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Política Comparada - Apol 2 - 2 Tentativa

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Questão 1/10 - Política Comparada
Desde pelo menos a década de 1960, têm havido uma intensificação na produção de estudos 
comparativos em ciência política (e também em sociologia e antropologia), sobretudo na literatura 
anglo-saxã. De fato, um número bastante significativo de trabalhos contemporâneos de grande 
qualidade emprega a análise comparada.
Fonte: BOHN, Simone “Política Comparada: Um Mapeamento do Debate entre Propostas Teóricas e Metodologias de Pesquisa 
Alternativas”. Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais – BIB, nº59, p. 61, 2015.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos trabalhados na aula 6 de Política 
Comparada, examine as assertivas abaixo, e assinale a alternativa que faz uma análise correta.
I. Ainda que com uma vocação claramente interdisciplinar, visto que a política comparada é uma 
disciplina que lida com vários temas, há dois assuntos que não são abordados na política 
comparada, o poder e a soberania.
II. Apesar de a Política Comparada ser uma área relativamente recente, o método comparativo é 
um recurso antigo no estudo da política. Aristóteles foi quem realizou o primeiro grande estudo 
comparativo, em sua obra Política.
III. A primeira grande obra de política comparada produzida pelos antigos gregos foi A República. 
Esse texto foi escrito por Aristóteles, e foi em A República que o autor apresentou a tipologia das 
formas de governo.
IV. O estudo que Aristóteles realizou em sua obra Política, no qual o filósofo e seus estudantes 
fizeram o levantamento dos dados das constituições e práticas de 158 cidades-estados gregas, é o
mais antigo registro de coleta comparativa de dados empíricos e análise de instituições políticas.
Nota: 10.0
A Apenas as assertivas I e III estão corretas
B Apenas as assertivas II e IV estão corretas
Você acertou!
Apenas as assertivas II e IV estão corretas. A política comparada é uma disciplina que 
lida com a própria essência política sobre onde está o poder e a soberania: o Estado (e, 
hoje, sistema político) (o que torna falsa a assertiva I). Os analistas de política 
comparada estudam questões de poder entre grupos, decisões políticas, organização 
institucional dos sistemas políticos etc. Apesar de a Política Comparada ser uma área 
relativamente recente, o método comparativo é um recurso antigo no estudo da política.
Aristóteles foi quem realizou o primeiro grande estudo comparativo, em sua obra 
Política, no qual o filósofo e seus estudantes fizeram o levantamento dos dados das 
constituições e práticas de 158 cidades-estados gregas. Esse é o mais antigo registro de 
coleta comparativa de dados empíricos e análise de instituições políticas. A assertiva III
é falsa porque a obra “A República” é de Platão, e não Aristóteles. FONTE: Material 
para impressão da aula 6, Tema 1 – Aristóteles (384 a.c.), Platão (428 a.c.) e as 
primeiras comparações políticas.
C Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas
D Apenas a assertiva II está correta
E Apenas as assertivas I, II e III estão corretas
Questão 2/10 - Política Comparada
De acordo com Braga (2011, p. 132): “Ainda falta à teoria política marxista, tanto em sua versão
"estrutural" como em suas demais versões, um estoque de conceitos gerais e claramente articulados
entre si destinado à constituição de uma sociologia política marxista com o mesmo grau de
abrangência da sociologia política funcionalista e pluralista. Conceitos que abranjam não apenas as
sociedades de classe, inclusive as capitalistas, mas também sociedades sem Estado do passado, e
tipos ideais possíveis de sociedade sem Estado do futuro (na melhor das hipóteses), ou sociedades
com uma burocracia regulada e controlada por instituições civis de trabalhadores, ou mesmo de
"democracia participativa" exercida pela via não-estatal num futuro próximo previsível”.
Fonte: BRAGA, Sérgio. Poder, formas de dominação e Estado no diálogo entre Nicos Poulantzas e a sociologia política norte-americana.
