mais fôlego no ano passado, quando Bolsonaro –que tem interesse especial na área e abriu uma
política de alinhamento com os Estados Unidos– assumiu o governo. A cooperação na área de defesa e
inteligência é um dos pontos centrais das relações entre Brasil e Estados Unidos.
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Motim da PM no Ceará acaba sem anistia
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
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Policiais militares do Estado do Ceará decidiram neste domingo, dia 1º, encerrar o motim que já durava 13 dias e teve
reflexo direto no aumento do número de homicídios no Estado. Com a decisão, os PMs retornam ao trabalho nesta
segunda-feira (2). A categoria aceitou as propostas apresentadas pela comissão formada pelos três Poderes estaduais, além
de Ministério Público e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE), abrindo mão do principal ponto de impasse: a anistia a
todos os amotinados.
A proposta aceita pelos PMs, que estavam agrupados no 18.º Batalhão de Fortaleza, inclui o direito dos amotinados a
responderem a um processo legal sem perseguição, com amplo direito à defesa e ao contraditório, a ser feita por
instituições sem ligações com o governo estadual, como a OAB, o Exército e a Defensoria Pública.
“Esses processos disciplinares vão tratar dos casos dos policiais que faltaram ao serviço e coisas do tipo. Não diz respeito a
quem cometeu crimes, como disparar armas de fogo”, afirmou o presidente da OAB-CE, Erinaldo Dantas, que acompanhou
as negociações. “Quem cometeu crime vai responder por processo criminal.” Também ficou acertado que o governo do
Ceará não irá transferir os policiais que participaram do motim para trabalhos no interior no prazo de 60 dias.
A proposta acordada não incluiu aumento salarial diferente do que já havia sido proposto. O impacto no orçamento será o
mesmo já previsto anteriormente pelo governo do Ceará, de R$ 495 milhões. A comissão vai apenas negociar eventuais
remanejamentos que podem ser feitos nesses recursos.
A crise na segurança pública cearense disparou a incidências de crimes no Estado. Pelo menos 198 pessoas foram
assassinadas entre o primeiro dia do motim, 19 de fevereiro, e a terça-feira passada, 25. O número pode ser ainda maior, já
que a Secretaria de Segurança Pública deixou de divulgar balanços relativos aos últimos dias.
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Cid Gomes
Durante o motim dos policiais, unidades militares foram ocupadas. O caso repercutiu após o senador
licenciado Cid Gomes (PDT) ser atingido por dois tiros após avançar com uma retroescavadeira sobre os
amotinados em um quartel de Sobral, no interior do Estado.
Ao todo, 230 policiais militares respondem a processos administrativos e foram afastados por 120 dias. Os
agentes estão fora da folha de pagamento e podem ser expulsos da corporação. Na sexta-feira passada, o
juiz Roberto Soares Bulcão Coutinho, da 17.ª Vara Criminal de Fortaleza, decretou a prisão preventiva de
43 policiais que estavam presos em flagrante.
O acordo entre governo e os PMs foi fechado dois dias depois de o presidente Jair Bolsonaro assinar
decreto que prorrogou, até o dia 7, a operação de Garantia de Lei e Ordem (GLO)no Estado. Com isso, os
cerca de 2,8 mil homens do Exército e da Força Nacional que estavam no Estado devem retornar a seus
postos.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, comentou o fim do motim em sua conta no
Twitter. “O governo federal esteve presente, desde o início, e fez tudo o que era possível dentro dos
limites legais e do respeito à autonomia do estado. Prevaleceu o bom senso.”
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Paraguai investiga se Ronaldinho Gaúcho cometeu outros 
crimes no país
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
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O ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho e seu irmão e empresário, Roberto de Assis Moreira, passaram a segunda noite
presos em uma cela especial da Agrupação Especializada da Polícia Nacional, em Assunção, Paraguai.
O Ministério Público do Paraguai pede ampliação das investigações para saber se o ex-jogador teria cometido outros crimes
como lavagem de dinheiro.
Ronaldinho e Assis estão presos em caráter preventivo, a pedido do Ministério Público paraguaio, que temia que os dois
deixassem o país antes das autoridades esclareceram porque os dois ingressaram no Paraguai usando documentos
paraguaios com dados falsos. Caso não seja revertida, a prisão preventiva pode durar até seis meses.
O ex-atleta e seu irmão chegaram ao Paraguai na manhã da última quarta-feira (4). Embora cidadãos brasileiros possam
ingressar no país vizinho apenas apresentando o documento de identidade brasileiro, Ronaldinho e Assis entregaram aos
agentes da imigração um passaporte paraguaio preenchido com seus dados pessoais, como se fossem cidadãos
naturalizados paraguaios.
