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ENTORSES DE TORNOZELO.
1. INTRODUÇÃO.
Diferenciar torção e entorse: 
· Torção: é o movimento de rotação da articulação. É o mecanismo rotacional. No caso do tornozelo, ocorre uma torção do talus em relação a tíbia e a fíbula. Esse movimento de torção pode causar fraturas da tíbia, fíbula, luxação (incongruência de articulação), entorse (lesão ligamentar). 
· O movimento de torção pode causar a entorse. Logo, a torção é o mecanismo do trauma e a entorse é um diagnóstico. 
Mecanismo de trauma:
· Supinação: o pé se movendo para dentro em relação a perna. É 85% dos casos.
· Eversão: o pé se movendo para fora em relação a perna. 
2. APRESENTAÇÃO CLÍNICA.
Anamnese: 
· Dor para apoiar o pé no chão, dificuldade para deambular. 
· Limitação do movimento da articulação do tornozelo para dorsiflexão e flexão plantar.
· Sinais inflamatórios: edema, aumento da temperatura local, hematoma, equimose. 
Exame físico:
· Fazer a palpação óssea e partes moles. 
3. DIAGNÓSTICO.
Raio X:
· É o exame inicial.
· AP, P,
Talus
Maleolo lateral
Maleolo medial
Avaliar a congruência do talus com a tíbia. 
RM, TC:
· RM: Visualizar partes moles. 
· TC: procurar fraturas que não apareceram no raio X.
4. TRATAMENTO.
· O tratamento é conservador. 
· Analgesia: paracetamol, dipirona, AINES, opioides. 
· Gelo local. 
· Controle do edema: elevação do MI para melhorar o retorno venoso. 
· Recomposição da amplitude do movimento articular: estimular o movimento precoce. 
· Carga protegida: estimular os movimentos, com uso de talas (nos primeiros dias) ou botas (por 6 semanas). Pode usar a bota associada com muleta no início.
· Fisioterapia. 
1/4 dos atendimentos em PS ortopédicos
Pode ocorrer em jogadores durante atividade esportiva, ou quando pisa em falso, em degrau não visualizado

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