Revista Brasileira de Ciência Política, n. 5, p. 109-137, 2011.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, examine as assertivas
abaixo acerca das correntes marxista e corporativista em Política Comparada, e assinale a
alternativa que faz uma análise correta.
I. As pesquisas comparadas que utilizam a abordagem marxista costumam analisar o conflito de
classes, para verificar as diferenças entre os sistemas políticos.
II. O corporativismo destaca o papel central das interações, mediações entre a sociedade, o Estado e o
governo, com foco no papel dos interesses sociais na influência de políticas públicas. 
III. O corporativismo é um sistema de representação de interesses que são reconhecidos pelo Estado
e que disputam por políticas.
Nota: 10.0
A Apenas as assertivas I e II estão corretas.
B Apenas as assertivas II e III estão corretas.
C Todas as assertivas estão corretas.
Você acertou!
Todas as assertivas estão corretas. As pesquisas comparadas que utilizam a abordagem 
marxista costumam analisar o conflito de classes, para verificar as diferenças entre os 
sistemas políticos. As análises marxistas costumam oferecer predições empíricas sobre 
as diferenças entre sistemas e postulam um padrão de desenvolvimento por meio da 
revolução e ditadura do proletariado. Já o corporativismo destaca o papel central das 
interações, mediações entre a sociedade, o Estado e o governo, com foco no papel dos 
interesses sociais na influência de políticas públicas. O corporativismo é um sistema de
representação de interesses que são reconhecidos pelo Estado e que disputam por 
políticas, sendo ele um sistema, ao mesmo tempo, de formulação de políticas e de 
intermediação de interesses.
FONTE: Material para impressão (aula 4, p. 7).
D Apenas a assertiva I está correta.
E Apenas a assertiva II está correta.
Questão 3/10 - Política Comparada
De acordo com Lijphart (1971), a análise comparativa não se reduz a uma técnica de pesquisa. Pelo 
contrário, trata-se de um conjunto de metodologias ou estratégias de pesquisa que se utiliza do estudo 
de contextos societários diferentes (em uma ou várias de suas dimensões: política, econômica, social, 
cultural, valorativa) para validar ou rejeitar hipóteses. Apesar de essa definição minimalista ser 
consensual, há divergências na definição do que sejam contextos societários diferentes.
Fonte: BOHN, Simone “Política Comparada: Um Mapeamento do Debate entre Propostas Teóricas e Metodologias de Pesquisa Alternativas”. 
Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais – BIB, nº 59, p. 61, 2015.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos trabalhados na aula 6 de Política 
Comparada, examine as assertivas abaixo, e assinale a alternativa que faz uma análise correta.
I. Samuel Huntington lança, em 1968, a obra Ordem Política nas Sociedades em Mudança (1975), 
fazendo uma revisão da teoria da modernização de Lipset, e do pressuposto de que o avanço do 
desenvolvimento levaria à democratização.
II. De acordo com Huntington, a modernização leva necessariamente à ordem. A modernização 
das sociedades é o caminho para a estabilização das instituições políticas, colocando fim ao caos 
das sociedades que não se modernizaram.
III. Para Huntington a ordem é responsável por tornar uma sociedade bem-sucedida, e não a 
modernização. A modernização é, segundo esse autor, desestabilizadora, já que estabelece o 
caos. 
IV. Huntington compara diferentes países que, na época, possuíam instituições fortes, como EUA, 
Grã-Bretanha e União Soviética. Apesar de diferentes, eles dispunham de eficiência em seus 
governos para manter uma ordem política e estabilidade.
Nota: 10.0
A Apenas as assertivas I e III estão corretas
B Apenas a assertiva II está correta
C Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas
Você acertou!
Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas. Samuel Huntington lança, em 1968, a 
obra Ordem Política nasSociedades em Mudança (1975), fazendo uma revisão da 
teoria da modernização de Lipset, e do pressuposto de que o avanço do 
desenvolvimento levaria à democratização. Para Huntington a ordem é responsável por 
tornar uma sociedade bem-sucedida, e não a modernização. A modernização é, segundo
esse autor, desestabilizadora, já que estabelece o caos (o que torna falsa a assertiva II). 