Apesar de estranharem o fato, os agentes autorizaram o ingresso da dupla. Horas mais tarde, os dois foram alvos de uma
operação que levou promotores do Ministério Público e policiais a vasculharem os quartos do resort em que Ronaldinho e
Assis estavam hospedados e apreenderem os passaportes e as cédulas de identidade paraguaias que os dois portavam.
Segundo o promotor Federico Delfino, do MP paraguaio, Ronaldinho e Assis disseram ter viajado a convite do dono do
cassino Il Palazzo,o brasileiro Nelson Belotti, e que, já no país, foram procurados por representantes de uma fundação de
assistência, a Fraternidade Angelical, para participar de eventos beneficentes. Ainda de acordo com o promotor, os
documentos são autênticos, mas foram preenchidos com informações falsas.
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Na quinta-feira (5), promotores da Unidade Especializada em Crime Organizado, do MP paraguaio, propuseram
que o ex-jogador de futebol e seu empresário fossem liberados por colaborarem com as investigações.
Com base nisto, Ronaldinho e Assis prestaram novos depoimentos na sexta-feira (6) à tarde, já preparados a
deixar o país. Mas após cerca de seis horas de audiência, o juiz Mirko Valinotti indeferiu o argumento do MP,
estabelecendo um prazo de dez dias para que os promotores responsáveis pelo caso reavaliassem a situação.
O MP, então, voltou atrás em sua manifestação. Um novo promotor, Osmar Legal, da Unidade Especializada em
Delitos Econômicos, foi designado para o caso, sugerindo que as autoridades locais investigam também a hipótese
de lavagem de dinheiro. Ainda na sexta-feira, o MP recomendou que Ronaldinho e Assis fossem presos em caráter
preventivo.
Detidos, os dois brasileiros foram conduzidos para a cela especial da Polícia Nacional, onde passaram a noite de
sexta para sábado, quando se apresentaram perante a juíza Penal de Garantias, Clara Ruiz Díaz, que manteve a
prisão preventiva por considerar graves os fatos investigados.
Segundo o MP, a defesa de Ronaldinho e de Assis ainda tentaram converter a medida em prisão domiciliar, mas o
pedido foi negado. “Os advogados pediram a prisão domiciliar, mas [Ronaldinho e seu irmão] não tem endereço
fixo [no Paraguai]”, comentou o promotor.
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Além de Ronaldinho e de Assis, também estão presos por suposto envolvimento no caso o
empresário brasileiro Wilmondes Sousa Lira, apontado como representante legal do ex-
jogador no Paraguai, e as paraguaias María Isabel Gayoso e Esperanza Apolonia Caballero. O
MP pediu também determinou a prisão da empresária Dalia López Troche.
De acordo com informações divulgadas pelo MP paraguaio, Ronaldinho e seu irmão afirmam
que após viajarem à convite de Belotti, receberam o convite de Dalia participar de eventos
beneficentes.
O ex-jogador e seu irmão também afirmam ter recebido os documentos falsificados do
empresário Wilmondes Sousa Lira – que, por sua vez, responsabiliza a Dalia.
Já María Isabel e Esperanza Apolonia são investigadas porque, segundo a Polícia Nacional, os
documentos encontrados com os brasileiros foram emitidos para as duas, que os solicitaram
em janeiro deste ano.
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Sobe para 43 o número de mortos por chuvas na Baixada Santista
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A Defesa Civil de São Paulo informou nesta 2ª feira (9.mar.2020) que 43 pessoas
morreram em decorrência das chuvas da madrugada de 3ª feira (3.mar). Do total
de mortos, uma pessoa ainda não foi identificada. O número de desaparecidos
está em 36.
Segundo a nota divulgada pela Defesa Civil, em Guarujá, o número de mortes
chega a 32 e o de desaparecidos, a 36. Oito mortes foram em Santos e 3, em São
Vicente. O número atual de desabrigados é de 328 em Guarujá e 185 em Santos.
Equipes do Instituto Geológico e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas
reforçaram as equipes técnicas municipais nas avaliações das áreas afetadas e no
monitoramento do risco nos locais de buscas.
As cidades de Santos e São Vicente estão com situação de emergência decretada
e Guarujá teve estado de calamidade pública tanto a nível estadual quanto
federal.
