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FRATURAS SUPRACONDILIANAS. 1. INTRODUÇÃO. · Apresentação clínica típica: criança que chega no PA, chorando, com deformidade no braço. 2. NÚCLEOS DE OSSIFICAÇÃO. · Ao visualizarmos o raio X, devemos estar atentos aos núcleos de ossificação, para não confundir com fraturas. · A imagem de raio X 1 mostra uma placa de crescimento normal. A imagem 2 mostra uma fratura na placa de crescimento. · Por exemplo, em criança de 9 anos, não confundir a fise do epicôndilo lateral com uma fratura, pois o osso ainda está se formando. 3. SINTOMAS. · Dor.Deformidade S: Supracondiliana · Deformidade. · Edema. · Hematomas. · Avaliar se há lesão do nervo: avaliar sensibilidade motricidade. Fazer pedra papel tesoura: · Os movimentos de pedra papel tesoura representam, em ordem alfabética, o nervo mediano, radial, ulnar. 4. DIAGNÓSTICO. · Raio X: · AP e perfil. · Solicitar raio X de todo o MS. · Fazer raio X do outro braço também, para comparar. · A linha radiotransparente apontada é uma fratura no olecrano. · Sinal do coxim gorduroso: é o sangue e edema, que indica a fratura supracondiliana. Classificação das fraturas de Gartland: 5. TRATAMENTO. · Fraturas tipo I: tratamento conservador, com tipoias e gesso. · Fraturas tipo II: tratamento conservador ou cirúrgico. · Fraturas tipo III e IV: tratamento cirúrgico. Redução da fratura: Tratamento conservador: · Imobilização por 3 a 5 semanas. · Pode ser feita com tala axilo palmar, gesso bivalvado. · Fazer controle semanal. Tratamento cirúrgico: · Fazer a imobilização no pré operatório. É uma fratura mais comum nas crianças, com pico de 5 a 7 anos 2/3 das fraturas supracondilianas ocorrem nessa faixa etária O mecanismo de trauma é quedas. Geralmente ocorre por queda com a mão espalmada e cotovelo com hiperextensão São 60% das fraturas de cotovelo na criança. As fraturas supracondilianas são na metáfise distal do úmero, acima dos condilos.