Huntington compara diferentes países que, na época, possuíam instituições fortes, 
como EUA, Grã-Bretanha e União Soviética. Apesar de diferentes, eles 
dispunham de eficiência em seus governos para manter uma ordem política e 
estabilidade. O grau de estabilidade dos governos aqui era colocado como uma 
característica-chave. A falta de estabilidade entre os países estudados reside na ausência
de ordem, já que os países dos três continentes estudados são marcados por revoltas, 
golpes militares, conflitos étnicos etc. Com o declínio da ordem política, houve o 
enfraquecimento da burocracia, da legitimidade dos legislativos, tribunais etc. Esses 
países, em processo de modernização, são instáveis pelo fato de ter havido uma rápida 
mudança social e mobilização de novos grupos políticos, ao mesmo tempo que havia 
um lento desenvolvimento das instituições. FONTE: Material para impressão da aula 6,
TEMA 4 – Huntington (1968) e Skocpol (1976).
D Apenas as assertivas III e IV estão corretas
E Apenas as assertivas I, II e III estão corretas
Questão 4/10 - Política Comparada
Leia com atenção o trecho a seguir, de Bresser-Pereira (2011, p. 229): “Ambas as abordagens derivam
do trabalho de Dankwart Rustow [...] sobre as transições, que criticou a hipótese correta segundo a
qual as causas da democratização são também as causas da consolidação. Rustow criou assim
espaço para a escolha ou atuação ["agency"]; mas esse tipo de abordagem ou leva a modelos
racionais abstratos como os usados no pensamento econômico neoclássico, onde a escolha se torna
simples maximização, ou termina em estudos caso a caso, e a previsibilidade se anula. Em lugar
disso, este estudo oferece novas contribuições para a primeira tradição de pensamento, que também é
parte da política comparativa, mas busca determinantes estruturais da ação social e política. É um
estudo na linha das abordagens de Lipset (1959), Barrington Moore (1966), Dahl (1971), Huntington
(1991), e Rueschemeyer, Stephens e Stephens (1992: 8), que buscam as forças estruturais existentes
por trás das transições e consolidações democráticas”. 
Fonte: BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. Transição, consolidação democrática e revolução capitalista. Dados, Rio de Janeiro, v. 54, n. 2, p.
223-258, 2011.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina Política Comparada,
examine se os enunciados abaixo são verdadeiros (V) ou falsos (F), e depois assinale a
alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) Seymour Lipset foi um dos fundadores da “teoria da modernização”, ao se preocupar com os
requisitos sociais da democracia.
( ) As origens sociais da ditadura e da democracia, de Barrington Moore Jr., é um exemplo de trabalho
comparativo, ao analisar os processos de modernização na Grã-Bretanha, França, Estados Unidos,
China, Japão e Índia.
( ) Moore Jr., em contraponto a Lipset, concluiu que o desenvolvimento econômico gera diferentes
resultados políticos, ligados a sua estrutura social, a depender da aliança de classes e da força das
classes burguesas que emergiram nesses contextos.
( ) Seymour Lipset, após analisar comparativamente países ocidentais (anglo-saxões, latino-
americanos e europeus) identificou uma correlação entre clima e geografia, de um lado, e a
consolidação da democracia, de outro.
Nota: 10.0
A V, V, F, V
B V, V, F, F
C F, V, V, F
D V, V, V, F
Você acertou!
Seymour Lipset escreveu o artigo Alguns Requisitos Sociais da
Democracia: desenvolvimento econômico e legitimidade política , em 1958, e
com isso foi um dos fundadores da “teoria da modernização”. Lipset inaugura o debate
sobre transição democrática e afirma, após analisar comparativamente países ocidentais
(anglo-saxões, latino-americanos e europeus), que identificou uma correlação entre o
desenvolvimento dos países e a democracia. À medida que a economia nos países
crescia, gerava o crescimento de renda, e isso tornaria a sociedade mais equalizada,
criando supostos para a adoção da democracia. Barrington Moore Jr. publica, em 1966,
a obra As Origens Sociais da Ditadura e da Democracia, e nela compara a
modernização na Grã-Bretanha, França, Estados Unidos, China, Japão e Índia,
analisando a forma com que as estruturas de relações entre senhores e camponeses
levou à formação de regimes totalitários ou democráticos. FONTE: Material para
impressão (aula 6, p. 4-5).