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CORONAVÍRUS
FATOS INTERNACIONAIS
Grupo dos 20 países mais ricos diz que vai injetar US$ 5 trilhões na 
economia para superar efeitos coronavírus
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
Prof. Leandro Signori
Líderes das maiores economias do mundo se encontraram numa reunião virtual nesta quinta-feira (26) para coordenar as
respostas ao crescimento das incidências de Covid-19. Os líderes disseram que, em conjunto, deve haver uma injeção de
US$ 5 trilhões (cerca de R$ 25 trilhões) na economia global. Documento divulgado após a reunião diz o seguinte:
"Estamos adotando medidas imediatas e vigorosas para apoiar nossas economias, proteger trabalhadores e negócios --
especialmente as micro, pequenas e médias empresas– e proteger os vulneráveis por meio de proteção social. Estamos
injetando mais de US$ 5 trilhões na economia global, como parte de política fiscal direcionada, medidas econômicas e
esquemas de garantia para combater impactos sociais, econômicos e financeiros da pandemia.“
A resposta à pandemia precisa ser transparente, robusta, de grande escala e coordenada, segundo a declaração.
Eles se propuseram a compartilhar dados epidemiológicos e de saúde, reforçar os sistemas públicos de saúde e aumentar a
capacidade de produção de materiais médicos. No documento, há uma lista das prioridades:
• Proteger vidas
• Garantir os empregos e as rendas das pessoas
• Restaurar a confiança, preservar a estabilidade financeira, reavivar o crescimento
• Minimizar as interrupções no comércio internacional
• Dar ajuda aos países que precisam de assistência
• Coordenar medidas de saúde pública e financeiras
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Também disseram que vão aumentar o financiamento para pesquisa que encontre uma vacina e fortaleça
a cooperação científica internacional. Eles pediram à Organização Mundial da Saúde (OMS) para fazer
uma avaliação das lacunas na preparação para a pandemia nos próximos meses.
"Trabalharemos para garantir o fluxo transfronteiriço de suprimentos médicos vitais, produtos agrícolas
essenciais e outros bens e serviços e trabalharemos para solucionar as interrupções nas cadeias globais
de suprimentos, para apoiar a saúde e o bem-estar de todas as pessoas", afirma o comunicado do G20.
O grupo de compromete "a continuar trabalhando para facilitar o comércio internacional e coordenar as
respostas de maneira a evitar interferências desnecessárias no tráfego e no comércio internacional".
FMI no encontro
O Fundo Monetário Internacional (FMI) pediu aos líderes do G20 para que apoiem um reforço à
capacidade de financiamento da instituição. O propósito é reforçar a resposta à pandemia, que deve
causar uma recessão global em 2020.
A diretora do FMI, Kristalina Georgieva, disse que a profundidade da contração e a rapidez da recuperação
depende na contenção da pandemia, e na força e coordenação das políticas monetárias e fiscais.
Ela disse que é preciso apoiar os países pobres, que serão particularmente atingidos pela crise.
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Presidência árabe
A reunião do Grupo das 20 nações foi presidida pelo rei Salman da Arábia Saudita. O reino preside o
grupo neste ano.
O rei saudita abriu a reunião falando sobre comércio. Ele pediu uma resposta "eficaz e coordenada" à
pandemia e disse que é preciso enviar um sinal de confiança, o que significa retomar o fluxo normal de
bens e serviços assim que possível.
Xi Jinping, da China, fez um pedido para diminuir as taxas aduaneiras para atingir esse propósito.
Salman disse que a responsabilidade dos países mais desenvolvidos é ajudar os mais pobres para superar
a crise.
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Trump faz alerta sobre próximas duas semanas e diz que planeja 
proibir viagens do Brasil
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O presidente Donald Trump avisou nesta terça-feira que os Estados Unidos devem se preparar para um
período de duas semanas muito brutal.
A projeção da Casa Branca é de que pode haver de 100 mil a 240 mil mortes nos EUA por causa da
pandemiade Covid-19, mesmo se as regras de distanciamento social forem obedecidas.
Autoridades de saúde ressaltaram que o número pode ser menor se as pessoas mudarem seu
comportamento. Trump também disse que eles estão estudando proibir viagens entre os EUA e o Brasil e
outros países.
Houve 3.873 mortes pela Covid-19 nos EUA até esta terça-feira (31). A contagem de mortos desta terça-
feira (31) foi de 800. É o maior número para um único dia.
Cerca de metade dos óbitos aconteceu no estado de Nova York, o epicentro da pandemia nos EUA.
“Nós realmente acreditamos que podemos ter resultados melhores que esse”, disse a doutora Deborah
Birx, coordenadora da força-tarefa da Casa Branca.