E
F, F, F, F
 
Questão 5/10 - Política Comparada
Leia o trecho a seguir, de Bohn (2015): «Desde pelo menos a década de 1960, tem havido uma 
intensificação na produção de estudos comparativos em ciência política (e também em sociologia e
antropologia), sobretudo na literatura anglo-saxã. De fato, um número bastante significativo de
trabalhos contemporâneos de grande qualidade emprega a análise comparada. [...] Apesar do uso
recorrente da análise comparada, poucos são os pontos consensuais no que se refere à metodologia
de pesquisa e às diferentes soluções para as suas principais debilidades. Pelo contrário, há um
debate profícuo em torno de propostas de metodologias distintas». 
FONTE: BOHN, Simone. Política Comparada: Um Mapeamento do Debate entre Propostas Teóricas e Metodologias de Pesquisa Alternativas.
Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, n. 59, p. 61-80, 2015.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, examine as assertivas
abaixo acerca dos “cinco i’s” que representam as possibilidades de análise em política
comparada, e assinale a alternativa que faz uma análise correta.
I. Duas dimensões que podem ser analisadas pela política comparada são as instituições e os
indivíduos.
II. Uma dimensão que compõe os “cinco i’s” da política comparada é a dos interesses.
III. O ambiente internacional é uma das dimensões que podem ser abordadas pela política comparada.
Nota: 10.0
A Apenas as assertivas I e II estão corretas
B Apenas as assertivas II e III estão corretas
C
Todas as assertivas estão corretas
Você acertou!
As perspectivas de análise são utilizadas para instrumentalizar os pesquisadores a saber
como comparar a política, Guy Peters (2008) as denomina “os cinco I’s”, que elencam
todas as possibilidades de análise da política: instituições; interesses e estratégias;
ideias; indivíduos e ambiente internacional. Essas cinco formas de abordagens são
independentes umas das outras, já que a pesquisa pode ser exclusivamente de uma
delas ou de várias combinadas, interagindo. FONTE: Material para impressão (aula 5,
p. 2).
D Apenas a assertiva I está correta
E Apenas a assertiva II está correta
Questão 6/10 - Política Comparada
Para Ragin, o que distingue a ciência social comparada é “seu uso de atributos das unidades 
macrossociais nas explicações” (1987, p. 5): isto é, o fato de o contexto societário em que o fenômeno 
se desenvolve ser importante na explicação da ocorrência do mesmo. De acordo com esse último 
autor, quando um estudioso afirma, por exemplo, que existe uma forte associação entre “classe social” 
e “preferência partidária” na Grã-Bretanha porque a sociedade britânica é industrial, esse pesquisador 
está realizando uma pesquisa comparativa, uma vez que está se utilizando de uma unidade 
macrossocial (uma sociedade concreta, a Grã-Bretanha) para a explicação de um fenômeno social (a 
relação entre estrutura social e escolha partidária).
Fonte: BOHN, Simone “Política Comparada: Um Mapeamento do Debate entre PropostasTeóricas e Metodologias de Pesquisa Alternativas”. 
Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais – BIB, nº 59, p. 62, 2015.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos trabalhados na aula 6 de Política 
Comparada, examine as assertivas abaixo, e assinale a alternativa que faz uma análise correta.
I. Scott P. Mainwaring, brasilianista que estudou os sistemas partidários não só do Brasil, mas do 
restante da América Latina, de maneira comparada, é um dos pesquisadores que fazem uma 
avaliação negativa dos efeitos do presidencialismo no país.
II. Scott P. Mainwaring analisa o impacto do desenho institucional e de variáveis exógenas às 
instituições (federalismo, competição partidária) na baixa institucionalização dos partidos e as 
fracas relações com o eleitorado.
III. Leôncio Martins Rodrigues critica o prognóstico de Scott P. Mainwaring e propõe uma análise 
sociológica dos partidos brasileiros. Rodrigues analisa a origem dos deputados federais de duas 
legislaturas (1998 e 2002), comparando-os pelos partidos, e identifica uma popularização da 
Câmara dos Deputados brasileira com o aumento das bancadas de partidos de esquerda e 
diferenças claras entre partidos de ambos os espectros.
Nota: 10.0
A Apenas as assertivas I e III estão corretas
B Apenas as assertivas II e III estão corretas
C
Todas as assertivas estão corretas
Você acertou!
Todas as assertivas estão corretas. Scott P. Mainwaring, brasilianista que estudou os 
sistemas partidários não só do Brasil, mas do restante da América Latina, de maneira 
comparada, é um dos pesquisadores que fazem uma avaliação negativa dos efeitos do 
presidencialismo no país. Esse autor analisa o impacto do desenho institucional e de 
variáveis exógenas às instituições (federalismo, competição partidária) na baixa 
institucionalização dos partidos e as fracas relações com o eleitorado. Leôncio Martins 
Rodrigues critica o prognóstico de Scott P. Mainwaring e propõe uma análise 
sociológica dos partidos brasileiros. Rodrigues analisa a origem dos deputados federais 
de duas legislaturas (1998 e 2002), comparando-os pelos partidos, e identifica uma 
popularização da Câmara dos Deputados brasileira com o aumento das bancadas de 
partidos de esquerda e diferenças claras entre partidos de ambos os espectros. FONTE: 
Material para impressão da aula 6, TEMA 5 – MAINWARING (2001) E RODRIGUES
(2009).
D Apenas a assertiva I está correta
E Apenas a assertiva III está correta
Questão 7/10 - Política Comparada
Acompanhe o trecho a seguir, de O’Donnel (1999, p. 656): “A recente emergência de países que são
ou dizem ser democráticos colocou importantes desafios ao estudo comparativo dos regimes políticos
e, inclusive, à própria teoria da democracia, embora nem sempre se perceba isto. Classificar um caso
como ‘democrático’ ou não é mais que um mero exercício acadêmico; tem implicações morais, na
medida em que na maior parte do mundo contemporâneo existe um consenso de que a democracia,
independente de como é definida, é um tipo de governo normativamente preferível. Essa qualificação
também traz conseqüências práticas, pois no atual sistema internacional o acesso a importantes
benefícios tem estado dependente da avaliação da condição democrática de um país”. 
Fonte: O'DONNELL, Guillermo. Teoria democrática e política comparada. Dados, Rio de Janeiro, v. 42, n. 4, p. 655-690, 1999.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina Política Comparada,
examine as assertivas abaixo, acerca da utilização do método comparativo por autores como
Huntington e Skocpol, e assinale a alternativa que faz uma análise correta.
I. Samuel Huntington comparou, no livro Ordem Política nas Sociedades em Mudança, diferentes
países, chegando à conclusão de que a estabilidade política é mais importante para o desenvolvimento
de um país do que a modernização.
II. Theda Skocpol analisa os países comparativamente, utilizando o método da diferença e da
semelhança, sistematizado anteriormente por John Stuart Mill.
III. Samuel Huntington e Theda Skocpol oferecem uma explicação marxista, baseada nas relações de
classe, para a diferença no desenvolvimento político e econômico dos vários países.
Nota: 10.0
A
Apenas as assertivas I e II estão corretas
Você acertou!