Para isso, seria preciso que todos os americanos cumprissem as normas para evitar que o surto aumente.
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Trump disse que os esforços são uma questão de vida ou morte, e pediu ao público que siga
as regras do governo. Ele previu que o país vai ver uma luz no fim do túnel e que a pandemia
matou mais de 3.500 americanos e infectou mais de 170 mil.
“Eu quero que cada americano esteja preparado para dias difíceis. Nós vamos passar por
duas semanas muito brutais”.
O doutor Anthony Fauci, o principal especialista de doenças infecciosas do governo dos EUA,
disse que os números são preocupantes e pediu para que os americanos acelerem os
esforços para mitigar a doença.
“Nós continuamos a ver as coisas subirem, não podemos ser desencorajados, porque a
mitigação na verdade está funcionando e vai funcionar”, afirmou ele.
Birx disse que as primeiras projeções colocavam o número de mortes entre 1,5 milhão e 2
milhões, mas que esse era o pior dos cenários, que não levava em consideração os esforços
de distanciamento social.
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
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Trump exige que fabricantes façam respiradores nos EUA por 
coronavírus; GM diz que vai produzir aparelhos
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou nesta sexta-feira (27) que Ford e GM passem a
produzir respiradores artificiais imediatamente, como ajuda para o combate à pandemia do coronavírus.
Trump deu a ordem em uma rede social, dizendo que “a General Motors deve abrir imediatamente sua
unidade 'estupidamente' abandonada de Lordstown, em Ohio, ou alguma outra” para começar a fazer os
equipamentos, e que a Ford também deve iniciar a produção dos respiradores rapidamente.
"Como sempre, as coisas como 'esta' General Motors nunca parecem dar certo. Eles disseram que nos
dariam 40 mil respiradores muito necessários 'rapidamente'. Agora, eles estão dizendo que haverá apenas
6 mil no final de abril e que querem um dólar alto. É sempre uma bagunça com Mary B.", disse Trump
referindo-se à presidente da GM, Mary Barra.
Logo após as publicações, ele acionou o Ato de Produção de Defesa. A lei permite, entre outros, que o
presidente exija que empresas aceitem contratos para materiais e serviços essenciais, e forneça incentivos
para a produção e o fornecimento de materiais críticos.
A Ford não respondeu até o momento.
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
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GM diz que vai fazer respiradores e máscaras
Depois das críticas e ameaças de Trump, a GM anunciou que irá produzir, a partir do início de abril, respiradores em sua
unidade de Kokomo, no estado de Indiana.
Em nota, a empresa disse que a empresa, além de uma parceira, especializada na produção de respiradores, "estão prontas
para entregar os primeiros ventiladores no próximo mês e aumentar a capacidade de fabricação de mais de 10 mil
ventiladores para cuidados intensivos por mês, com a infraestrutura e a capacidade de expandir ainda mais."
Cerca de 1 mil trabalhadores serão responsáveis pela produção dos respiradores. A fábrica de Kokomo é usada, em
condições normais, para a fabricação de componentes elétricos para os veículos GM.
A empresa ainda informou que vai converter temporariamente sua fábrica em Warren, Michigan, para produzir máscaras
cirúrgicas. A produção começará já na próxima semana, com capacidade de até 50 mil máscaras por dia. Caso seja
necessário, a GM disse que poderá fazer até 100 mil peças por dia.
No Brasil, GM vai arrumar respiradores
A Chevrolet vai adaptar parte de duas instalações para consertar respiradores, aparelhos importantes nos casos mais graves
de pacientes com a Covid-19.
A iniciativa foi tomada em conjunto com o Ministério da Economia, o Senai e a Associação Brasileira de Engenharia Clínica, e
também deve envolver outras fabricantes, que ainda não tiveram os nomes informados.
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
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Fed corta taxa de juros dos Estados Unidos a quase zero
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
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O Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) promoveu neste domingo (15), após reunião emergencial, um
corte de 1 ponto percentual nas taxas de juros do país. Agora, a taxa de juros dos Estados Unidos varia de 0% a 0,25%.
Esté o segundo corte em menos de duas semanas. No início de março, o Fed já havia feito uma redução na taxa de juros. Na
ocasião, a taxa foi rebaixada em 0,5 ponto, chegando na faixa de 1% a 1,25%.
O nível atual é o menor desde a crise econômica de 2008. Na ocasião, o Fed também baixou a taxa de juros para 0,25%.
O corte deste domingo é mais uma medida de emergência para ajudar a sustentar a economia dos EUA em meio à
pandemia do coronavírus, e faz parte de uma ação coordenada anunciada também peloa bancos centrais de Reino Unido,
Japão, zona do euro, Canadá e Suíça.
Pouco depois do anúncio do Federal Reserve, o presidente Americano, Donald Trump, parabenizou a iniciativa. "Gostaria de
felicitar o Federal Reserve. É realmente uma boa notícia, é muito bom para o nosso país", disse, em pronunciamento na
Casa Branca.
No comunicado deste domingo, o Fed afirmou que "está monitorando cuidadosamente os mercados de crédito e está
preparado para usar toda a sua gama de ferramentas para apoiar o fluxo de crédito para famílias e empresas".
O Fed ainda disse que "espera manter essa faixa de metas até ter certeza de que a economia resistiu à eventos recentes e
está a caminho de alcançar suas metas máximas de emprego e estabilidade de preços.
A instituição também anunciou a compra de US$ 500 bilhões em títulos do Tesouro e de US$ 200 bilhões em valores
hipotecários.
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Produção industrial da China registra 1ª contração em quase 
30 anos
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
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Na economia, os primeiros dois meses do ano da China não estão sendo nada fáceis. A produção industrial caiu
13,5% em ritmo anual, contra uma alta de 6,9% em dezembro. Esta foi primeira contração desde janeiro de 1990
(-21,1%), segundo a economista do ING Iris Pang. As vendas no varejo, que refletem o consumo, recuaram 20,5%
na comparação com os dois primeiros meses de 2019, anunciou o Escritório Nacional de Estatísticas (BNS).
"A epidemia do novo coronavírus reduziu a atividade econômica nos dois primeiros meses do ano", quando
dezenas de milhões de chineses estavam retidos em casa, admitiu o BNS. "Mas em geral, as consequências a curto
prazo são administráveis", completa o comunicado divulgado pelo organismo. Estes resultados são ainda piores
que as previsões dos analistas consultados pela agência financeira Bloomberg, que projetavam uma contração de
3% da produção industrial e de 4% das vendas no varejo.
A economia chinesa ficou praticamente paralisada em fevereiro pelas medidas adotadas pelo governo. A taxa de
desemprego, medida na China apenas em áreas urbanas, aumentou um ponto em fevereiro, a 6,2%, segundo o
BNS. No conjunto de 2019, o índice foi de 3,8%. Para apoiar a economia, Pequim decidiu na sexta-feira injetar o
equivalente a US$ 78,7 bilhões. O Banco Central chinês anunciou nesta segunda-feira a redução do coeficiente de
reservas obrigatóriasdos bancos em uma proporção de entre 0,5% e 1%. Com a decisão, o governo espera
estimular os bancos comerciais a emprestar mais dinheiro às pequenas e médias empresas - as mais dinâmicas em
termos de emprego, mas também as mais frágeis - para apoiar a economia real.
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Olimpíadas de Tóquio têm nova data: 23 de julho a 8 de agosto 
de 2021
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
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As Olimpíadas e as Paralimpíadas de Tóquio têm uma nova data. Nesta segunda-feira, os Jogos Olímpicos
foram confirmados para serem realizados entre 23 de julho e 8 de agosto de 2021 na capital japonesa. Os
Jogos Paralímpicos serão entre os dias 24 de agosto e 5 de setembro. A decisão foi tomada após estudos e
negociações entre o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, e dirigentes das
federações esportivas e de comitês nacionais. A nova data cumpre a promessa do COI de que os Jogos
seriam realizados até o verão de 2021.
- Quero agradecer às Federações Internacionais pelo apoio unânime e às Associações Continentais dos
Comitês Olímpicos Nacionais pela grande parceria e pelo apoio no processo de consulta nos últimos dias.
Também gostaria de agradecer à Comissão de Atletas do COI, com quem mantemos contato constante.
Com este anúncio, estou confiante de que, trabalhando em conjunto com o Comitê Organizador de
Tóquio 2020, o Governo Metropolitano de Tóquio, o Governo Japonês e todas as nossas partes
interessadas, podemos superar esse desafio sem precedentes. Atualmente, a humanidade se encontra em
um túnel escuro. Estes Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 podem ser uma luz no fim deste túnel - disse
Thomas Bach, em comunicado oficial divulgado pelo COI.
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Elenco do Barcelona faz acordo e reduz 70% de seu salário 
durante pandemia
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
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Os jogadores do Barcelona anunciaram nesta segunda-feira (30) que entraram em acordo com a diretoria do clube catalão pela
redução de 70% dos seus salários. Com isso, os atletas seguem o caminho feito por colegas de equipes de outras ligas, como o
elenco do Bayern de Munique (ALE), por exemplo, para evitar que a parada do futebol em razão da pandemia de
coronavírus prejudique mais ainda as finanças do clube, que por sua vez poderia ter dificuldades para pagar seus demais
funcionários.