Samuel Huntington lança, em 1968, a obra Ordem Política nas
Sociedades em Mudança, faz uma revisão da teoria da modernização de Lipset, e
do pressuposto de que o avanço do desenvolvimento levaria à democratização. O autor
coloca que a ordem é responsável por tornar uma sociedade bem-sucedida, e não a
modernização. A modernização é, segundo esse autor, desestabilizadora, já que
estabelece o caos. Theda Skocpol compara França, Rússia e China, identificando por
que alguns países passaram por experiências revolucionárias do século XVIII para o
XX e outros, não. Para tanto, Skocpol vale-se do método indutivo e com base em uma
perspectiva estrutural analisa os países comparativamente nos moldes de Mill (1886),
do método da diferença e da semelhança. Como uma alternativa às perspectivas
marxistas, da psicologia de massas, do conflito político e da homogeneidade dos
sistemas, a cientista política sugere que as causas suficientes para as revoluções
naqueles países foram o colapso militar e administrativo do Estado autocrático.
FONTE: Material para impressão (aula 6, p. 5-6).
B Apenas as assertivas II e III estão corretas
C Todas as assertivas estão corretas
D Apenas a assertiva I está correta
E Apenas a assertiva III está correta
Questão 8/10 - Política Comparada
De acordo com Brandão (1998): “A Ciência Política em especial, ainda quando admite tacitamente a
pertinência de outras variáveis, tem se desenvolvido postulando que a dinâmica do conflito político e
institucional guarda relações essencialmente externas e formais com processos que se dão "fora" dela,
não sendo relevante nem possível a reconstituição da totalidade e a reciprocidade das determinações
em jogo. Em consequência, tem operado em dois registros distintos, mas complementares: tem
recusado as análises das estruturas (privilegiando a ação coletiva e as conjunturas) e abandonado o
campo da longa duração aos historiadores; e tem deixado de lado a pretensão de formular teorias
globais em benefício de teorias regionais e de alcance relativo, preocupadas em abarcar uma
diversidade de casos empíricos sob um princípio geral (o que penetrou inclusive num terreno
tradicionalmente refratário a essa orientação, como o marxismo, a julgar pelo que diz um de seus
remanescentes, Jon Elster, para quem esta corrente precisa é do desenvolvimento do que Robert K.
Merton chamava de "teorias de alcance médio")”. 
Fonte: BRANDÃO, Gildo Marçal. A teoria política é possível? Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 13, n. 36, 1998.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que
descreve corretamente as características do pós-comportamentalismo na Política Comparada.
Nota: 10.0
A
O pós-comportamentalismo é marcado por um retorno ao estudo dos atores, em detrimento da
análise de instituições e regras políticas.
B
O pós-comportamentalismo é marcado por análises que consideram o Estado como um
instrumento de dominação de classe.
C
O pós-comportamentalismo é caracterizado pela ascensão de variáveis institucionais e pela
análise do Estado como ator político dotado de autonomia.
Você acertou!
O pós-comportamentalismo caracteriza-se por um retorno a variáveis institucionais
(sem, contudo, abandonar os atores como variável explicativa), pela concepção do
Estado como ator político autônomo (e não como mero reflexo de variáveis societais ou
econômicas) e pela utilização de teorias de médio alcance e de comparações entre um
pequeno número de casos.
FONTE:Material para impressão (aula 4, p. 2-3).
D
O pós-comportamentalismo caracteriza-se pelo abandono das teorias de médio alcance vigentes
durante o período de hegemonia do comportamentalismo.
E
O pós-comportamentalismo caracteriza-se pela utilização exclusiva de comparações com
grandes números de casos.
 
Questão 9/10 - Política Comparada
Leia com atenção o trecho a seguir, de Cesário (2016): “Como parte do mesmo ambiente político,
grupos de interesse possuem relações de cooperação ou competição entre si. Formam, assim, uma
ampla rede que liga desde os movimentos locais até as organizações nacionais que funcionam como
ponta de lança de interlocução com autoridades políticas, ou mesmo órgãos internacionais”. 