O primeiro a fazer o anúncio foi o argentino Lionel Messi, 32, que informou a medida em sua conta no Instagram e depois foi
seguido por outros companheiros de time. Além da redução salarial, os jogadores do Barcelona também afirmaram que farão
aportes financeiros para garantir que funcionários do clube recebam seus vencimentos de maneira integral.
"Se o acordo demorou alguns dias, foi simplesmente porque estávamos buscando uma fórmula para ajudar o clube e também
seus trabalhadores nesses momentos tão difíceis", diz parte do comunicado emitido na segunda.
Segundo o jornal espanhol Marca publicou na semana passada, o elenco do clube catalão havia recusado uma primeira proposta
de redução salarial feita pela diretoria.
Elencos de outras equipes pelo mundo têm feito o mesmo. Os jogadores dos alemães Bayern de Munique e Borussia Dortmund
aceitaram diminuir 20% de seus recebimentos. Na Itália, a Juventus economizará € 90 milhões (R$ 513 milhões) depois de os
atletas aceitarem não receber no período entre março e junho. Já na Suíça, o FC Sion demitiu nove jogadores que recusaram ter
o salário diminuído.
No Brasil, clubes tentaram um acordo coletivo para redução de 25% dos salários dos atletas, mas sem sucesso. Os times
colocaram os jogadores em férias coletivas de 20 dias e agora buscam negociar diretamente com eles. No Atlético-MG, a
diretoria anunciou no último domingo (29) ter reduzido 25% do valor dos salários da equipe, da comissão técnica e da própria
direção.
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Primeiro-ministro da Hungria obtém poder para governar por 
decreto
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
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O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, garantiu nesta segunda-feira (30) o direito de governar por decreto, em
um regime de estado de emergência sem limite de tempo para lutar contra o novo coronavírus. A lei foi aprovada por
137 votos contra 52 na Assembleia Nacional, na qual o partido do premiê, o nacionalista Fidesz, tem maioria. Eram
necessários 133 votos, dois terços do total.
O texto permite a Orbán suspender sessões parlamentares e eleições. Ainda estabelece prisão de oito anos para quem
desrespeitar as regras de quarentena e de cinco anos para quem divulgar informação considerada incorreta pelo
governo.
O movimento tem sido criticado e classificado como atentado à democracia por políticos e entidades de direitos civis.
— Este é o dia em que um país da União Europeia se tornou uma ditadura total — afirmou Andrew Stroehlein, diretor
de comunicação para a Europa da Human Rights Watch.
A lei dá "carta branca ao governo húngaro para restringir direitos humanos", segundo a Anistia Internacional.
O país já era o único europeu a não ser considerado totalmente livre no ranking da Freedom House, centro de estudos
de direitos políticos e liberdade civil. No relatório divulgado no começo deste mês, a Hungria recebeu 70 pontos de
100 possíveis, uma queda de 20 pontos desde as eleições de 2010, quando Orbán virou primeiro-ministro. Segundo a
instituição, o partido governista, Fidesz, encampou mudanças legais e constitucionais que retiraram o poder de
instituições independentes e cercearam a liberdade de grupos de oposição, jornalistas, universidades e ONGs.
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"O estado de emergência não pode ser invocado de maneira frívola. Quando o pesadelo do coronavírus tiver passado, não
podemos acordar em um estado autoritário, onde as liberdades individuais foram exterminadas", reagiu, em manifesto, um
grupo de 13 eurodeputados do bloco Renew Europe, de centro. Para eles, a iniciativa de Orbán é um "plano sinistro", que
fere a Convenção Europeia de Direitos Humanos e discrimina estrangeiros, inclusive residentes.
O comissário de Justiça da UE, Didier Reynders, também havia advertido em uma rede social que qualquer medida adotada
no bloco teria que ser "estritamente proporcional e respeitar direitos e valores fundamentais como o estado de Direito".
Na terça, em videoconferência, o comissário europeu húngaro Oliver Várhelyi havia chamado de exageradas as reações à
proposta húngara e pedido que a Europa facilitasse "o trabalho de todos os governos para que eles tomem as medidas
necessárias". Segundo Várhelyi, os críticos de Orbán deveriam "evitar criar crises adicionais, fazendo acusações sem
conhecimento de fato".
— Não pretendemos proibir nenhum Estado-membro de tomar as medidas que julgam mais adequadas a seus cidadãos,
mas está vigilante para que todos sigam as regras da União Europeia. Nenhum país, nem a Hungria nem qualquer outro,
pode enfrentar sozinho esta pandemia — disse o porta-voz da Comissão Europeia Eric Mamer na manhã desta segunda.
Orbán, 56, havia tentando aprovar o estado de emergência na última segunda, mas não obteve os quatro quintos dos votos
necessários. A oposição tentava pressionar o governo a limitar o prazo da medida de exceção. O primeiro-ministro ignorou
protestos e pressões, tanto de eurodeputados quanto da Comissão Europeia, que veem risco à democracia na falta de prazo
para as medidas excepcionais, e reencaminhou o projeto a votação nesta segunda, sem alterações.
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Direita internacional em tensão
O partido de Orbán enfrenta oposição até mesmo entre o grupo de centro-direita PPE (Partido do Povo
Europeu), do qual fazia parte até ser suspenso em março do ano passado, por causa de seguidos ataques
à União Europeia e por suspeitas de desrespeitar o estado de Direito.
Em fevereiro desteano, antes da expansão da pandemia pelo continente, a suspensão foi renovada.
Agora, cresce a pressão para o que o partido de Orbán seja expulso do bloco. Parlamentares da Suécia,
Luxemburgo e Finlândia estão entre os que consideram inaceitáveis as medidas tomadas pela Hungria.
Como resposta, Orbán tem radicalizado. Divulgou um memorando em que exortou o PPE a "dar uma
guinada para a direita ou perecer". Para o primeiro-ministro húngaro, o bloco deixou de ser uma força
conservadora de direita cristã e migrou para o centro.
O líder húngaro ultranacionalista é visto pelo presidente brasileiro Jair Bolsonaro como aliado ideológico.
Antes da disseminação do coronavírus, o brasileiro planejava uma viagem oficial à Hungria neste ano.
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CORONAVÍRUS 
FATOS NACIONAIS
Coronavírus: veja as medidas econômicas já anunciadas pelo governo 
federal e pelo BC
Atualidades – Retrospectiva Março 2020
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Conjunto de iniciativas inclui socorro às pequenas empresas, aos trabalhadores informais,
afrouxamento da meta fiscal, flexibilização de leis trabalhistas, apoio financeiro a estados e
prorrogação do pagamento de tributos.
O governo federal anunciou uma série de medidas econômicas e regulatórias para fazer frente ao impacto 
da pandemia de coronavírus, de dimensões crescentes e ainda incertas, que tem paralisado atividades no 
mundo todo e elevado os temores de recessão.
O conjunto de iniciativas já anunciadas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro e pelo Banco Central 
(BC) inclui:
• afrouxamento da meta fiscal
• apoio à população mais vulnerável
• flexibilização das lei trabalhistas para manutenção de empregos
• auxílio para trabalhadores informais e autônomos
• prorrogação do pagamento de tributos, FGTS e redução de contribuição
• apoio financeiro a estados
• socorro ao setor aéreo
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• ampliação da liquidez nos mercados
• ajuda do BNDES e bancos públicos
• apoio a pequenas e médias empresas
• adiamento do reajuste dos remédios
Veja abaixo as principais medidas já anunciadas:
Afrouxamento da meta fiscal
O governo federal pediu e o Congresso aprovou o reconhecimento do estado de calamidade pública, o que vai
permitir que o governo eleve o gasto público e descumpra a meta fiscal prevista para o ano. O orçamento de
2020, sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, autorizava até então déficit fiscal de até R$ 124,1 bilhões nas
contas públicas.
Em meio à necessidade de reengenharia orçamentária, o governo já anunciou o repasse de R$ 4,5 bilhões do
fundo do DPVAT – seguro veicular obrigatório – para o combate ao coronavírus.
Para ajudar no combate ao Covid-19 o governo decidiu também abrir mão de algumas receitas. Entre as medidas
já anunciadas está a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para produtos nacionais e
importados que tenham relação com o enfrentamento da doença e tarifas zeradas para importação de produtos
farmacêuticos e médico-hospitalares utilizados no combate ao novo coronavírus.
Já do lado do corte de despesas, foi anunciado o adiamento para 20121 do Censo do IBGE e do concurso para
recenseadores, permitindo a destinação de R$ 2,3 bilhões para a saúde.