Fonte: CESARIO, Pablo Silva. Redes de influência no Congresso Nacional: como se articulam os principais grupos de interesse. Revista de
Sociologia e Política, Curitiba, v. 24, n. 59, p. 109-127, 2016.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina Política Comparada,
examine se os enunciados abaixo, acerca das pesquisas comparativas centradas nos
interesses dos atores, são verdadeiros (V) ou falsos (F), e depois assinale a alternativa que
apresenta a sequência correta: 
( ) Essa perspectiva parte do pressuposto de que os indivíduos interessados na maximização da
utilidade se envolvem na ação política para receber benefícios (normalmente materiais) ou evitar
custos.
( ) As pesquisas comparadas com essa abordagem buscam entender como os vários interesses da
sociedade afetam as escolhas dos atores políticos. 
( ) As pesquisas comparadas com essa abordagem analisam sobretudo instituições políticas, como o
sistema de governo e a forma do Estado.
( ) As pesquisas comparadas com essa abordagem analisam sobretudo a cultura política e as ideias
que orientam as condutas dos atores.
Nota: 10.0
A V, V, F, V
B V, V, F, F
Você acertou!
A segunda abordagem para analisar a política de forma comparada é a que considera os
interesses que os atores estão buscando por meio da ação política, que tem aumentado
com o predomínio do paradigma da escolha racional. Essa teoria parte do pressuposto
de que os indivíduos interessados na maximização da utilidade se envolvem na ação
política para receber benefícios (normalmente materiais) ou evitar custos. Os interesses
da sociedade são representados no setor público, sendo que as pesquisas comparadas
com essa abordagem buscam então entender como eles afetam as escolhas políticas,
como grupos de interesse agem, como se dá a mediação de interesses entre sociedade e
Estado. FONTE: Material para impressão (aula 5, p. 3-4).
C F, V, V, F
D V, V, V, V
E F, F, F, F
Questão 10/10 - Política Comparada
Segundo Hall e Taylor (2003): “O termo ‘neo-institucionalismo’ é utilizado na ciência política para 
designar uma perspectiva teórica que atrai muita atenção e também certas críticas. Reina,
contudo, grande confusão no que concerne ao sentido preciso do termo, às diferenças que o 
distinguem de outros procedimentos, e ao tipo de esperanças e de problemas que ele suscita. [...]
Uma grande parte da confusão que cerca o neo-institucionalismo desaparece quando se 
admite que ele não constitui uma corrente de pensamento unificada”. Fonte: HALL, Peter A.;
TAYLOR, Rosemary C. R. As três versões do neo-institucionalismo. Lua Nova, São Paulo, n. 58, p.
193-223, 2003 .
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina Política Comparada, 
examine se os enunciados abaixo, acerca dos estudos comparativos que focam instituições, 
são verdadeiros (V) ou falsos (F), e depois assinale a alternativa que apresenta a sequência 
correta. 
( ) Os estudos recentes que comparam instituições as analisam de forma mais normativa do que 
empírica. 
( ) As instituições políticas de sistemas de governo distintos, como o parlamentarismo e o 
presidencialismo, têm sido uma das variáveis mais utilizadas nos estudos de instituições comparadas. 
( ) As relações entre o setor público e o privado têm sido uma variável utilizada pelos estudos 
institucionais de caráter comparativo. 
( ) Uma variável bastante utilizada para comparar instituições é a variável “forma de Estado”, se 
unitária ou federalista.
Nota: 10.0
A V, V, F, V
B V, V, F, F
C F, V, V, V
Você acertou!
Desde o fim da era comportamentalista, a análise de instituições de sistemas de
governo distintos, parlamentarismo e presidencialismo, por exemplo, ocuparam as
agendas da área, sendo uma das variáveis (tanto dependente, como independente) mais
utilizadas nos estudos de instituições comparadas. Outra forma utilizada para analisar
instituições é utilizar como variável a forma de Estado, se unitário ou federalista. Um
terceiro foco que as análises institucionais têm tomado refere-se às relações entre o
setor público e o privado, como a literatura de corporativismo tem tratado. FONTE:
Material para impressão (aula 5, p. 2-3).
D V, V, V, V
E F, F, F, F

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