Apoio à população mais vulnerável
Para ajudar os grupos de cidadãos mais vulneráveis, foi anunciada a liberação de recursos a serem ser destinados à
população mais pobre e/ou mais idosa. As ações incluem:
Antecipação das duas parcelas do 13º de aposentados e pensionistas do INSS para abril e maio (R$ 46 bilhões)
Antecipação do pagamento do abono salarial para junho (R$ 12,8 bilhões)
Transferência de valores não sacados do PIS/Pasep para o FGTS para permitir novos saques (R$ 21,5 bilhões)
Reforço ao programa Bolsa Família (R$ 3,1 bilhões)
Redução do teto de juros do empréstimo consignado para aposentados e pensionistas, e aumento da margem e do prazo
de pagamento
Em outra ação que não envolve gasto público ou subsídio, o governo anunciou que o reajuste anual de todos os remédios
será adiado por 60 dias.
Flexibilização das regras trabalhistas para manutenção de empregos
Medida provisória publicada pelo governo federal altera uma série de regras trabalhistas durante o período de
calamidade pública com o objetivo de preservar auxiliar as empresas e preservar os empregos.
A MP estabelece que acordos individuais terão preponderância sobre os demais instrumentos legais e negociais, e prevê a
possibilidade de:
• adoção do teletrabalho (trabalho à distância, como home office)
• antecipação de férias individuais e concessão de férias coletivas, com aviso ao trabalhador até 48 horas antes
• aproveitamento e antecipação de feriados
• regime especial de compensação de horas no futuro em caso de interrupção da jornada de trabalho
• suspensão de exigências administrativas em segurança e saúde no trabalho
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A MP publicada pelo governo permitia, inicialmente, que empregadores suspendessem contratos de trabalho por 
até 4 meses sem pagamento de salário, mas, diante da repercussão negativa, Bolsonaro determinou a revogação 
do artigo que permitia suspender salários.
A equipe econômica estuda, no entanto, permitir a redução proporcional de salários e da jornada de trabalho. O 
governo prepara uma medida provisória sobre o assunto.
Segundo antecipou o ministro da Economia, Paulo Guedes, o governo destinará R$ 51 bilhões para pagamento 
da complementação de salários dos trabalhadores que tiverem redução de jornada pela empresa. Pela proposta 
em estudo, as empresas poderão reduzir a jornada em 20%, 25%, 30%, e o governo cobrirá essa diferença de 
salário.
O Ministério da Economia citou também estudos para pagar um auxílio para os trabalhadores que recebem até 2 
salários mínimos e forem afetados pela redução de jornada. A ideia é oferecer uma antecipação de 25% do que 
teriam direito mensalmente caso requeressem o benefício do seguro-desemprego.
Auxílio para trabalhadores informais e autônomos
O Congresso aprovou um auxílio mensal de R$ 600 a trabalhadores informais por três meses. A mulher que for 
mãe e chefe de família poderá receber R$ 1,2 mil por mês, também por três meses. O Congresso determinou um 
valor maior que o proposto pelo Executivo, que era de R$ 200, depois de articular com o governo. O 
projeto aguarda a sanção do presidente Jair Bolsonaro e definição dos trâmites para viabilizar os pagamentos.
Segundo o projeto de lei, o benefício será pago a trabalhadores informais, desempregados e MEIs.
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Prorrogação do pagamento de tributos, FGTS e redução de contribuição
O governo decidiu prorrogar, por 6 meses, o prazo para pagamento dos tributos federais no âmbito do
Simples Nacional. A medida se aplica também aos Microempreendedores Individuais (MEIs).
Também foi adiado para o dia 30 de junho o prazo de apresentação da Declaração de Informações
Socioeconômicas e Fiscais (Defis) para as empresas do Simples Nacional e da Declaração Anual
Simplificada para o Microempreendedor Individual (DASN-Simei), referentes ao ano calendário de 2019.
Já as contribuições obrigatórias das empresas ao Sistema S serão reduzidas em 50% por 3 meses. A
estimativa é que as empresas deixem de pagar R$ 2,2 bilhões no período.
A MP que flexibiliza as leis trabalhistas também autoriza que as empresas e empregadores de
trabalhadores domésticos adiem, em três meses, o depósito do Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço (FGTS) dos trabalhadores. Fica suspensa a obrigatoriedade do recolhimento referente aos
períodos de março, abril e maio, com vencimento em abril, maio e junho, e o pagamento poderá ser feito
só a partir de julho, em 6 parcelas fixas.
No âmbito tributário foi anunciado ainda a prorrogação por 90 dias do prazo de validade das Certidões
Negativas de Débitos (CND) e das Certidões Positivas com Efeitos de Negativas (CNEND)

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